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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (22) que espera firmar um acordo comercial com o presidente chinês Xi Jinping e que pretende abordar as compras chinesas de petróleo russo durante o encontro entre os dois na Coreia do Sul, na próxima semana. Thulio Nassa comentou.
Reportagem: Eliseu Caetano
Comentarista: Thulio Nassa

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Transcrição
00:00O presidente dos Estados Unidos, falando nele, o Donald Trump, afirmou que espera firmar um acordo comercial com o presidente chinês, o Xi Jinping.
00:07O Eliseu Caetano está de volta aqui, tem mais detalhes a respeito dessa conversa, que depois do tarifácio, eles estão indo e voltando, ameaça daqui, ameaça dali, mas também o diálogo parece continuar aberto, né Eliseu?
00:21Tem sim, Nonato, o diálogo continua aberto, assim também como a data para o tarifácio contra a China entrar em vigor, viu?
00:28Então muita atenção a isso, primeiro de novembro próximo, se não houver até lá ou um acordo ou um ajuste de datas, o tarifácio contra a China deve entrar em vigor e com ali uma possibilidade de chegar em alguns produtos a taxa até 157%.
00:47E aí é claro, por causa disso as diplomacias das duas maiores potências do mundo seguem trabalhando a todo vapor, de acordo com as informações tanto da Casa Branca quanto por parte do governo chinês, toda a procedência para que um acordo seja feito está em andamento nesse momento.
01:06E segundo informações divulgadas pela Agência Internacional de Notícias Reuters, o governo americano está se intentando renegociar aí essas tarifas e barreiras impostas durante essa chamada guerra comercial ou tarifácio, né?
01:21E por isso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve inclusive se reunir pessoalmente com seu homólogo chinês, o Xi Jinping, as conversas entre eles em caráter pessoal deve acontecer durante a cúpula da cooperação econômica ásio-pacífico, a PEC, que também já está agendada para o início do próximo mês de novembro.
01:42E terão como foco aí principal os setores de agricultura, tecnologia e também energia, viu?
01:50A ideia é reabrir o mercado chinês para produtos agrícolas dos Estados Unidos, especialmente soja, milho e carne bovina.
01:59Vale lembrar que em 2024 as exportações americanas para a China somaram em torno de 148 bilhões de dólares,
02:07enquanto as importações chinesas para os Estados Unidos atingiram 443 bilhões de dólares, gerando um déficit aí de quase ou aproximadamente 295 bilhões de dólares, um dos maiores da história recente.
02:25Trump, inclusive, declarou recentemente que pretende garantir um acordo justo que permita equilibrar o comércio e proteger o emprego dos americanos.
02:34Ele também indicou que vai cobrar limites sobre a compra chinesa de petróleo russo e também discutir restrições tecnológicas após a China ter imposto aí novas regras de exportação de minerais raros
02:49que são usados aí em semicondutores, baterias e componentes militares.
02:54Os analistas políticos aqui nos Estados Unidos destacam que esse encontro deve acontecer no momento de tensão alta por conta do deadline, do ponto final, do dia do acerto de contas entre Estados Unidos e China.
03:09Então, por causa disso, os diplomatas de ambos os países estão trabalhando.
03:13Inclusive, já há uma proposta americana por parte do secretário do Tesouro, do Scott Benson, foi dele que partiu essa ideia de estender esse prazo que se encerra dia 1º de novembro
03:26para a entrada do tarifácio contra a China por mais 90 dias, ou seja, mais três meses, empurrando essa decisão literalmente para o início do próximo ano, para o início de 2026.
03:40E a China, em contrapartida, segue acusando os Estados Unidos de tentarem conter o seu avanço não apenas tecnológico, mas também político, especialmente em países da América Latina, como é o caso do Brasil.
03:55Do ponto de vista tecnológico, com sanções e barreiras a chips avançados.
04:01Enquanto isso, o Washington denuncia práticas de espionagem e até mesmo roubo de propriedade intelectual.
04:09Os mercados internacionais vão, obviamente, como não poderia deixar de ser, reagir a isso e a gente vai saber daqui a pouquinho quando as bolsas abrirem no mundo inteiro.
04:18Eu volto com vocês no estúdio do Jornal da Manhã.
04:21Eliseu Caetano, direto dos Estados Unidos, muito obrigado.
04:24Eliseu, esse assunto também para a gente trazer aqui o Túlio Nassa, que está com a gente analisando os temas nessa manhã.
04:29Fato é, né, Túlio, que a gente observa aí essa discussão comercial entre China e Estados Unidos,
04:34mas as tarifas que o Trump estaria propondo e a China devolvendo não interessam para ninguém,
04:41que praticamente inviabilizariam o comércio.
04:43Então, acho que o melhor caminho é conversar mesmo, né?
04:46Pois é, seria uma boa conversa.
04:49Quem sabe fosse suficiente para resolver esse problema, mas não é, Nonato.
04:54Infelizmente, não é. O buraco é muito mais embaixo.
04:56Depois de uma guerra fria, que estava pautada pela questão nuclear,
05:00nós vivemos hoje uma guerra tão ou mais preocupante, que é a guerra econômica.
05:05Veja só, tem um cientista político norte-americano, o Eduard Lutwag,
05:09que cunhou um termo que chama geoeconomia.
05:12Hoje, o domínio mundial não é apenas por questão nuclear, por questão militar.
05:16O domínio mundial se dá por questões econômicas.
05:19E os Estados Unidos, nos últimos 20 anos, se desindustrializou.
05:23Ele permitiu e se aproveitou da mão de obra barata da Ásia
05:27e passou a comprar produtos, importar produtos e não mais exportar.
05:31A sua balança comercial hoje tem um déficit de um trilhão de dólares.
05:36Olha que número absurdo.
05:37Então, Donald Trump tem promovido uma verdadeira guerra econômica
05:41para tentar reverter essa situação.
05:43E nessa guerra econômica, evidentemente que muitos danos são causados.
05:47Então, não seria uma simples conversa, infelizmente, com a China
05:51que resolveria essa situação.
05:52Há questões estratégicas, inclusive, nas quais o Brasil é protagonista.
05:57O Brasil pode ser um pivô importante disso.
06:00Por exemplo, a questão das terras raras.
06:02A China é a maior reserva de terras raras do mundo.
06:04Algo que interessa muito aos Estados Unidos,
06:07a sua indústria automobilística em relação às baterias.
06:11E a China já anunciou que vai colocar restrições
06:14à exportação desse minério.
06:16Então, o Brasil, que é a segunda maior reserva,
06:18pode entrar nessa jogada.
06:20Pode se beneficiar em relação a isso.
06:22Questões também como o óleo diesel da Rússia.
06:25A Índia já falou que vai deixar de comprar.
06:27O Brasil também pode entrar nessa linha
06:29e ter uma carta importante para negociar com o Donald Trump.
06:32Por essas e por outras, Donato,
06:34essa questão aí de uma guerra econômica mundial
06:36é uma questão muito preocupante
06:38que o Brasil tem que se posicionar de maneira cautelosa,
06:42assertiva e estratégica.
06:44Cabe a nós ajudar e não atrapalhar.
06:47E aí
06:51E aí
06:53E aí
06:55E aí
06:56E aí
06:57E aí
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