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Dados do IBGE revelam que 3 em cada 10 brasileiros, ou 23,6 milhões de pessoas, trabalham por conta própria.

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Transcrição
00:00O censo do IBGE mostra que 3 em cada 10 pessoas trabalham por conta própria no Brasil.
00:08De acordo com o levantamento colhido em 2022, a maior parte não possui CNPJ.
00:14Os números indicam ainda que 35% dos que representam a mão de obra do país
00:20recebem até um salário mínimo.
00:24A renda é menor nas regiões norte e nordeste.
00:27As mulheres são mais escolarizadas, entretanto, ganham menos do que os homens, cerca de 20%.
00:34Um outro dado do censo, metade da população do Brasil usa transporte individual motorizado.
00:41Quero saber dos nossos comentaristas, começo agora pelo Túlio Nassa,
00:45sobre essa história, Túlio, do emprego aqui no Brasil.
00:50Os dados do IBGE foram colhidos em 2022.
00:52O IBGE vai divulgando a conta gotas, assim que os números vão sendo compilados.
00:57Mas sobre o futuro do trabalho do Brasil, até do ponto de vista jurídico,
01:00a pessoa não tem o CNPJ e a situação do trabalho precisa ser repensada no Brasil.
01:08De que forma, Túlio?
01:11Com certeza, Tiago.
01:12Precisa ser repensada.
01:14A palavra de ordem para isso se chama equilíbrio.
01:17Você sabe que a nossa CLT é inspirada na Carta del Lavoro, de Mussolini, de 1940.
01:23Então, ali, muito embora de um lado se garante direitos trabalhistas, direitos sociais,
01:28mas há uma defasagem muito grande do que é a realidade hoje de uma relação de emprego,
01:32de uma relação de trabalho.
01:33A nossa Constituição também garante direitos trabalhistas em uma categoria muito boa
01:38se comparado com o resto do mundo.
01:40Nós temos férias, décimo terceiro.
01:42Agora, qual que é o problema atual?
01:43O problema é a informalidade.
01:45E qual é o perigo da informalidade?
01:47Onde que ocorre a informalidade?
01:50Exatamente no custo Brasil.
01:52Quando há um aumento de carga tributária,
01:54quando o governo gasta mais do que arrecada,
01:57isso tudo provoca o quê?
01:59Provoca o desestímulo ao emprego formal.
02:02E aí a pessoa fica sem essas garantias,
02:04porque ela não tem o emprego formal,
02:06ela não tem as prerrogativas que uma relação, por exemplo, com a CLT lhe traria.
02:10Por essas e por outras, é preciso de equilíbrio.
02:13Não adianta querer passar um projeto de lei na marra, populista,
02:16vamos acabar com a jornada seis por um,
02:18porque isso é bom, ou nós vamos dividir os ricos e os pobres,
02:21se o efeito disso for mais emprego informal.
02:24Então, Tiago, é preciso uma discussão séria,
02:27sem o populismo, em que a palavra de ordem seja equilíbrio
02:30entre os direitos sociais e a liberdade na relação de trabalho
02:34para que a economia possa se desenvolver.
02:37Bom, e para as nossas comentaristas,
02:38eu quero citar esse item que a gente destacou
02:41sobre as mulheres mais escolarizadas, mas ganhando menos.
02:45Não é nenhuma novidade, essa discussão vai e volta,
02:47a gente sabe essa realidade.
02:49Mas, Deise, em que momento o Brasil vai virar essa página?
02:54Tiago, infelizmente, eu acredito que não vire.
02:57Eu sou um pouco pessimista em relação a isso,
02:59pelas próprias raízes históricas do Brasil.
03:02Mulher foi votar há pouco tempo, 50 anos,
03:06banheiro feminino no Senado em 2016.
03:08Então, eu acho que as coisas ainda estão muito lentas.
03:11Eu não vejo uma possibilidade de mudança tão logo.
03:15Junte-se a isso o fato de que essa pesquisa do IBGE,
03:18ela mostrou que um terço dos brasileiros ganha um salário mínimo,
03:22até um salário mínimo.
03:23Isso mostra que a desigualdade social é muito forte.
03:26Aí entra a desigualdade de gênero,
03:28vai tudo virando uma bola de neve.
03:30Então, é muito difícil você sair desse círculo vicioso.
03:33O fato das pessoas ganharem até um salário mínimo,
03:37isso mostra que é muito difícil elas conseguirem fazer um acúmulo de riqueza,
03:42investir em educação, investir em profissionalização.
03:45E aí, quando pega as mulheres, isso acaba ficando um pouco mais temeroso,
03:49porque ainda tem que cuidar da casa, tem que cuidar da família, tem que trabalhar.
03:53Então, eu acho muito difícil uma mudança nos próximos anos.
03:56Eu queria te perguntar, Dora, os números do IBGE são sempre interessantes,
03:59rendem discussões aqui, mas o que eu queria saber,
04:04para que serve, então, se o poder público
04:06praticamente não usa esses números para formular políticas públicas, não é, Dora?
04:14Pois é, deveria usar, até porque o IBGE existe para isso.
04:18Não é realmente um assunto a respeito do qual eu tenho grandes coisas a dizer.
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