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  • há 6 semanas
Quase 2 mil policiais respondem por acusações de motim durante a paralisação.
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Transcrição
00:00Gente, vem cá. Hoje recomeça o julgamento dos quase 2 mil policiais militares acusados de motim no movimento da greve da PM em 2017.
00:12Deixa eu chamar o Eric Alencar, que está acompanhando esse julgamento e vai trazer as informações pra gente.
00:18Meio dia e 33 agora, o julgamento já voltou do almoço, deu uma parada agora, deve voltar mais tarde, ô Eric?
00:25Pois é, Camargão, o julgamento está previsto para começar a uma e meia da tarde, neste que é o segundo dia de sessões desse julgamento de cerca de 1.800 policiais militares envolvidos naquela greve da PM.
00:42Pois é, ontem, primeiro dia de julgamento, foi a vez do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, que faz o papel de acusação, apresentar as suas alegações.
00:52E hoje, o papá fica por parte da defesa, a cargo do advogado Vitor Abreu, que é representante dos 1.800 militares.
01:01Mas a defesa disse que só iria se manifestar após o julgamento.
01:06O que é esperado, Camargão, é que a sessão de hoje dure toda a tarde, talvez até 6 horas de duração, é estimado.
01:14Mas isso aí ainda é impossível de prever, de cravar quanto tempo de duração.
01:18Pela Constituição Federal, o policial militar não pode fazer greve porque a lei veda a sindicalização e o direito de greve aos militares.
01:28Bom, o que ocorreu é que em 2017 foi um período de perto de um mês em que o Estado registrou 219 homicídios, além de saques e assaltos em várias cidades.
01:40Justamente o período em que os militares ficaram amotinados no quartel do Comando Geral da Polícia Militar em Maruípe, aqui em Vitória.
01:48E durante esse período, a gente lembra muito bem, a população viveu em constante insegurança,
01:54porque eram tiros ouvidos no meio da rua, sem saber de onde vinham e quem estaria lá para defendê-los, não os policiais militares.
02:00Bom, depois de encerrada a greve, enfim, quase 10 anos depois, o julgamento desses policiais militares.
02:09Estaremos aqui acompanhando e a qualquer novidade, eu chamo você e a nossa audiência.
02:13É com você, Camargo.
02:14Tamo junto. Obrigado, meu querido Eric Alencar, pelas suas informações.
02:18Assim que tiver mais atualização, a gente vai informando você que está aí nos acompanhando, tá?
02:22Agora a gente volta a falar sobre o julgamento dos policiais militares acusados de motim na greve da corporação de 2017.
02:31O Eric Alencar está lá na frente do fórum e fala ao vivo.
02:34Eric, conta pra gente, o julgamento já teve reinício aí? Boa tarde.
02:41Pois é, Jorge Bitt, boa tarde.
02:43Estamos aqui na porta do Fórum Criminal de Vitória, aqui na Avenida Fernando Ferrari,
02:47onde o segundo dia de sessão de julgamento dos PMs envolvidos naquela greve de 2017
02:55tem início previsto para agora a uma e meia da tarde.
02:59Os trabalhos ainda não começaram, mas devem ter início a qualquer minuto.
03:03Para conversar um pouco sobre esse assunto conosco, nós vamos falar com o Sargento Jackson Eugênio,
03:08presidente da Associação das Praças da Polícia e Bombeiros Militares do Estado do Espírito Santo,
03:13que já está aqui ao nosso lado, falando aqui com a gente.
03:15Jackson, primeiro de tudo, obrigado por nos atender.
03:19Agora, qual a expectativa da associação e de todos os militares envolvidos,
03:24todos os militares do Estado, com relação a esse julgamento que está acontecendo hoje pelo segundo dia?
03:29Boa tarde.
03:30Boa tarde, boa tarde a todos que nos acompanham.
03:33A nossa expectativa são as melhores possíveis.
03:34Nós temos trabalhado nesses últimos anos, principalmente nesses últimos anos,
03:38para mostrar para a sociedade capixá, para mostrar para todos os poderes,
03:41a inocência de todos os policiais militares.
03:43Então, o nosso trabalho é para absorver os nossos policiais militares
03:46e mostrar que eles não tiveram envolvimento nenhum com a crise da segurança pública em 2017.
03:50Ok. Agora, a gente precisa perguntar, o senhor afirma que eles não tiveram envolvimento nenhum,
03:54mas foram dias sem policiamento nas ruas, principalmente na Grande Vitória,
03:59entre 3 e 25 de fevereiro, período em que 219 pessoas perderam a vida
04:05e diversas lojas, comércio como um todo foram saqueados.
04:09É possível, então, afirmar que eles são inocentes em relação a tudo isso?
04:13A gestão da segurança pública cabia ao governador do Estado à época, o senhor Paulo Artung,
04:16e também à Secretaria de Segurança Pública.
04:18Os nossos policiais militares foram parte envolvida em toda essa crise.
04:21Nós tínhamos aí o pior salário do país, nós tínhamos coletes vencidos,
04:24racionamento de combustível.
04:26E a segurança pública, da forma que ela foi conduzida pelo então governador,
04:29acarretou toda essa situação, toda essa crise na segurança pública.
04:32Lembrando, mais uma vez, que eu sempre friso aqui, de lá para cá,
04:36principalmente agora, a partir de 2019, com toda a implantação de valorização dos policiais militares,
04:42inclusive com a anistia concedida pelo governo do Estado,
04:44e nós também entendemos que a anistia é concedida pela sociedade,
04:47uma vez que seus representantes legais, eleitos, votaram por unanimidade a anistia dos policiais militares.
04:52Os resultados da segurança pública vêm apresentando excelentes resultados.
04:57Diminuição histórica em feminicídio, diminuição histórica em roubos a coletivos,
05:01diminuição histórica de furtos e roubos contra patrimônio.
05:04Então, assim, é um trabalho que tem sido feito, principalmente pela valorização do material humano,
05:08os homens e mulheres que sustentam as fases das nossas instituições
05:10e que vêm dando resultados positivos na segurança pública.
05:12Então, eu posso afirmar, sim, que a crise da segurança pública cabia lá aos gestores,
05:16à época, que não conseguiram conduzir e também não tiveram habilidade no diálogo,
05:20tanto com a polícia militar, com os militares e com a sociedade como um todo.
05:24Ok. Muito obrigado pelas suas informações, Sargento Jackson Eugênio,
05:28presidente da Associação das Praças da Polícia.
05:31Militar e dos Bombeiros Militares do Estado do Espírito Santo,
05:34falando aqui sobre a expectativa para esse segundo dia de julgamento hoje,
05:37que deve durar cerca de seis horas, é o período que a defesa tem para poder apresentar suas alegações.
05:43E depois tem a parte da réplica, que fica a cargo do Ministério Público,
05:47a parte acusadora, e depois a tréplica voltando para a defesa.
05:50São cerca de 1.800 policiais militares arrolados no processo.
05:54E lembrando que a Constituição Federal veda o direito à greve às categorias militares no país.
06:00Devolvo para você, Jorge Pitty, vamos acompanhando toda essa questão.
06:04E qualquer novidade, nós chamamos e avisamos ao longo da nossa programação na TV Tribuna.
06:09Valeu, Eric. Obrigado pelas informações.
06:11Tchau, tchau.
06:12Tchau, tchau.
06:13Tchau, tchau.
06:14Tchau, tchau.
06:15Tchau, tchau.
06:16Tchau, tchau.
06:17Tchau, tchau.
06:18Tchau, tchau.
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