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O presidente Lula acredita que as legendas do Centrão não devem estar na coligação do seu governo em 2026. O objetivo é fazer com que esses partidos se mantenham neutros na disputa política. A repórter Victoria Abel detalha o assunto. Acompanhe a análise de Henrique Krigner e Luana Tavares.

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Transcrição
00:00Sobre o governo federal, o presidente Lula acredita que as legendas do Centrão,
00:06elas não devem estar na coligação do seu governo no ano que vem.
00:11Algo que vem ficando claro nessas últimas semanas.
00:14A Vitória Abel é quem nos conta mais informações. Vitória?
00:20Pois é, Márcia e Bruno, boa tarde pra vocês, pra todos que nos acompanham.
00:24O presidente Lula, ele tem admitido em conversas com aliados que muito provavelmente os partidos de centro
00:32não devem estar na coligação dele em 2026.
00:37Portanto, não devem apoiar formalmente a sua reeleição no ano que vem.
00:41Lula tem reconhecido isso conforme o ano eleitoral vem se aproximando
00:46e porque ele percebeu que os partidos de MDB e PSD são partidos muito heterogêneos
00:52com lideranças que inclusive são apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro
00:57como nos estados do Sul, Sudeste.
01:00MDB tem uma bancada muito forte em São Paulo
01:04que apoia o governador Tarcísio de Freitas, por exemplo, assim como o PSD.
01:10Então ele percebeu que mesmo tendo uma ala nos dois partidos
01:13que é uma ala lulista, principalmente em estados do Nordeste,
01:17mesmo assim ele não deve conseguir um apoio formal integral das legendas
01:23que faça com que nacionalmente os dois partidos apoiem a reeleição dele.
01:29Qual é a estratégia dele a partir de agora?
01:31É fazer com que essas duas legendas, MDB e PSD e também o União Brasil e o PP
01:36sejam neutros, fiquem neutros nas eleições de 2026,
01:41não entrem na coligação com outro candidato da direita,
01:44muito provavelmente um substituto ao ex-presidente Jair Bolsonaro
01:48e que esses partidos, todas essas legendas,
01:52possam liberar os seus diretórios estaduais, seus diretórios locais
01:56para que cada um escolha o candidato que eles avaliarem como melhor
02:01para as costuras regionais.
02:03Bruno e Márcia?
02:05Vitória, obrigado pelas informações.
02:08Vamos então conversar com eles, nossos comentaristas.
02:10Henrique Kregner, chega mais aqui para a gente ouvir então.
02:13Não é necessário ser um especialista ou fazer muita força
02:17para conseguir visualizar que num cenário do ano que vem
02:20o Centrão não estará na base do governo, né?
02:23É verdade, essa análise aí está, na verdade, muito explícita, né?
02:28Os próprios líderes do Centrão já estão dizendo isso,
02:31não esperaram uma decisão por parte do governo
02:34e o governo vai ficar mais isolado com outros partidos de esquerda.
02:39Na verdade, essa tem sido a prática desse atual governo mesmo,
02:43não só de uma proposta aí para um próximo mandato,
02:46mas até do Lula 3, porque, embora existam membros aí do Centrão
02:50que fazem parte do governo, chefiando ministérios,
02:54as decisões do próprio presidente Lula,
02:56elas, ora, ficam muito centradas em partidos de esquerda
03:00e, ora, flertam um pouco com o Centro.
03:03Mas o Centro, realmente, na sua massa ali, especialmente dentro do parlamento,
03:08tem batido muito no governo Lula.
03:10Então, realmente, tudo caminha para ser uma eleição mais definida.
03:15Eu quero fugir da palavra polarizada,
03:17porque a polarização traz uma conotação inegativa.
03:20Eu quero trazer definida.
03:22A esquerda defendendo políticas de esquerda,
03:25a direita defendendo políticas de direita
03:27e o Centro dizendo a que veio,
03:29apresentando projetos que sejam, de fato, ideologicamente de centro.
03:34É tudo que tem indicado, ao contrário do que foi 2022,
03:38que era uma eleição dos antes.
03:40Era quem era ante quem,
03:42e aí você votava de acordo com quem você não gostava.
03:462026 tem um pouquinho mais de definição aí,
03:48em termos de propostas.
03:51Luana, agora eu quero ouvi-la também sobre essa reflexão,
03:56sobre a saída do Centrão,
03:58e relembrar um pouquinho,
04:00olhando no retrovisor,
04:01o governo Lula só conseguiu, de fato, uma eleição,
04:04porque fez uma frente ampla.
04:07Até retrato disso é a nossa esplanada dos ministérios,
04:10que é muito maior para acomodar esses aliados
04:14que fizeram esses acordos lá na eleição de 2022.
04:18Agora, sem o Centrão e outros nomes ali,
04:21outras legendas que estão saindo,
04:23como fica esse apoio, de fato, do presidente Lula
04:27numa eventual candidatura à reeleição,
04:30à carta dos bancos, de universidades,
04:33do Centrão, de outras legendas?
04:36Como fica esse apoio,
04:37que lá em 2022 foi muito importante para vencer uma eleição?
04:42Hoje, sem o Centrão,
04:44conseguiria vencer também uma reeleição?
04:46Excelente questão, Bruno.
04:49Acho que esse é o X dessa equação do ano que vem
04:54em relação à posição de Luiz Inácio Lula da Silva,
04:58porque, dado que a eleição de 2022 contou com uma ampla aliança,
05:04uma coalizão, uma frente ampla,
05:06que foi a que viabilizou a sua eleição,
05:09o que vai acontecer,
05:10sendo que esse cenário que a gente está colocando aqui é fato.
05:12O Centrão já desembarcou do governo,
05:16porque tem projetos ou próprios ou de alianças com outros partidos
05:20e não vão se manter no governo.
05:23Então, essa é a dificuldade que o governo Lula vai enfrentar.
05:27Como fazer alianças,
05:28como criar o mesmo efeito,
05:30parecido com o que foi de 2022,
05:33sem ter esses partidos de centro,
05:35que têm não só as siglas que apoiam,
05:38que têm ali a força de cada uma das siglas,
05:41mas a atuação local, nos estados, nos municípios,
05:44que incentiva.
05:45Então, o governo vai ter, a verdade, Bruno,
05:48é que ele vai ter muita dificuldade
05:49em conseguir só com os partidos de esquerda.
05:53Óbvio que quando você está dentro do governo,
05:55você já tem um pilar muito importante,
05:59que é a máquina pública,
06:00que é a atuação de dentro do Estado,
06:02com recursos,
06:03e ele vai ter que se valer dos resultados dessa gestão
06:06para fazer suprir essa lacuna
06:08de apoio governamental e de partidário
06:10que ele não vai ter.
06:12Obrigada, Luana,
06:13e também, Krigner, pelas análises.
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