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  • há 2 semanas

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Transcrição
00:00Os servidores vieram hoje, os técnicos e auxiliares de enfermagem, vieram para trazer uma demanda que está relacionada ao salário básico que cada um desses servidores, auxiliares e técnicos de enfermagem recebe.
00:14Que ao se comparar com os salários de outros profissionais que cumprem nas unidades de saúde, no ponto de atendimento, na UPA, basicamente serviços de enfermagem, cerca de 66% de defasagem em relação a isso.
00:30Também porque eles recebem agora, dentro da lei federal, que estabeleceu o piso nacional da enfermagem, que colocava 70% dos técnicos de enfermagem, 50% dos auxiliares em relação ao piso do enfermeiro, aqui no município está sendo pago em forma de abono.
00:47O que nós estamos propondo é que esse abono seja incorporado ao salário, perguntando ao prefeito municipal da possibilidade disso acontecer, para que a gente possa, em alguma medida, valorizar os profissionais que estão todos os dias vacinando as crianças, recepcionando a gente nas unidades básicas de saúde, na UPA, nos diferentes serviços de saúde.
01:05Então é nesse sentido que a gente trouxe essa demanda, que é dos servidores públicos, eu que também sou servidor público municipal, então nós trouxemos esses questionamentos, porque fomos instados, o nosso mandato foi instado pelos servidores, para que a gente pudesse levar essa demanda, porque não estavam conseguindo um outro canal de diálogo com as gestões e com a gestão atual.
01:24O senhor também tratou de assuntos aqui que afetam a vida da população, como o apagão que aconteceu na semana passada, lá no Jardim Ponta Grossa, e também sobre o farelo de milho, ali no Osmar Guaracifreiro.
01:37Exatamente, o apagão, nós falamos, a Coppel, por mais de 12 horas, deixou as pessoas sem energia elétrica naquela região da cidade, uma região de trabalhadores, de gente humilde, que contribui para o progresso da cidade.
01:48Além disso, vários comerciantes e empreendedores perderam mercadorias, que lutam para manter nos seus comércios, para poder defender e garantir a sua subsistência.
01:58Então foi nesse sentido que nós trouxemos esse questionamento, para que a gente possa entender que a Coppel, que a companhia paranaense, que foi recentemente privatizada pelo governo estadual, que deu uma resposta adequada às pessoas que pagam a sua conta, porque a luz acabou, teve o apagão, mas a conta no final do mês chegará.
02:14Então é nesse sentido que nós fizemos o questionamento à Coppel.
02:17E sobre o farelo de milho, é uma demanda que a população da região do Guaraci e também do João Paulo, onde eu trabalho, naquela região, veio procurar o mandato para que a gente pudesse, porque é algo que vem recorrentemente acontecendo e não há uma solução, não há uma resposta adequada e por isso nós fizemos aqui o questionamento à Secretaria de Meio Ambiente, para que possa dar uma resposta adequada à população.
02:40Voltando à questão dos servidores, qual é o salário atual e para quanto iria?
02:46Olha, são R$ 2.500,00 aproximadamente a média, o menor salário base desses servidores municipais.
02:54O cálculo tem que ser feito, obviamente, em relação ao salário, porque são duas coisas diferentes.
03:00Uma coisa nós estamos pedindo aqui, que o abono que hoje é pago em relação ao piso nacional dos enfermeiros, ele seja incorporado ao salário base.
03:09A outra coisa é que aqui os nossos profissionais de enfermagem já ganham acima do teto, os enfermeiros já ganham acima do teto.
03:16Então que nós possamos, junto à prefeitura, fazer um cálculo em relação ao menor salário dos enfermeiros, para que a gente possa fazer a equiparação utilizando a mesma regra da lei nacional, 70% e 50%.
03:27O valor aí teria que ser calculado em relação a esse menor salário básico do enfermeiro que nós temos aqui, para que a gente possa aplicar.
03:34Mas é claro, isso aqui nós estamos fazendo questionamentos à municipalidade, ao executivo, para ver a viabilidade e criando um canal de negociação para esses servidores.
03:43Uma sessão longa, hoje muitas matérias em discussão e, além de tudo, esse debate sobre essa grande dívida de Apucarana.
03:54Isso mesmo, boa tarde a todos. Nós falamos sobre a dívida, falamos sobre 20 matérias que impactam na vida do Apucaranense, requerimentos, projetos, moções.
04:04Mas é importante trazer a seriedade que a gente tem que dar para essa dívida.
04:09Se a gente pegar só a inflação hoje, nós estamos falando de algo na casa de 63 milhões de reais de correção monetária na dívida.
04:18Só esse valor é impagável para Apucarana. Eu não estou nem falando dos juros ou do valor principal da dívida.
04:23Mas só o valor de 63 milhões é impagável. E essa situação só chegou assim aqui e essa bomba só estourou dessa forma
04:31porque negligenciaram essa dívida, fingiram que ela não existia, trataram como assunto proibido no passado
04:36e agora nós temos que resolver o problema e nós vamos resolver o problema.
04:40Mas é importante que as pessoas tenham noção na gravidade da situação que nós pegamos
04:44porque se a gente tratar de pegar essa dívida e dividir entre todos os apucaranenses, por exemplo,
04:49seriam mais de 9 mil reais por pessoa.
04:52É um valor absurdo, é um valor estrondoso e que a gente vai ter que enfrentar, renegociar e tratar com seriedade
04:59para lidar com as pessoas aqui em Apucarana, para passar para as pessoas, para que as pessoas tenham previsibilidade
05:04do que está acontecendo e do que está sendo feito sobre isso.
05:07Esse não pode ser um tema proibido. Nós temos sim que falar sobre isso para que as pessoas saibam o que está acontecendo.
05:12Leandro, fala sobre o requerimento do SABUCO 192.
05:17Uma das principais matérias que a gente tratou na sessão foi um requerimento de minha autoria.
05:21Acredito que as principais matérias, não menosprezando as outras, mas pela seriedade do tema,
05:26pela gravidade e necessidade de urgência ao tratar dessa situação.
05:30Nós fizemos um requerimento ao SAMU questionando por que estão acontecendo recorrentes falhas no número 192.
05:37Temos situações de pessoas que não conseguiram atendimento no caso.
05:40Inclusive estava aqui a família da Jade, que é irmã da Sandy, amiga minha.
05:45A Jade foi aquela jovem de 17 anos que faleceu no começo de agosto.
05:49Por causa do acidente de bicicleta e no caso dela, eles não conseguiram falar para o SAMU por conta de uma dessas falhas.
05:58Precisou um vizinho e até o corpo de bombeiros de carro para buscar alguém para fazer o atendimento.
06:03Nós nunca vamos ter a certeza se a Jade estaria aqui se ela tivesse o atendimento rápido.
06:09Mas a gente não quer mais ter essa dúvida.
06:11A gente não pode admitir que o número do SAMU não funcione.
06:15Na hora que a pessoa está com alguém infartando dentro de casa, com alguém em um acidente, com alguém com AVC,
06:20você não vai abrir nenhum dos sites de notícias das emissoras, dos jornais que estão aqui nos entrevistando,
06:26para ver com o telefone alternativo.
06:28O 192 é divulgado, as pessoas precisam que o 192 funcione.
06:31E é isso que a gente está cobrando.
06:32A gente está cobrando o SAMU para entender.
06:34Problema de energia, problema de telefone, precisa de um install-in, precisa de um gerador,
06:37precisa de um no-break para que a gente consiga dar uma resposta para as pessoas
06:40e que a gente consiga ir atrás da solução de fato para esse problema.
06:45Sous-titrage Société Radio-Canada
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