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Após ataques de hackers a instituições financeiras, o Banco Central (BC) anunciou novas regras e limites para transferências via Pix e TED. Serão permitidas transações até R$ 15 mil para instituições de pagamento não autorizadas e para aquelas que se conectam ao sistema financeiro através de PSTIs. A medida entra em vigor imediatamente. Camila Yunes explica os detalhes.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/eIMuC_6UbIM

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Transcrição
00:00O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, declarou hoje que as fintechs são vítimas do crime organizado.
00:08O repórter Camila Yunis, aqui nos nossos estúdios, ele também explicou as novas regras para o Pix.
00:14É isso não só o Pix, mas também o TED, né?
00:16Exatamente, Tiago. Boa noite pra você, muito boa noite pra nossa audiência que nos acompanha aqui no Jornal Jovem Pan.
00:22Essas declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foram dadas durante uma coletiva de imprensa
00:28pra explicar justamente essas mudanças no Pix.
00:32E aí, essas mudanças vão acontecer justamente pra tentar controlar e vigiar possíveis lavagens de dinheiro,
00:40principalmente por parte de organizações criminosas.
00:44Então, isso acontece dentro daquele contexto até da Operação Carbono, que aconteceu na semana passada, né?
00:50Carbono Oculto, que chegou até a Faria Lima com as fintechs sendo utilizadas pra lavar dinheiro do PCC.
00:57Então, durante essa coletiva de imprensa, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, ele fez questão de distinguir o PCC, né?
01:05Ou as organizações criminosas, né?
01:07Que porventura tenham infiltração nas fintechs e as próprias fintechs, né?
01:12As instituições financeiras.
01:14A gente, inclusive, tem um trechinho dessa fala dele.
01:17É importante dizer duas coisas aqui também.
01:21Muitas vezes a gente assiste, seja porque o espaço é mais simples de você falar de algum jeito, algum termo,
01:29e ficar ali numa chamada, alguma associação ali, Faria Lima, crime organizado, fintech, crime organizado.
01:36Quero deixar bem claro que em qualquer uma dessas duas expressões, Faria Lima ou fintechs,
01:42são as vítimas do crime organizado, né?
01:45Claramente, tanto os bancos chamados de incumbentes, quanto os novos entrantes no mercado
01:53foram responsáveis por uma inclusão fantástica do ponto de vista do sistema financeiro.
01:59Bom, e aí, né, Tiago, até explicando a respeito dessas mudanças.
02:05Ficou estabelecido, portanto, um teto de 15 mil reais para transações financeiras,
02:10isso com relação ao PIX e ao TED.
02:13Mas para alguns casos específicos, para instituições financeiras com pagamentos não autorizadas, né?
02:19E também para aquelas instituições financeiras que se conectam à rede do sistema financeiro nacional
02:25por meio dos prestadores de serviços de tecnologia da informação, ou seja, de uma forma terceirizada.
02:32O presidente do Banco Central disse, né, justamente, que essa é uma medida para tentar coibir ali
02:37a atuação de organizações criminosas.
02:40E disse que esse teto de 15 mil reais foi estabelecido porque apenas 1% das transações
02:45feitas por pessoas jurídicas, elas são realizadas aí num valor maior do que esses 15 mil.
02:52A gente também tem um trechinho dessa fala.
02:54A instituição de pagamento não autorizado ou essa instituição opera por intermédio,
02:59ou se liga por intermédio de um PSTi, de um provedor de sistemas de tecnologia da informação,
03:05ele vai ter esta limitação de 15 mil reais, tanto para a PIX quanto para a TED.
03:11Por que 15 mil reais?
03:1315 mil reais é aquilo que a gente chama de percentil 99, ou seja, 99% das transações
03:22de PIX ou TED de pessoa jurídica estão abaixo de 15 mil reais.
03:28Se eu fosse falar de pessoa física, esse valor seria de 3.700.
03:32Então, a gente tem uma folga bastante boa ali de que apenas 1% de pessoa jurídica
03:39se encaixa acima desse valor de 15 mil reais.
03:45Bom, só para a gente encerrar, Tiago, dentre essas medidas,
03:48para tentar ter uma transparência maior e uma maior regularização dessas transações financeiras,
03:54o Banco Central pretende antecipar a regularização de todas as fintechs até o ano de 2026.
04:00Bom, Camila, então, de qualquer forma, o Banco Central fez esse anúncio hoje,
04:07presente Gabriel Galípolo, com essas limitações em relação ao PIX.
04:12Você vai voltar daqui a pouquinho para falar sobre a previsão do tempo.
04:16Exatamente.
04:16Até daqui a pouco.
04:17Daqui a pouco eu estou de volta.
04:18Bom, para falar mais sobre essa questão do PIX, esse anúncio,
04:22eu vou chamar o Cristiano Villela aqui com a gente.
04:24a Dora também fica à vontade para falar, mas o Villela, é uma decisão que é tomada
04:31porque não se consegue conter o crime organizado envolvido com esse setor financeiro aqui do país
04:39ou seria uma medida necessária que acaba punindo muita gente que não tem nada a ver com a história?
04:45É evidente que ela acaba punindo muita gente.
04:48Ela acaba, de alguma forma, limitando e limitando as atividades que são desenvolvidas pelo mercado convencional.
04:56Quando a gente fala das fintechs, de uma forma geral, do uso desses instrumentos,
05:01desses arranjos financeiros modernos que são usados ultimamente,
05:06a grande maioria deles é utilizado para atividade física, atividade comercial.
05:11Agora, diante da operação que nós tivemos recentemente e das informações que o Banco Central possui,
05:18do uso do que tem sido feito desses instrumentos por parte de organizações criminosas,
05:24eu vejo que vale a pena pagar esse preço.
05:27Desde que, e o presidente Galípulo salientou muito bem isso,
05:31não é algo ad eternum, não é algo para sempre,
05:34é algo que vai subsistir enquanto se constrói um formato
05:39onde haja uma regulamentação mais severa, mais efetiva com relação a esses novos instrumentos.
05:45Então, nesse período, essa limitação, ela pode gerar alguns dissabores,
05:50mas eu vejo que ela é positiva.
05:51O resultado final para a sociedade acaba sendo positivo.
05:55Eduardo, você falou agora há pouco sobre o crime organizado,
05:58quando falava sobre o Congresso Nacional,
06:00Agora, é interessante, a gente tem ataque,
06:02o Banco Central anunciou novas regras para o sistema financeiro.
06:06Não tem nada a ver com o que a gente já viveu em outros tempos
06:09em relação ao Banco Central anunciando medidas econômicas, né?
06:13Pois é, já veio o que causa a infiltração do crime organizado em todos os setores.
06:19E eu vejo que uma declaração desse tipo,
06:21quando o presidente do Banco Central faz questão de consignar
06:25que as fintechs apareiam ali, enfim, o mercado financeiro é vítima desse sistema,
06:31o que ele pretende?
06:32Ele pretende acertar, preservar a credibilidade do sistema financeiro.
06:40O sistema financeiro brasileiro é sabido, é muito bom, muito moderno,
06:45muito bem estruturado.
06:46E realmente, o que aconteceu na semana passada,
06:49essa operação, o que a Operação Carbono nos revelou,
06:54ele tem o potencial de agredir, de ferir essa credibilidade.
07:00Então, ele faz essa declaração.
07:04E quanto aos danos, muito pouca gente, ele disse,
07:08quando o Galípulo se referiu ao percentil de 99%,
07:15que é exatamente isso, apenas 1% das pessoas jurídicas
07:21fazem transações acima de 15 mil.
07:25Por isso, vai, segundo ele, atingir um universo muito pequeno.
07:29E de pessoas físicas, esse percentil é de 3.700.
07:36Então, por isso que ele fala em boa polga,
07:38entre 3.700 e 15 mil para pessoas físicas.
07:42Então, não vai, pelo que diz o presidente do Banco Central,
07:47ter um dano, atingir gente que não tenha nada a ver com peixe.
07:51Se atingir, é muito pouca gente.
07:53E, como disse o Vilela, vale a pena.
07:55De qualquer forma, Vilela, para fechar essa rodada,
07:58essa operação foi há alguns dias e não se fala mais,
08:03praticamente, sobre investigação em relação ao crime organizado.
08:06Isso não pode ficar no esquecimento, né?
08:08Porque foi algo muito grave.
08:09Com certeza, Thiago, e eu não tenho dúvida que essa operação
08:14que nós tivemos, pela grandiosidade que ela teve
08:17e pelo grande volume de material que foi aprendido
08:20durante as medidas de busca e apreensão,
08:24eles devem estar sendo analisados pelos setores técnicos da Polícia Federal,
08:30com análise do conteúdo de documentos,
08:33de apreensão de aparelhos celulares, de computadores e tudo mais,
08:36o que pode, com certeza, por esse grande volume,
08:40acabar levando a outras operações, a novas fases de operações
08:45dentro dessas investigações que estão sendo realizadas.
08:50Então, por mais que ao longo desses últimos 10 dias, 15 dias,
08:54o assunto tenha dado uma baixada na temperatura,
08:58mas eu não tenho dúvida que em breve teremos novos elementos
09:01e teremos novas operações no sentido de fazer com que essas estruturas
09:07possam, aos poucos, serem desmanteladas por parte da Polícia Federal.
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