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  • há 7 semanas
‘Foi muito especial’, diz Thaila Ayala sobre mulher ter entrado em trabalho de parto durante podcast

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Transcrição
00:00Fiquei que nem um banco, criança, pelo que eu vi o avôs estourar na frente, não tive essa oportunidade, né, tive duas gestações de risco, partos de emergência, eu fiquei encantada, eu tinha uma gravação à tarde, eu queria cancelar a gravação, eu queria ir com ela, eu fiquei com ela até o marido buscar, eu fiquei pedindo notícias, eles foram dando pra gente muito fofos, no meio do trabalho de parto, não dava, tá tudo bem, tá pari pariu, nasceu, mandou foto pra gente, mas foi muito legal, assim, foi muito legal viver essa experiência,
00:29num podcast de maternidade, num dia que o tema era sobre gestantes, foi muito especial.
00:37Você é madrinha, ela criança agora?
00:38Não, não fui chamada ainda, aliás, depois, hein.
00:41Mas continuaram o contato depois do assinamento?
00:43Continuamos super, ela manda mensagem, ela me sentiu, ela mandou mensagem linda, agradecendo a assistência, ajuda, atenção, a gente parou, a gente fez tudo realmente pra corrê-la e tal, mínimo, na verdade, né, mas a gente mantém o contato.
00:56E como tem sido, também, compartilhar, né, esses assuntos de maternidade, que, voltando em sua vida, né, mas compartilhar com outras mulheres também, isso, né?
01:06Posso falar? É meu sono, até, porque, assim, é... eu entendi que aquilo surgiu pra minha maternidade.
01:20Hoje eu entendo o serviço que eu faço, hoje eu entendo o real, assim, demorei, a gente demorou pra entender, assim, o real, como um serviço, a nossa responsabilidade,
01:30o quanto a gente realmente alcança e acolhe e informa muitas mulheres.
01:35Mas, assim, eu acho que primeira mulher a ser acolhida e informada de um serviço que eu, realmente, olho pros meus filhos e eu penso, meu Deus, o que seria deles?
01:46Então, se eu não tivesse todas as informações, porque, de fato, eu falei, se ficaram em lugares, em lugares, no podcast, que eu não tinha referência materna nenhuma, sabe?
01:54Minha mãe já foi no meu podcast, já falou que não queria ser mãe, falou que não queria ter mentido, abertamente, aconteceu, enfim.
02:01Então, eu não tinha uma referência materna, sabe? Real, nem como zero, assim, eu não sabia de onde começar.
02:07E logo, logo que eu nasci, o podcast nasceu. Então, hoje, cara, eu sou a melhor mãe que eu posso ser por conta do podcast, sabe?
02:16Então, assim, e aí eu imagino o quanto isso vai pra tantas outras mães, enfim, que também tem essa dificuldade, que também não tem tantas referências,
02:25ou que tem, mas quer fazer o seu próprio caminho, né? Não repetir o padrão da mãe, da avó.
02:29Eu, eu, eu me emociono toda vez, assim, teatro municipal cheio, gente, eu tô em 5 horas, teatro municipal, porque imaginei, sabe?
02:37É muito legal, assim, fico muito feliz.
02:40Você é mãe sem julgamento, eles estão intenso.
02:42É isso, é um lugar de acolhimento, assim, a gente quer acolher, abraçar todas as maternidades, sabe?
02:48Todas as mulheres, suas limitações, suas verdades, suas dores, e as delícias, sabe?
02:53Mas, assim, é, é, é, é, é surreal que em 2025, agora que a gente consegue falar abertamente em tão poucos espaços, sabe?
03:04Às vezes a gente escuta, pô, essas meninas aí que vêm demonizando a gestação, a gravidez, a maternidade, Deus, é horrível.
03:11Assim, hoje foi a melhor, melhor coisa que aconteceu na minha vida, e poderia não ser, porque pra outras mulheres não é.
03:16Tudo certo, mas pra mim, de fato, foi.
03:19Mas a gente só tá falando do que nunca foi falado em 2025 anos.
03:25Nunca foi falado, a gente só tá falando sobre o outro lado, que também existe, é real, e adoece tantas mulheres pela falta de escuta, pela falta de informação.
03:37Então a gente vem nesse lugar de acolher mesmo, né?
03:39É só assim.
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