Após oito anos de debates, o Japão aprovou a primeira pílula contraceptiva de emergência de venda livre. A decisão, anunciada nesta segunda-feira pelo fabricante ASKA Pharmaceutical, permite que mulheres comprem o medicamento sem receita médica ou consentimento parental. A medida marca um passo significativo em um país historicamente conservador.
Segundo a imprensa local, a pílula será classificada como ‘medicamento que requer aconselhamento’, exigindo orientação de um farmacêutico na compra. O anticoncepcional de emergência previne a gravidez se tomado nas 72 horas após a relação sexual, embora sua eficácia diminua com o tempo. O produto terá preço estimado entre 7.000 e 9.000 ienes, cerca de 253 a 325 reais.
Grupos ativistas há anos pediam o fim da obrigatoriedade de receita, especialmente para adolescentes e vítimas de estupro. A Organização Mundial da Saúde recomenda incluir contracepção de emergência nos programas nacionais de saúde. Mais de 90 países já permitem a venda livre, e o Japão agora se junta a esse movimento, reforçando a importância de políticas de acesso seguro e rápido à contracepção.
Reprodução: AFP
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