- há 5 meses
Astrônomos confirmaram o buraco negro mais antigo e distante já identificado, que teria surgido cerca de 500 milhões de anos após o Big Bang. Além da idade, ele chama a atenção pelo tamanho gigantesco: esse monstro pesa 300 milhões de vezes mais que o Sol.
E você vai ver ainda nesta sexta-feira:
Explosão solar está chegando à Terra nesta sexta-feira.
Mistério: algo dizimou dinossauros pescoçudos no atual interior de SP.
NASA divulga uma das fotos panorâmicas mais nítidas já tiradas de Marte.
OpenAI admite erro em gráficos durante apresentação do GPT-5.
Civilização maia pode ter sido maior e mais avançada do que imaginávamos.
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E você vai ver ainda nesta sexta-feira:
Explosão solar está chegando à Terra nesta sexta-feira.
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00:00Música
00:30Olá pessoal, boa noite. Sexta-feira, dia 8 de agosto de 2025.
00:46E a gente abre a edição de hoje do Olhar Digital News falando sobre a morte, a perda de um dos grandes nomes da exploração espacial.
00:56Morreu aos 97 anos o astronauta Jim Lovell nesta quinta-feira. A informação foi confirmada pela NASA hoje.
01:06Conhecido por ter comandado a missão Apolo 13, que teve seu dramático retorno à Terra acompanhado pelo mundo todo em 1970, Lovell é considerado um herói.
01:19Na capa do nosso site você encontra uma matéria que relembra a carreira de Jim Lovell e a missão Apolo 13, que por pouco não virou uma tragédia depois da explosão no tanque de oxigênio da nave.
01:34Vale muito a pena conferir.
01:36E a sexta-feira também foi marcada pelo falecimento de Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba.
01:44Ele tinha 66 anos. O cantor estava internado no Rio de Janeiro e sofria com sequelas de um AVC desde 2017.
01:54A causa da morte ainda não foi confirmada oficialmente.
01:58O Olhar Digital presta solidariedade aos familiares, amigos e fãs do artista.
02:04E nas próximas horas, os polos da Terra devem ficar com os céus um pouco diferentes.
02:13Vamos entender agora na reportagem.
02:18No começo desta semana, uma explosão no Sol lançou uma nuvem de plasma em direção à Terra.
02:25A erupção aconteceu na terça-feira e pode provocar tempestades geomagnéticas entre hoje e amanhã, formando as famosas auroras boreais.
02:35Luzes coloridas que dançam nos céus do extremo norte do planeta.
02:39A explosão solar teve intensidade média.
02:41Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos,
02:45ela deve causar no máximo breves apagões de rádio nas regiões polares,
02:50perturbações no campo magnético da Terra, fracas ou moderadas.
02:54A origem da erupção foi uma mancha solar extensa, visível até com binóculos,
02:59que tenham proteção adequada para observação solar.
03:02Ao colidir com os gases presentes na atmosfera,
03:05as partículas lançadas pela nossa estrela provocam as auroras boreais no norte e as austrais no sul.
03:12As cores das luzes variam de acordo com o tipo de gás com os quais o material solar reage
03:17e a quantidade de energia envolvida.
03:19O verde, mais comum, é causado pelo oxigênio.
03:23Já as cores vermelha, azul, roxa e rosa relacionadas ao nitrogênio surgem quando há mais energia.
03:30Infelizmente, não temos esse fenômeno aqui no Brasil,
03:33mas se o show do fim de semana se concretizar,
03:35teremos belas imagens para você conferir no olhardigital.com.br.
03:40E será assunto ainda na edição desta sexta-feira.
03:49Astrônomos encontraram o buraco negro mais antigo já detectado pela ciência.
03:55E, além de tudo, ele é colossal.
03:57Esse monstro pesa 300 milhões de vezes mais que o nosso Sol.
04:03detalhes já já.
04:05O telescópio Hubble fez novas imagens do cometa interestelar que está viajando pela nossa vizinhança.
04:13E informações valiosas foram coletadas já já.
04:18Na coluna Olhar Espacial, Marcelo Zurita reflete sobre a capacidade do ser humano de destruir a Terra.
04:27Nesta semana, faz 80 anos que duas bombas atômicas foram lançadas contra o Japão na Segunda Guerra Mundial.
04:36A OpenAI admite que errou nos gráficos de apresentação do GPT-5.
04:43Quem acompanhou o nosso programa de ontem já tinha visto que as informações da startup pareciam meio estranhas.
04:50Agora, tivemos a confirmação.
04:52E nas ofertas do dia, selecionamos smartphones que estão com entrega rápida pela Amazon.
04:59Ou seja, é uma chance ainda de garantir aquele presentão para o dia dos pais.
05:06O Olhar Digital News de hoje está começando e tem muito mais.
05:11E vamos agora viajar no tempo para ver como era São Paulo na Era dos Dinossauros.
05:27Uma nova pesquisa ajudou a trazer mais informações sobre as espécies que viviam por aqui.
05:34Vamos ver.
05:34Milhões de anos atrás, o território que hoje pertence ao Brasil era habitado por dinossauros gigantes.
05:46E um novo estudo mostra que as condições climáticas particulares do interior de São Paulo
05:52podem ter impactado os saurópodes, os famosos dinossauros pescoçudos.
05:58Pesquisadores analisaram fósseis encontrados no município de Ibirá e descobriram que seis animais que viveram há cerca de 80 milhões de anos
06:08apresentavam sinais claros de uma doença óssea chamada osteomielite.
06:12O trabalho foi publicado na revista The Anatomical Record.
06:16Ao que tudo indica, o ambiente favoreceu a propagação da infecção entre os dinossauros.
06:21Naquela época, São Paulo tinha um clima quente, seco e com rios rasos e água parada.
06:27Microorganismos poderiam ser transmitidos por mosquitos ou mesmo pela água que os dinossauros bebiam.
06:34Embora não tenha sido possível identificar exatamente as causas,
06:37o estudo amplia o entendimento sobre a saúde dos dinossauros que viveram no interior paulista.
06:43Além disso, os achados podem ajudar pesquisadores a diferenciar esse tipo de infecção de outras doenças nos ossos.
06:50Colaborando até para estudos da paleontologia e da arqueologia.
07:00Muito curioso, não pessoal?
07:02E daqui a pouquinho, ainda hoje, vocês vão acompanhar uma entrevista exclusiva com Tito Aureliano,
07:08que é pesquisador da Universidade Regional do Cariri, que é o primeiro autor desse estudo.
07:14Então, daqui a pouquinho, a gente tem essa entrevista especial para falar sobre essa vida dos dinossauros por aqui.
07:22É daqui a pouquinho.
07:23Bom, e no último dia 5, como você viu aqui no nosso programa,
07:28o rover Curiosity fez aniversário.
07:32Há pouco mais de 13 anos, esse simpático robô pousava em Marte.
07:36E fazendo justiça ao nome, ele fez mais uma descoberta curiosa em nosso vizinho.
07:44Vamos conferir.
07:48Olhe bem para essa rocha.
07:51O que ela te lembra?
07:53Um coral esbranquiçado?
07:55Talvez.
07:56Mas a foto não foi tirada nos mares.
07:59Nem mesmo na Terra.
08:01Ela chegou diretamente de Marte.
08:03Essa é mais uma descoberta do rover Curiosity.
08:07Apesar da semelhança com os corais, que é ainda mais acentuada pelo registro em preto e branco,
08:12você está vendo apenas uma rocha marciana comum.
08:15Segundo a NASA, ela foi formada pela água, que já foi abundante por lá,
08:19combinada com bilhões de anos de erosão causada pelo vento.
08:23Mais especificamente, a água carregou minerais dissolvidos para dentro das rachaduras da rocha
08:28e posteriormente secou, deixando para trás os minerais endurecidos.
08:33Imagens curiosas em Marte não são novidade.
08:36O rover Perseverance, por exemplo, já flagrou uma rocha com formato de cobra,
08:41um eclipse solar, os destroços de seu próprio sistema de pouso
08:45e até mesmo uma porção de espaguete e um boneco de neve.
08:50Tudo isso em versões marcianas e com uma boa dose de imaginação por nossa parte, é claro.
08:56E agora sim, o Olhar Digital News recebe ao vivo Tiago Aureliano,
09:09que é pesquisador da Universidade Regional do Cariri e primeiro autor do estudo
09:14que nós vimos na reportagem sobre os dinossauros.
09:17Vamos lá, deixa eu colocar aqui o Tito na nossa tela para conversar conosco um pouco.
09:23Olá, boa noite, Tito. Seja muito bem-vindo ao Olhar Digital News.
09:31Opa, opa, só um minutinho, Tito. Não abriram aqui seu áudio aqui para mim.
09:35Pronto, agora sim.
09:37Agora sim, boa noite.
09:40Boa noite. Obrigado pelo convite aqui para a gente bater papo sobre dinossauros.
09:44Sim, vamos lá, Tito. Nós vimos aí na reportagem, mas antes até de entrar no assunto pesquisa,
09:51eu queria que você falasse um pouco como era o Brasil no tempo dos dinossauros,
09:57ou seja, quais são as espécies que viviam por aqui.
10:02Olha, cada vez mais a gente está descobrindo mais espécies de Nordeste a Sul do país,
10:07até o final do Mato Grosso, então tem mais de 80 laboratórios com mais de 800 pesquisadores ativos
10:18e descobrindo mais. Então eu não vou conseguir listar aqui para vocês todos, tá?
10:24No geral, a gente pode falar que o Brasil era muito mais,
10:28o mundo era muito mais quente e tinha muito mais oxigênio,
10:31e tinha bem menos vegetação onde hoje é o Brasil.
10:34Então era um ambiente árido, desértico mesmo.
10:39A região aí do interior de São Paulo até Minas Gerais
10:43era deserto de duna, feita boa parte das dunas do Saara hoje.
10:49Então era muito quente mesmo, tá? Era um ambiente inóspito.
10:53Agora, interessante, porque nós nunca falamos sobre isso aqui no nosso programa
10:57e é muito curioso. Agora, Tito, como que foi feita a pesquisa de vocês?
11:02Como é possível chegar a essas conclusões precisas
11:06analisando os fósseis dos dinossauros? Conta pra gente.
11:11Ok. A gente compara com as manifestações dessas diferentes doenças
11:16que ficam marcadas no esqueleto.
11:19Infelizmente, com esses dinossauros muito antigos,
11:22a gente só consegue encontrar fragmentos de esqueletos.
11:24Então a gente só consegue saber das doenças que marcam o esqueleto.
11:28Então, tendo todo esse arcabouço pra gente comparar da medicina,
11:34da medicina veterinária, da biologia,
11:37a gente sabe, a gente pode tentar interpretar
11:40como evoluíram essas doenças do passado muito remoto,
11:44de 100 milhões de anos atrás,
11:47como elas se manifestavam em outras espécies
11:50e comparar com outros grupos ao longo do tempo,
11:55antes mesmo da humanidade surgir.
11:57Então é uma oportunidade, é uma janela que a gente tem de entender.
12:01Eu tô falando aqui de doenças como câncer,
12:04doenças infecciosas, tô falando de artrite, artrose,
12:08todas essas doenças que atingem a humanidade hoje,
12:11a gente tem boa parte delas sendo manifestadas ali
12:1480 milhões de anos atrás, 65 milhões de anos atrás.
12:20Muito curioso.
12:21Agora, como esse trabalho, Tito,
12:23pode ajudar a entender melhor a história do Brasil,
12:26o passado do país com esse levantamento de dados?
12:32Sim.
12:33Quando a gente estuda doenças infecciosas,
12:35o Brasil hoje é uma referência no estudo de doenças tropicais.
12:38A gente tem o Instituto Oswaldo Cruz,
12:41que é de ponta aí no mundo inteiro.
12:43A gente tem problemas com doenças que são transmitidas por mosquitos,
12:47como leishmaniose,
12:49a gente tem estudos com tripanossoma cruzi,
12:53a dengue, zika,
12:54então tem várias doenças que são transmitidas com vetores.
12:59A gente não pode dizer ao certo
13:00que essa doença que atingiu os dinossauros neste Brasil muito antigo
13:06também foi por vetores.
13:08A gente não encontrou um fóssil de vetor na região,
13:12mas existem muitas características em comum
13:15com doenças que são transmitidas,
13:17que são afetadas por infecções de bactérias,
13:23de fungos, de protozoários
13:25e até alguns tipos de vírus.
13:27Essa doença atinge os ossos pela medula dos ossos
13:31e se espalha,
13:33rompendo o osso e gerando caroços.
13:36parecido quando a gente vê aqueles filmes da Idade Média
13:40que tem aquela peste que deu em um monte de gente,
13:44ficava com aqueles calos e tal,
13:45com aquele aspecto meio de zumbi,
13:47é muito triste de ver,
13:49tem muito cachorro de rua que pega doenças parecidas hoje
13:53porque não tem tratamento.
13:54Então você imagina no mundo animais selvagens ali que não tinham tratamento.
14:00É interessantíssimo da gente pesquisar que tipo de vegetação eles tinham ali disponível,
14:05era um ambiente árido,
14:07especificamente nessa região de Ibirá,
14:09não tinha bosque de grande porte.
14:12Alguns estudos similares com outros tipos de doença,
14:16lá na América do Norte, por exemplo,
14:18indicaram que alguns tipos de vegetação,
14:21mesmo natural,
14:22bosque natural,
14:23podiam facilitar o surgimento
14:25de neoplasias,
14:27de tumores,
14:28de câncer,
14:29em alguns grupos de dinossauros que viviam nesses bosques ali,
14:32na fronteira dos Estados Unidos para o Canadá.
14:34A gente tem que continuar desenvolvendo essas pesquisas
14:36aqui nessa região do sudeste do Brasil
14:39para tentar entender se
14:40alguma coisa ambiental especificamente ali
14:44estava facilitando a contaminação
14:46dessa osteomelite
14:49nessa população de dinossauros que viviam ali.
14:52E qual que é a continuidade a partir desse estudo?
14:56Conta um pouquinho para a gente, Otito.
14:59É um processo contínuo.
15:01A gente está tentando descobrir e delinear melhor
15:03como eram esses parasitos
15:06e se tinham parasitas vetores
15:10ou se...
15:11A gente está tentando entender melhor isso.
15:13Então a gente teve uma parceria
15:14com um acelerador de partículas
15:16do Sincroton, o Sirius,
15:19e no início do ano a gente levou
15:20várias amostras desses dinossauros
15:22para tentar procurar esses parasitos
15:23dentro dessas lesões.
15:25Eu não posso falar ainda
15:27resultados e tal,
15:28mas são as próximas pesquisas
15:29que a gente está fazendo.
15:31E continuam indo fazer
15:32escavações rotineiramente
15:35nesse mesmo sítio,
15:37nossos colegas que estão envolvidos
15:39com esse trabalho
15:39e com os outros trabalhos,
15:41para ver se a gente consegue
15:42pegar melhores peças ali
15:44que possam ajudar
15:45a resolver esse mistério.
15:48Quem são os parasitos
15:50que estavam transmitindo
15:51essa osteomelite
15:53nesses dinossauros?
15:55Tá certo, bom.
15:56Muitíssimo interessante.
15:58Então desejamos um ótimo trabalho
15:59para você e esperamos poder
16:01encontrá-lo aqui outras vezes
16:02no nosso programa
16:03para contar um pouco mais
16:04dessas curiosidades aqui para a gente.
16:07Muito obrigada, Tito.
16:08Muito obrigado.
16:10Boa noite.
16:11Boa noite.
16:13Tá aí, pessoal.
16:14Espero que vocês tenham gostado.
16:15Curioso isso, não?
16:16Nós conversamos com Tito Aureliano,
16:18que ele é pesquisador
16:19da Universidade Regional do Cariri.
16:22Muito interessante, não?
16:23Espero que vocês tenham gostado também.
16:26Bom, e agora vamos voltar
16:28a falar de Marte.
16:31Vamos ver agora
16:31um conjunto de fotos impressionantes
16:34que chegaram do planeta vermelho.
16:36Os registros ajudam a compreender melhor
16:39a geologia do nosso vizinho.
16:41Vamos conferir.
16:45A NASA revelou uma nova imagem
16:47em 360 graus de Marte
16:49feita pelo rover Perseverance
16:51que impressiona pela nitidez
16:53e riqueza de detalhes.
16:54A cena reúne informações rochosas
16:56curiosas,
16:56dunas de areia
16:57e colinas distantes,
16:58tudo sob um céu especialmente claro.
17:01Graças às condições climáticas favoráveis,
17:03o veículo explorador
17:04conseguiu obter diversas fotos incríveis,
17:06com 96 delas sendo usadas
17:09pela equipe científica
17:10responsável pela missão
17:11para formar um mosaico.
17:13Os pesquisadores aprimoraram
17:14o contraste de cores,
17:15o que acentua as diferenças
17:17entre o terreno e o céu.
17:18Embora a versão colorida do panorama
17:20revele um céu azulado,
17:23a imagem em cores naturais
17:24mostra o tom a vermelho.
17:26emelhado, típico de Marte,
17:27o contraste de cores foi ajustado
17:29para destacar as diferenças
17:31entre o solo e o céu,
17:32resultando em uma cena
17:33que convida a contemplação,
17:34mas que também é repleta
17:36de informações geológicas importantes.
17:38E se você ainda não comprou aquele presente
17:47para o Dia dos Pais,
17:49o olhar digital te dá uma forcinha.
17:52Separamos smartphones
17:53que estão com entrega rápida pela Amazon.
17:56Vamos conferir.
17:57O Asus Zenfone 10 é um smartphone compacto,
18:04mas com bom desempenho e armazenamento.
18:07Ele é equipado com processador Snapdragon 8
18:09de segunda geração,
18:10que oferece velocidade e eficiência,
18:12mesmo nas tarefas mais exigentes.
18:14O Samsung Galaxy A36 5G
18:17é uma boa opção equilibrada e moderna
18:19para quem busca desempenho,
18:21boas câmeras e conectividade rápida.
18:22Com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento,
18:26além de recursos de inteligência artificial,
18:29o aparelho garante fluidez no uso diário.
18:31O Samsung Galaxy S24 Ultra
18:34é um smartphone premium
18:35que combina alto desempenho,
18:37recursos de ar e design sofisticado.
18:39Ele é equipado nesta versão
18:40com 12 GB de RAM
18:42e 256 GB de armazenamento interno.
18:45Estamos falando de um dos modelos
18:46mais avançados da atualidade.
18:48O Galaxy A06 está na outra ponta
18:51da Samsung.
18:52É um smartphone de entrada,
18:53mas que dará conta
18:54de fazer o básico muito bem feito.
18:56Ainda nos aparelhos mais simples
18:58da marca coreana,
18:59temos o M15,
19:00que tem como destaque
19:01uma bateria generosa
19:02de 6.000 mAh
19:04e conectividade 5G.
19:06O Motorola Moto G05
19:08vai na mesma linha.
19:09Ele é indicado
19:10para quem busca um smartphone acessível
19:12e que não te deixa na mão
19:13para o dia a dia.
19:14O aparelho entrega desempenho fluido
19:16para navegação,
19:17redes sociais
19:17e tarefas de rotina.
19:19Ainda na Motorola,
19:20o Edge 50 5G
19:22combina desempenho poderoso,
19:23câmera avançada e resistência.
19:25Ele vem com até 24 GB de RAM
19:27e 256 GB de armazenamento,
19:30uma câmera de 50 megapixels
19:32com sensor Sony,
19:33aliada à tecnologia Moto AI.
19:35Para quem já está no ecossistema da Apple
19:37ou quer migrar para o iOS,
19:39o iPhone 16e
19:40é uma excelente escolha.
19:41Ele faz parte da geração mais recente
19:43dos celulares da marca.
19:45Ele vem com um chip poderoso
19:46e compatibilidade com a Apple Intelligence,
19:49a inteligência artificial da empresa.
19:51Já o iPhone 16 padrão,
19:53para quem tem um orçamento mais folgado,
19:54vai entregar mais em desempenho,
19:57câmera, acabamento e tela.
19:58E indo para o topo de linha da Apple,
20:00temos o iPhone 16 Pro Max.
20:02A tela tem 6,9 polegadas
20:04e a estrutura de titânio oferece resistência.
20:07O conjunto de câmeras
20:09traz o que a Apple tem de melhor.
20:11A lista completa de ofertas
20:13está na capa do nosso site.
20:20Pois é, corram que ainda dá tempo.
20:23A mais recente atualização do chat GPT
20:26vai significar também avanços no iPhone
20:30muito em breve.
20:31Há novidades esperadas
20:33para as próximas semanas.
20:35Vamos conferir.
20:35Como falamos aqui no programa,
20:41o chat GPT tem um novo cérebro.
20:43O GPT-5 anunciado pela OpenAI
20:44nesta quinta-feira.
20:46Atualmente, a plataforma de inteligência artificial
20:48da startup faz parte da Apple Intelligence.
20:51Então, quando o novo modelo
20:53vai aparecer em iPhones,
20:54iPads e Macs?
20:55A Apple informou que a atualização
20:58deve ocorrer nos novos sistemas operacionais
21:00iOS 26, iPadOS 26 e macOS Tahoe 26,
21:07segundo o site 9to5Mac.
21:09E espera-se que eles sejam lançados em setembro.
21:13Até lá, quando você acionar o chat GPT
21:15por meio da Apple Intelligence,
21:17saiba que ainda estará usando o modelo GPT-4 Omni.
21:21No entanto, já dá para usar o GPT-5
21:23em aparelhos da Apple
21:24se for por meio do aplicativo.
21:27Vale lembrar que o uso dessa tecnologia
21:28através da Apple Intelligence é uma escolha do usuário.
21:32Se você permitir essa integração,
21:34poderá aproveitar algumas funções interessantes.
21:36Por exemplo, a Siri pode acessar o chat GPT
21:39para responder perguntas de forma mais útil e completa.
21:42O chat GPT também pode ajudar na criação de textos
21:45ou imagens a partir de descrições simples.
21:47Também existe o recurso de inteligência visual,
21:50que usa a câmera para ajudar você
21:52a aprender mais sobre lugares e objetos ao seu redor.
21:56Algo bem parecido com o Google Lens.
21:57A Apple diz proteger a privacidade
21:59de quem usar o chat GPT com a Apple Intelligence.
22:02Ela oculta o endereço IP
22:04e impede que a desenvolvedora do chatbot
22:06armazene as solicitações feitas.
22:08Caso você conecte sua conta OpenAI,
22:11aí valerá a política de dados da startup.
22:14Quando falamos do lançamento do GPT-5 ontem,
22:24aqui no nosso programa,
22:26o nosso colunista Roberto Pena Spinelli
22:28apontou que a apresentação feita pela OpenAI
22:31trazia algo estranho.
22:33Os gráficos, lembram?
22:34Pois é.
22:35Algumas barras não correspondiam aos valores apresentados.
22:39Nós até colocamos os gráficos aqui para vocês.
22:41eu comentei que nós não entendemos muito bem.
22:44Pois é.
22:45O CEO da empresa hoje, Sam Altman,
22:48reconheceu o problema em uma publicação
22:50nas redes sociais,
22:52descrevendo o caso como um erro colossal.
22:56Um gráfico, por exemplo,
22:57apresentou os percentuais de 69,1%
23:02e 30,8% com barras do mesmo tamanho.
23:08Já uma taxa de 52,8%
23:11foi apresentada com uma barra maior
23:14que a de valores superiores.
23:17A versão correta dos gráficos
23:19foi publicada posteriormente.
23:22Que coisa, hein, pessoal?
23:23Pois é.
23:24Só aqui no Olhar Digital
23:25vocês ficam informados em primeira mão.
23:28Bom,
23:29e um novo estudo pode mudar
23:31a compreensão histórica
23:33que temos dos maias.
23:35Novos dados mostram
23:36que esse povo antigo
23:37pode ter sido ainda mais complexo
23:40e organizado.
23:42Acompanhe agora os detalhes
23:43na reportagem.
23:44A civilização maia
23:49é uma das mais importantes
23:51da fase pré-colombiana,
23:52tendo se desenvolvido
23:53principalmente em áreas
23:54do atual México
23:55e em partes da Guatemala,
23:56Belize e Honduras.
23:58Ela é conhecida
23:58por uma cultura vasta
23:59com destaque para
24:00a escrita hieroglífica,
24:02a matemática,
24:03a astronomia e o calendário.
24:04Apesar disso,
24:05ainda sabemos muito pouco
24:06sobre este povo antigo.
24:08Uma pesquisa publicada
24:09em 2018, por exemplo,
24:10estimou cerca de 11 milhões
24:13de maias entre os anos
24:14600 e 900.
24:16Este é o período clássico tardio,
24:19momento em que a civilização
24:20atingiu seu auge.
24:22Um novo trabalho, no entanto,
24:24revela que o número
24:24pode ser consideravelmente maior.
24:27Segundo os pesquisadores,
24:28a estimativa é que
24:2916 milhões de pessoas
24:31viviam nas cidades maias
24:32naquela época.
24:33Um estudo publicado
24:34no Journal of Archaeological
24:36Science Reports
24:37também sugere que
24:39os assentamentos
24:40eram muito mais complexos
24:41e interconectados.
24:42A equipe usou
24:43uma aeronave
24:44para disparar pulsos
24:45de laser no solo
24:46e criar mapas 3D.
24:47As ruínas
24:48das construções mapeadas
24:49trazem pistas
24:51sobre a densidade
24:52populacional,
24:53o que ajudou
24:53a estimar o novo número.
24:55De acordo com cientistas,
24:56era esperado
24:56um aumento modesto
24:57nas projeções
24:58populacionais,
24:59o que não aconteceu.
25:01Eles afirmam
25:01que esses novos dados
25:02confirmam,
25:03abre aspas,
25:04o quão densamente
25:05povoadas
25:06e socialmente organizadas
25:08as terras baixas maias
25:09estavam em seu auge.
25:11Fecha aspas.
25:12As descobertas
25:13também mudam
25:13a compreensão
25:14de que esse povo antigo
25:15construiu assentamentos
25:16dispersos e intercalados
25:17com terras agrícolas
25:18nas extensas florestas
25:19tropicais da região.
25:20Na verdade,
25:21esses locais
25:22eram mais interconectados
25:23do que se pensava
25:24anteriormente
25:25com uma organização
25:26social complexa
25:27para o período.
25:28O telescópio Hubble
25:35fez novas descobertas
25:37sobre o cometa
25:38que veio de fora
25:40do nosso sistema solar
25:41e que vai se aproximando
25:43da Terra.
25:44Vamos ver agora
25:45os detalhes.
25:46O cometa 3 e Atlas,
25:52o terceiro objeto
25:53interestelar
25:54registrado
25:54pela nossa ciência
25:55em toda a história,
25:56continua despertando
25:57a curiosidade
25:58de astrônomos
25:59pelo mundo.
26:00A gente já tinha visto
26:01aqui
26:01que o observatório
26:03Vera Rubin,
26:03no Chile,
26:04revelou imagens
26:05desse viajante cósmico
26:06e apontou
26:07alguns detalhes importantes.
26:08Entre eles,
26:09estava o tamanho
26:10estimado de 11 quilômetros.
26:12Mas estudar algo
26:13tão longe
26:14e que se move
26:15tão rapidamente
26:16é difícil.
26:17Quando foi descoberto,
26:18por exemplo,
26:18o cometa interestelar
26:19viajava a cerca
26:20de 221 mil quilômetros
26:22por hora
26:23ou 61 quilômetros
26:25por segundo
26:26e a velocidade
26:27aumentará
26:27à medida
26:28que ele se aproximar
26:29do Sol.
26:30Então,
26:30cada nova espiada
26:31pode trazer informações
26:32novas e atualizadas.
26:34A NASA
26:35e a Agência Espacial Europeia
26:36divulgaram
26:37as melhores imagens
26:38já feitas
26:39até o momento
26:40do 3 e Atlas.
26:41O registro
26:41foi realizado
26:42com o Telescópio Espacial
26:43Hubble
26:44e mudou um pouco
26:45o que sabemos
26:45sobre o cometa.
26:46As observações
26:47permitiram aos astrônomos
26:49estimar com mais precisão
26:50o tamanho
26:51de seu núcleo
26:51sólido e gelado.
26:53O limite superior
26:54do diâmetro
26:55do núcleo
26:56é de 5,6 quilômetros
26:58enquanto o mínimo
26:58é de 320 metros.
27:01Isso significa
27:01que ainda
27:02há incertezas
27:03sobre as dimensões exatas,
27:05mas agora
27:05os cientistas
27:06têm uma faixa
27:07estimada mais confiável
27:08e ela passa
27:09longe dos 11 quilômetros
27:11estimados pelo observatório
27:12Vera Rubin.
27:13Considerando a margem superior,
27:153 e Atlas
27:16ainda deve ser
27:17o maior objeto
27:18interestelar
27:18entre os três
27:19já observados.
27:21O asteroide
27:21Oumuamua,
27:23descoberto em 2017,
27:24tinha aproximadamente
27:25400 metros.
27:27Já o cometa
27:28Brizov,
27:28visto em 2019,
27:30tinha um núcleo
27:30de mais ou menos
27:311 quilômetro.
27:32E temos mais um
27:40grande feito
27:41do telescópio
27:42James Webb.
27:43Um novo estudo
27:44pode ajudar
27:45a entender melhor
27:46como o universo
27:47era logo
27:48que surgiu.
27:50Vamos ver.
27:54Astrônomos
27:54confirmaram
27:55um buraco negro
27:56mais antigo
27:56e distante,
27:57já identificado,
27:58que teria surgido
27:59cerca de 500 milhões
28:00de anos
28:00após o Big Bang.
28:01Publicada
28:02no periódico
28:03científico
28:04The Astrophysical Journal,
28:05a descoberta revela
28:06um monstro cósmico
28:07no coração
28:08de uma galáxia existente
28:09quando o universo
28:10tinha apenas
28:103% da idade atual.
28:13Isso significa
28:13que eles têm
28:14em torno
28:14de 13,3 bilhões
28:17de anos.
28:18Um comunicado
28:18sobre o trabalho
28:19aponta que este
28:20é o limite máximo
28:21que a tecnologia atual
28:22consegue alcançar
28:23na prática.
28:24Os dados
28:25foram obtidos
28:26com o telescópio espacial
28:27James Webb,
28:28da NASA.
28:28Talvez o que mais
28:29impressione
28:30neste buraco negro
28:30seja o tamanho
28:31gigantesco.
28:32Ele tem cerca
28:33de 300 milhões
28:34de vezes
28:35a massa do Sol,
28:36o que equivale
28:36a metade
28:37de toda
28:38a massa estelar
28:39da própria galáxia.
28:40Um peso tão colossal,
28:42tão cedo
28:42na história cósmica,
28:44desafia as teorias
28:44atuais
28:45que não previam
28:46um crescimento
28:46tão rápido assim.
28:48Isso sugere
28:48que os buracos negros
28:49primordiais
28:50crescem muito mais
28:52depressa
28:52ou já nasceram
28:53extremamente massivos.
28:55Para aprofundar
28:56a pesquisa,
28:56a equipe pretende
28:57usar novas observações
28:58de alta resolução
28:59do James Webb,
29:00o que permitirá
29:01investigar com mais precisão
29:02a composição da galáxia distante,
29:04a estrutura do buraco negro
29:05e o papel dele
29:06na evolução galáctica.
29:07A descoberta reforça
29:08como o estudo
29:09do universo primordial
29:10pode revelar pistas
29:11sobre processos
29:12ainda mal compreendidos.
29:13Buracos negros
29:14encontrados em épocas
29:15tão distantes
29:16oferecem um atalho
29:17para desvendar mistérios
29:19da formação cósmica,
29:20algo que só começa
29:21a ser possível agora
29:22com as novas tecnologias.
29:23Pois é,
29:29e para falar
29:30sobre essa incrível
29:31descoberta,
29:33o programa
29:33Olhar Espacial
29:34de Logo Mais
29:36recebe
29:36Ari Martins,
29:38fundador e diretor
29:39do Clube de Astronomia
29:41Pleiades do Sul.
29:42Ele se descreve
29:43como astrônomo
29:44e cosmólogo
29:46autodidata,
29:47divulgador científico
29:49e filósofo.
29:51O olhar espacial
29:52é apresentado
29:54por Marcelo Zurita
29:55e começa daqui a pouquinho,
29:57nove horas da noite
29:59pelo horário de Brasília
30:00em nossas redes sociais
30:02e também
30:03em olhardigital.com.br
30:05como vocês já sabem.
30:07Então coloque um alarme
30:08para não esquecer.
30:10Por falar nisso,
30:11Marcelo Zurita
30:11já vi que está ali
30:12nos comentários ao vivo
30:13e também chegou a hora
30:16da nossa coluna
30:17Olhar Espacial
30:18semanal.
30:19O astrônomo
30:20Marcelo Zurita
30:21traz uma reflexão
30:22sobre a capacidade
30:24que a humanidade tem
30:25de destruir
30:27o nosso próprio planeta.
30:29Pois é,
30:29o uso de bombas atômicas
30:31em Hiroshima
30:31e Nagasaki
30:33na Segunda Guerra Mundial
30:34completou 80 anos.
30:37Vamos acompanhar.
30:47Olá pessoal,
30:49saudações astronômicas.
30:50Em 6 e 9 de agosto
30:52de 1945,
30:55o mundo conheceu
30:55o poder avassalador
30:57do átomo
30:57em sua forma
30:58mais sombria.
30:59As bombas lançadas
31:00sobre Hiroshima
31:01e Nagasaki
31:01não apenas encerraram
31:03a Segunda Guerra Mundial.
31:04Elas abriram
31:05uma nova era.
31:06A era
31:07em que a humanidade
31:08se tornou capaz
31:09de se autodestruir.
31:10O silêncio
31:11que se seguiu
31:12às explosões
31:13foi mais do que físico.
31:14Era um silêncio existencial.
31:16Um sussurro incômodo
31:17do cosmos
31:18nos alertando
31:19que havíamos chegado
31:20longe demais.
31:21Com a criação
31:22da bomba atômica,
31:23talvez tenhamos
31:24nos deparado
31:25com o grande filtro
31:27da humanidade.
31:28Se você está familiarizado
31:29com esse termo,
31:30certamente já conhece
31:31o paradoxo de Fermi.
31:32Uma contradição filosófica
31:34que nasceu
31:35a partir de uma
31:36simples pergunta
31:37que até hoje
31:38segue sem resposta.
31:39Onde está
31:40todo mundo?
31:41Se o universo
31:42é tão vasto,
31:43se existem
31:43centenas de bilhões
31:45de estrelas
31:45apenas em nossa galáxia
31:47e se várias
31:48dessas estrelas
31:49podem ter sistemas planetários,
31:50mesmo que apenas
31:51uma fração ínfima
31:53desses planetas
31:54tenham as condições
31:55ideais para o surgimento
31:56da vida
31:56e a evolução
31:57de uma civilização
31:58tecnológica,
32:00ainda assim,
32:00elas deveriam estar
32:01por toda parte,
32:03nos visitando
32:03ou ao menos
32:04enviando sinais
32:05de sua existência.
32:07Mas eles não nos visitam,
32:08não enviam sinais
32:09de rádio
32:10e nem respondem
32:11ao nosso
32:12bom dia
32:12no zap da família.
32:13Essa reflexão
32:15surgiu na mente
32:15do ítalo-americano
32:16Henrico Fermi
32:17no ano de 1950.
32:19Entre as possíveis
32:20resoluções
32:21para esse paradoxo
32:22está a ideia
32:23do grande filtro.
32:24A ideia considera
32:25que não encontramos
32:26outras civilizações
32:27alienígenas
32:28porque a vida
32:29inteligente
32:30e tecnologicamente
32:31avançada
32:32é muito rara
32:33no universo.
32:34Isso seria explicado
32:35por alguma barreira
32:36na linha do tempo
32:37da evolução
32:38da vida
32:38que de alguma forma
32:39impede que uma espécie
32:40alcance os estágios
32:42mais avançados
32:43ou que prospere
32:44depois de ter
32:44alcançado
32:45o ápice evolutivo.
32:46Essa barreira invisível,
32:48o chamado
32:49grande filtro,
32:50poderia ser
32:50o próprio surgimento
32:51da vida,
32:52a evolução
32:53de seres complexos
32:54e multicelulares
32:55ou talvez
32:55o desenvolvimento
32:56da capacidade
32:57de raciocinar
32:58e refletir
32:59sobre a vida,
33:00o universo
33:01e tudo mais.
33:02Se já passamos
33:03pelo grande filtro,
33:04temos que nos orgulhar
33:05e compreender
33:06por que a espécie humana
33:07é tão rara
33:08no cosmos.
33:09Mas e se ainda
33:10não passamos por ele?
33:11E se o grande filtro
33:12estiver no futuro
33:13e seja algo
33:14que impeça
33:15que as grandes
33:16civilizações
33:17prosperem
33:17depois de atingir
33:18certo nível
33:19de desenvolvimento
33:20tecnológico?
33:21Talvez as civilizações
33:22no universo
33:23se desenvolvam
33:24até o momento
33:24em que inventam
33:25a capacidade
33:26de provocar
33:27a própria
33:27iniquilação.
33:28E se for esse o caso,
33:30nós estamos,
33:31neste momento,
33:32diante do
33:32grande filtro
33:33da humanidade.
33:35Curiosamente,
33:35Enrico Fermi,
33:36o mesmo que propôs
33:37essa reflexão
33:38tão fundamental
33:39também ajudou
33:40a acender
33:40a primeira centelha
33:42do poder atômico
33:43na Terra.
33:43Ele foi um
33:44brilhante físico
33:45nuclear,
33:46ganhador do Nobel
33:47e que teve
33:48uma participação
33:48relevante
33:49no desenvolvimento
33:50da energia nuclear
33:51e das primeiras
33:52bombas atômicas
33:53da história.
33:54Entretanto,
33:55embora não tenha
33:55deixado discursos
33:57públicos contra
33:57o uso das bombas,
33:59seus colegas
33:59relatam que Fermi
34:00carregava uma
34:01inquietação silenciosa,
34:03como se,
34:03no fundo,
34:04soubesse que talvez
34:05tivéssemos cruzado
34:06um limiar perigoso
34:07demais
34:08para a própria
34:09humanidade.
34:09Mas como chegamos
34:10nesse ponto?
34:11O final do século XIX
34:13e o início do século XX
34:14foi uma época
34:15de profundas
34:16transformações
34:17no estudo
34:17da física
34:18e da química.
34:19Compreendemos
34:19a estrutura
34:20do núcleo atômico,
34:21descobrimos
34:22a radioatividade
34:23e Einstein,
34:24com sua teoria
34:25da relatividade geral,
34:26revelou a equivalência
34:27entre massa
34:28e energia,
34:29mostrando que
34:30qualquer objeto
34:30pode ser convertido
34:32em energia
34:32proporcional
34:33à sua massa
34:34multiplicada
34:35pelo quadrado
34:36da velocidade
34:36da luz.
34:37Isso significa
34:38que uma pequena
34:39quantidade de matéria
34:40pode ser convertida
34:41numa quantidade
34:42colossal
34:43de energia.
34:43Einstein acreditava
34:44que a humanidade
34:45levaria séculos
34:46para desenvolver
34:47uma tecnologia
34:48capaz de extrair
34:49essa energia
34:50da matéria.
34:51Entretanto,
34:51no final dos anos 30,
34:53químicos alemães
34:54revelaram terem
34:55alcançado
34:55a primeira fissão nuclear.
34:57Isso levou Einstein
34:58a alertar o governo americano
34:59sobre o risco
35:00da Alemanha nazista
35:01construir uma bomba atômica.
35:03Como resposta,
35:04o governo investiu
35:05pesadamente,
35:06não para impedir
35:07que os nazistas
35:08criassem a bomba,
35:09mas para garantir
35:10que os Estados Unidos
35:11chegariam primeiro,
35:12com uma tecnologia
35:13que hoje ameaça
35:14a nossa própria civilização.
35:16A mesma ciência
35:17que hoje nos permite
35:18construir reatores,
35:20espaçonaves
35:20e métodos de tratamento
35:22contra o câncer,
35:23foi também usada
35:24para criar artefatos
35:25capazes de levar
35:26à morte
35:27e à destruição,
35:28devastando cidades
35:29inteiras em segundos.
35:30Assim como aconteceu
35:3180 anos atrás
35:33em Hiroshima e Nagasaki.
35:34As bombas sobre o Japão
35:36encerraram a guerra,
35:37mas também colocaram
35:38a humanidade diante
35:39de um momento decisivo
35:41da nossa história.
35:42Hoje,
35:42quase 13 mil
35:44ogivas nucleares
35:45estão distribuídas
35:46entre as principais
35:47potências do planeta,
35:48principalmente
35:49em Rússia
35:49e Estados Unidos.
35:51Muitas delas
35:51em um estado
35:52de prontidão,
35:53um botão vermelho
35:54sobre as mãos
35:55trêmulas
35:55de alguns
35:56poucos líderes
35:57soberanos.
35:58Há 80 anos,
35:59mesmo em episódios
36:00tensos como
36:01a crise dos mísseis
36:02de 62,
36:03nenhum deles
36:04apertou esse botão.
36:05Mas desde Hiroshima
36:06e Nagasaki
36:07vivemos diante
36:08dessa grande barreira.
36:10Não importa
36:10quantos líderes
36:11sensatos
36:12ocupem essa posição,
36:13basta que um
36:14inconsequente
36:15ouse avançar
36:16sobre essa linha
36:17para desencadear
36:18a nossa última
36:19grande guerra
36:20e deixar,
36:21quem sabe,
36:21a próxima
36:22civilização alienígena
36:24falando sozinha
36:25no universo.
36:26Repetindo
36:27a mesma pergunta
36:28de Fermi,
36:29onde está
36:29todo mundo?
36:30Hoje,
36:31infelizmente,
36:31precisamos lembrar
36:32desse momento
36:33sombrio da história,
36:34porque quanto mais
36:35nos afastamos dele,
36:36mais corremos o risco
36:37de nos aproximar
36:38da nossa própria extinção.
36:40O desafio que temos
36:41não é apenas
36:42o de conquistar
36:42novos mundos,
36:43mas de sobreviver
36:44àquilo que já conquistamos.
36:46O conhecimento é poder
36:47e o poder exige
36:48responsabilidade,
36:49somente domando
36:50a nossa soberba,
36:51enfrentando
36:52nossas ambições
36:53e cultivando
36:54a humildade
36:54diante da vastidão
36:56do cosmos,
36:56talvez possamos superar
36:58o que parece ser
36:59o grande filtro
37:00da humanidade.
37:01E então,
37:01quem sabe,
37:02ouviremos o silêncio
37:03das estrelas
37:04não mais com assombro,
37:06mas com a serenidade
37:07de quem ainda
37:07poderá contemplá-las
37:09por muitas gerações.
37:10Bons céus a todos
37:11e até a próxima!
37:14Tá aí,
37:15Marcelo,
37:16Zureta,
37:17parabéns
37:17por conseguir
37:18encerrar
37:19essa história
37:19tão horrível,
37:21essas imagens
37:22que mexem tanto
37:24com a gente
37:24de forma ainda
37:26poética.
37:26Parabéns,
37:27eu gostei muito.
37:28E realmente,
37:29pessoal,
37:29é impressionante
37:30a capacidade
37:31do ser humano
37:32de deixar
37:34que o poder,
37:35que o ego
37:36permita
37:37que coisas assim
37:38aconteçam.
37:39Realmente,
37:40é impressionante.
37:41Bom,
37:41parabéns,
37:42Marcelo Zureta,
37:43acabamos com a positividade
37:44das estrelas.
37:45É isso aí.
37:45Pessoal,
37:4620 horas,
37:478 minutos
37:48pelo horário
37:49de Brasília.
37:50Vamos lá
37:50para os comentários
37:52aqui nas redes sociais.
37:53Eu já vi
37:54que o Marcelo Zureta
37:55está por aqui
37:55interagindo
37:56no YouTube,
37:57mas antes
37:58de ler os comentários,
37:59só aquele lembrete.
38:01Quem esqueceu
38:01de deixar o like
38:02na nossa transmissão,
38:04deixa o like.
38:05Ajuda muito
38:05o nosso trabalho,
38:06pessoal,
38:06não custa nada,
38:07tá bom?
38:08Vamos lá
38:08para o nosso
38:09Boa Noite.
38:09O Edson da Cib
38:10está por aqui,
38:11Denis Brito também.
38:13Quem mais?
38:14Yacov,
38:15também batendo papo
38:16com o Tiger ZV,
38:17Michel Barbosa,
38:18o Ederaldo também,
38:20Denis Brita
38:20de Parintins,
38:21Amazonas.
38:22O Ederaldo também,
38:24o Kleber Tavares
38:24está comentando
38:25que a serenidade
38:26desta noite
38:26abraça sua alma
38:27e você acorde
38:28com espírito renovado.
38:29Olha só,
38:30boas energias,
38:31é isso aí, pessoal.
38:31Um beijo, viu?
38:32E a Lucie também,
38:34Marisa,
38:34excelente noite,
38:35ótimo final de semana.
38:36É mesmo, Lucie,
38:37hoje já é sexta, pessoal.
38:38Acabou a semana de novo.
38:39Beijão, viu, Lucie?
38:41O Edson da Cib
38:42está aqui falando
38:42sobre o Zurita,
38:44grande Zurito,
38:45contador de histórias
38:46do Olhar Digital News.
38:47Realmente,
38:48não é, Edson?
38:49Beijão, viu?
38:50A Sara Messa também,
38:52vamos aos likes, gente.
38:53É isso aí, Sara.
38:54Luciovânio Mancha Verde também,
38:56Marisa,
38:56um abençoado final de semana
38:57para ti,
38:58para toda a equipe,
38:59minha deusa,
38:59sucesso e realizações,
39:01sempre te amo,
39:01corações verdes,
39:02é isso aí.
39:03Vamos terminar
39:04a nossa semana
39:05com muita alegria,
39:06com muita energia aqui,
39:07pessoal.
39:08Um beijão, viu?
39:09Kleber Tavares também,
39:10tem um final de semana
39:11inesquecível,
39:12cheio de coisas boas,
39:13pessoas queridas,
39:14olha só,
39:15muitas pessoas queridas
39:16aqui no nosso
39:16Comunidade do Olhar Digital,
39:18não é?
39:19Maurício Glovac,
39:20também,
39:21Marisa,
39:22manda um abraço
39:23para minha namorada,
39:24Suelen,
39:24olha,
39:25beijo para o Maurício,
39:26beijo para a Suelen,
39:27obrigada pelos comentários aqui.
39:29Irene Antônia Silva também,
39:31boa noite Marisa Linda,
39:33sou de Araripina,
39:34beijão Irene.
39:35Antônio Carlos da Silva
39:36de Cambuí,
39:37Minas Gerais,
39:38também conosco,
39:39Ricardo Negrão,
39:40Marisa Vilhosa,
39:41olha que graça,
39:42vamos cultivar a bondade,
39:43cortesia,
39:44para fazermos um pouquinho
39:45melhor essa vida,
39:46não é?
39:47Está faltando,
39:48não é Ricardo?
39:48Beijão,
39:49vamos fazer a nossa parte.
39:51E o Endel de Japeri,
39:52pedalando pela natureza,
39:54correndo e pedalando
39:55pela natureza,
39:56pessoas,
39:57excelente final de semana
39:58e até segunda,
39:59feliz dia dos pais,
40:00é mesmo pessoal,
40:01domingo,
40:02já é dia dos pais,
40:03pois é,
40:04já já a gente deseja
40:05feliz dia dos pais
40:05para todos,
40:06obrigada pelo lembrete Marcos
40:08e a Lucia aqui também,
40:10encerrando,
40:10o Marcelo Zurita,
40:11peguei seu comentário,
40:12está batendo papo
40:13com o Rodrigo Cabral,
40:14valeu,
40:15viu Marcelo Zurita?
40:16Daqui a pouquinho,
40:17pessoal,
40:17olhar espacial
40:18com o Marcelo Zurita
40:20ao vivo,
40:21quem mais?
40:21E o Lucio Ovano
40:22e o Mancha Verde aqui também,
40:23feliz dia dos pais
40:24para todos,
40:25Facebook,
40:26Jorani Joaquim Balmeister
40:28por aqui sempre,
40:29passei no YouTube
40:29e deixei o like,
40:30é isso aí Jorani,
40:31sempre colaborando
40:32com a gente,
40:32muito obrigada,
40:33viu querido,
40:33beijão,
40:34várias flores aqui
40:35para mim,
40:36obrigada,
40:36o Fernando Carminati
40:37também sempre muito gentil,
40:39minha musa estrela
40:40brilhante do universo,
40:41obrigada querido,
40:42um beijo para você,
40:43excelente fim de semana,
40:44viu?
40:45Valmir da Silva Feitosa
40:46também,
40:47boa noite a todos
40:48daqui de Uruará
40:49no Pará,
40:50fiquem com Deus,
40:51obrigada Valmir,
40:52beijão para você
40:52e para todos aí
40:53do Pará também,
40:54e o Jorani,
40:56lembrando,
40:56like,
40:57like,
40:57like,
40:57like,
40:58é isso aí pessoal,
40:59vamos dar uma passadinha
41:00no olhardigital.com.br
41:02os destaques desse momento,
41:05o TNAI admite erro
41:06em gráficos
41:07durante a apresentação
41:08do GPT-5,
41:09incrível,
41:09isso não pessoal,
41:10uma apresentação
41:11tão séria,
41:12incrível,
41:12bom,
41:14erros acontecem,
41:16aqui a nossa homenagem,
41:18pois é,
41:18olha só,
41:19morre Jim Lovell,
41:20histórico astronauta
41:21comandante da Apolo 13,
41:22que vida,
41:23não,
41:23que história,
41:24vale a pena conferir pessoal,
41:26lua do estujão
41:27nasce nesse sábado,
41:28entendo o nome,
41:29e as ofertas
41:30corram para as dicas
41:33para o dia dos pais
41:35que ainda dá tempo pessoal,
41:36entrega rápida,
41:37viu?
41:37Acessem aqui
41:38e confiram.
41:40É isso aí pessoal,
41:41vamos encerrando
41:42a edição de hoje,
41:43vamos lá,
41:44daqui a pouquinho
41:44vem aí Marcelo Zurita,
41:46são 20 horas,
41:4712 minutos
41:48pelo horário de Brasília,
41:50e o Olhar Digital News
41:51de hoje
41:52fica por aqui,
41:54já já,
41:54Marcelo Zurita,
41:5521 horas
41:56com Olhar Espacial
41:57para vocês,
41:59ao vivo,
42:00participem,
42:00comentem também,
42:01é muito importante,
42:03muito bacana
42:03e o tema de hoje
42:04é especial.
42:06E nos encontramos
42:06ao vivo novamente
42:07na segunda.
42:09Então,
42:09tenham todos
42:10uma excelente sexta,
42:11um excelente final de semana,
42:13feliz dia dos pais
42:15para todos
42:16e nos encontramos
42:17na segunda.
42:18Olhar digital,
42:20o futuro
42:21passa primeiro
42:22aqui.
42:23Grande beijo
42:24para todos
42:25e até.
42:26Tchau, tchau.
42:37Tchau.
42:38Tchau.
42:39Tchau.
42:40Tchau.
42:41Tchau.
43:11Tchau.
43:41Tchau.
43:42Tchau.
43:43Tchau.
43:44Tchau.
43:45Tchau.
43:46Tchau.
43:47Tchau.
43:48Tchau.
43:49Tchau.
43:50Tchau.
43:51Tchau.
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