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As buscas pelo repositor Luiz Gustavo Santiago, de 23 anos, garupa que caiu no leito do Ribeirão Arrudas em um acidente de moto na Avenida dos Andradas, em Belo Horizonte (MG), na madrugada da última quarta-feira (8/10), seguem pelo 7° dia consecutivo. A família dele, mais uma vez, acompanha de perto e espera que hoje seja o dia do encontro.

“Tem que ser hoje”, disse à reportagem Vitória Beatriz Amaral, de 21 anos, companheira de Luiz. Ela está grávida de seis meses e tem uma filha de três anos com ele. “Hoje já são sete dias de busca pelo Luiz. A gente está aqui procurando e vendo se hoje consegue uma resposta para tudo isso”, afirmou.

#arrudas #jovem #moto #bh

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Transcrição
00:00Vitória, você pode me contar o que vocês estão fazendo aqui hoje?
00:05Hoje já são sete dias de busca pelo Luiz.
00:08A gente está aqui procurando, o irmão dele, meu sogro e minha tia,
00:13nas procuras mais um dia.
00:15Tem um amigo nosso também que já veio ali, que ele também é bombeiro,
00:18e ajudando a gente a procurar, para ver se a gente hoje consegue uma resposta para tudo isso.
00:23E vocês estão ficando o dia inteiro aqui sem dormir?
00:26Sim, a gente fica aqui até seis, sete horas da noite.
00:30Chega em casa, vem de manhã, o irmão dele está chegando aqui quatro horas da manhã, né?
00:34O Igor chegou aqui quatro horas da manhã, está aqui até agora,
00:36e vai embora só com a gente também à noite.
00:38E hoje a gente não sai aqui, acho que sem uma explicação, sem uma resposta, não.
00:42E você tem uma filha também, né?
00:44Ela está ficando com outra pessoa que está cuidando dela?
00:46Ela não está aqui hoje com vocês, né?
00:48Não.
00:49Ela fica em casa com a minha avó, minha avó fica em casa,
00:51e quando ela não está com a minha avó, ela fica na casa da minha sogra.
00:55Entendi, entendi.
00:56E você acha que os bombeiros estão passando todas as informações para você?
01:00Vocês estão conseguindo acompanhar de pertinho os trabalhos deles?
01:03Ou vocês estão seguindo eles por aí?
01:06A gente está fazendo mais o trabalho deles do que eles próprios, né?
01:10É igual eu te falei.
01:10Todos nós descemos, no sábado e no domingo a gente tinha um grupo de mais de 25 pessoas
01:16para descer, subir, olhar as matas, olhar as pedras.
01:22Tem uns dois dias que a gente está vendo que está vindo mais guarnições de bombeiros,
01:26porque desde o dia do acidente estava vindo só um carro,
01:31e mesmo assim a gente só via eles passando.
01:33A gente não via eles descendo pelo rio, olhando pelas pedras.
01:36Agora eu acho que eles estão dando um pouco mais de importância, né?
01:39Ainda mais depois que foi tudo para a mídia.
01:42Sim.
01:42E em relação ao chamado que eles receberam hoje,
01:45eu escutei você comentando que parece que a roupa não é a mesma, né?
01:50Sim, eles falaram que a roupa dele era listrada, mas ele não estava com roupa listrada.
01:54Mas a gente não pode desacreditar de nada, né?
01:56Porque se alguém ligou não é possível que alguém está passando trote
01:58em uma situação tão complicada como essa.
02:01Mas então se a pessoa viu, provavelmente ele vai estar em algum lugar por aqui.
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