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00:00Bom dia, boa tarde, boa noite, dependendo do horário que você estiver vendo esse vídeo.
00:04Como eu havia comentado no grupo do WhatsApp, a minha ideia com esse vídeo é fazer um apanhado geral
00:09dos tópicos principais que a gente viu na disciplina PGE 1, que seria Psicologia Geral Experimental 1,
00:15que para quem está desde o primeiro semestre, a gente teve essa disciplina com a professora Vanessa
00:19no primeiro período, e é uma das bases da psicologia, onde a gente vê a abordagem da aprendizagem.
00:25Como vocês viram, quem estava na aula hoje de Psicologia do Desenvolvimento 1, da professora Ana Júlia,
00:31a gente começou a aula passando pela parte da psicanálise com o Eric, Eric Erickson,
00:37e em seguida a gente passou para a perspectiva de aprendizagem, que sim está descrito lá no capítulo 2
00:43do livro da papalha, aquele de capa azul com uma borboleta, e como a gente está aí no segundo semestre,
00:50e a maioria da turma, pelo menos, quem estava dentro do primeiro semestre já viu esses conceitos com a professora Vanessa,
00:56eu sei que algumas pessoas aí que estão ingressando no segundo semestre, ou que por algum motivo não fizeram
01:01a PGE 1 no primeiro semestre, talvez não esteja tão familiarizado aí com esse conceito,
01:06esses conceitos aí da abordagem da aprendizagem, essa perspectiva aí dentro da psicologia.
01:12Então, eu vou fazer um apanhado geral aqui, baseando no livro principal que a Vanessa utilizou
01:16no primeiro semestre nessa disciplina. Claro que, quem ainda não fez a disciplina,
01:20vai fazer futuramente, seja no semestre que vem, ou no outro ano, em 2027, no primeiro semestre de 2027,
01:28enfim, quando vocês decidirem puxar essa matéria que for conveniente aí para vocês.
01:33Então, claro que vocês vão ter ótimas aulas aí com qualquer professor que seja que vá ministrar essa disciplina,
01:38e vocês vão ver esses conceitos a fundo, detalhadamente, em várias aulas ao longo de um semestre.
01:44Mas, para ajudar vocês, então, nessa disciplina agora de Psicologia do Desenvolvimento 1,
01:49sendo que esse é apenas um dos tópicos, uma das abordagens, das perspectivas que a professora Ana Júlia vai passar
01:54ao longo desse início aí da disciplina, no capítulo 2 da Papalha,
01:59no capítulo 2 é só um tópico, a perspectiva de aprendizagem, assim como tem a do cognitivo, tem da psicanálise,
02:07dentre outras que vocês vão ver aí ao longo do capítulo.
02:10Então, aqui é só a abordagem da aprendizagem, que a gente teve toda uma disciplina dedicada a isso no primeiro semestre,
02:16então, eu vou dar uma passada aqui pelos tópicos principais.
02:19Então, como a Vanessa utilizou o livro aqui, Princípios Básicos de Análise do Comportamento,
02:26desses dois autores, Moreira e Medeiros, tá?
02:28Passando pelo índice, só para mencionar, nós trabalhamos ao longo do primeiro semestre em PGE 1 com os capítulos
02:371, reflexo inato, 2, reflexo aprendido, 3, aprendizagem pelas consequências do reforçamento,
02:44e 4, aprendizagem pelas consequências do controle aversivo.
02:47Capítulo 1, o reflexo inato.
02:49Então, a gente tem aqui, todas as espécies animais, incluindo nós, seres humanos,
02:54apresentam comportamentos reflexos inatos.
02:56Esses reflexos são uma preparação mínima que os organismos têm para começar a interagir com o seu ambiente
03:01e para ter chances de sobreviver.
03:03Uma frase aqui que eu marquei, não é necessário que o recém-nascido, de maneira geral, aprenda a mamar, no caso.
03:08Então, assim, algo que foi questionado hoje em aula, sim, de fato, alguns bebês, eles precisam ser ali estimulados a isso,
03:14mas é algo que, pela nossa espécie, vem de nascença, a gente tem isso inato, ou seja, na hora que a gente nasce,
03:21a gente já tem um certo repertório comportamental, comportamentos de organismo, ou seja, coisas que a gente já nasce sabendo fazer.
03:29Por exemplo, se um barulho alto acontece ao nosso redor, bebê no caso, ou então uma coisa muito estridente,
03:38isso o bebê já gera um sobressalto, um susto, ele se assusta com aquilo, ninguém precisa ensinar o bebê,
03:44o bebê não precisa aprender a se assustar com um barulho muito alto, ele já vem com isso de fábrica, de nascença.
03:51Por exemplo, o ato de sugar, que a Ana Júlia falou hoje sobre o ato do bebê mamar, ele já tem isso como uma necessidade para sobrevivência.
03:58O próprio sobressalto já é uma coisa inata, que também vem como uma proteção de estados de alerta, né,
04:03ninguém ensina o bebê a tomar um susto, ele se assusta já de forma inata, com um barulho muito alto, por exemplo.
04:10Em psicologia, quando falamos sobre comportamento reflexo, o termo reflexo não se refere a capacidades ou habilidades,
04:18mas sim uma relação entre uma ação e o que aconteceu antes dela, ou seja, aconteceu tal coisa, a gente gera aí um comportamento reflexo.
04:27O que o indivíduo fez é chamado de resposta, e o que aconteceu antes da resposta e a produziu é chamado de estímulo,
04:34ou seja, a um estímulo que produz aí, elicia, né, a gente vai utilizar muito o termo eliciar, no sentido de produzir,
04:42a um estímulo que elicia, que produz aí uma resposta.
04:46Por exemplo, o caso de um barulho muito incidente, elicia, produz a resposta do bebê de sobressalto, de se assustar,
04:54ou chorar, por exemplo, que ninguém precisa ensinar o bebê a chorar, ele vem com isso inato, de fábrica, de nascença.
05:00Então aqui a gente tem alguns comportamentos reflexos, né, fogo próximo à mão é o estímulo,
05:07resposta, contração do braço, martelado no joelho, extensão da perna, alimento na boca, salivação, barulho estridente,
05:15sobressalto, como eu falei das questões do bebê, no exemplo que eu dei anteriormente, né.
05:22Então a gente tem aqui, dito em termos técnicos, o reflexo é uma relação na qual um estímulo elicia, ou seja, produz uma resposta.
05:30Então, eliciar significa produzir, então no comportamento reflexo, a gente tem lá um estímulo que produz, que elicia uma resposta,
05:39e isso é inato, ninguém precisa ser ensinado ou aprender a se assustar com um barulho alto, ou beber, a sugar no ato de mamar, por exemplo.
05:48Aqui alguns exemplos, né, então, estímulo, setinha, ou seja, elicia, resposta.
05:54Estímulo, alguma alteração no ambiente, resposta, uma alteração no organismo.
05:59Som estridente, elicia, sobressalto, susto, aumento de temperatura, de calor, no caso, elicia o quê?
06:07Suor, sudorese, essa sensação de sentir calor.
06:11Então isso é um ato reflexo, certo?
06:13Então, só em questão de nomenclatura, neste livro, por exemplo, ele coloca S para falar estímulo, que está no inglês, né, estímulos,
06:22e daí a setinha que elicia, response, ou resposta.
06:25Então, S, elicia, R.
06:27Então, estímulo, elicia, resposta.
06:29Quando a gente fez a disciplina covenessa, ela utilizava a nomenclatura em português, ou seja, E para estímulo, elicia e resposta, R também, a mesma letra, né.
06:37Aqui foi só um exercício para determinar o que era estímulo e resposta, né, para um cisco no olho, é um estímulo.
06:44A cineta do jantar, para não ser que o jantar está pronto, é um estímulo.
06:49Ficar vermelho, por sentido de vergonha ou raiva, enfim, esse ruborizar-se, né, ficar vermelho aí o rosto, é uma resposta.
06:57O choque elétrico, é um estímulo.
06:58Luz no olho, é um estímulo.
07:00Lacrimejar, é uma resposta.
07:02Só um exercício aqui que tem no livro.
07:03Todos esses materiais que eu mencionar estão no drive, só que daí na pasta, primeiro semestre, PGE 1, materiais de aula ou bibliografia, certo?
07:15Contingência, estímulo e resposta, então como que funciona, como que é esse corpo, então, né?
07:20Há um estímulo que elicia, produz uma resposta.
07:23Começando por aqui, então, intensidade do estímulo e magnitude da resposta.
07:27Antes de estudarmos um pouco mais as relações entre os estímulos e as respostas, é necessário conhecermos os conceitos de intensidade do estímulo e de magnitude da resposta.
07:37Ou seja, tanto a intensidade como a magnitude referência ao quanto, quantificação de estímulo e de resposta, ou a força, a intensidade, né, daquele estímulo e da resposta, como falamos na linguagem cotidiana.
07:49Tomemos como exemplo o reflexo patelar, no caso de bater ali no joelho, né, conforme exemplificado na figura 1.3a.
07:58Nesse reflexo, ou seja, ninguém precisa ensinar a gente a mexer a perna quando bate ali na patela do joelho.
08:03Nesse reflexo, o estímulo é a martelada no joelho, ou seja, bate é o estímulo.
08:08E a resposta é a extensão da perna.
08:10No caso, a força com que a martelada é dada é a intensidade do estímulo.
08:16Teoricamente, quanto mais forte a gente bater na patela ali do joelho, mais vai haver a extensão da perna.
08:22E o ângulo da extensão da perna é a magnitude da resposta, ou seja, a força, a intensidade, a magnitude dessa resposta.
08:29Lembrando, estímulo é a martelada e a extensão da perna aí é a resposta.
08:33Então, já na figura 1.3b, o estímulo é o aumento da luminosidade do ambiente.
08:38E a resposta é a contração da pupila.
08:41Algo que a gente está vendo, por exemplo, em psicologia da percepção.
08:44Quanto mais estímulo, quanto mais intensidade de luz, maior vai ser a contração da pupila.
08:49Ou seja, para que menos feixes de luz entrem nos olhos e não danifiquem, não prejudiquem quem é a visão,
08:56ou que não cause nenhum dano.
08:58Ou seja, quanto mais intensidade de luz, mais se contrai a pupila para que entre menos feixes de luz, certo?
09:05Para que a gente absorva, né?
09:07Que a gente contrai aí menos feixes de luz no globo ocular.
09:12Então, o aumento da luminosidade pode ser medido pela diferença de potência em watts entre duas lâmpadas.
09:18Quando entramos em uma sala muito quente, começamos a soar.
09:20Ou seja, quanto maior o estímulo aí, quanto maior a intensidade desse estímulo de calor dentro de um ambiente,
09:26mais a gente vai soar.
09:28Ou seja, maior vai ser a magnitude da resposta.
09:31Então, aí são situações diretamente proporcionais.
09:34Aumenta a temperatura, aumenta a sudorese.
09:37Aumenta a martelada no joelho, aumenta a extensão da perna.
09:40Intensidade do estímulo, quão forte é aquele estímulo, por exemplo, martelada na perna.
09:45Magnitude da resposta, quão mais aí você estende a perna com a martelada que vai ser mais forte, por exemplo.
09:51Então, aqui alguns exemplos de estímulo e resposta e como seriam medidos, né?
09:56Essa intensidade de estímulos e respostas, né?
09:59Um som pode ser emitido, calculado em decibéis.
10:02Uma resposta de salivar pode ser em gotas ou mililitros ali, né?
10:05De saliva.
10:06Contração pupilar.
10:08Diâmetro da pupila.
10:09Então, a contração da pupila é uma resposta.
10:11Enfim, aqui alguns exemplos, mas isso vocês podem ler nos livros, tá?
10:15Aqui eles trazem algumas leis de comparações aí de proporcionalidade aí entre intensidade e magnitude.
10:23Então, lei de intensidade e magnitude, teoricamente, é a intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta.
10:30Se o estímulo, ele se é a resposta, quanto maior o estímulo, maior a resposta.
10:36Quanto mais alto o barulho, maior o susto.
10:38Isso é meio lógico aí no mundo real, se a gente for pensar, né?
10:41Quanto maior o calor, maior a resposta aí de sudorese.
10:45Certo?
10:47Lei do limiar.
10:48Para todo reflexo, é necessário uma intensidade mínima do estímulo para que a resposta seja deliciada.
10:53É fácil a gente falar barulho.
10:54É fácil a gente falar barulho alto.
10:57Mas, sei lá, cada pessoa tem aí uma capacidade auditiva também.
11:00E também um mínimo ali para que a gente gere o sobressalto.
11:04Tem gente que se assusta fácil.
11:05Tem gente que se assusta mais difícil, no caso, né?
11:09Então, existe ali um limiar.
11:11Um mínimo de intensidade daquele estímulo para que se elicie a resposta.
11:14Então, eu, por exemplo, sou uma pessoa que eu sinto muito calor, mas não sinto muito frio.
11:20Então, para mim, uma alteração pequena na temperatura vai me gerar sudorese.
11:25Eu suo fácil porque, para mim, eu sinto calor de qualquer coisa.
11:28Tem gente que gosta do calor e tiver lá 36, 38 graus, ainda está bem.
11:33Não vai sentir tanto esse calor que eu sinto.
11:36Então, o limiar aí, a lei do limiar, determina quão forte, quão intenso precisa ser este estímulo
11:41para que a resposta seja produzida, barra, eliciada, tá?
11:46Então, essa é a lei do limiar.
11:49Lei da latência.
11:50Latência é o nome dado ao intervalo entre dois eventos.
11:53Ou seja, a partir da apresentação do estímulo,
11:56quanto tempo leva para a eliciação da resposta?
11:59Isso que vai ser a latência.
12:00Aplica-se o estímulo, em quanto tempo vai gerar aquela resposta?
12:05Por exemplo, ah, houve um aumento ali de temperatura, né?
12:08O estímulo calor.
12:10Tempo, sei lá, 30 segundos para a pessoa começar a suar.
12:13Então, isso vai ser a latência.
12:16Só retomando, então, lei da intensidade e magnitude,
12:20quanto mais alta a intensidade do estímulo, maior a resposta.
12:25Lei do limiar.
12:27Quão forte, quão intenso precisa ser aquele estímulo
12:30para que a resposta seja eliciada?
12:32Porque, dependendo do barulho,
12:34talvez não seja alto o suficiente para gerar sobressalto no Fábio, tá?
12:40Lei da latência.
12:41A partir do momento da apresentação do estímulo,
12:43quanto tempo leva para gerar essa resposta?
12:48Daí, aqui, fala sobre alguns efeitos,
12:51sobre eliciações sucessivas.
12:52Ou seja, se você vai sempre gerando esse estímulo,
12:55você vai sempre apresentando esse estímulo para o sujeito.
12:58Quais são as consequências disso, né?
13:01Vou colocar só o que está em maiúsculo.
13:03Em maiúsculo não, perdão, o que está em negrito, né?
13:05Habituação da resposta.
13:06Então, por exemplo, no entanto,
13:09eliciações sucessivas de uma resposta podem fazer
13:11uma mesma intensidade do estímulo,
13:14eliciar respostas com magnitudes cada vez menores
13:16e latências cada vez maiores.
13:19Ou seja, se eu já sei que sempre faz barulho,
13:21eu moro, sei lá, a três quadras aqui da linha do trem.
13:23Quando eu me mudei para esse apartamento,
13:26o trem sempre me gerava um sobressalto no meio da noite,
13:29porque ele passa ao longo da noite inteira,
13:31uma vez por hora, se eu não me engano.
13:33Então, no começo, aquilo sempre me gerava um sobressalto
13:36enquanto eu estava dormindo.
13:38Só que, como eu estou aqui já faz uns 10 anos,
13:40nesse apartamento,
13:42a latência, no caso,
13:44quanto tempo leva para isso,
13:46para esse som do trem, da buzina lá do trem,
13:48me despertar,
13:50ou gerar um sobressalto,
13:51demora muito mais ou, às vezes, até não elicia nada.
13:54Ou seja,
13:55se você for pensar num limiar,
13:57às vezes nem chega a eliciar a resposta de sobressalto,
13:59porque eu já estou muito habituado, certo?
14:02Ou então a latência fica tão longa
14:04que daí, para mim, eu nem chego a acordar
14:07ou nem parece que eu acordei
14:09com o barulho do trem.
14:10Isso daí é uma habituação,
14:11você fica habituado
14:12a essa eliciação aí de...
14:16essa apresentação de estímulos.
14:18Então, acaba que você fica habituado
14:20a esse estímulo, né?
14:23Então, esse padrão de aumento na magnitude
14:25e diminuição na latência da resposta
14:27produzidos por eliciações sucessivas da resposta
14:29é o chamado de sensibilização da resposta.
14:33Poderia acontecer o contrário.
14:35De tanto eu escutar o trem ao longo da noite,
14:39a minha latência ser diminuída,
14:41ou seja, buzinou, já acordei,
14:43porque eu já fiquei sensível a esse estímulo,
14:45então há uma sensibilização da resposta,
14:48o estímulo precisa ser fraco
14:49ou então, rapidinho, eu já elicio uma resposta,
14:53porque eu fico sensível a esse estímulo.
14:57Habituação, eu me habituo
14:58e fico de boa com o barulho do trem.
15:00Sensibilização, eu fico sensibilizado
15:03com essa apresentação de estímulo.
15:06Então, mesmo um estímulo fraco
15:08já me gera uma resposta rápida,
15:10ou seja, a latência é muito baixa,
15:11é pouquinho tempo para eu eliciar a resposta,
15:13ou então, um barulho mais baixo,
15:18se o trem buzinar mais fraco,
15:19se é que isso é possível,
15:20já me geraria um sobressalto
15:21porque eu fiquei sensibilizado.
15:26Aqui ele traz alguns gráficos sobre latência,
15:30aqui uma comparação sobre os reflexos
15:33e o que isso se relaciona com emoções,
15:35isso vocês podem ler aí no livro.
15:37E eu acredito que sobre esse tópico seria isso.
15:42Ao final desses capítulos,
15:44deste livro do Moreira e Medeiros,
15:45ele sempre traz aqui um glossário
15:47sobre os termos utilizados,
15:48sobre essa abordagem,
15:50no caso aqui do reflexo inato.
15:52É interessante vocês se atentarem
15:54a esse glossário final.
15:55Tem umas perguntinhas também para a revisão,
15:57é interessante fazer.
16:00Partimos então para o capítulo 2,
16:01o reflexo aprendido condicionamento pavloviano,
16:04o famoso Cão de Pavlov,
16:07que é algo que a gente viu hoje,
16:09a Ana Júlia chegou a mencionar,
16:11superficialmente como foi esse experimento.
16:13Eu também não vou me aprofundar muito
16:14porque vocês vão ver isso na disciplina,
16:17no próximo semestre, em PGE1,
16:19mas eu vou apresentar o que o livro traz
16:20para vocês entenderem um pouco mais
16:22sobre outra abordagem aí
16:24dentro da perspectiva de aprendizagem.
16:27Literalmente aí o reflexo aprendido,
16:29então, como o condicionamento,
16:31o emparelhamento de estímulos
16:32gera aprendizagem.
16:34Claramente, para falar sobre isso,
16:39eles trazem aí o primeiro exemplo,
16:41o Cão de Pavlov.
16:43Eu acho que tem um exemplo aqui,
16:44uma imagem que ilustra bem,
16:46e foi o que a Ana Júlia explicou hoje.
16:48Vamos pensar assim,
16:50o Pavlov, no caso,
16:52um fisiologista,
16:54ele queria estudar sobre a salivação
16:59no cão, por exemplo.
17:00Então, para isso, ele o prendeu relativamente confortável
17:05nesse aparelho
17:07e tinha aí uma pístula,
17:10que chama, né?
17:11Enfim,
17:12um caninho
17:13para poder,
17:14preso na...
17:16acho que nas glândulas salivares,
17:18na boca do cachorro,
17:19para poder medir ali nesse tubinho
17:20quanto que ele salivava.
17:22Bem, se o cachorro,
17:24ele vê comida,
17:26naturalmente,
17:27ele vai querer,
17:27vai querer,
17:28vai começar a salivar,
17:29porque ele vai sentir aí
17:30vontade de comer essa comida,
17:32porque foi apresentado comida,
17:34que é algo que gera salivação no cachorro.
17:36Então, vamos pensar assim,
17:39incondicionalmente,
17:41sem nenhuma condição,
17:42o cachorro saliva ao ver comida.
17:44Então, isso é um estímulo
17:46incondicionado.
17:47incondicionado.
17:48Não importa a condição.
17:50Se ele vira aí uma comida,
17:52ele vai salivar.
17:53Isso é um estímulo incondicionado.
17:56O que é o salivar dele?
17:57É uma resposta.
17:59Lembra de estímulo e resposta, né?
18:00Apresenta um estímulo,
18:01gera uma resposta.
18:02Ele cia uma resposta.
18:04Então, tá.
18:06Naturalmente,
18:06incondicionalmente,
18:08a gente fala de amar alguém incondicionalmente,
18:11não importa a condição.
18:12Então, não importando a condição,
18:13o cachorro saliva ao apresentar comida.
18:17Isso é um estímulo,
18:19a comida, o estímulo,
18:21incondicionado.
18:22Qual é a resposta incondicionada?
18:25Sem que ele queira,
18:26sem ele poder calcular nada disso
18:28sobre a apresentação da comida,
18:31ele vai salivar.
18:32Salivar na apresentação de comida
18:34é uma resposta incondicionada.
18:37Incondicionalmente,
18:38ele vai salivar.
18:39Comida,
18:40estímulo incondicionado.
18:43Salivar ao ver comida,
18:44resposta incondicionada.
18:46Isso é inquestionável.
18:48Certo?
18:49Porém,
18:50o barulho, por exemplo,
18:51de uma cineta,
18:52tipo bater um sininho,
18:54no cachorro,
18:55não vai eliciar nada,
18:57porque ele não tem porquê reagir,
19:00a não ser talvez um susto, né?
19:01Mas vamos imaginar uma cineta assim,
19:02como se fosse anunciando o jantar,
19:04vamos por assim.
19:06A cineta não elicia nada no cachorro,
19:08porque pra ele,
19:09nada significa.
19:10Então, é um estímulo neutro.
19:12Neutro por quê?
19:13Não elicia nada,
19:14não causa nada,
19:15não gera nenhum comportamento,
19:17nenhuma resposta aí no cachorro.
19:18Então,
19:19cineta,
19:20por si só,
19:20um estímulo neutro.
19:22Como o nome diz,
19:23neutro,
19:23não causa nada.
19:24Comida,
19:25incondicionada.
19:27Resposta,
19:27saliva,
19:28resposta incondicionada,
19:30ele vai salivar ao ver comida.
19:32Então,
19:32o que o Pavlov quis fazer?
19:35Emparelhamento de estímulos.
19:36Colocar eles,
19:37de certa forma,
19:38unidos,
19:39pra que o cachorro,
19:40o cão ali,
19:41aprenda a salivar
19:42também ao som da cineta.
19:45No começo,
19:45ela era neutra.
19:47Não gerava nada,
19:47não eliciava nenhuma resposta no cachorro.
19:50Será que ele aprenderia a salivar
19:52só com o som da cineta?
19:53Pra isso,
19:54ele fez o quê?
19:55Emparelhou esses dois estímulos.
19:57Tanto a cineta,
19:58que era neutra,
19:59quanto a comida,
20:01que era um estímulo incondicionado,
20:03incondicionalmente,
20:04ele salivava.
20:06Como foi feito,
20:06então,
20:07o condicionamento?
20:08Primeiro a cineta,
20:10depois a comida,
20:12o cão salivou.
20:14Primeiro a cineta,
20:15depois a comida,
20:15o cão salivou.
20:16Primeiro a cineta,
20:17depois a comida,
20:18o cão salivou.
20:20O cão foi o quê?
20:21Associando,
20:22emparelhando ali,
20:23a cineta com comida.
20:25Se ele salivava com comida,
20:27talvez ele pudesse começar a salivar
20:29só com a cineta.
20:30Ele teria esse comportamento
20:31aprendido.
20:33Depois de várias repetições,
20:35eu não lembro quantos foram os emparelhamentos
20:37que eles repetiram,
20:3860 emparelhamentos dos estímulos
20:40som de cineta e carne,
20:41tentaram bater só o som da cineta.
20:44E o cão salivou.
20:45Ou seja,
20:46ele havia aprendido a salivar
20:48somente com o som da cineta.
20:50Então,
20:51vamos pensar no começo do experimento.
20:53A comida era um estímulo incondicionado,
20:56incondicionalmente,
20:57ele salivava.
20:59Salivar com a comida,
21:00resposta,
21:01incondicionada.
21:01De qualquer jeito,
21:02ele ia salivar porque ele gosta da comida.
21:04Cineta no início do experimento,
21:06estímulo neutro.
21:07Não elicia nenhuma resposta.
21:10O cão não fazia nada
21:11em relação à cineta.
21:13Após emparelhar,
21:14o cachorro começou a fazer o quê?
21:16Salivar com o som da cineta.
21:18A cineta se tornou aí
21:19um estímulo
21:19condicionado.
21:21A gente fala sobre
21:22condicionamento,
21:23condicionar.
21:24Então,
21:24o cão foi condicionado
21:26com esse estímulo.
21:27Esse estímulo que antes era neutro
21:28se tornou condicionado.
21:30E o cão aprendeu o quê?
21:32A salivar com o som da cineta.
21:34Então,
21:35cineta passa a ser,
21:36ao final,
21:37depois do emparelhamento,
21:38um estímulo condicionado.
21:40Condicionou-se o cachorro
21:41a salivar com o som da cineta.
21:43E o salivar ao som da cineta
21:45é o quê?
21:46Resposta,
21:47condicionada.
21:48Antes do experimento,
21:50cineta,
21:51estímulo neutro.
21:52Comida,
21:53estímulo incondicionado.
21:54salivação com a comida,
21:57resposta incondicionada.
21:59Ele vai salivar de qualquer jeito.
22:01Após o emparelhamento,
22:03o cão foi condicionado
22:04a salivar com a cineta.
22:06A cineta passa a ser
22:07um estímulo condicionado
22:08e a salivação,
22:10uma resposta condicionada.
22:12Ou seja,
22:12salivar ao som da cineta,
22:14que antigamente não acontecia.
22:15Certo?
22:16Então,
22:16isso daí
22:16é o condicionamento paviloviano,
22:19o famoso cão de pavilove.
22:21Então,
22:21é um comportamento
22:23condicionado.
22:27Aqui ele faz toda uma descrição
22:28sobre as nomenclaturas, né?
22:31Do estímulo condicionado,
22:32CS.
22:33Seria o
22:34Conditioning of Stimuli.
22:36Depois,
22:36resposta condicionada,
22:37Conditioning of Response.
22:39Daí ele coloca aí em termos em inglês,
22:41tal,
22:41mas pra falar como que funciona isso, né?
22:43Então,
22:44primeiro,
22:44um estímulo condicionado,
22:45gera uma resposta incondicionada.
22:46Comida,
22:47salivação com comida.
22:48Depois,
22:50o estímulo neutro,
22:51que antigamente não fazia nada,
22:52passa a ser um estímulo condicionado.
22:53Ou seja,
22:53cineta gera o que?
22:54Salivação com cineta.
22:56Depois de
22:57ele ter aprendido
22:59ser condicionado
23:00a esse comportamento.
23:02Então,
23:02falei bastante sobre isso,
23:04mas aí falei um pouquinho
23:05da questão do
23:07condicionamento
23:08paviloviano,
23:09o famoso cão de pavilove.
23:11Neste próximo exemplo aqui,
23:12é outro pesquisador,
23:13no caso aqui,
23:14o Watson,
23:15que a professora explicou
23:16brevemente,
23:17alguns alunos mencionaram aí,
23:19porque a gente fez até um trabalho
23:20sobre isso,
23:21spoiler,
23:21talvez vocês tenham que fazer
23:22esse trabalho
23:23quando vocês forem cursar
23:24a PGE1,
23:25sobre este documento aqui,
23:27o pequeno emotivo
23:28Albert.
23:30Então,
23:31resumindo,
23:32mas o que a professora já falou,
23:33em tempos ali antigos,
23:351920,
23:36por exemplo,
23:36quando era permitido aí
23:37pesquisas com
23:38seres humanos,
23:40havia um bebê
23:40órfão,
23:41havia perdido os pais,
23:42se eu não me engano,
23:43foi tomado para
23:44realização desse experimento,
23:46que se eu não me engano,
23:47ocorreu num hospital,
23:49bem spoiler sobre a vida dele,
23:51depois ele foi adotado,
23:52ele faleceu pequeno,
23:54se eu não me engano,
23:54com seis anos,
23:55com algum problema cerebral.
23:57Nada comprovado
23:58que foi por conta
23:59dos experimentos,
24:00que eu me lembro,
24:00mas basicamente é quase
24:03como o condicionamento
24:04de Pavlov,
24:05porém com um ser humano.
24:07O que acontecia
24:08era o seguinte,
24:09deixa eu ver se tem
24:10alguma imagem aqui,
24:11mas acho que a imagem
24:12está no livro
24:12do Moreno e Medeiros mesmo.
24:16Resumindo,
24:16vamos trocar aí
24:17cão, comida e cineta
24:19para,
24:20num primeiro instante,
24:21como a Ana Júlia
24:22tentou mostrar hoje no vídeo,
24:24mas a iluminação
24:25não estava ajudando muito,
24:26num primeiro instante,
24:27o pequeno Albert lá,
24:28o menininho Albert,
24:29ele não apresentava
24:30nenhum tipo de resposta,
24:32ou seja,
24:33ele não tinha medo
24:34de um rato branco,
24:35ele era só um bebê,
24:36ele tinha até
24:37uma certa curiosidade,
24:38como no vídeo
24:39que a Ana Júlia mostrou,
24:39ele tinha certa curiosidade
24:40por papel em chamas,
24:42um rato,
24:43um macaco,
24:44enfim,
24:44ele não tinha
24:45nenhum tipo de resposta
24:47referente àquilo,
24:48certo?
24:49Porém,
24:49um som estridente,
24:50eles batiam realmente
24:50numa barra de ferro assim,
24:52e faziam um som estridente,
24:53ele gerava uma resposta
24:54incondicionada de medo,
24:56sobressalto,
24:57choro,
24:57então,
24:58o barulho gerava
25:00choro no Albert,
25:03certo?
25:04E já o rato,
25:05ele era neutro.
25:06Durante o condicionamento,
25:07fizeram o quê?
25:08Rato,
25:09estímulo neutro,
25:10batida no ferro,
25:12ele se avou o quê?
25:12A resposta,
25:13choro.
25:14Rato,
25:15batida,
25:16choro,
25:16rato,
25:16batida,
25:17choro,
25:17rato,
25:17batida,
25:18choro.
25:18Após vários emparelhamentos,
25:20ao mostrar o rato
25:22para o pequeno Albert,
25:24gerava uma resposta,
25:25então,
25:25condicionado,
25:26o rato passou a ser um estímulo condicionado,
25:28passou a eliciar aí a resposta de choro,
25:31ou seja,
25:31o que Anics não eliciava nenhuma resposta,
25:33era neutro,
25:34passou a ser condicionado,
25:36o Albert foi condicionado,
25:38ele aprendeu a ter medo do rato,
25:40tá?
25:41Então,
25:42esse foi o condicionamento que foi feito com o Albert.
25:46No documento aqui,
25:46o Watson,
25:47que vocês encontram também lá no Drive,
25:48não lembro exatamente a pasta,
25:49talvez esteja como trabalho 1,
25:51porque foi um trabalho que a gente precisou fazer,
25:53bem,
25:54ele foi adotado,
25:55ele recebeu o nome de Douglas,
25:56se eu não me engano,
25:57né?
25:57Morreu aos 6 anos de hidrocefalia,
26:00infelizmente,
26:00né?
26:00E uma questão ética aí deste experimento
26:04é que o Albert nunca foi descondicionado,
26:07a gente vai ver aqui no livro do Moreno e Medeiros,
26:09sobre a questão de desaprender algo,
26:13foi o que a Ana Júlia mencionou brevemente hoje na aula,
26:16o Albert não passou por essa experiência de perder o medo,
26:20ou tentar remover o medo do rato,
26:22porque ele foi adotado por uma enfermeira,
26:25se eu não me engano,
26:26então não chegou nem a concluir os experimentos com ele,
26:29infelizmente.
26:30Então, aí a conclusão,
26:32o Watson concluiu que o Albert havia aprendido a ter medo do rato
26:34após esses emparelhamentos, né?
26:38Agora,
26:39algumas consequências disso, né?
26:43Sobre a generalização respondente,
26:45a Ana Júlia mencionou brevemente sobre isso,
26:47mas, por exemplo,
26:50pode haver aí uma generalização,
26:52o que aconteceu com o Albert,
26:53que foi condicionado a ter medo de rato,
26:57certo?
26:57Só que esse mesmo bebê,
26:59o Albert,
26:59ele passou a ter medo de coelho branco,
27:02pelúcia de cachorro,
27:03um cachorro de verdade,
27:05enfim,
27:05tudo que era branco e peludo,
27:07até uma imagem de Papai Noel,
27:09por causa da barba,
27:10ele generalizou.
27:12Então, a gente tem aqui a...
27:13a generalização respondente.
27:18Como o nome diz,
27:18ele generalizou esse medo,
27:21esse aprendizado,
27:21que ele aprendeu a ter medo do rato, né?
27:23Por causa do emparelhamento.
27:24Mas, por ser branco, peludo e tal,
27:26ele generalizou isso para outras coisas peludas brancas,
27:29como, por exemplo,
27:30um Papai Noel,
27:31um coelho,
27:32uma pelúcia,
27:33enfim.
27:34Então, aqui,
27:35um exemplo que a Vanessa havia dado na disciplina do semestre passado,
27:38um episódio aí com uma galinha
27:39que gerou aí um medo de galinha
27:42por ser atacado, sei lá,
27:43por uma galinha,
27:44que no começo a galinha era neutra,
27:45mas daí a galinha correndo e cacarejando,
27:48talvez,
27:48gerou aí um episódio de sobressalto.
27:50Ele iniciou aí uma resposta agora condicionada
27:53de medo de galinha.
27:54Isso pode se desencadear para outras aves.
27:57Então, devido aí às similaridades, né,
28:00da galinha,
28:01bico, pena,
28:02o pé dela,
28:03animal, alado,
28:04enfim,
28:05isso pode ser generalizado por um episódio aí
28:07aversivo com uma galinha.
28:09Então, aprender medo de galinha
28:10pode generalizar e aprender,
28:12generalizar isso para medo,
28:14sobressalto,
28:14para qualquer outro tipo de ave,
28:16certo?
28:17Até pelúcia.
28:18Aqui fala sobre uma questão de um cachorro.
28:20Você é mordido por um cachorro,
28:22que antigamente era neutro,
28:23a mordida,
28:24o latido dele,
28:24o ataque dele,
28:26te gerou a resposta,
28:28iniciou a resposta de sobressalto,
28:30virou um,
28:31aí a resposta medo,
28:33condicionado do cachorro.
28:35Isso pode generalizar para várias outras coisas,
28:37como um cachorro grande,
28:38um cachorro médio,
28:39um cachorro pequeno,
28:40um cachorro bonzinho,
28:40um cachorro de pelúcia, tá?
28:43Então, isso tem aí,
28:45o que a gente chama também
28:45de gradiente de generalização.
28:47Então,
28:48o quanto esse aprendizado foi intenso,
28:50o quanto você aprendeu
28:51sobre aquele novo comportamento,
28:55nesse processo de aprendizagem,
28:57para que haja essa generalização.
28:59Se for um sobressalto muito grande,
29:02se for um medo muito grande,
29:04uma situação muito aversiva,
29:05pode generalizar até
29:07para um pequeno cachorro de pelúcia.
29:09Então, dependendo desse ataque,
29:10desse cachorro,
29:11como você aprendeu esse medo
29:12do cachorro sobressalto,
29:14pode generalizar aí
29:15para até um cachorro de pelúcia, né?
29:18Como aqui no caso do Albert,
29:20que sim,
29:20ele começou a iniciar
29:21resposta de medo,
29:22sobressalto,
29:23para outras coisas,
29:24como Papai Noel,
29:25que nada tem a ver
29:25com um rato branco, né?
29:29Agora,
29:30os processos aí
29:30de extinção,
29:32que não aconteceu
29:33com o Albert,
29:34porque ele foi adotado,
29:35então não puderam,
29:36não tiveram tempo
29:37de fazer isso daí.
29:38Essa resposta reflexiva
29:40condicionada,
29:41salivar na presença do som,
29:42que foi o caso
29:42do cão de Pavlov,
29:43pode deixar de ocorrer
29:44se o estímulo condicionado
29:45for apresentado repetidas vezes,
29:47sem a presença
29:48do estímulo incondicionado.
29:49Foi uma coisa
29:50que a Ana Júlia falou
29:50hoje na aula,
29:51que assim,
29:52se eu continuar batendo a cineta,
29:53mas ainda nunca mais
29:55mostrar essa comida
29:56para o cachorro,
29:58uma hora,
29:59ele vai começar
30:00a salivar menos
30:00ou até deixar de salivar.
30:01Pensa assim,
30:02por que eu estou salivando
30:03por causa de um sino?
30:05Ele não me representa nada.
30:07Após o emparelhamento,
30:08várias repetições,
30:09ele estava salivando
30:10sem a apresentação
30:12da comida.
30:13Mas se você começar
30:13a apresentar muito
30:14o estímulo condicionado,
30:15que é a cineta,
30:16que não deveria gerar
30:17a salivação,
30:18sem mostrar a comida,
30:20pode começar a decair
30:21e ele passar
30:22a não salivar mais
30:23se você apresentar
30:26somente a cineta.
30:28Então,
30:28vai dizendo aí
30:29que o efeito iniciador
30:30se extingue gradualmente.
30:34Então,
30:34aqui,
30:35ele sofre
30:35um processo
30:36de extinção respondente.
30:38Só que tem também
30:39a questão
30:39da recuperação espontânea,
30:42que ele trata aqui.
30:43Agora,
30:43imagine que essa pessoa
30:44passe alguns dias
30:45sem subir em lugares altos.
30:47Aqui é um outro exemplo
30:48de uma pessoa
30:48que aprendeu a ter medo
30:51de alturas.
30:53Agora,
30:53imagine que essa pessoa
30:54passe alguns dias
30:54sem subir em lugares altos
30:55e, então,
30:56seja novamente forçada
30:57a ficar no mesmo lugar alto.
30:58Nesse caso,
30:59é possível que ocorra
30:59o fenômeno conhecido
31:00como recuperação espontânea.
31:02Vou lembrar,
31:03vou lembrar rápido,
31:04no caso,
31:05daquele medo de altura
31:06que foi aprendido.
31:07Então,
31:07a recuperação espontânea
31:08tende a lembrar rápido,
31:10voltar rápido
31:11aquele estímulo condicionado
31:12se apresentado de novo ele.
31:14Certo?
31:16Outras questões,
31:17contra-condicionamento
31:18e decisibilização sistemática,
31:20outras formas de se remover
31:22uma resposta aprendida.
31:24Contra-condicionamento,
31:25eu achei ele meio estranho
31:26quando foi apresentado,
31:28mas, enfim,
31:29tudo pode ser questionado, né?
31:31Então,
31:32a pessoa com massagem
31:34tem uma sensação
31:35de relaxamento.
31:37Ao ser questionado,
31:38gera ansiedade.
31:39Então,
31:39se ele for questionado
31:40ao longo de uma massagem,
31:42ele pode aprender
31:43a ser questionado
31:44gerando relaxamento.
31:48Enfim, né?
31:49Então,
31:50é um dos exemplos.
31:51Rato
31:52passa a gerar ansiedade,
31:53o sobressalto,
31:54o medo no pequeno Albert.
31:56Canção de Dinar
31:56gera relaxamento.
31:57relaxamento.
31:58E se eu apresentar
31:58o rato
31:59com a canção de Ninar,
32:00ou seja,
32:01aquilo que eliciava medo
32:02com algo que elicia relaxamento,
32:04talvez ele vai aprender,
32:06aí, né?
32:06Ele vai ser condicionado
32:07ao rato gerar relaxamento.
32:09Isso aqui é um contra-condicionamento.
32:11Você condiciona
32:11para um outro tipo de resposta
32:14que você tenha interesse.
32:15Como, por exemplo,
32:16aqui,
32:16relaxamento
32:17da pessoa que sente ansiedade
32:18ao ser questionada,
32:19ou o Albert
32:20que tinha medo ali
32:21do rato.
32:23Aprendeu a ter medo do rato.
32:24E aí também tem
32:26a decisibilização sistemática.
32:28É bem aquilo que havia falado
32:29sobre os cachorros, né?
32:30Talvez ele tinha
32:32sido condicionado, né?
32:34Ou por algum episódio
32:35que tenha acontecido
32:36como um ataque,
32:37ele aprendeu a ter medo
32:38do cachorro.
32:39E houve aí
32:40uma generalização
32:41para todos os tipos
32:42de cachorro,
32:43inclusive pelúcia.
32:44Então, qual que seria
32:45a questão
32:46da decisibilização sistemática?
32:48Pouco a pouco
32:49ir apresentando estímulos
32:51que se assemelhem
32:52àquele que gerou
32:53o aprendizado
32:55da resposta de sobressalto.
32:57Então, começar
32:57por um cachorrinho
32:58de pelúcia,
32:59à distância,
33:00depois perto,
33:01toca,
33:01depois um cachorro calmo,
33:03um cachorro pequeno,
33:04um cachorro filhote,
33:04talvez,
33:05até que chegue aí
33:06no estímulo
33:07condicionado
33:08que gerou
33:09esse sobressalto,
33:10esse medo.
33:11Então, sistematicamente
33:13dessensibilizando
33:14esse sujeito
33:15para um aprendizado
33:16que ele tenha obtido.
33:18Certo?
33:20Aí fala sobre
33:21a hierarquia de ansiedade.
33:22Então, no caso
33:23de você ver aí
33:23qual que foi
33:24a hierarquia
33:25para você poder
33:26dessensibilizar
33:27esse sujeito,
33:27esse indivíduo
33:28que teve esse
33:28comportamento aprendido.
33:32Aqui fala sobre
33:33algumas questões
33:34do condicionamento
33:35do Pavloviano,
33:36coisas que podem ser
33:36questionadas e tal.
33:38Aqui um pouco
33:42de aplicações
33:43do condicionamento
33:44Pavloviano
33:44em questão
33:45da publicidade
33:46e como que a gente
33:46as pessoas
33:47utilizam aí
33:48o marketing
33:49e a publicidade
33:50para estimular,
33:51para gerar
33:52emparelhamentos
33:53e gerar aprendizagem
33:54através de
33:55publicidade,
33:56propaganda,
33:57e gerar aí
33:58uma,
33:59não manipulação,
34:00mas um estímulo
34:01das pessoas
34:01ao consumo
34:02ou não consumo
34:03de algo,
34:04enfim.
34:05Então, como que
34:05esse emparelhamento
34:06também é aplicado
34:06na questão do marketing
34:07das mídias,
34:08certo?
34:10Digital influencers
34:10e tudo mais
34:11que a gente tem
34:11hoje em dia.
34:12De novo,
34:13no final do capítulo
34:13aqui um glossário.
34:14Um vídeo que eu produzi
34:15no final do semestre passado
34:16para tentar ajudar
34:17o pessoal da disciplina
34:18na segunda prova
34:19de PGE 1,
34:21tratando aí
34:22o finalzinho
34:23do capítulo 3
34:24para revisar
34:25sobre a prova.
34:27Então,
34:27façam aí um compilado
34:28deste vídeo
34:29com o outro,
34:30juntem tudo
34:31e é isso
34:31sobre o que a gente
34:32aprendeu sobre
34:33a aprendizagem
34:34na disciplina
34:35de PGE 1,
34:36tá?
34:36Então,
34:37aprendizagem
34:38pelas consequências,
34:39o reforçamento.
34:40Então,
34:41vamos deixar muito claro
34:42que reforçamento
34:43é algo que
34:44aumenta
34:45o número
34:46de respostas.
34:47Então,
34:47quando a gente
34:48reforça algo,
34:49a gente tende
34:49a aumentar
34:50aquele número
34:51de respostas.
34:52Ou seja,
34:53o famoso exemplo
34:54de dar chocolate
34:55para uma criança
34:56faz com que ela
34:57gere mais birra.
34:59Ela aprende,
35:00no caso,
35:00que fazer birra
35:01gera chocolate.
35:02Então,
35:03ficar dando chocolate
35:03para a criança,
35:04ela vai sempre
35:04querer fazer mais birra
35:06porque ela sabe
35:06que isso funciona.
35:07Quanto mais birra
35:08eu fizer,
35:09mais eu vou receber
35:10chocolate,
35:10tá?
35:11Então,
35:11agora a gente
35:12vai ver sobre
35:12o Skinner,
35:13que é o que trata
35:14aí o comportamento
35:15operante.
35:17O comportamento
35:18operante
35:18produz consequências
35:19no ambiente.
35:20A maior parte
35:20dos nossos comportamentos
35:21produz consequências
35:22no ambiente.
35:23Essas consequências
35:23consistem em mudanças
35:25no cenário
35:26que nos cerca.
35:27Dizemos que
35:28essa mudança
35:28é uma consequência
35:29do comportamento.
35:30então agora,
35:31diferente de
35:32estímulo-resposta,
35:34a gente vai ter
35:34uma eliciação
35:35de resposta
35:36que gera
35:38aí uma consequência.
35:39Agora a gente
35:40vai emitir
35:40respostas,
35:41ou seja,
35:41algum comportamento
35:43que vai gerar
35:44aí uma
35:46consequência,
35:47tá?
35:47O comportamento
35:48operante
35:48é influenciado,
35:49controlado por
35:50suas consequências.
35:51Então,
35:52a gente gera
35:53esse comportamento
35:54para obter
35:55tal consequência.
35:56As consequências
35:57que nossos comportamentos
35:58produziram no passado
35:59influenciam
36:00sua ocorrência futura,
36:01ou seja,
36:02o que a gente faz
36:02agora tem uma
36:03consequência no futuro,
36:04causa e consequência,
36:05né?
36:06É nesse sentido
36:06da forma geral,
36:07de forma geral,
36:08que dizemos que
36:09o comportamento
36:09é controlado
36:10ou influenciado
36:11por suas consequências.
36:12Querendo ou não,
36:13a gente se comporta
36:14para gerar
36:15consequências,
36:16a gente se comporta
36:17para ter aí resultados,
36:18causa e consequência.
36:20Dizer que as consequências
36:21dos comportamentos
36:21nos controlam
36:22de maneira geral
36:23é o mesmo que dizer
36:24que elas determinarão
36:26seus comportamentos
36:26que elas produziram
36:27ocorreram com maior
36:28ou menor frequência
36:29no futuro,
36:30ou seja,
36:31um comportamento,
36:32uma resposta
36:32que a gente elicia
36:33que gera uma
36:34consequência boa,
36:35teoricamente,
36:36a gente vai querer
36:36eliciar mais vezes,
36:38a gente vai querer
36:38fazer mais esse comportamento
36:40para gerar aquela
36:41consequência.
36:41O que gera
36:42uma consequência
36:43aversiva,
36:44algo ruim,
36:45vai tender a diminuir
36:46nosso comportamento
36:47porque a gente não quer
36:48aquela consequência
36:49aversiva
36:50para a gente,
36:51tá?
36:52Então,
36:52começando aqui,
36:53alguma tabelinha
36:55de comportamento
36:56e consequência.
36:57Fazer bagunça
36:57em sala de aula,
36:58que é a resposta,
36:59a nossa resposta
37:00que a gente elicia,
37:02consequência,
37:02obter a atenção
37:03do professor.
37:04Fazer bagunça
37:04em sala de aula,
37:05obter a atenção
37:06dos colegas,
37:07dizer que dirigiu
37:08em alta velocidade,
37:09admiração dos colegas,
37:10de alguns,
37:10pelo amor de Deus.
37:11Matar a aula,
37:12obter tempo livre
37:13para outras atividades.
37:14Tudo que a gente faz aí,
37:15que a gente executa
37:16um comportamento,
37:16uma resposta,
37:18gera uma consequência.
37:20Exemplo clássico
37:20que eu já falei agora
37:21nesse vídeo,
37:22algumas crianças
37:22são extremamente
37:23em controlar
37:24o comportamento
37:25dos seus pais.
37:26Controlar o comportamento
37:27dos seus pais.
37:28Ou seja,
37:28a criança vai aprendendo,
37:30aprendizagem,
37:31que certos comportamentos
37:32dela geram consequência
37:34nos pais.
37:35Ou seja,
37:36os pais geram ali
37:37uma consequência
37:37a partir do comportamento
37:39do que aquela criança faz.
37:40O exemplo clássico
37:41da birra,
37:42do choro da criança,
37:43ela gera ali
37:43uma consequência,
37:45às vezes boa,
37:46às vezes não,
37:47de presente,
37:49chocolate,
37:49alguma coisa,
37:50e pensando,
37:51legal,
37:51o choro deu certo,
37:53a minha birra
37:53funcionou.
37:54Ou seja,
37:55gera uma consequência
37:55que vai aumentar.
37:58Então,
37:58quanto mais a gente
37:59vai estimulando ali,
38:01reforçando essa criança,
38:02porque a birra dela
38:03gera um chocolate,
38:04gera um presente,
38:06mais ela vai querer
38:06fazer birra
38:07porque ela sabe
38:07que funciona.
38:09Por outro lado,
38:10aí a gente vai falar
38:10sobre controle aversivo,
38:12que eu acho que eu falei
38:13no outro vídeo,
38:13então eu não vou falar
38:14por agora.
38:15O controle aversivo
38:16já é o contrário.
38:16Então,
38:17dá uma bronca na criança,
38:18opa,
38:18não gostei de levar bronca,
38:20enfim,
38:21outras coisas,
38:22punições aí dos pais,
38:23afinal punição é a palavra,
38:25vai tender a diminuir
38:27essa birra.
38:28Não estou dizendo
38:28que é bom ou certo
38:29dar bronca,
38:30ou bater,
38:31ou qualquer coisa em criança,
38:32mas aquele controle aversivo,
38:34a punição,
38:34a bronca,
38:35o castigo,
38:36teoricamente a criança
38:37vai deixar de se comportar
38:39da forma birra,
38:41porque gerou um controle
38:42aversivo,
38:43certo?
38:43A consequência foi aversiva,
38:45bronca,
38:45enfim,
38:46castigo,
38:47ou outra coisa
38:48que você tira da criança,
38:49tá?
38:50Então,
38:51elas agem assim
38:51porque fazer birra
38:52tem funcionado,
38:53ou seja,
38:54as consequências
38:54reforçam esse comportamento,
38:56ou seja,
38:56o pai e a mãe
38:57dar alguma coisa
38:58para essa criança
38:59reforçam o comportamento
39:00de birra,
39:01porque, poxa,
39:02está dando resultado,
39:03né?
39:03Então,
39:04consequências reforçadoras,
39:06reforçadoras é que
39:07aumentam a frequência
39:09de comportamento,
39:09porque reforçam,
39:11se eu elicio,
39:11essa resposta
39:12gera, então,
39:13aí uma consequência,
39:15e se essa consequência
39:16for reforçadora,
39:18eu vou emitir mais
39:19dessa resposta,
39:20porque tem dado certo,
39:21tem vindo aí
39:22uma consequência boa,
39:23porque essa consequência,
39:24ela é reforçadora.
39:26Então,
39:26contingência de reforçamento
39:27é essa,
39:28essa formulazinha
39:29de como funciona.
39:30Se isso,
39:31então aquilo.
39:32Se eu emito,
39:33se eu elicio
39:33tal comportamento x,
39:35eu elicio tal resposta,
39:37então,
39:38a tal consequência y
39:39ocorre.
39:40Então,
39:41se resposta,
39:42então,
39:42consequência.
39:45O estímulo reforçador
39:47é o que a criança,
39:48teoricamente,
39:49ganha ali a partir da birra.
39:50Bem,
39:50se ela ganha um chocolate,
39:51um presente,
39:52um benefício,
39:54é um estímulo reforçador
39:55que vai aumentar a frequência
39:57desse comportamento.
39:58A criança vai fazer mais birra
39:59porque foi reforçado,
40:01deu certo,
40:01foi bom pra ela, né?
40:03Para determinarmos
40:04se um estímulo é reforçador
40:06ou se uma consequência
40:07é reforçadora,
40:07devemos considerar necessariamente
40:09o seu efeito
40:09sobre o comportamento.
40:11Uma coisa que a gente vê
40:12em psicologia social
40:14no quarto semestre
40:16é a questão de que,
40:17assim,
40:18o estímulo reforçador,
40:19ele é determinado
40:20pelo ambiente.
40:21A gente tem visto
40:21um pouquinho disso
40:22na disciplina de dinâmica
40:23de grupo do Vitor.
40:25Então, assim,
40:26existe também
40:27o grupo social
40:28onde está inserido
40:29aquele indivíduo
40:30para dizer o que é
40:30reforçador ou não.
40:31porque, acima de tudo,
40:32algumas pessoas
40:33não gostam de chocolate.
40:35Então, você me dá
40:35um chocolate
40:36pode não ser reforçador
40:37para mim,
40:37mas para quem gosta
40:38de chocolate,
40:39o chocolate é um reforçador.
40:41Então, isso é uma coisa
40:41para a gente quebrar a cabeça
40:43um pouquinho mais para frente
40:43em outras disciplinas,
40:45mas também o que é reforçador
40:46ou não depende
40:47do contexto social também
40:48onde aquele indivíduo
40:49está inserido.
40:51Ou, particularidades
40:52do próprio indivíduo
40:53que o chocolate
40:53pode ser reforçador
40:54para um,
40:55mas vai saber,
40:56pode ser aversivo
40:56para outros,
40:57para quem for alérgico,
40:58sei lá,
40:59ao cacau,
40:59o chocolate pode ser
41:00até aversivo, né?
41:02Então, isso aí
41:03é a contingência
41:04do reforçamento.
41:06Alguns efeitos
41:07aí do reforçamento.
41:09Se a gente reforça
41:10muito, por exemplo,
41:11a birra da criança,
41:12há a diminuição
41:13da frequência
41:13de outros comportamentos.
41:15Então, talvez a criança
41:16fazer outros tipos
41:18de birra,
41:18vamos dizer assim,
41:19se ela percebe
41:19que o choro gera
41:20reforçamento aí,
41:22gera consequência
41:22do chocolate,
41:23mas bater o pé,
41:25não,
41:26talvez então ela chore,
41:27mas não bate o pé,
41:28porque o chorar
41:28gera consequência.
41:29consequência reforçadora
41:30de chocolate.
41:31Bater o pé, não.
41:32Então, opa,
41:33bater o pé, não.
41:34Chorar, beleza.
41:35Então, vai diminuir
41:36a frequência
41:36dos comportamentos,
41:37ela vai emitir
41:38mais respostas,
41:39mais comportamentos
41:40daquilo que gera
41:41a consequência
41:42reforçadora.
41:45O exemplo que
41:46o Skinner,
41:47de fato,
41:48ele trabalhou
41:48foi com o rato.
41:49É uma longa discussão
41:51sobre isso, né?
41:53Vocês vão ter
41:53a disciplina toda
41:54sobre isso em PGE1,
41:56mas basicamente
41:56a questão do rato,
41:57ele pressionava
41:58uma barra,
41:59gerava uma gotinha
42:00de água,
42:00ele estava em privação
42:01de água,
42:02por isso que ele
42:02estava com sede,
42:03então ele era,
42:05ele tinha a intenção
42:06de obter água,
42:07e daí até que ele vai
42:08repetindo ali,
42:09ele aprende que,
42:10putz,
42:11bater nessa barrinha aqui
42:12tal,
42:13me gera uma água,
42:14bater na barrinha,
42:15me gera uma água.
42:16Daí ele não vai querer,
42:17por exemplo,
42:17ficar rolando no chão,
42:19porque isso não gera água,
42:20mais bater a barrinha sim,
42:22então ele vai aprendendo,
42:23aprendizagem,
42:24que apertar a barrinha
42:25gera água,
42:26rolar no chão não,
42:27então ele vai parando
42:28de fazer outros comportamentos.
42:29No caso que a Vanessa
42:30falou,
42:30e vocês podem procurar
42:31isso em vídeos também,
42:32chega uma hora que o rato
42:33fica viciado em bater ali,
42:35mesmo que ele não esteja
42:36mais com sede,
42:36porque ele aprendeu
42:37que aquilo que dá certo.
42:39Diminuição da variabilidade
42:40na topografia
42:41da resposta reforçada.
42:42Então,
42:43o rato,
42:43nesse caso do Skinner,
42:44do experimento do Skinner,
42:45aprendeu que apertar a barra
42:47gerava ali uma gotinha de água,
42:48então tem aqui.
42:49Geralmente,
42:50nas primeiras vezes
42:50em que um rato
42:51em uma caixa de condicionamento
42:52operante pressiona a barra,
42:54ele faz de maneiras
42:54bem diferentes,
42:55por exemplo,
42:56ou faz com a pata esquerda,
42:57com a direita,
42:57com as duas ou com o focinho.
43:00À medida que o comportamento
43:01de pressão à barra
43:01é continuamente reforçado,
43:03o mesmo passa a ocorrer
43:04de uma forma,
43:05com uma topografia
43:06cada vez mais parecida,
43:07ou seja,
43:08passa a ocorrer quase todas as vezes
43:09com a mesma pata
43:10apoiada basicamente
43:11no mesmo ponto da barra.
43:13Ele vai aprendendo
43:13que aquele jeito
43:14é o certo
43:15para pressionar a barra
43:16e ele começa a repetir esse.
43:18Então,
43:18diminui a variabilidade
43:20na topografia,
43:21a variabilidade
43:22dos tipos de resposta
43:23que ele pode emitir
43:25para gerar,
43:25porque ele só quer
43:26a gota d'água,
43:28ele vai começando
43:28a fazer sempre da mesma forma,
43:30com a mesma pata,
43:30ou do mesmo jeito,
43:31ou pressionando
43:32o mesmo ponto da barra.
43:33Certo?
43:33Então,
43:34diminui essa variabilidade
43:35porque ele pensa
43:35é isso que funciona,
43:37é isso que dá certo.
43:38A partir daqui,
43:39em instituição operante,
43:39a gente já tem no outro vídeo
43:40que eu enviei para vocês,
43:42eu posso enviar de novo também
43:43para ficar na ordem certinha,
43:45que é o conteúdo
43:46que foi cobrado
43:47na segunda prova de PGE1,
43:49ou seja,
43:49no final do semestre passado,
43:51que eu fiz o vídeo
43:52para tentar auxiliar o pessoal
43:53a estudar,
43:54revisar alguns conteúdos
43:55da forma que eu pude.
43:56então,
43:58esses dois vídeos compilados juntos,
44:01eu acredito que dá
44:02mais do que será necessário
44:04para a gente
44:04em psicologia do desenvolvimento.
44:06Mas a minha ideia
44:07de trabalhar isso
44:08é para vocês poderem,
44:10a gente fala muito
44:10sobre equidade,
44:12então,
44:13igualdade é dar o mesmo
44:14para todo mundo,
44:15equidade é dar o recurso
44:17necessário para que
44:17todo mundo tenha
44:18o mesmo acesso.
44:20É o famoso exemplo
44:21lá
44:22das três crianças
44:25de alturas diferentes
44:26que querem enxergar ali
44:27acima do muro
44:28para ver um jogo,
44:29por exemplo.
44:30Se a gente der a mesma caixa
44:31para as três crianças,
44:33talvez a mais baixinha,
44:35a menorzinha,
44:36não vai conseguir atingir,
44:37mas se a gente der
44:39caixas de tamanhos próprios
44:41para que essas crianças
44:42todas consigam enxergar
44:44acima do muro,
44:45isso é equidade.
44:46Então,
44:46o que eu quero tentar promover
44:48para a gente,
44:48eu sei que não é nem um pouco
44:50suficiente, nem um pouco
44:51comparável com a disciplina
44:52que vocês vão ter,
44:54espero que vocês tenham
44:54uma disciplina tão boa,
44:55com uma professora tão boa
44:56quanto a gente teve
44:57no semestre passado
44:58em PGE1,
44:59mas que eu possa prover
45:01para quem tiver interesse,
45:03para quem se interessar aí,
45:04os recursos necessários
45:05para que a gente obtenha
45:07o melhor possível
45:08da disciplina de desenvolvimento.
45:10Foi o que eu tentei fazer
45:11da maneira que eu pude
45:11com Fundamentos,
45:12que é a disciplina
45:13que a gente teve
45:14no primeiro semestre,
45:15que dá um auxílio
45:15para a gente estudar
45:16Psicologia da Personalidade.
45:19Então,
45:19o que eu pude fazer
45:21seria isso,
45:22tentar trazer um pouquinho
45:24de equidade
45:24para que,
45:25pelo menos,
45:25desses conteúdos
45:26que a gente já teve
45:26no primeiro semestre,
45:28alguns outros,
45:29Freud,
45:30Erick Erikson,
45:31outras perspectivas
45:33que a gente vai ver
45:33em desenvolvimento,
45:34a gente não teve ainda
45:35em outras disciplinas
45:36do primeiro semestre,
45:37mas para quem está
45:37ingressando agora
45:38ou quem não fez PGE1,
45:39por qualquer motivo que seja,
45:41tentando promover aí
45:42um pouco de equidade,
45:42que vocês tenham
45:43o mesmo acesso.
45:44Não é dar a mesma caixa
45:46para todo mundo,
45:47mas que,
45:48pelo menos,
45:48a gente tenha aí
45:49caixas suficientes
45:50para a gente poder
45:51enxergar acima do muro.
45:52Tá certo, gente?
45:53Muito obrigado pela atenção
45:54para quem aguentou,
45:55resistiu,
45:56assistiu o vídeo
45:57até o final.
45:58Espero que esse vídeo
45:59ajude vocês,
46:00assim como o outro
46:01que eu fiz
46:01do finalzinho
46:02dessa disciplina, tá?
46:03Gente,
46:04muito obrigado,
46:04um abraço
46:05e até amanhã,
46:06provavelmente.
46:06Tchau, tchau.