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  • há 3 meses
O Brasil suspendeu o pacto de não comercializar soja de terras desmatadas na Amazônia. A medida gerou uma onda de críticas de várias organizações a poucos meses da COP30, que vai ser realizada em Belém do Pará.

FLORIAN PLAUCHEUR, SILVIO AVILA, CARLOS FABAL, SUZANE DE OLIVEIRAAFPTVAFP

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Transcrição
00:00O Conselho Administrativo de Defesa Econômica suspendeu uma moratória de grandes empresas
00:05que se comprometiam a não comprar soja procedente de terras desmatadas na Amazônia.
00:11A decisão foi criticada pelo Ministério do Meio Ambiente há três meses da COP30 em Belém.
00:17O Cade anunciou na noite de segunda-feira a suspensão como medida preventiva,
00:22alegando que o pacto, vigente desde 2006, é um acordo anticompetitivo entre concorrentes
00:28que prejudica a exportação de soja.
00:31Com vendas internacionais de mais de 96 milhões de toneladas, entre janeiro e novembro de 2024,
00:38segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, o Brasil é o maior exportador mundial de soja.
00:45Trinta empresas exportadoras e signatárias da moratória têm dez dias para se desvincular,
00:51sob penas de fortes multas.
00:53O Ministério do Meio Ambiente manifestou preocupação com a suspensão da moratória
00:57e argumentou que o acordo produziu resultados inegáveis para a proteção ambiental.
01:03A pasta ressaltou que, entre 2006 e 2023, a área dedicada à soja no bioma Amazônia
01:09cresceu 427%, sem provocar novos desmatamentos.
01:15O Cade decidiu abrir um processo administrativo contra essas empresas,
01:19após receber uma solicitação da Comissão de Agricultura da Câmara de Deputados.
01:23A moratória foi assinada em 2006 por representantes da indústria da soja,
01:29sob pressão principalmente do mercado europeu,
01:32diante do aumento do desmatamento na floresta amazônica.
01:35Os signatários se comprometeram a não comercializar soja
01:39proveniente de terras desmatadas na Amazônia a partir de 2008.
01:43O Música
01:49A Cidade de single- fundraise
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