00:00Oi Arthur, boa tarde pra você, boa tarde pra quem acompanha o Jornal da Tribuna, primeira edição.
00:05A gente vai tratar agora de um assunto bastante importante, que é uma linha de cuidado
00:10que sempre existiu aí no Ministério da Saúde, mas que agora está sendo reforçada pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
00:18A gente vai conversar com a Valdisa Soares, que é coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa,
00:23com o TEA e as demais neurodiversidades da Secretaria Estadual de Saúde aqui de Pernambuco.
00:28Essa linha de cuidado vai ter um acompanhamento para as crianças recém-nascidas aqui do Estado
00:35para identificar possíveis neurodiversidades, como por exemplo, o transtorno do espectro autista.
00:42Valdisa, boa tarde.
00:44Queria que você explicasse pra gente que essa linha de cuidado já existe,
00:47mas o que é, pro pessoal que está em casa entender um pouco sobre esse atendimento.
00:51Boa tarde.
00:52Primeiro, boa tarde a todos, né?
00:54E obrigada a Rubens pela oportunidade aqui desse encontro.
00:57Veja, a gente precisa entender que a linha de cuidado para a TEA e outras neurodiversidades,
01:02elas estão previstas dentro de uma rede maior, que é a rede da pessoa com deficiência.
01:07Então, essa rede, ela sempre existiu e todos os estados e municípios têm como responsabilidade sanitária
01:12de munir seus territórios para dar conta dessa demanda.
01:16O Ministério da Saúde está apenas reforçando que os estados e os municípios cumpram sua tarefa
01:20de cuidar dessas crianças sempre mais cedo.
01:23Então, a ideia é que ela, chegando no PSF, no Programa de Saúde da Família,
01:27que ela seja vista com muita atenção em todas as crianças e todos os seus bebês.
01:31E a gente tem, com a equipe multiprofissional também,
01:34alguns municípios têm emulti, né?
01:35Que são as nossas equipes de saúde da família, precisam ter esse olhar.
01:39Nesse primeiro olhar, as crianças precisam chegar com suas mães,
01:42são observadas e avaliadas pelo médico da família.
01:45E, a partir de então, se observam os sinais do desenvolvimento infantil.
01:48Se a gente consegue identificar que tem alguma questão de sinal de risco,
01:52a gente precisa, então, olhar com mais cuidado, fazer intervenções precoces.
01:56É função do PSF, na atenção primária, já fazer as primeiras intervenções.
02:00Um pai que tem todo o direito de acompanhar a sua esposa, não é?
02:04E que ele também tem té e pode estar acolhido no seu momento tão especial.
02:09Então, nesse momento, a gente precisa cuidar da família.
02:11É esse o lugar, não é cuidar apenas da criança, mas da sua família.
02:15Então, a atenção primária precisa estar voltada para isso.
02:17Como é que está a relação mãe-bebê?
02:19Como está a relação dele com familiares?
02:21Como é que os pais estão acolhendo o bebê e o bebê a eles?
02:24Como é que a gente pode ajudá-los a dar conta desse momento,
02:27que às vezes é bem delicado, quando a gente encontra sinais de risco
02:30e os pais ficam muito preocupados, né?
02:33Como é que a gente pode chegar tão perto, tão mais cedo, para ajudá-los nisso?
02:36A gente encontra questões do desenvolvimento que podem ser estimuladas muito cedo
02:40e não ser té e a gente poder dar conta disso.
02:43Basta que a gente pense que as crianças estão expostas a tantas outras coisas hoje em dia,
02:47como as telas, a falta do brincar, espaços encolhidos nas escolas, né?
02:51Que a gente precisa pensar que os espaços de brincar encolheram bastante.
02:55Agradeço, Vivaldiza, pelas informações de um assunto importantíssimo
02:59que eu tenho certeza que tirou muitas dúvidas dos papais, das mamães
03:03que estão em casa acompanhando o Jornal da Tribuna, a primeira edição.
03:06Arthur, eu volto com você no estúdio.