Artesãos da já percebem aumento de turistas em Belém e vivem expectativa para Círio e COP 30

O Liberal

há 7 semanas

Com a aproximação do Círio de Nazaré, em outubro, e da COP 30, em novembro, os artesãos da Praça da República, em Belém, demonstram expectativa positiva em relação à movimentação e às vendas de seus produtos. A aposta é que as vendas devem aumentar, promovendo a cultura local e fortalecendo a economia criativa da capital paraense.
Para Jeferson Cruz, de 45 anos, que atua na feira há 24 anos, o período é de preparação intensa. “Já percebemos aumento de público, a tendência é crescimento e muitas novidades estão sendo criadas. Artesãos estão criando peças novas. Estamos na divulgação para ter uma boa COP 30”, disse.

Reportagem: Dilson Pimentel
Imagens: Igor Mota
Edição: Karla Pinheiro (Supervisão Tarso Sarraf)

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00:00Música

00:01Já começou, a gente já está tendo um aumento de público, a tendência é crescimento.

00:24E está tendo muitas procuras, muitas novidades também.

00:27O artesão está criando peças novas e estamos na divulgação para ter uma boa COP30.

00:33E essa é uma produção familiar.

00:35Nós estamos há 24 anos aqui na Praça da República, que a gente trabalha com esse produto.

00:39Sendo que todo ano a gente se prepara para o sírio, só que como vai vir a COP,

00:44a gente está tentando dobrar a nossa produção para tentar atender todos os nossos clientes.

00:48A tendência, a gente está se preparando para o sírio, mas com certeza muitos artesãos

00:53com um material diferenciado, não vai ter mercadoria para todos esses clientes que estão chegando.

00:59Nosso trabalho é de arame e tecido em Miriti, é uma inovação do trabalho de Miriti.

01:04E com isso a gente está criando peças bem regionais.

01:07Tanto a gente tem o nosso religioso, que é Nossa Senhora de Nazaré.

01:11Também nós temos o nosso açaí.

01:12E também nós temos o nosso tacacá.

01:16Aqui a gente conta a história do nosso regional paraense.

01:19Estou com muito carinho, sempre tentando resgatar a lembrança do nosso cotidiano paraense.

01:26Todos nós, artesões, sempre estamos com essa expectativa, né?

01:29De termos muitos turistas, de termos a visitação melhorar na praça.

01:35Também temos a parte financeira, é lógico, né?

01:38A gente tem muitas vendas para o nosso material e a expectativa é maior que a gente imagina, né?

01:44O mundo todo está comentando a Copa 30, Belém e Pará.

01:47Melhorou bastante.

01:48Os turistas estão, parece-me que eles estão em uma pré-visita.

01:52Estão visitando, estão vendo como é que acontece.

01:55Teve muitos que já passaram por aqui.

01:57A gente vê em um período bem grande que não estava assim meio vazio, mas começou a melhorar.

02:03Então, aos poucos.

02:04Meu material, eu foco muito nos pássaros, né?

02:07Os pássaros em feltro, né?

02:09Que é o material compactado.

02:11Agora tem os pássaros regionais do papagaio até as jararinhas.

02:16E o boto, o peixe-boi, tamanduá.

02:19Já estamos focando também nos mais micro-leão-dourado, tamanduá.

02:24E principalmente o curupira.

02:26Quando falou que é copo e tem o curupira como mascote, aí a busca foi maior.

02:31Então, estamos aqui trabalhando bastante, fazendo artesanato.

02:38Quem sabe, né?

02:40Cop 30 está chegando.

02:42Eu percebo as movimentações, né?

02:46As pessoas estão chegando fora, no exterior, pra cá, né?

02:56É só na expectativa.

02:58A gente faz miçanga, né?

03:01É semente de molototó que a gente retira no mato, né?

03:06E nós estamos aqui, né?

03:09Olha, trabalhando com miçanga, pulseiras, colares, etc.

03:13Tchau, tchau, tchau.

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