O opositor venezuelano Leopoldo López classificou como uma “arbitrariedade” a intenção do presidente Nicolás Maduro de retirar sua nacionalidade. A declaração foi feita nesta segunda-feira (27), em meio a uma série de medidas semelhantes contra outros críticos do regime.
Maduro acusa López de apoiar uma suposta invasão militar dos Estados Unidos no Caribe, operação que, segundo Washington, tem como alvo o narcotráfico. O líder opositor rebateu as acusações e afirmou que as sanções não são contra a Venezuela, mas contra o Cartel de los Soles, facção acusada de envolvimento com o tráfico internacional de drogas. “Estão tirando minha nacionalidade por dizer o que pensam os venezuelanos: que veem esperança nessa intervenção”, disse López.
O político ressaltou que sua única nacionalidade é a venezuelana e que não recorrerá à Justiça, por considerar que “não há um Supremo Tribunal, mas uma ficção de justiça”. Condenado em 2015 a quase 14 anos de prisão por incitar protestos contra o governo, López ficou em regime domiciliar até 2019, quando participou de uma tentativa fracassada de levante militar. Desde 2020, vive exilado em Madri.
Reprodução: AFP
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