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  • há 7 semanas

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Transcrição
00:00O meu esposo era uma pessoa boa, prestativa, brincalhão, tinha muita ex-amizade que eu dizia,
00:06Joca, cuidado com a sua ex-amizade.
00:08E ele até então, um sábado à tarde, saiu e disse, vou comprar o pão.
00:13Eu disse, tá certo, Joca, vai comprar o pão.
00:15Minha irmã chegou, que é a cunhada dele, e disse, Joca, tu tá saindo porque eu cheguei?
00:19Ele não, eu vou comprar o pão e daqui a pouco eu chego, pronto.
00:23Anoiteceu, minha irmã foi pra casa e eu esperei ele com o pão e ele não chegou até então.
00:28E isso foi praticamente perto da nossa casa e eu não fiquei sabendo.
00:33E que pão foi esse, que ontem eu ia indo pra igreja, que eu sou católico, ele também era católico,
00:37eu assisti minha missa, fui parada na rua.
00:39Tem um corpo ali, parece que é teu esposo, Joca.
00:42Eu digo, meu filho, comecei a tremer, fiquei sem ação.
00:46Olha, eu acredito que ele foi apissado pra ir pra lá e aconteceu isso.
00:54Teve alguma coisa que sumiu dele?
00:56A pochete, com toda a documentação, o óculos, o celular, cartão de crédito e dinheiro na bolsa.
01:05A arma, eu não sei se tá em casa e também não sei se dizer se ele levou.
01:10Ele costumava beber, né, bebida alcoólica normal, fumava muito pouco, cigarro normal.
01:17Às vezes vinha pra casa, às vezes não vinha.
01:20Chegava tarde.
01:20E é só isso que eu sei.
01:23Uma pessoa boa, toda a vizinhança gostava dele.
01:26Tava na reserva como o primeiro sargento do bombeiro.
01:30E eu tô muito transtornada, porque, gente, isso aí não se faz, nem quando me emparrou.
01:35Imagina que um ser humano que era meu marido tão prestativo, tão bom.
01:38Tava na reserva.
01:47Tava na reserva.
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