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O governo federal demite aliados considerados infiéis após rejeição da medida provisória que auxiliaria no orçamento. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que "quem não está sendo leal, não tem por que ficar". Na mesma linha, o ministro do Turismo, Celso Sabino, criticou os políticos da base aliada que não apoiam o governo. Dora Kramer, Cristiano Vilela e Deysi Cioccari analisaram o assunto. Reportagem: Misael Mainetti.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/qsE2hdBBY9M

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Transcrição
00:00E a gente agora destaca a política. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann,
00:05afirma que as demissões indicadas por deputados que votaram contra o governo
00:11têm o objetivo de reorganizar a base aliada.
00:15A repórter Misael Maynete chega com as informações e ela voltou, inclusive, a cobrar lealdade ao governo.
00:21É isso, Misael? Bem-vindo. Boa noite pra você.
00:22Sim, cobrou lealdade, falou que vai ter um pente fino muito em breve, aliás, pente fino que já teria começado.
00:32Muito boa noite pra você, Tiago, pra todo mundo que acompanha o Jornal Jovem Pan.
00:37Gleisi Hoffmann, ela disse em entrevista hoje que esse pente fino deve acontecer muito em breve.
00:42Falou também que vai conversar com o presidente da Câmara, Hugo Mota, do Republicanos,
00:47pra ver aí exatamente quem do Centrão não ajudou, atrapalhou o presidente Lula e ela falou em lealdade.
00:57E tem mais. Hoje a gente teve também declarações do ministro do Turismo, Celso Sabino.
01:03Ele comentou que não dá pra ser casado e levar a vida de solteiro. Acompanhe.
01:09E é com a Secretaria de Relações Institucionais.
01:12Eu, particularmente, penso que não dá pra ser casado e ter vida de solteiro.
01:17Teve essa declaração e ele ainda falou mais sobre o assunto.
01:26Só contextualizando tudo isso, a gente tá falando da derrota do governo em relação ao IOF.
01:32Por isso que tá causando toda essa tensão na base do governo.
01:36E o ministro também afirmou que tem conversado com a União Brasil, que é o partido dele,
01:40sobre a importância de seguir no cargo e que não é hora de falar em 2026. Acompanhe.
01:47O principal motivo que me fez permanecer no governo foi as entregas que nós estamos finalizando.
01:53Nós iniciamos vários projetos que estão em fase final de conclusão.
01:58Um deles é agora, há menos de 30 dias, a realização da COP30 na cidade de Belém.
02:03E eu preciso ter muita responsabilidade e senso público pra não abandonar os projetos do meio.
02:08Ele não dá prejuízo pra nação brasileira.
02:11Então, por conta desse principal motivo que me fez permanecer no governo, eu tô focado nisso.
02:17Então, nos próximos dias, aí meu partido chama-se COP30.
02:21Eu conversei com ele há umas três semanas atrás.
02:25Foi quando ele pediu que eu o acompanhasse nas entregas das obras lá em Belém.
02:29E eu, desde aquele momento, eu tenho feito apelo ao meu partido que compreendesse essa situação.
02:35Eu expliquei os projetos que estão em andamento.
02:37Eu sou hoje presidente do Conselho Executivo da ONU Turismo, primeiro brasileiro.
02:42Sou candidato à reeleição e posso trazer mais uma vez esse mandato pro Brasil.
02:46Eu leio só em novembro agora.
02:47Nós temos a COP30 que vai acontecer em novembro.
02:50E eu continuo tentando sensibilizar a União Brasil e a Federação, mostrando a importância da conclusão desses trabalhos.
02:59Mostrando que não é o momento de falar sobre a eleição de 26 ainda.
03:06Sabino faz parte da União Brasil, partido que se distanciou do governo Lula.
03:13Essa declaração aconteceu na presença do vice-presidente da República e ministro Geraldo Alckmin.
03:18Lula está viajando.
03:20E, para completar, a Gleisi Hoffman também disse que essa semana começa esse pente fino,
03:27que ela vai conversar aí exatamente com líderes partidários para saber quem não ajudou,
03:34quem não foi leal em relação ao governo.
03:38Também teceu vários elogios ao ministro Fernando Haddad, falando que ele trabalhou muito, se esforçou muito, para nada.
03:44A gente vai continuar acompanhando essa tensão, porque é uma verdadeira tensão formada pela situação,
03:50com o Centrão, que não ajudou e aí atrapalhou e contribuiu nessa derrota do IOF.
03:56Tiago?
03:57É, e o governo justificando que é preciso refazer a base aliada do Planalto.
04:02E o Misael Manete, sempre atento, volta daqui a pouquinho com mais informações.
04:06Nossos comentaristas aqui para analisar esse caso.
04:08começo agora aqui pela Deise Siocari.
04:11Deise, é claro que o governo tenta recompor a base agora.
04:16É possível ter base sem o Centrão?
04:20Tiago, eu acho muito difícil.
04:23Essas exonerações que aconteceram agora, elas não são só trocas de cargo, né?
04:27Elas são uma mensagem de controle dentro de uma base que ou ameaça rachar ou já rachou.
04:34E o Lula precisa manter a máquina funcionando com os aliados que muitas vezes, como o Misael mostrou aí,
04:41são adversários em potencial, né?
04:44Então é aquele jogo de domar sem romper, né?
04:47O dilema eterno de quem governa o Brasil.
04:50No Lula 1 e no Lula 2, o governo compensava essas derrotas políticas com o crescimento econômico e com redistribuição.
04:58Então tinha aquele pragmatismo popular que sustentava a base.
05:02Hoje, com essas restrições fiscais e com uma economia um pouco mais morna,
05:07o presidente depende mais dessa política do que da prosperidade.
05:11Então isso acaba tornando ele muito vulnerável a essas chantagens internas
05:16e obriga ele a fazer essa, acho que o nome seria uma governabilidade coercitiva,
05:23onde essa exoneração acaba substituindo o diálogo.
05:26Esse gesto ele pode ou reorganizar a base ou detonar.
05:30E eu acho, Thiago, que vai detonar.
05:33Agora, você pode olhar essa questão por qualquer um dos aspectos, né?
05:38Porque o ministro Celso Sabino fala sobre lealdade.
05:42E, teoricamente, ele não foi leal com o partido dele, não é?
05:47Ah, não, mas, pois é.
05:48Mas aí as palavras, a coerência...
05:51Thiago, já cansei essa coisa de coerência.
05:54Eu já virei essa página,
05:55porque não adianta uma coisa que parece que não existe mais.
05:59Agora, essas demissões já começaram.
06:02Os jornais de sábado, o Globo e a Folha trouxeram
06:04demissões que saíram no Diário Oficial e ministérios estatais,
06:09como a Caixa Econômica e também órgãos federais,
06:13atingindo indicados por PP, PL, PMDB e PSD.
06:21Ou seja, atingindo pessoinhas desimportantes,
06:24como Arthur Lira, Ciro Nogueira e Gilberto Kassab.
06:28Super importantes, na verdade.
06:31E ninguém até agora reclamou.
06:34E a Glaise Hoffman diz que a iniciativa foi dela, né?
06:38Como agora ela hoje falou sobre isso,
06:42mas ela já havia dito que a iniciativa era dela,
06:45que não pode ficar no governo quem vota contra o governo.
06:48E, evidentemente, a iniciativa dela,
06:50mas uma ação dessas, ela não é feita
06:53sem que isso seja uma ordem,
06:56uma decisão do presidente da República.
06:58Até agora, os partidos não chearam,
07:01não passaram recibo.
07:03E isso a gente vai dar a reação deles.
07:05Se não vier uma reação, assim, pública,
07:08uma reclamação,
07:10a gente vai ver nas próximas votações.
07:12Aí, se esse, se essa ofensiva do governo
07:15fez com que eles recuassem e obedecessem,
07:19desse mais votos,
07:20ou pode ser no outro extremo.
07:22A reação pode ser oposta, né?
07:24Eles podem resolver se envigar.
07:27E aí fica pior do governo,
07:29para o governo.
07:30Mas não dá, como a situação do presidente Lula
07:33deu aquela melhorada,
07:34não dá para a gente cravar, sabe,
07:36que ele vai, que vai ser uma rebelião.
07:39Não dá, vamos ver,
07:40porque aí esses partidos vão se comportar
07:43da maneira como eles acharem mais conveniente.
07:47Mas, pelo jeito, o presidente viu.
07:49Depois da fracassada,
07:51o fracassado desembarque do União e do PP,
07:54que foi um vexame,
07:56agora eu acho que ele pega essa dianteira,
07:59e antes que alguém fale em desembarque,
08:03ele acaba desembarcando os infiéis.
08:06De qualquer forma, também, né, Vilela,
08:07o ministro que não desembarcou,
08:09ele, pelo menos, foi claro,
08:10explicou por quê,
08:11dizendo que quer estar na COP,
08:13e outros pontos também.
08:15Exatamente.
08:16Ele foi claro,
08:17agora não deixou de deixar registrado
08:20os seus interesses,
08:22seus interesses pessoais,
08:23paroquiais,
08:24e que acabam denotando claramente
08:27que muitas vezes a gente ainda utiliza
08:29aquela questão da indicação do partido.
08:33Olha, tal partido tem dois ministros,
08:35tem três ministros,
08:36tem um ministro,
08:37quando, na prática,
08:38isso praticamente acabou.
08:40Especialmente nesses partidos
08:42mais ligados ao centro político,
08:44a construção do apoio,
08:48especialmente o que a gente tem visto
08:49nos últimos anos,
08:50ela se dá por determinados grupos políticos,
08:52por determinados setores que apoiam,
08:55e no mesmo partido,
08:57você vê outros setores não apoiando.
08:59Então, quando se trata do União Brasil,
09:01quando se trata do PSD, do PP,
09:04é natural que, nesse contexto atual,
09:07existam nomes que vão continuar
09:09votando com o governo,
09:10que vão continuar apoiando o governo,
09:13mesmo diante de um posicionamento
09:15um pouco mais firme do partido.
09:17Essa é uma realidade que nós temos
09:20no quadro partidário hoje,
09:21dentro dos partidos do centro político,
09:24e por mais que se bata na mesa,
09:26não existe muito mecanismo
09:28para fazer com que haja
09:30uma fidelidade plena.
09:32Algo diferente daquilo dos partidos
09:34mais homogêneos,
09:36dos partidos que seguem
09:37uma linha partidária mais bem definida.
09:40que é uma linha partidária mais bem definida.
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