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A Polícia Civil do Paraná prendeu um homem suspeito de manter a própria enteada em cárcere privado por 22 anos. A vítima foi resgatada e o agressor foi preso preventivamente. Segundo a investigação, os abusos começaram quando a vítima tinha apenas sete anos de idade e continuaram diariamente por mais de duas décadas. Durante o período de cativeiro, ela teve três filhos com o agressor.
Comentaristas: Mano Ferreira, Priscila Silveira, Maria D’Carli, Cintia Castro e Guilherme Suguimori

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Transcrição
00:00...atualização que tá inspirando cuidados, pra dizer o mínimo,
00:03após uma nova diretriz, pessoal, que foi endossada por três sociedades médicas
00:09que agora passa a enquadrar como pré-hipertensão,
00:13um quadro de pré-hipertensão à pressão 12 por 8.
00:17A tão conhecida pressão 12 por 8, o valor que até então era considerado normal, tá?
00:22E pra gente entender o que realmente isso significa na prática,
00:25eu proponho que a gente converse logo mais com um especialista no assunto
00:29mas já quero ouvir aqui o Abreado.
00:31Mando Ferreira, o que você acha disso?
00:32Você sabe qual é a tua pressão?
00:34Eu acho que é 12 por 8, vou ter que medir de novo.
00:37Vou ter que fazer um check-up novamente, porque eu fiquei preocupado aí com essa notícia.
00:43Eu fiquei preocupado também, porque você quase me citou nominalmente aqui,
00:47eu sou um grande especialista em enfiar o pé na jaca no fim de semana
00:50e agora que tem essa questão da pressão tá piorando,
00:53eu vou ter que medir também, ficar mais atento.
00:55Eu também achei que 12 por 8 era normal, porque quando você vai no médio,
00:58ela tá normal, 12 por 8.
01:00Parece alto, porque às vezes oscila.
01:02Tem vezes que a minha tá 11 por 8, eu não sei qual seria ali a diretriz, né?
01:07Eu acho que tem uma variação por corpo também, né?
01:10É que nem quando falam a quantidade de água que você tem que tomar,
01:13não sei quantos litros por dia, mas depende também do corpo.
01:15Isso aí.
01:16Mas eu não sei, você não leiga aqui, viu?
01:17Estamos de volta para também todo mundo nos ouvindo sintonizados na rede jovem.
01:20Pan de rádio, agora sim, tema da vez, pessoal.
01:23Mudança aí de consenso, pelo visto, na comunidade médica,
01:26que ao que tudo indica a famosa pressão 12 por 8,
01:29que sempre virou sinônimo ali de uma pressão estável, normal,
01:32pelo visto agora virou um quadro de pré-hipertensão.
01:35Mas vamos tentar entender o porquê dessa mudança, né?
01:39Com o cardiologista da unidade de hipertensão do INCOR,
01:42o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
01:45da Universidade de São Paulo, o Luciano Drager, que se junta aqui a nós.
01:50Doutor, muito obrigado pela presença aqui, pela gentileza.
01:54Afinal, você acha que foi correta essa mudança das diretrizes e dos parâmetros
01:59ou foi, enfim, houve alguma motivação por trás?
02:02Está correto? Não está? Excessivo? Palavra sua.
02:06Olá, bom dia a todos.
02:06É um prazer estar com vocês aqui no Jovem Pan Morning Show.
02:09Essa nova diretriz reforça para a gente um dado,
02:12e eu já vou responder a sua pergunta,
02:13de que a pressão como fator de risco,
02:16ela é o principal que leva as pessoas a ter infarto,
02:19a ter o derrame e a mortalidade cardiovascular.
02:22Em parte porque a doença é extremamente comum,
02:24está mal controlada, os pacientes não sentem nada
02:26e é importante mudar esse conceito.
02:30O que que esse cenário mudou?
02:32Cada vez mais nós estamos falando de pressões mais baixas
02:35para determinar o que está alterado ou não.
02:38O que estudos recentes, estudos em milhares de pacientes,
02:41estão mostrando cada vez mais a necessidade de sermos mais rigorosos
02:45e atuarmos preventivamente para não deixar essa hipertensão
02:48não só acontecer, como desenvolver.
02:51Ninguém está falando aqui com o 12 por 8,
02:54que eu preciso dar remédio para as pessoas,
02:55ou que agora 12 por 8 é hipertensão arterial.
02:58Esse nome, pré-hipertensão,
03:01se eu fazer uma analogia a um semáforo,
03:03é o sinal amarelo.
03:05Então, eu estou acima de 12 por 8,
03:07mas estou menos de 14 por 9,
03:10esse pré-hipertenso é o sinal amarelo.
03:12É sinal o seguinte,
03:13eu tenho que começar a fazer algumas medidas do dia a dia
03:17para tentar evitar com que essa pressão não suba
03:21e não acabe evoluindo para a hipertensão propriamente dita.
03:25Medidas essas simples que passam exatamente por reduzir o sal da comida,
03:30frequentemente o brasileiro está comendo muito sal,
03:32fazer atividade física,
03:34não precisa necessariamente correr,
03:35mas uma atividade física, uma caminhada,
03:37com regularidade,
03:39que possa também manejar o peso,
03:41que possa ter uma alimentação mais saudável,
03:44dentro do possível reduzir a questão do estresse,
03:46tudo isso pode contribuir ao longo do tempo para aumentar a pressão.
03:50E sem falar a nossa genética, né?
03:52Se nós temos realmente pais que têm pressão,
03:54nós temos que ficar mais atentos ainda.
03:56Então, esse conceito não é que houve pressão da indústria, nada,
04:00foi que ao avaliarmos o estudo de forma muito crítica,
04:03uma necessidade de chamar atenção cada vez mais precoce
04:06para não evoluirmos para a hipertensão propriamente dita.
04:10Agora, finalizando então a minha resposta,
04:13tem um subgrupo que está mais próximo da hipertensão,
04:16que está em 13 por 8 ou quase lá, né?
04:19Nessa faixa entre 13 e 14,
04:21em algumas situações de alto risco,
04:23a pessoa tem diabetes, a pessoa fuma,
04:25tem outros fatores de risco, já teve um infarto,
04:29já está se recomendando começar com o tratamento medicamentoso mais precoce.
04:34Então, não queremos falar que agora 12 por 8 é hipertensão,
04:37não é isso que está acontecendo,
04:39mas já chama atenção que é uma zona de atenção
04:41para evitar a evolução, para a hipertensão propriamente dita.
04:46Difícil discordar dessa aula aqui, muito pelo contrário.
04:49Vou aqui com a Maria de Carle, doutor, para a próxima pergunta.
04:53Oi, doutor, tudo bem? É um prazer falar aqui contigo.
04:56Uma pergunta é, a gente tem uma problemática no Brasil,
04:58que é justamente esse investimento à prevenção.
05:01E a gente sabe que as doenças cardiovasculares
05:03são um dos principais motivos de morte aqui no nosso país, certo?
05:08Então, acho que essas duas coisas estão muito interconectadas.
05:11Você enxerga isso como uma mudança de propositura
05:15da comunidade médica para com a política?
05:18Eu falo como agente político, faço políticas públicas,
05:21e eu vejo, de fato, a falta para olhar na prevenção.
05:24Você acha que esse seria um passo principal aí no jogo de dominó
05:28para conseguir mudar essa dinâmica para uma prioridade da prevenção?
05:33Seu discurso assina embaixo.
05:35Cada vez mais prevenção está na nossa morte.
05:38A gente não pode só ir em busca de tratar doenças avançadas.
05:42Então, isto é o fato de chamarmos para a hipertensão,
05:45a intervenção precoce, para diminuir a carga que isso dá social
05:49para o indivíduo das consequências da hipertensão.
05:51E estamos fazendo o mesmo com o diabetes.
05:54Não existe o termo pré-diabetes?
05:56Então, para que é isso?
05:57É um sinal de zona de perigo.
05:59Começar a intervir precocemente para que eu possa diminuir
06:02o custo e o impacto que tem, no caso da pressão alta,
06:06em cada indivíduo com suas consequências,
06:08com risco iminente de uma morte cardiovascular.
06:11Então, é exatamente isso.
06:13Prevenir cada vez mais.
06:14A gente previne pouco.
06:16E isso tem que estar na nossa mente.
06:18A população precisa instituir políticas de saúde pública cada vez mais,
06:22não só para tratar doenças, mas preveni-las.
06:24E a hipertensão vem com esse cenário, nesse sentido de abordagem precoce.
06:29Você está coberta de razão.
06:32É isso aí, doutor. Muito obrigado.
06:33Luciano Draga aqui pela presença.
06:35Bom trabalho por aí.
06:36E contamos com você sempre descomplicando o complicado e trazendo as atualizações
06:40para a gente poder se blindar e ficar tinindo e evitar problemas maiores na nossa saúde,
06:45que é o nosso maior patrimônio.
06:46Valeu, doutor. Obrigado.
06:48Obrigado a você.
06:49Excelente programa. Obrigado.
06:5111 horas e 36 minutos, pessoal.
06:53Partimos para um rápido break.
06:55Para quem está nos ouvindo, minha diretora, ele não é isso?
06:57Para quem está nos ouvindo, então, pela Rede Jovem Pan de Rádio Morning Show, volta já, já.
07:02E aí, estão mais ou menos preocupados depois do que a gente ouviu aqui agora
07:06dessa aula do doutor Draga?
07:08O importante é o check-up, né, Marinho?
07:10É que a gente consiga monitorar nossos indicadores de saúde e tomar atitudes preventivas para evitar o pior, né?
07:20Guilherme Zugimori, já vai pensar duas vezes no Negroni do fim de semana?
07:24Vou pensar duas vezes.
07:27Enquanto eu estiver pensando no Negroni, eu vou tomar um isquinho para pensar com muita cautela,
07:31mas vou marcar um check-up no doctor, porque isso é verdade.
07:35A gente tem que estar mais atento.
07:36Você sabe que eu comecei a frequentar o dentista com frequência só depois de velho,
07:40aquela coisa de a cada seis meses?
07:41Sim.
07:42E pela primeira vez na minha vida, recentemente, eu arrumei uma cara e falei,
07:45ah, tem uma pequena cara e vamos arrumar.
07:47Eu odeio o cara.
07:48Foi 20 segundos, assim, papapá.
07:51Ela falou, ah, porque a gente pegou cedo.
07:53Esse investimento em prevenção é importantíssimo.
07:56E é uma problemática aqui no Brasil.
07:59Eu falo porque eu trabalhei muito tempo no Reino Unido e o NHS, o Sistema de Saúde Britânico,
08:04eles têm um programa muito ativo de, oh, faz seu check-up.
08:07Sim.
08:08Por exemplo, lá eles mandavam cartas no correio falando para você fazer aquele exame do colo de útero
08:13para as mulheres, que é muito importante para detectar o HPV e o câncer de útero.
08:17Eles mandavam quase que semestralmente.
08:19Você já fez o seu check-up anual.
08:21Então, existe essa política pública de se investir na prevenção.
08:25Eu espero que no Brasil a gente comece a adotar essa prática, porque a maioria das mortes
08:31aqui, principalmente na cidade de São Paulo, são mortes que poderiam ser evitadas se houvesse
08:36um maior investimento em prevenção.
08:37Não espere sentir nada para buscar ajuda.
08:40É muito mais barato se prevenir.
08:43Acredite se quiser.
08:44É muito mais barato se prevenir.
08:46Faz o check-upzinho.
08:47Por que não?
08:48Algum comentário?
08:49Fechamos.
08:49É isso aí.
08:50Está dado o papo.
08:51Vamos com a doutora Priscila arredondando a bola aqui.
08:53Eu sigo adiante.
08:53Eu acho que o que influencia também é um pouco a alimentação.
08:56A questão do sal.
08:58Porque você escuta, até gaguejei.
09:01Você escuta a pessoa falar, nossa, eu não posso comer sal porque minha pressão está
09:03alta.
09:04E a gente tem muito costume de comer comidas rápidas por causa do tempo.
09:08Enfim, não estou dizendo que é todo mundo, mas a maioria das pessoas pega ali um embutido,
09:12um fast food.
09:13Eu acho que isso influencia a pressão, modificar ali, subir.
09:18E lembrando que se ela está alta, ela pode dar AVC.
09:22Então, ele até colocou isso.
09:24E AVC, a pessoa fica com muitas sequelas.
09:27Então, o primeiro indicativo é o alimento, mas também fazer questão física, exercício
09:33físico e, evidentemente, procurar o médico, porque a gente só espera quando o caldo já
09:38está entornado.
09:39E aí, a gente não consegue reverter a situação.
09:42É, meus amigos.
09:43Agora, tem uma polêmica que a gente já vai entrar aqui de cabeça, com a ajuda do meu
09:48Mano Ferreira, de qualquer forma, enfim.
09:51Podemos seguir adiante, então, minha diretora.
09:53Eu vou dar uma contextualizada, então, aqui para nós.
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