- há 3 meses
Duas montadoras de veículos e até três resorts estão nos planos do governo do Estado para a atração de novos negócios e fomento do turismo nos próximos anos. A declaração foi dada pelo novo secretário de Estado de Desenvolvimento, Rogério Salume, em visita à Rede Tribuna.
Multinacionais do ramo automobilístico estão no radar do governo para se instalarem no Estado — algumas chinesas, inclusive, já tendo conversado com o governo sobre a proposta de trazer a estrutura de produção para o País.
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Multinacionais do ramo automobilístico estão no radar do governo para se instalarem no Estado — algumas chinesas, inclusive, já tendo conversado com o governo sobre a proposta de trazer a estrutura de produção para o País.
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NotíciasTranscrição
00:00Olá, este é o Estúdio Tribuna Online, que recebe hoje Rogério Salumi, novo secretário de Estado do Desenvolvimento,
00:12que também é fundador da Wine e está aí com um novo desafio na gestão pública.
00:17É isso, Rogério?
00:18É isso aí, Rafael. Obrigado pelo convite. É um prazer estar aqui com você, contar um pouquinho aí desse novo desafio, né?
00:24Isso aí. Bom, assumiu agora recentemente e já pegando aí uma situação difícil, né?
00:33Esse contexto todo do tarifarço, né?
00:37Queria saber quais são as prioridades de uma forma geral antes dessa bomba cair sobre o Brasil.
00:45Qual é a prioridade na gestão aí da secretaria?
00:47Bom, eu, como você bem disse, assumi recentemente, dia 21, agora de julho, assumi a Secretaria de Desenvolvimento.
00:56Eu estava encabeçando um outro projeto junto ao governo do Estado, que era o Investe S, né?
01:03Uma agência de atração de investimentos, uma SSA que tinha como, que tem como objetivo representar o Estado,
01:12atrair investimentos, divulgar as potencialidades do Estado, trazer para cá investimentos, indústrias, negócios.
01:19Então, esse era o escopo que a gente vinha conversando e montando nos últimos dois meses.
01:26E aí, na metade do mês de julho, o governador Renato Casagrande me chamou para uma conversa
01:33e me convidou para assumir a secretaria, uma vez que o ex-secretário, o Sérgio Vidigal,
01:37decidiu, por questões pessoais, voltar a atuar como médico na sua atividade histórica,
01:44voltar para a Serra e cuidar lá do seu consultório e queria se descompatibilizar da função.
01:51E o Renato me chamou, o governador me chamou e me explicou o desafio.
01:56Uma vez que essa agência está ligada à secretaria, a gente poderia levar um pouco dessa visão empresarial
02:02para a Secretaria de Desenvolvimento, porque a Secretaria de Desenvolvimento também é uma casa
02:08de atração de investimentos, é uma casa de desenvolvimento de negócios.
02:12Então, a gente pactuou, acho que ficou muito legal, a gente pactuou um projeto bem sólido
02:18de transformar a Secretaria de Desenvolvimento em uma secretaria realmente ativa e muito atuante,
02:25no intuito de desenvolver o Estado, desenvolver as potencialidades do Estado,
02:31atrair novos investimentos e ter na agência o seu principal vendedor,
02:36o seu principal meio de negócio para poder estar fora do Estado,
02:42estar viajando pelo mundo, levando as nossas potencialidades,
02:45trazendo empresas para cá, divulgando tudo isso que o Espírito Santo,
02:50ao longo dos últimos 20 anos, veio construindo.
02:54Acho que a gente está no melhor momento como Estado.
02:58A gente tem um Estado equilibrado, a gente tem um Estado triple A,
03:02a gente tem recursos, tem fundo soberano e tem uma infinidade de ferramentas
03:06que só o Espírito Santo tem hoje e isso me atraiu muito.
03:09Assumi recentemente e estou com esse desafio aí e muito motivado.
03:13Bom, a gente tem um Estado organizado e um cenário de desemprego baixíssimo,
03:17em níveis aí na margem de 4%, se não me salvo engano.
03:24E a situação que acontece é justamente o oposto.
03:29Não há muitas pessoas procurando emprego,
03:31mas há uma dificuldade do empresariado em conseguir alcançar alguns profissionais qualificados.
03:38É uma reclamação constante no cenário nacional e aqui no Estado não poderia ser diferente.
03:44Como é que a Secretaria tem algum plano, por exemplo,
03:48para agregar, para trazer essas pessoas que estão aí no mercado de trabalho
03:53para perto das empresas?
03:55Tem alguma coisa visando resolver esse problema?
03:58Bom, eu acho o seguinte, Rafael, você fez duas perguntas bem interessantes aí.
04:03Primeiro, você fez uma colocação de como o Estado está preparado.
04:07E eu vou aproveitar só uma deixa aqui para dizer que hoje,
04:13minha vida toda, vamos dizer, a minha jornada como eu sou um empresário empreendedor.
04:17E hoje eu estou um funcionário dedicado ao governo empreendendo,
04:23continuo empreendendo.
04:26Só que com um grande diferencial.
04:28Antes, recentemente, eu vendia vinhos.
04:32Como você bem disse, eu fundei a Wine e tal, essas coisas.
04:34Comprava muito.
04:35Então, vendia vinho.
04:37Hoje, eu estou vendendo um produto extremamente melhor.
04:41Eu estou vendendo o Estado do Espírito Santo.
04:43Então, essa é a pegada.
04:45Eu estou vendendo um produto que está incrivelmente preparado,
04:50que tem muitas características únicas.
04:54Um Estado bom para se visitar, bom para passear, para comer.
04:59É bom você ter montanha, você tem praia, você tem recursos naturais.
05:03Então, isso aqui é o produto que a gente está trabalhando.
05:06O Espírito Santo, hoje, é o melhor produto para se vender mesmo e para se atrair no Brasil.
05:11Então, essa aqui é uma parte da sua pergunta.
05:14A segunda é, sem dúvidas, a gente tem um índice de desemprego muito baixo.
05:19Graças a Deus.
05:20Isso é importante.
05:21É importante que as pessoas estejam trabalhando.
05:23Mas a gente pode ter um outro viés, para fazer uma outra análise.
05:29É também importante que a gente gere oportunidade e valor nos empregos das pessoas.
05:36É importante que as pessoas cresçam.
05:38É importante que as pessoas estudem.
05:39É importante que as pessoas se capacitem para que elas possam estar pleiteando os novos empregos que vão aparecer.
05:47As novas oportunidades que vão aparecer.
05:50Você tem um parque industrial, logístico, portos, rodovias, ferrovias.
05:56Você tem o turismo, você tem a indústria de serviço se consolidando cada vez mais no Estado
06:00e que vai precisar dessa mão de obra mais qualificada.
06:03Então, você ter um desemprego baixo não quer dizer que você não esteja precisando de mão de obra.
06:11Não, nós estamos precisando de mão de obra qualificada.
06:13E vamos precisar o tempo todo.
06:15Qualquer Estado vai precisar.
06:16Então, o que a gente tem feito?
06:18A gente tem conversado muito com a academia, provocando a academia a ter cursos mais modernos,
06:27mais dinâmicos, que falem com essas novas gerações, que falem com o que realmente o nosso Estado precisa.
06:34A gente precisa ter um foco aqui para não ficar atirando para tudo que é lado.
06:38Bom, se a gente tem aqui uma tendência de ser um Estado que é vocacionado para o comércio exterior, para porto,
06:48para importação, para exportação, para serviço, para distribuição, a gente precisa ter cursos,
06:55a gente precisa ter aqui pessoas preparadas nessa área.
06:57Se a gente vai atrair indústrias farmacêuticas, se a gente vai desenvolver tecnologia e biotecnologia,
07:03a gente precisa ter cursos e pessoas preparadas.
07:07Obviamente, vamos atrair de fora do Espírito Santo esses profissionais,
07:11mas a gente precisa preparar aqui e fomentar a academia para que ela se prepare para entregar esse novo profissional para o mercado.
07:18Então, a gente está tendo essa conversa, existe bastante projetos junto com a Secretaria da Educação,
07:26junto com a Secretaria do Turismo, junto com o próprio Sebrae, que é um parceiro agora,
07:30que tem um produto muito bom para poder estar levando conhecimento e treinando a mão de obra para o turismo.
07:38Então, a gente começa a fazer parcerias em todas as frentes com o objetivo de preparar esse novo funcionário,
07:45esse novo colaborador que vai ter que estar disponível para o mercado.
07:50Então, isso é importante e a gente está trabalhando para isso, porque precisa.
07:54Se a gente fechar os olhos para isso, a gente não vai ter pessoas capacitadas para tocar
07:59e nem empreender nas novas oportunidades que estão aí batendo na nossa porta.
08:05Você falou de logística, de ferrovia, rodovia.
08:11A gente tem aí, para começar a construção da ferrovia Vitória-Rio, pelo menos o primeiro trecho até Anchieta,
08:20a gente tem a BR-262, que está aí numa situação de desembaraço para iniciar a duplicação.
08:27Tem alguma novidade, tem alguma coisa relacionada aí, sobretudo a BR-262,
08:32que a gente está buscando saber mais sobre como vai ser?
08:34Olha só, eu estou há poucos dias, eu não tenho todas as informações para poder estar passando,
08:42em breve terei mais informações.
08:44O que eu sei sobre a BR-262 é que o governo do estado, o governador Renato Casagrande,
08:50ele tem um objetivo muito claro, que é iniciar as obras, fazer com que a duplicação aconteça.
08:57Obviamente, ele não consegue entregar uma duplicação de uma BR-262 em um, dois, três anos.
09:02É um projeto, e é um projeto de estado, e está claro que isso vai acontecer.
09:07Então, está sendo feito todo o esforço, através desse governo, para que essa duplicação comece,
09:14que o projeto seja aprovado, para que ela realmente tenha capacidade,
09:18tanto é que o governo já disponibilizou, através dos seus recursos próprios,
09:22um investimento para garantir uma parte dessa duplicação.
09:27Isso aí foi publicitado, isso aí ficou claro para todo mundo.
09:30Mas a BR-262 é um projeto de estado.
09:33Assim como agora, recentemente, com a nova privatização,
09:38que renovou com a Eco, a 101, a gente também está olhando isso,
09:43tem as outras rodovias do estado, a gente está falando de aeroportos,
09:46a gente está falando de portas, a gente está falando de ferrovias.
09:50Essa malha de mobilidade, o que a gente está chamando de infraestrutura de mobilidade,
09:57ela é foco e ela é diretriz do governo Renato Casagrande.
10:02A gente entende que o estado que possibilita uma mobilidade para o seu cidadão,
10:08e para quem vem para cá escoar, receber, transitar com as suas mercadorias,
10:13isso facilita muito e é realmente uma das nossas bandeiras.
10:16É, aeroportos, inclusive o avião presidencial desceu lá em Linhares,
10:20nem passou aqui por Vitória.
10:22Pois é, mas o aeroporto de Linhares é um aeroporto extremamente moderno, capacitado.
10:26A gente precisa fazer o que agora?
10:27Pronto, temos o equipamento lá.
10:29Então como que a gente faz com que esse equipamento seja realmente utilizado
10:34na sua máxima potência?
10:36A gente precisa desenvolver o turismo,
10:38a gente precisa desenvolver mais as empresas,
10:40porque Linhares está crescendo de forma absurda.
10:43Então a gente precisa desenvolver todo aquele ecossistema ali,
10:46e aí sim isso é uma das funções da Secretaria de Desenvolvimento,
10:49entender qual é o arranjo que está ali instalado
10:53e o que a gente, através desse arranjo empresarial, industrial,
10:57consegue atrair para o entorno, para o ecossistema que está ali.
11:01Então por que não a gente ir buscar um resort para estar naquela região dos lagos,
11:07ali daquelas regiões da Lagoa de Linhares,
11:09que é incrível, que é linda?
11:11Então você tem que começar a deslocar a atenção para aquela região,
11:14porque um equipamento já está lá.
11:16Tem vários outros disponíveis, agora a gente precisa fomentar,
11:19precisa continuar trabalhando,
11:20precisa fazer com que aquilo que é um desejo vire a realidade.
11:24Tem uma tendência então de atrair voos regulares, regionais?
11:28Sem dúvida, sem dúvida.
11:30Assim como a gente tem o desejo de ter o aeroporto lá nas montanhas,
11:34está em processo de reunião,
11:36está em processo ali junto com a comunidade,
11:38discutindo os impactos, mas é um desejo por quê?
11:41Porque vai levar desenvolvimento, vai levar oportunidade,
11:44vai levar turismo, vai desenvolver a região.
11:48Então é importante também que as pessoas entendam que,
11:50poxa, algumas coisas vão impactar ali no seu quintal.
11:56Vamos dizer assim, vai, vai impactar um pouquinho.
11:58Vai, lógico que todo desenvolvimento impacta alguma coisa,
12:01mas o ganho é muito maior, o ganho é muito maior.
12:06E a gente tem que pensar no coletivo,
12:07a gente tem que pensar que a gente precisa desenvolver as regiões,
12:09levar oportunidade das pessoas ficarem nas suas regiões,
12:15empreenderem nas suas regiões,
12:17terem condições de manter suas famílias,
12:19de gerar emprego, isso é que é legal,
12:21porque senão a gente fica povoando cada vez mais
12:23os centros, os grandes centros.
12:26Descentralizar o desenvolvimento.
12:27Pois é, a gente precisa descentralizar,
12:29a gente precisa olhar para essas micro-regiões do Estado
12:31e fazer com que elas sejam fortes.
12:33Isso é importante.
12:34A gente estava falando sobre o Espírito Santo como um negócio,
12:41como algo, um produto a ser vendido.
12:44Queria saber se existe alguma negociação de compra desse ativo,
12:48do Espírito Santo como negócio,
12:51se tem alguma tratativa interessante acontecendo.
12:54A gente tem várias tratativas acontecendo.
12:58Posso te falar uma, por exemplo,
12:59o projeto Parklog, ali na região de Aracruz,
13:03que vai catapultar toda a região norte do Espírito Santo,
13:09gerando ali condição de grandes empresas,
13:12grandes negócios.
13:13A primeira ZPE privada a gente vai ter lá,
13:17na região perto ali de Aracruz.
13:19Então o que está acontecendo naquela região é incrível.
13:22É uma região que tem Sudênia,
13:25é uma região que vai ter, são três portos,
13:27a gente tem ali dois aeroportos,
13:28Botalinhares e aqui o de Vitória.
13:30A gente tem a BR-101,
13:32a gente tem agora a duplicação e o contorno aqui
13:34que vai sair da serra,
13:36vai chegar até praticamente na sua plenitude,
13:41até Aracruz, uma nova rodovia necessária.
13:44Os bairros tomaram conta.
13:45Pois é, você tem isso que já está aí, está acontecendo.
13:51Você tem grandes projetos estruturantes nesse sentido ainda,
13:55como o Porto Central, a região sul,
13:57quase já na divisa com o Rio de Janeiro,
14:00que ainda é um projeto, mas está começando as obras.
14:03É um projeto para 10 anos.
14:05E a gente tem que ter a capacidade de olhar para o longo prazo,
14:10porque se a gente também só ficar olhando no curto prazo,
14:12a gente não faz projetos que são muito impactantes.
14:16Projetos de longo prazo levam 5, 10 anos,
14:18mas eles mudam completamente a região
14:22e, em alguns casos, o país.
14:25O projeto do Porto Central é o projeto para ser o maior ponto do Brasil.
14:29Está começando, tem as suas dificuldades,
14:31mas já está começando.
14:32E a gente tem que torcer para que dê certo com o Capixaba.
14:34Já tem ali a terraplanagem, já foi retirada.
14:37Já tem a terraplanagem, já tem um projeto do primeiro braço,
14:43já tem o projeto para fazer ali toda a parte da limpeza,
14:48a parte da dragagem.
14:49Então, está faltando detalhes para que eles comecem isso.
14:53E a gente está de olho e está ali ajudando.
14:55Então, a gente tem no norte o Parque Logo,
14:57a gente tem no sul o Porto Central,
14:59a gente tem a Ferrovia 118,
15:01que vai ligar aqui desde a de Vitória
15:04até o Porto Central e depois vai até o Açú.
15:08Isso vai dar uma mobilidade de carga muito importante.
15:11Isso falando de infraestrutura.
15:14Falando de indústria,
15:15a gente tem hoje três das maiores indústrias de café solúveis do mundo
15:21aqui no Espírito Santo.
15:22Então, a gente está começando a criar o conceito
15:25de uma área específica para a indústria de café solúvel.
15:30E aí foi o que eu te falei,
15:31qual o trabalho da Secretaria de Desenvolvimento.
15:33Bom, quais são as outras indústrias que podem estar nesse ecossistema
15:37para que a gente povoie aquilo lá,
15:40a dense de negócio gerando emprego, renda e condição
15:44em volta dessas indústrias que hoje exportam,
15:48que hoje estão crescendo.
15:49Está ali.
15:50Então, a gente tem uma infinidade de coisas,
15:53de negócios de verdade acontecendo no Estado.
15:57Acontecendo.
15:57Eu diria para você que os próximos cinco anos
16:01serão cinco anos incríveis de realizações
16:04e de chegada de grandes marcas e de grandes projetos.
16:09Sobre diálogos, o governador Renato Casagrande
16:12chegou a comentar durante a inauguração de um empreendimento
16:16que havia conversa com montadoras de veículos, por exemplo.
16:19Não só para movimentar, mas também para fazer processo,
16:22de repente a montagem.
16:25Existe um diálogo mais aprofundado
16:27com relação à possível nova montadora aqui no Estado,
16:30além da Marco Polo, que já está...
16:32A Marco Polo já está instalada.
16:35A gente tem recebido aqui gestores,
16:39CEOs, presidentes, investidores de montadora.
16:41A gente tem a Lecarre,
16:43que é uma montadora de carro elétrico nacional
16:46e de um capixaba.
16:48É um projeto que também está em andamento.
16:52Tem empresas chinesas que estão estudando
16:55vir para o Brasil.
16:57E a gente já recebeu essa turma por aqui
16:59para estar conversando.
17:00E eles adoraram as condições,
17:03a nossa posição e tudo aquilo que a gente tem
17:05para oferecer.
17:07Eu diria que sim, tem muita oportunidade
17:10de a gente trazer não só uma,
17:12mas umas duas novas montadoras
17:14para o Espírito Santo.
17:16Não pode adiantar o nome.
17:18Eu não consigo adiantar porque são oportunidades.
17:22E a gente sabe que uma vez,
17:24se a gente chega aqui, vai ser A, B ou C,
17:26você começa a criar uma especulação.
17:28Mas todas elas...
17:29A Lecarre já é, já tem um projeto.
17:30Todas essas empresas, quando vêm aqui,
17:32a gente divulga.
17:34Então está no mapa.
17:35As chinesas estão sempre vindo aqui.
17:36A gente tem empresas de outros países
17:39também estudando.
17:40Estamos num momento interessante.
17:42Muito interessante.
17:43Voltar a falar aqui de ferrovia.
17:45Estava comentando sobre a F118,
17:48que vai até o Porto do Açú.
17:49E existe um projeto para o futuro
17:50de ligar até a região metropolitana
17:52lá do Rio de Janeiro.
17:54Isso.
17:55seria um mundo dos sonhos e poderia, de repente,
17:58viabilizar um transporte de passageiros.
18:01Isso aí, sem dúvida.
18:02Uma vez a ferrovia implantada,
18:05se você vai transitar por ela
18:07carga e passageiro,
18:09é uma questão de decisão empresarial
18:11e de ter quem opere.
18:13Porque a via está pronta.
18:14A via vai estar pronta.
18:15Então, seria também, Ave Maria,
18:19é um desejo, né?
18:20Com certeza.
18:21A gente tem oportunidade de viajar,
18:24de andar de trem em outros países.
18:26É sem dúvida.
18:27Em alta velocidade.
18:28É um modal incrível,
18:29que você vai com segurança,
18:32você vai vendo a paisagem,
18:34você consegue se divertir mesmo viajando.
18:38Então, acho que a gente tem que ter esse olhar
18:39para isso também.
18:41Não só pensar na carga.
18:43Pensar no passageiro.
18:44Mas pensar na viabilidade.
18:45Para pensar no passageiro,
18:46tem a questão da viabilidade.
18:48Por isso que eu te falei.
18:48Aí você tem que ter todo o estudo
18:51do empresário que quer investir
18:53ou da empresa que já faz isso
18:54em algum lugar do mundo
18:55que queira estar aqui.
18:57E a gente vai trazer essas pessoas
18:58para analisar e conhecer.
19:00Bom, falar de petróleo.
19:02O Espírito Santo tem uma vocação econômica
19:04muito forte.
19:05A gente tem reserva de petróleo
19:06na Bacia de Campos,
19:07na Bacia do Espírito Santo.
19:09A gente tem, inclusive,
19:09algumas empresas que vão iniciar operações,
19:12novas operações,
19:13como a Pri, a BW Energy.
19:16O futuro,
19:17no futuro vai haver um esgotamento
19:21das reservas.
19:23No mundo todo.
19:24No mundo todo.
19:25Não só aqui no Espírito Santo.
19:26Queria saber como é que seria
19:27esse futuro sem petróleo.
19:29Se a gestão já pensa nisso
19:31ou se é algo a ser pensado
19:32mais para frente?
19:33Rafa, olha só.
19:35Particularmente,
19:36eu acho que esse futuro
19:37ainda está distante.
19:40Ainda está bem distante.
19:42Que como um combustível fóssil
19:44e que tem fim,
19:46ele tem fim,
19:47cada vez os estudos estão apontando.
19:50Mas quando a gente fala de ter fim,
19:51a gente está falando de décadas
19:52ainda para frente.
19:53Em determinadas regiões,
19:55mais de 100 anos.
19:56Então, o que está acontecendo
19:57é uma mudança dessa matriz.
20:00Eu, particularmente,
20:01não acredito que a gente vai deixar
20:02de usar o petróleo como combustível.
20:05E esses dias eu estava fazendo
20:06uma reflexão até bem interessante.
20:08Se a gente olhar assim,
20:0930 anos atrás,
20:11o carro,
20:12um carro de 30 anos atrás
20:13e um carro hoje,
20:15o carro de hoje tem uma eficiência
20:17no seu motor,
20:19na combustão,
20:20em como ele lida
20:21com esse combustível
20:23e o que ele libera de CO2.
20:25Muito diferente do que há 30 anos atrás.
20:27A gente tem uma eficiência
20:29nos equipamentos enorme.
20:31Então, assim,
20:32é um combustível que polui?
20:34Claro que é um combustível
20:35que polui mais do que
20:37um combustível
20:38de uma matriz limpa.
20:41Sim, ele polui mais.
20:42Porém, muito menos
20:43do que já poluiu.
20:45Então, tem também
20:46uma evolução nessa indústria
20:47que cada vez mais
20:49está fazendo com que
20:50ela gere menos impacto.
20:54Em paralelo a isso,
20:56a mudança dessa matriz energética,
20:58a gente indo para as energias,
21:00vamos dizer,
21:01renováveis,
21:03a gente tem uma grande oportunidade aí.
21:05A gente está falando
21:06de energia elétrica,
21:07a gente está falando
21:07de energia eólica,
21:08a gente está falando
21:09de energia solar,
21:10a gente está falando
21:11do hidrogênio verde
21:11que já é também um pouco
21:13ainda mais distante
21:14porque é uma tecnologia
21:15ainda que está muito cara.
21:17Então, existe,
21:18mas está distante.
21:19Então,
21:20estamos no meio
21:21de uma fase de mudança.
21:23a matriz do petróleo
21:26ainda vai ser
21:27bastante presente,
21:28porém mais eficiente.
21:31E a gente,
21:32a cada dia que passa,
21:33está vendo novas fontes
21:34de energia aparecendo
21:36para que possa ter um balanço.
21:38Você vê os carros híbridos,
21:40é um exemplo muito claro disso.
21:42Os carros híbridos
21:43já vêm aí
21:43para poder estar ajudando.
21:45Tem um outro combustível
21:46muito importante
21:47que é o nosso etanol,
21:48combustível brasileiro,
21:50que faz todo sentido
21:51a gente ter um olhar
21:52mais carinhoso para ele,
21:55que é nosso,
21:56é uma tecnologia nossa,
21:57tem uma eficiência,
21:58ele gera menos carbono.
22:01Não perde octanagem.
22:03Não perde octanagem.
22:06Esse é um assunto
22:07que ainda vai levar
22:07muitos anos
22:09para a gente poder
22:10estar falando
22:11de uma mudança completa.
22:12Isso não vai acontecer
22:13no curto prazo.
22:14A gente tem aí
22:15a discussão
22:15sobre a exploração,
22:17a produção ou não
22:18lá na margem equatorial.
22:19se isso vier a acontecer,
22:22o que acontece aqui
22:24com o Espírito Santo?
22:25O setor de petróleo
22:25aqui,
22:26ele continua atrativo?
22:28Acha que muda
22:29de alguma maneira?
22:29Eu acho que não,
22:30não muda,
22:31continua atrativo.
22:32A gente até recentemente
22:33participou de um evento
22:35onde estava se falando
22:37exatamente desse assunto.
22:39A margem equatorial
22:40versus o Espírito Santo
22:41versus o Rio,
22:42o Santos.
22:43A gente ainda tem
22:44aqui grandes poços
22:46produtores,
22:47a gente ainda tem reserva,
22:48a gente ainda tem extração,
22:50né?
22:50Então,
22:51tem aqui uma indústria
22:52em um olhar
22:53ainda bastante aquecido.
22:56Não vai mudar,
22:57né?
22:57Mas como você bem disse,
22:59os poços,
23:00eles têm uma vida útil.
23:03E, obviamente,
23:03como qualquer negócio,
23:05vai chegando no final
23:06da sua vida útil,
23:07o custo-benefício
23:09para explorar
23:09aquele poço ali
23:10começa a ficar inviável,
23:12você fecha ele
23:13e vai para um outro
23:14que está gerando
23:15mais receita,
23:16que está dando
23:17mais resultado.
23:18mas eu acho que isso
23:19para a gente agora,
23:20a gente tem que dedicar
23:21energia em coisas
23:22que estão na nossa mão
23:23aqui, na mesa.
23:24Então,
23:24para a gente poder atuar.
23:25Isso ainda vai continuar
23:26acontecendo.
23:27Porque,
23:28futurologia,
23:29a gente vai ficar aqui
23:30falando de coisas.
23:31O que é que eu vou fazer
23:32hoje que vai gerar
23:33impacto daqui a dois,
23:34três,
23:34cinco anos?
23:35O que é que está na mesa
23:36que a gente pode realmente
23:36pegar?
23:37O que é que está na mesa
23:38que a gente pode levar
23:39para ajudar o Estado,
23:42ajudar o Capixaba
23:43a ter melhor condição
23:45de trabalho,
23:45melhor condição de vida,
23:47um ambiente melhor
23:48para poder se desenvolver?
23:50É isso que a gente tem
23:51que pensar.
23:52Falamos aí de turismo,
23:53não deixa de vir a cabeça
23:55a reforma tributária,
23:57que vai ser necessário
23:59trazer um público
24:01consumidor para o Espírito Santo.
24:02Eu me lembrei,
24:04houve no passado
24:05a Resolução 13
24:06que acabou com o Fundap,
24:08que era um fundo
24:10de incentivo
24:11a movimentação
24:13dos portos
24:13e a reforma tributária
24:16vai mexer novamente
24:17com incentivos fiscais.
24:19A gente viu no passado
24:20que mexeu com o incentivo fiscal,
24:22mas hoje o Espírito Santo
24:23está aí.
24:23A movimentação
24:24nos portos
24:25está enorme,
24:27não houve
24:27uma grande perda.
24:29Como que você vê
24:31essa questão
24:32da reforma tributária,
24:34do fim
24:35desses incentivos,
24:36acha que isso vai
24:37atrapalhar,
24:38que o Estado
24:39vai conseguir vencer
24:40esse desafio?
24:41Acho que a gente
24:42já está conseguindo vencer.
24:44Então vamos lá.
24:462033
24:46é o prazo máximo
24:48para que
24:49todos os benefícios
24:51zerem.
24:52A gente tem
24:53essa data aí,
24:54que é a data fatídica
24:55que todo mundo fala
24:56que a partir daí
24:57acabou o Espírito Santo,
24:58não acabou nada.
25:00A gente está,
25:01a gente tem
25:02o melhor produto,
25:04a gente tem
25:04o melhor Estado,
25:05a gente tem
25:05as melhores condições,
25:07a gente tem
25:07uma população
25:08que trabalha,
25:09a gente tem
25:10um local lindo,
25:12a gente tem
25:13condição de atrair
25:14as maiores
25:15e as melhores
25:15indústrias
25:16para cá.
25:18A gente
25:18é a porta
25:19de entrada
25:20e saída
25:20para o Brasil.
25:22Porta de entrada
25:23do Brasil
25:23e a porta de saída
25:23do Brasil.
25:24A gente tem
25:24que ter
25:25isso muito claro.
25:27E com isso
25:28muito claro,
25:29está na hora
25:30de atrair
25:31e de fazer
25:31com que essas
25:32empresas
25:32se instalem aqui.
25:34Porque uma vez
25:34instalada,
25:35depois que acabar
25:36os benefícios,
25:37acabou para todo mundo.
25:38se a gente tem
25:39uma boa infraestrutura,
25:40se a gente tem
25:41uma boa logística,
25:42se a gente tem
25:42um bom ambiente,
25:44um ambiente
25:45acolhedor,
25:46seguro,
25:46um ambiente
25:47empresarialmente
25:48estável,
25:49se a gente tem
25:51as ferramentas
25:53de governo
25:54ou de Estado
25:55preparadas
25:56para dar o suporte
25:56para o empreendedor,
25:57para dar o suporte
25:58para o empresário,
25:59para entregar
26:00para as cidades,
26:02para entregar
26:02para as regiões
26:03aquilo que realmente
26:04precisa,
26:05que é apoio
26:06para o desenvolvimento,
26:06não tem porquê
26:08a gente ter medo.
26:09A gente precisa
26:09trabalhar agora
26:10porque quando chegar
26:10lá em 2023
26:11está tudo montado.
26:13E você falou
26:14do Fundap,
26:14por que depois
26:15que o Fundap saiu
26:16as empresas
26:16continuam aqui?
26:17Porque uma vez
26:18instalada
26:18é muito difícil
26:19você se movimentar.
26:22Se movimenta,
26:23mas é muito mais difícil
26:24porque você já tem
26:25uma cultura enraizada,
26:27você já tem
26:28uma mão de obra
26:29que está aqui
26:29especializada,
26:30que já tem
26:31realmente,
26:32já lida
26:33com o seu negócio
26:34há muitos anos,
26:35você tem já
26:36a identidade
26:38do local.
26:40Então,
26:40as pessoas,
26:41para mudar
26:41é muito mais difícil.
26:43Por isso que agora
26:44é a hora
26:45do InvesteAS,
26:47da agência
26:47atrair as empresas,
26:49é a hora
26:49da Secretaria
26:50de Desenvolvimento
26:51ter esse olhar
26:52para o ecossistema
26:53em volta
26:53desses arranjos
26:55de economia.
26:57Agora é a hora
26:58da gente realmente
26:58vender
26:59de fato
27:00isso para o santo.
27:01Porque está tudo preparado,
27:02a gente tem um Estado
27:03preparado.
27:04Então,
27:04tem que vir para cá
27:05porque aqui é o melhor Estado,
27:06aqui é o melhor local,
27:07porque em 2033,
27:09meu amigo,
27:09a pessoa vai estar aqui
27:10e fala,
27:10não saia daqui mais para nada,
27:11não vou deixar de comer
27:12minha moqueca,
27:13vou deixar de faturar,
27:14vou deixar de estar
27:15uma hora e dez minutos
27:17de voo ali de São Paulo,
27:18cinquenta minutos do Rio,
27:20pegando estradas maravilhosas,
27:21não,
27:22não vai,
27:23as pessoas não vão deixar de estar.
27:24Mas para que isso aconteça
27:25a gente precisa trabalhar agora.
27:27Eu falei de turismo,
27:28eu não pude deixar de perceber
27:30que você comentou
27:31sobre Linhares,
27:32Linhares,
27:33tem de repente um resort
27:34ali na área das lagoas.
27:36Esse foi um exemplo aleatório
27:37ou realmente tem intenção?
27:38Não,
27:38não,
27:39aleatório,
27:39como a gente tem que ter
27:41um grande resort
27:42na região das montanhas,
27:43a gente tem que ter
27:44um grande resort
27:44na região norte,
27:46a gente tem que ter
27:46um resort bacana
27:48na região do Caparaó,
27:49temático com a questão
27:50do café,
27:51porque você vira destinos.
27:53Isso é uma boa ideia,
27:53isso é vira destino,
27:56não é só de um dia,
27:58dois dias,
27:58do viajante,
27:59você vira destino de férias,
28:02você vira destino
28:03de entretenimento,
28:04e aí você envolve
28:06toda uma região
28:07num raio
28:08de 50 a 100 quilômetros.
28:10A gente tem exemplos
28:10no Brasil
28:11e tem exemplos
28:12no mundo
28:13que num raio
28:13de 50 a 100 quilômetros
28:14as pessoas
28:15saem do resort,
28:16vão lá,
28:16fazem um passeio,
28:17voltam com essa aqui,
28:18então você imagina
28:19você tendo
28:20três resort
28:22estrategicamente
28:23posicionado aqui
28:24e a gente tem
28:26desejo de ir atrás
28:27dessas pessoas
28:28e mostrar o nosso
28:29estado para elas
28:29para trazer
28:30esse investimento
28:30para cá.
28:31Então se você tem
28:32três bem
28:33estrategicamente localizados,
28:35você cobriu o estado
28:36todo em passeios
28:38organizados
28:38de 50 a 100 quilômetros,
28:40cada um deles
28:40se encontram.
28:42Então isso gera
28:43o quê?
28:43Isso gera um movimento
28:44incrível para o turismo,
28:46isso gera trabalho,
28:47isso gera uma receita
28:48maravilhosa,
28:50isso tem baixo impacto
28:52em carbono,
28:53é o turismo
28:54e aí tem uma coisa
28:56que eu costumo falar
28:57que é o seguinte,
28:58vender uma vez só,
29:01se eu vou te vender
29:01aqui essa caneca
29:03uma vez só,
29:04é tranquilo,
29:05o que eu tenho que fazer
29:06é te vender
29:06mais de uma vez,
29:08tem que vender
29:08uma caneca hoje,
29:09tem que vender
29:09uma caneca amanhã,
29:10tem que vender
29:10várias canecas,
29:11aí sim eu te conquistei
29:13e o turismo
29:14tem essa capacidade,
29:16quando a gente
29:16está preparado
29:17para receber o turismo,
29:17a gente faz com que
29:19ele pense em voltar,
29:20que ele fale do local
29:21e isso vira uma bola,
29:23uma bola positiva
29:24que vai rodando
29:25e vai trazendo
29:26e vai atraindo
29:26e cada vez mais crescendo,
29:28isso em paralelo
29:29a tudo aquilo
29:30que a gente falou
29:30de indústrias,
29:32de infraestrutura,
29:34tudo isso que tem
29:34que acontecer,
29:36tem que ter atração,
29:37tem que ter noite,
29:38tem que ter tudo isso,
29:40como tem em qualquer lugar,
29:41nós viajamos
29:42e a gente faz turismo
29:43em qualquer lugar
29:44e é assim,
29:45e a gente gosta,
29:45então tem que ter aqui,
29:47a gente tem que ter aqui.
29:48A liberação de um cassino,
29:50por exemplo,
29:50é discutida no Congresso,
29:51claro que isso ainda
29:52depende de muita coisa,
29:54mas já houve até relato
29:56de repente um acordo
29:58para que seja votado
29:59aí nos próximos meses
30:01ou talvez
30:02até o fim do próximo ano,
30:04isso seria interessante
30:05assim,
30:05de repente,
30:07de atrair um cassino
30:09ali para a região das montanhas
30:10ou Guarapari?
30:11Então, Rafael,
30:11eu acho que assim,
30:13tudo que é legal,
30:14tudo que estiver legalmente autorizado,
30:17tudo que fizer parte
30:19do regramento
30:21do país,
30:22do Estado,
30:24por que não?
30:25Seja legal agora,
30:26tudo que ainda não está legalizado,
30:30aquilo que ainda está sob discussão,
30:32a gente não passa essa linha,
30:33aqui no Espírito Santo
30:34a gente não passa essa linha.
30:36Primeiro que legalizem primeiro,
30:37se por um acaso,
30:39independente de eu concordar,
30:41não concordar,
30:41você concordar,
30:42não concordar,
30:43se isso aí for uma realidade
30:44e estiver aprovado
30:45e por lei for liberado,
30:48por que não?
30:49É um negócio,
30:51é um negócio
30:51e vai ter que seguir as regras
30:53e as normas desse negócio.
30:54Entendi,
30:55mas assim,
30:56saindo aí dessa questão de jogo,
30:58falando sobre resort,
30:59então tem aí a meta de conversar
31:01com operadores?
31:01Ah sim,
31:01tem,
31:02com certeza,
31:03e com operadores de nível mundial,
31:06né?
31:06A gente vai apresentar
31:08as potencialidades do nosso Estado.
31:11Olha só,
31:12isso aqui é o Espírito Santo.
31:14E aí a gente vai convidar
31:15essas pessoas
31:16para vir para cá
31:16analisar e provocá-las
31:18no sentido de motivá-las,
31:21tentar colocar um fogo
31:22aí no coração delas
31:23para poder olhar
31:24para o Espírito Santo
31:24e quem sabe botar
31:26alguma operação
31:27dessas por aqui.
31:28Bom,
31:29vamos falar um pouquinho
31:29sobre o Rogério,
31:30empreendedor,
31:31fundador da Wine,
31:33queria que falasse aí
31:33sobre a sua trajetória,
31:34também é jornalista.
31:35Isso.
31:37Bom,
31:37eu sou um baiano,
31:39né?
31:39E cheguei no Espírito Santo
31:41em 1989,
31:44eu vim para cá
31:44convidado pelo Praia Tênis Clube,
31:46nasci em Itabuna,
31:47na Bahia,
31:47já morava em Salvador,
31:49e vim para cá convidado
31:49pelo Praia
31:50para nadar,
31:51então eu vim para cá
31:51para nadar
31:52pelo Praia Tênis Clube,
31:54foi uma época maravilhosa,
31:56né?
31:56Então,
31:57aqui estudei,
31:58me formei,
31:58fiz jornalismo,
32:00né?
32:00Comecei a trabalhar,
32:01descobri minha vocação,
32:03vendedor,
32:03é a minha profissão,
32:05e dentre os produtos
32:06que eu fui vendendo,
32:08tal,
32:08apareceu o vinho na minha vida,
32:10e decidi empreender
32:12em 2023,
32:13né?
32:14Criei a primeira,
32:14primeiro e-commerce de vinhos
32:16do Brasil,
32:16que foi a Estação do Vinho,
32:172008 vendi a Estação do Vinho,
32:20final de 2008 fundei a Wine,
32:22e que hoje é o maior clube
32:24de vinhos do mundo,
32:25né?
32:25Uma das maiores empresas,
32:26uma das três maiores empresas
32:27de e-commerce de vinhos do mundo,
32:30liderei essa companhia
32:31até 2020,
32:33né?
32:33Fundador,
32:33CEO e tal,
32:35hoje é uma empresa
32:36de mais de bilhão
32:37de faturamento,
32:38mais de mil colaboradores,
32:39vendi a empresa
32:40em fevereiro do ano passado,
32:422024,
32:43fiz a minha,
32:43o Exit que fala,
32:45né?
32:45Vendi 100% da minha participação,
32:47já vinha,
32:48já tinha vendido pedaços dela
32:49para fundos de investimentos,
32:512012,
32:512016,
32:53e encerrei um ciclo,
32:55no meu ponto de vista,
32:56vitorioso,
32:58né?
32:58Crirei uma empresa,
32:59cresci um negócio,
33:00aprendi muito,
33:02me relacionei com pessoas
33:03incríveis,
33:04tive a ajuda de muita gente,
33:05não cheguei aqui sozinho,
33:07e aí encerrei esse ciclo
33:08em 2024,
33:10onde comecei a fazer
33:12investimentos em outros negócios,
33:14então tenho investimentos
33:15em algumas empresas,
33:18principalmente no ramo
33:19de alimentação saudável,
33:20tá?
33:20Tem alguns investimentos,
33:22e recentemente,
33:23como eu disse,
33:24aceitei esse convite
33:26do governador Renato Casagrande
33:28e do vice-governador
33:29Ricardo Ferraço,
33:30para assumir uma parte
33:31na secretaria,
33:32está sendo um grande aprendizado,
33:35estou empreendendo,
33:36estou empreendendo,
33:38estou empreendendo
33:39na gestão pública,
33:41estou trazendo um pouco
33:42dessa raiz,
33:44né?
33:45Desse conhecimento
33:46acumulado
33:46na iniciativa privada
33:47para a iniciativa pública,
33:49e acredito,
33:50pelo menos nos últimos
33:5115 dias
33:52que eu estou à frente
33:52da secretaria,
33:53está bem interessante,
33:54eu acho que dá para fazer
33:55muita coisa,
33:56dá para a gente mostrar
33:57que sim,
33:58com gestão,
34:00com dados,
34:02com estratégia,
34:03dá para a gente
34:04transformar realmente
34:05a gestão pública
34:06em algo muito,
34:08muito,
34:08muito comparado
34:09à gestão privada,
34:10sem sombra de dúvida.
34:11A gente está aí
34:12à volta,
34:12as voltas
34:13dessa tarifa
34:15anunciada pelo
34:16presidente dos Estados Unidos,
34:19e já houve
34:20uma lista
34:21de exceções,
34:22que foi
34:22uma espécie
34:23de alívio,
34:24mas ainda
34:26tem discussões
34:27a serem feitas,
34:28já está otimista
34:29com relação a isso?
34:31Então,
34:31Rafael,
34:31essa foi
34:32o meu primeiro presente,
34:33eu cheguei
34:34na secretaria,
34:35já veio
34:36a questão
34:37da tarifa
34:38lá dos Estados Unidos.
34:41No primeiro momento,
34:42e aí eu acho
34:42que por característica,
34:43eu falei,
34:44não,
34:44calma,
34:45eu sempre respiro
34:46antes de tomar
34:46decisão
34:47e tento analisar
34:48e ter o maior
34:49número de dados,
34:51de informação
34:51para poder entender
34:52o contexto
34:53como um todo.
34:55A gente,
34:56como governo,
34:57tem a
34:58obrigação
35:00de ouvir
35:01todos os setores,
35:02de acolher
35:03todos os setores,
35:04de entender
35:05a fundo
35:06o que é que está acontecendo
35:07para poder
35:08disponibilizar
35:09todas as ferramentas
35:11que o Estado
35:12tem
35:12para poder ajudar
35:14aqueles que são
35:14mais afetados.
35:15E assim
35:16o fizemos.
35:17Nós criamos
35:18o comitê
35:19específico
35:20para tratar
35:20das tarifas.
35:22Fizemos
35:22três reuniões,
35:23fizemos uma reunião
35:24muito profunda
35:26com a turma
35:26do agro,
35:28muito profunda,
35:28onde estava
35:29um presente
35:29pessoal de fruta,
35:31de gengibre,
35:32do café,
35:32o pessoal do cacau,
35:33estava presente
35:34praticamente todo mundo.
35:36Depois a gente fez
35:36uma reunião
35:37com a turma
35:37de rochas,
35:39que é um setor
35:39que a princípio
35:40lá estava
35:40muito impactado.
35:43A gente é o maior
35:44exportador
35:44de rochas
35:45e maior parte
35:47de tudo aquilo
35:48que sai
35:48vai para os Estados Unidos
35:49e a gente fez
35:51uma com as federações
35:52da indústria
35:53e do comércio
35:53para conversar
35:55e para entender.
35:55Então o objetivo
35:56nessas três reuniões,
35:58nesses três comitês
35:59foi acolher,
36:01abraçar,
36:02entender e ouvir.
36:04E aí juntos
36:05com cada um
36:06desses segmentos
36:07ter dados,
36:09informações
36:09e começar
36:10a desenhar
36:11aquilo que seria
36:12importante
36:13por parte
36:13do governo
36:14está atuando,
36:15está ajudando
36:16cada um
36:17desses segmentos.
36:18No meio
36:19desse caminho
36:19veio a lista
36:20das exceções,
36:22o que já tirou
36:23uma pressão
36:23muito grande,
36:24tirou uma pressão
36:25muito grande,
36:26não resolveu
36:27100% do problema.
36:28Por exemplo,
36:28hoje a gente ainda
36:29tem o café
36:30lá sendo tarifado.
36:33Pode ser que amanhã
36:34as coisas mudem,
36:35pode ser que segunda-feira
36:36já muda,
36:37terça-feira já muda,
36:37mas hoje está,
36:39a gente não sabe.
36:40E a cada dia
36:41é uma surpresa
36:42nessa história.
36:43a gente está
36:43e é um movimento
36:45assim,
36:46não tem fundamento
36:47econômico nenhum
36:48nessas tarifas.
36:49Nenhum,
36:50acho que ninguém
36:50em sã consciente
36:51vai falar,
36:52não,
36:52economicamente
36:53não tem.
36:54A gente está
36:54vivendo uma disputa
36:56política,
36:57e aí como tal
36:58a gente tem que ter
36:59a inteligência
37:01para, de novo,
37:02respirar,
37:03entender
37:03e movimentar
37:05as peças
37:05da forma que
37:06impacte menos
37:06o país,
37:07impacte menos
37:08os estados,
37:09impacte menos
37:09a população,
37:10porque no final do dia
37:11quem sofre
37:11é o produtor
37:13do gengibre
37:13que está lá
37:14com a sua
37:14rocinha fazendo
37:15e que exporta,
37:16é o produtor
37:17de macadâmia,
37:18é o de mamão,
37:19é o de cafex,
37:20todas essas
37:20são indústrias
37:23familiares,
37:24são famílias
37:25que produzem.
37:27O setor de rochas
37:27já teve aí
37:28um alento muito grande
37:29porque o quartizito
37:30foi,
37:31entrou nas exceções
37:32que representa
37:33aproximadamente
37:3450,
37:3455%
37:35do que é exportado,
37:37ou seja,
37:38você já tirou
37:38um pouco a pressão,
37:39tem um problema,
37:40tem,
37:40mas não é o 100%
37:41do problema,
37:41então vamos olhar
37:42o copo meio cheio,
37:44não vamos ficar ali,
37:45não,
37:45já resolvemos metade.
37:47Então,
37:47com essa visão,
37:49eu acho que ainda
37:50tem muita água
37:51para passar
37:51embaixo da ponte,
37:53existe uma
37:54possibilidade
37:57de novas listas
37:58serem apresentadas
37:59com exceções,
38:01então a gente
38:02está trabalhando
38:03para isso,
38:04o governo
38:05estadual,
38:06o governador
38:06Renato Casagrande
38:07está liderando
38:08junto com o vice-governador
38:10Ricardo Ferraz,
38:10diretamente
38:11com o governo federal,
38:13com o vice-presidente
38:14geral do Alckmin,
38:15que é quem está
38:16liderando isso,
38:17junto com
38:18os empresários
38:19aqui no Brasil
38:20e lá nos Estados Unidos,
38:21porque o impacto
38:22também tem um impacto lá,
38:24se você levar em conta
38:25que o café,
38:2633%,
38:2734% do café
38:28consumido nos Estados Unidos
38:29sai daqui do Brasil,
38:30você imagina
38:31que o café lá
38:31vai ficar caro,
38:32então tem também
38:34a sociedade
38:35organizada,
38:36a indústria
38:37organizada lá
38:37pleiteando,
38:39então por isso
38:39que a qualquer momento
38:40as coisas
38:40podem ir mudando,
38:42a tarifa está dada,
38:43mas tem uma coisa
38:44que é importante também,
38:45não é 50%,
38:47as indústrias
38:49mais organizadas
38:51conseguem lidar
38:52com isso
38:52porque todo mundo
38:53foi tarifado,
38:54então se você tiver
38:54um competidor,
38:55vamos fazer um exemplo
38:56aqui,
38:57a China está
38:58sendo tarifada
38:59em 35%,
39:00o Brasil em 50%,
39:01então se a gente
39:02tem um produto
39:03que compete com a China,
39:04em tarifa
39:05nós estamos falando
39:05em 15%,
39:06então como que a gente
39:09pode lidar
39:09com essa diferença,
39:10como que a gente
39:11pode trabalhar
39:12focado nisso aqui
39:13para manter
39:14a competitividade
39:15e no paralelo
39:17ir trabalhando
39:18para que isso
39:19desça,
39:19para que isso melhore,
39:21porque não vai dar
39:22para ficar apagando
39:22todos os pontos
39:24de incêndio
39:25ao mesmo tempo,
39:26a gente vai ter que ir
39:26focando,
39:27trabalhando
39:28e negociando,
39:29aqui o que eu posso
39:30reforçar
39:31é que o governo
39:32do estado
39:32está ouvindo,
39:34está preparado,
39:35nós temos linhas
39:36de crédito,
39:37a gente tem
39:38condição
39:39de fazer
39:40especificamente
39:42trabalhos
39:43em cima
39:43de tributos
39:46junto com
39:46a Cefaz,
39:47então tem todo
39:48um leque
39:49de ferramentas
39:50que está sendo
39:51trabalhado
39:51e que está sendo
39:52conversado
39:53com cada um
39:54desses segmentos
39:55para poder não
39:56deixar os capixabas
39:57sofrerem nesse
39:58momento de transição.
39:59Tem um plano
39:59de socorro
40:00estadual.
40:01Tem um plano
40:01de socorro
40:02estadual,
40:03tem um plano
40:04de socorro
40:04federal
40:05que a gente
40:05ainda não tem
40:06profundidade
40:08de conhecimento.
40:09O governo falou
40:09que vai comprar.
40:09Pois é,
40:10mas até agora
40:11não saiu,
40:12é isso,
40:12isso,
40:12isso.
40:13Então a gente
40:13precisa ter
40:14essa visibilidade,
40:15aqui não,
40:16aqui a gente
40:16já tem
40:17linhas de crédito,
40:18a gente tem
40:18a linha de crédito
40:19rural agora
40:20que foi
40:21lançada
40:23essa semana
40:24com quase
40:2510 bilhões
40:26de reais.
40:27Então a gente
40:28tem as ferramentas
40:29do estado
40:29do Espírito Santo
40:30estão prontas
40:30e de novo
40:31a gente está
40:32conversando
40:33e entendendo
40:34caso a caso
40:36cada segmento.
40:37A gente precisa
40:38também entender
40:39e é importante,
40:39a gente precisa
40:40conhecer
40:40em profundidade
40:42o impacto,
40:43entender o que
40:44está acontecendo
40:45para poder atuar.
40:46A gente pode
40:46chegar aqui
40:47e falar assim,
40:47não,
40:48vamos resolver
40:48e vamos dar
40:49isenção para todo mundo.
40:50Não é assim.
40:51O Espírito Santo
40:51é um estado
40:52organizado,
40:54o Espírito Santo
40:54é um estado
40:55que tem respeito
40:57pelas suas contas públicas,
40:59a gente tem
40:59essa cultura
41:00já como sociedade,
41:02então as coisas
41:03estão prontas,
41:04mas também
41:05precisam ter
41:05a contrapartida,
41:07vamos lá,
41:07vamos entender,
41:08vamos analisar
41:09para que caso a caso
41:10a gente atue,
41:11mas reforçando,
41:13a gente está
41:13acolhendo,
41:14ouvindo e preparado
41:15para poder sentar
41:16como já estamos
41:17sentando e conversando
41:18com todos os segmentos.
41:20Rogério,
41:20então para finalizar
41:21queria saber um pouquinho
41:22mais sobre o Rogério
41:23como pessoa,
41:24não como um profissional,
41:26como um ser humano.
41:27Fera na natação,
41:28nascido em Tabuna,
41:29competiu pelo antigo
41:31Praia Pênis Clube,
41:33queria falar um pouquinho
41:34mais sobre passatempos,
41:35hobbies,
41:35família.
41:36Eu sou casado,
41:37tenho uma esposa maravilhosa,
41:39tenho três filhos maravilhosos,
41:40Ana Lúcia,
41:40tenho três filhos,
41:43o Bruno,
41:43a Vitória e a Luana,
41:44todos já de maior,
41:46sou triatleta,
41:47já saí da natação,
41:49sou triatleta,
41:50pratico,
41:51dia 10,
41:54dia 10,
41:54dia dos pais,
41:54vou estar fazendo um Ironman
41:56com a minha filha,
41:57então pratico o esporte,
42:00o esporte para mim é a base,
42:03eu acho,
42:03do meu equilíbrio,
42:05eu sempre costumo dizer
42:07que a saúde é o principal ativo
42:09que a gente pode ter,
42:10sem ela não adianta
42:11você querer fazer nada,
42:13quem tem saúde sonha tudo,
42:14quem não tem saúde
42:15só pede por ela,
42:17então a gente precisa cuidar,
42:18eu tenho isso como mantra
42:20na minha vida,
42:21sou um baiano capixaba,
42:23apaixonado pelo Espírito Santo,
42:25estou tendo a oportunidade
42:26de sentar numa cadeira
42:28que eu acredito que pode gerar
42:30grande impacto
42:31para todos os capixabas,
42:32estou muito feliz
42:33em estar vendendo
42:34um produto incrível,
42:37que é o estado do Espírito Santo,
42:39como vendedor,
42:39minha profissão é vendedor,
42:41então você imagine,
42:42o sonho de todo vendedor
42:43é ter o melhor produto,
42:44eu estou tendo,
42:46então eu estou realizando
42:46um sonho profissional,
42:48tendo o melhor produto
42:49para vender,
42:50e acredito muito
42:52no potencial desse estado,
42:54só peço as pessoas
42:56que realmente
42:57tenham a visão
42:59de médio e longo prazo,
43:01quando a gente tem
43:02a visão de médio e longo prazo,
43:03a gente toma decisões hoje
43:04que a gente vai colher
43:06daqui a dois,
43:06três anos,
43:08a gente tem que obviamente
43:09olhar,
43:10poxa,
43:10eu preciso botar comida
43:11na minha casa amanhã,
43:12ok,
43:13mas além disso,
43:14o que é que eu posso fazer
43:15para daqui a dois anos
43:16eu estar em outro patamar,
43:17eu estar em um outro tamanho,
43:20ou eu estar fazendo
43:21uma outra coisa,
43:22essa visão nos ajuda
43:23a planejar,
43:24e é assim,
43:25quem não planeja
43:26vai para qualquer lado,
43:28se você planeja,
43:29você segue o rumo,
43:30e isso é muito importante,
43:32eu acho que para tudo
43:33na vida,
43:34então Rogério,
43:34é esse cara,
43:35eu sou um cara
43:36que eu cobro muito
43:37das pessoas que estão comigo,
43:39eu dou muita liberdade,
43:40eu falo o seguinte,
43:41eu sou o gestor
43:42que quero sair da frente,
43:44para que as pessoas passem,
43:47para que as pessoas apareçam,
43:48para que as pessoas entreguem,
43:50eu quero dar a luz,
43:52iluminar os talentos
43:54que estão comigo,
43:55mas eu dou oportunidade,
43:56mas eu também cobro,
43:57eu acho que cobrar
43:59é uma forma de você
43:59fazer as pessoas crescerem,
44:01sacudirem,
44:02e está todo mundo
44:03meio que parado,
44:04a gente precisa dar
44:05essa sacudidazinha
44:05para poder entregar
44:06a excelência,
44:08que é o que entregar
44:09a excelência?
44:10É entregar acima
44:10daquilo que todo mundo
44:11está esperando.
44:12A última pergunta
44:13que é inevitável,
44:14muqueca,
44:15com dendê,
44:15sem dendê,
44:16ou as duas?
44:17São dois pratos,
44:18essa é a pergunta
44:19que todo mundo faz,
44:20mas são dois pratos diferentes,
44:22tem o mesmo nome,
44:23igual o Rafael
44:25e o outro meu amigo Rafael,
44:26tem o mesmo nome,
44:27mas são pessoas diferentes,
44:28são ingredientes diferentes,
44:30duas comidas maravilhosas,
44:31mas a muqueca baiana
44:32é uma muqueca
44:33para o final de semana,
44:34a muqueca capuxaba
44:35pode ser para o final de semana
44:37e dia de semana,
44:37então ela tem mais versatilidade,
44:40ela é mais versátil
44:41a muqueca capuxaba,
44:42porque ela é mais leve,
44:43mas são deliciosas.
44:44Está certo,
44:45muito obrigado Rogério
44:46pela sua presença.
44:46Obrigado pelo convite,
44:48conte com a gente
44:49e a Secretaria de Desenvolvimento,
44:51o Investe S,
44:52está aí à disposição,
44:53vamos trabalhar muito
44:54e vamos entregar muito,
44:55esse é o nosso desejo
44:58e é isso que nós vamos fazer.
44:59Essa entrevista está disponível
45:01nas edições em prece digital
45:02do jornal A Tribuna,
45:04no portal Tribuna Online,
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45:07e nos tocadores de podcast.
45:29e aí
45:33e aí
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