00:00Meu filho chegou ontem de tarde do ônibus da Pai, meu filho frequenta a CETEC, é uma escola para criança especial.
00:10Ontem quando ele chegou, ele chegou bem alterado, chegou do ônibus e a monitora também do ônibus estava bem alterada.
00:19E daí meu filho estava chorando e gritando assim, mãe, ela me bateu.
00:22E ela estava se justificando, falando assim, ele estava no banco errado e ele me agrediu, me mostrou os braços dela.
00:28E daí ela falava de lá, ele falava de causa, ele estava alterado, eu falei pra ela assim, olha, depois eu ligo na direção da escola e pergunto o que houve, mas eu preciso falar com meu filho primeiro.
00:40E mandei ela embora e dei meu filho agitado e acalmei ele e falei com ele, falei assim, o que que aconteceu?
00:47Daí ele se acalmou e falou, falei, mãe, eu entrei no ônibus e o ônibus estava vazio e eu escondi o lugar pra sentar.
00:53Entrou outra criança e queria aquele lugar, porque diz que parece que era um lugar preferido da outra criança que também é especial.
01:02Essa monitora diz que chegou gritando, falando pra ele se retirar daquele lugar e dar o lugar pra outra criança.
01:08Ele falou que não ia sair dali, que ele queria sentar ali.
01:11E daí, diz que ela tentou tirar ele a força, ele falou que não ia sair dali e ela deu um tapa no braço dele.
01:18E nisso que ela deu um tapa no braço dele, ele se revoltou e foi pra cima dela.
01:23E ela foi pra cima dele, ela pegou o braço dele e partiu pra cima dele empurrando ele contra a janela do ônibus.
01:29E daí nisso estava entrando uma professora que estava entregando um aluno.
01:35E essa professora pegou e falou pra ela, soltar ele.
01:38Foi pra ela que a pessoa colocou ele.
01:41E daí as outras pessoas tentaram acalmar ele, acalmaram ele.
01:45E daí nisso, quando ele me falou sobre isso, eu fiquei meio assim, né?
01:48Porque eu falei, nossa, mas que história absurda essa, né?
01:52E daí eu liguei na hora, liguei pra direção da escola.
01:55Falei com a diretora.
01:55E daí a diretora falou assim, o que a monitora falou pra você?
01:59Daí eu falei assim, não, eu quero ouvir a versão de vocês primeiro.
02:01Porque eu quero saber o que o meu filho falou pra mim verdade.
02:05E daí ela me explicou e me contou realmente a situação.
02:10Ela repetiu cada coisa que ela tinha falado pra mim.
02:12E eu falei assim, uma professora interveu, interveu na situação.
02:16E separou eles e até o ônibus atrasou.
02:19Porque daí a dos gritos dentro do ônibus, como só tinha criança especial lá dentro,
02:24Quase todo mundo levou em crise.
02:27E deu um problema pra poder acalmar todas as crianças pra poder liberar eles pra ir pra casa.
02:32E daí a diretora falou pra mim, olha, não precisa se preocupar.
02:35Porque a gente já fez uma ata pra CEMED, né?
02:38Que é responsável pela contratação dela.
02:40E a gente vai resolver essa situação.
02:42E daí eu disse pra ela, eu falei, não, olha, eu também vou resolver essa situação.
02:47Porque não é possível que numa escola de criança especial exista alguém desse jeito.
02:53Porque não é possível.
02:53A mulher tem mais de 30 anos de idade e age dessa forma.
02:58E daí, hoje cedo já, eu registrei o boletim de ocorrência.
03:02Fui no conselho tutelar pra informar sobre a situação.
03:05Fui na escola e registrei a ata.
03:07E nisso que eu fui na escola registrar a ata,
03:09daí eu também já fui lá na CEMED também.
03:11Eu queria saber o que eles iam fazer em relação a isso.
03:13Eles falaram assim que iam afastar ela e iam trabalhar nisso.
03:19E nisso eu questionei eles.
03:20Ela tinha um treinamento adequado.
03:24Porque não é possível que uma pessoa contratada faça isso com uma criança, né?
03:29Ainda mais numa instituição de crianças especiais, que é o ônibus da pai.
03:35E daí eles falaram assim, olha, eles fazem os treinamentos sim,
03:38mas a gente já vai tomar as providências.
03:40E é muito engraçado esse tipo de situação, que nem hoje, de ontem pra hoje,
03:44meu filho entrou em crise direto, ele tava muito ruim, ele não quer voltar pra escola.
03:50Me informei até o conselho, a gente pediu uma psicóloga de emergência pra poder falar com ele,
03:54pra poder ver essa situação, porque ficou uma situação muito chata, né?
03:58Porque ele chegou em casa com os braços todos vermelhos, ele chegou agitado.
04:01E eu espero que as providências sejam tomadas, porque só afastar ela não é suficiente, entendeu?
04:09Porque olha o que ela fez com o meu filho.
04:12E sempre antes dessa situação, quando trocaram de monitor,
04:15o meu filho vinha pra casa e falava pra mim,
04:17Mãe, aquela monitor é muito ruim, ela é muito brava, ela grita.
04:22Antes do acontecido?
04:23Isso, antes do acontecido.
04:25Só que eu achei que era por chamar atenção,
04:27porque às vezes as crianças têm isso, né?
04:28Não gostar de uma pessoa pelo fato dela chamar atenção.
04:30E hoje, daí, quando foi ontem, eu vi que a situação era mais grave do que eu esperava, né?
04:38E eu espero que as providências devidas sejam tomadas.
04:41E você não ficou sabendo se já tem casos anteriores disso?
04:46Então, eu fiquei sabendo que haviam mais reclamações dessa monitora,
04:52não em caso de agressão, isso.
04:53Mas em caso dela ser uma pessoa muito dura, muito ruim,
04:57que gritava com as outras crianças.
04:59Isso eu fiquei sabendo, que nem, ó, que nem meu filho, ele é especial.
05:04Não se grita com uma criança autista.
05:06Qual que é a ideia dele?
05:07Ele tem 9 anos, entendeu?
05:09Porque isso só vai abalar, abalar ele e fazer que ele tenha preso.
05:13Então, você tem que ter um treinamento, você tem que ter um jeito pra poder falar com a criança.
05:17Então, assim, por mais que a secretaria disse pra mim que ele está num treinamento
05:22pra poder fazer a contratação, eu acredito que isso não seja de verdade por causa da situação, entendeu?
05:28Não é o primeiro episódio, assim, que houve reclamações de ela tratar mal as crianças.
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