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Neste sábado, 9 de agosto, o programa EM MINAS, apresentado por Carol Saraiva, traz uma entrevista exclusiva com Dayanne Ferreira dos Santos Sirqueira, gestora do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.
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NotíciasTranscrição
00:00Olá, bem-vindos! Está no ar mais um programa em Minas, exibido pela sua TV Alterosa, em parceria com o Portal Uai e o Jornal Estado de Minas.
00:25A nossa entrevistada de hoje, Daiane Cirqueira, gestora do Parque Nacional Cavernas do Peruassu. Daiane, bem-vinda!
00:34Muito obrigada, é um prazer estar aqui com vocês.
00:37Olha, a alegria é muito grande de recebê-la, principalmente porque o Parque Nacional Cavernas do Peruassu recentemente recebeu o título mundial de Patrimônio Natural da Unesco.
00:48O que isso representa para a gente, para Minas Gerais, em Daiane?
00:52Então, o reconhecimento dos quíneos do Rio Peruassu como patrimônio mundial, ele vem com o potencial de mudar a realidade, não só dos três municípios que compreendem o Parque Nacional, mas também toda a região norte de Minas.
01:10Para quem não conhece, gente, já vamos colocar imagens aí na tela para vocês acompanharem como é lindo, belo o Parque Nacional Cavernas do Peruassu.
01:20Então, vamos lá, norte de Minas está em Januária, mas na verdade está em três municípios. Conta para a gente quais são esses três municípios.
01:27Isso, é o município de Januária, Itacarambi e o município de São João das Missões, que vem desempenhando um papel fundamental de apoio à gestão, né?
01:36Dessa parceria entre os três municípios com o Instituto Chico Mendes.
01:40Aí, Daiane, as imagens na tela devem ser um motivo de muito orgulho para você também. Realmente, assim, eu não conheço, não estive lá ainda, mas vendo as imagens, eu penso como o nosso país é rico, como Minas Gerais é bela e agora tem as cavernas do Parque Nacional do Peruassu como patrimônio da Unesco.
01:57Me conta uma coisa, são quantas cavernas no parque, hein?
02:01Então, isso ainda é um mistério porque a gente não tem um estudo, né, sobre o parque inteiro, mas aí a gente, pelas nossas contas, está ultrapassando as 1.500 cavernas.
02:101.500 cavernas, isso só as que já foram contabilizadas, porque vocês ouviram aí, Daiane, falando que ainda tem caverna que não foi descoberta, digamos assim.
02:211.500 e cavernas, assim, de todos os tamanhos, eu tenho certeza, né?
02:24Exatamente.
02:25Das pequenas, de quantos metros?
02:27Dois, quatro metros.
02:31Janelão, Arco do André.
02:33Que são quantos metros?
02:34Mais de 8.000, por exemplo.
02:36Mas é porque a altura dela, né? Mais de 100 metros de altura.
02:42E profundidade aí vai a perder passeio, né?
02:45É variável.
02:45E como funciona?
02:48As cavernas são enormes, cabe um prédio dentro de uma caverna, né, Daiane?
02:51Com certeza.
02:51E como que são as visitas a essas cavernas?
02:53Tem os guias que levam a turma por uma expedição pelas cavernas, como que funciona?
03:01É, hoje a área aberta à visitação, né, que compreende aí três, que a gente chama de três circuitos, que vão dar acesso aí a 11 atrativos.
03:10Porque a gente tem caverna, né, pra ser visitada, mas a gente também tem paredões de pintura rupestre, outro tipo de experiência pra além da caverna.
03:18E aí, hoje, a gente tá com essa... o parque possui a obrigatoriedade de contratação dos condutores.
03:27Que são os guias.
03:28Isso.
03:28Que fazem esse papel de proteger todo aquele patrimônio arqueológico, espelhológico que o parque possui.
03:35E também de garantir segurança, né, para o visitante que tá ali indo conhecer essa maravilha.
03:42Então, tem aí as visitas guiadas.
03:44Agora, lembrando, gente, não adianta só chegar no parque, dirigir, não sei quantos quilômetros, esteja onde estiver, de Minas Gerais ou do Brasil afora.
03:53Vamos visitar as cavernas do Peruá Sul, que não é assim que funciona.
03:56É preciso fazer o agendamento, não é isso?
03:58O e-mail, inclusive, já tá na tela.
04:00Explica pra gente como é o agendamento, né, Ana?
04:01A gente tem incentivado muito e passado muito essa informação para evitar aquele sentimento de frustração, né, porque a pessoa chega e não entra, porque já atendeu, já atingiu a capacidade do dia.
04:17Então, é uma visita que a gente fala que precisa ser planejada, né, você precisa se organizar.
04:21Porque você pode chegar lá e ter as vagas e você conseguir visitar, mas com esse aumento na procura, a gente entende que esse planejamento vai se fazer cada vez mais necessário.
04:32Ok.
04:32E são quantas vagas por dia, Daiane, para visitação?
04:35É.
04:36O volume total de visitantes por dia gira em torno de 340.
04:40Não pode ultrapassar esse...
04:42Não.
04:42Porque cada atrativo, né, tem uma capacidade específica ali que varia, né?
04:48E qual é o horário de... qual é o horário de visitação das cavernas do Peruassu?
04:55Então, a gente pede para fazer o check-in, né, para dar entrada no parque entre 8 e 14 horas.
05:02Uhum.
05:03E você pode ficar até as 18, né, que é quando ainda tem luz do dia, para não correr o risco de estar no parque quando está de noite.
05:12Agora, vamos lá. O parque, ele está ali numa área que compreende as três cidades. Repete para a gente quais são.
05:19Januária e Itacarambi são as uma das missões.
05:21Mas a entrada é em Januária.
05:24É, pela comunidade rural, na verdade, né, de Fabião 1.
05:28Que é em Januária.
05:29Que é no município de Januária, mas que está mais perto de Itacarambi.
05:32E essas cidades, elas têm estrutura para receber turista que vai visitar o parque?
05:36A gente está se preparando ainda, né, é tudo um processo. A gente entende que faz, elas vêm se preparando ao longo dos anos, né, sabendo dessa...
05:44Tem hotéis, por exemplo?
05:46Tem. Aí, lá no site, a gente fez um trabalho com a Secretaria de Turismo, que tem listado todos os hotéis disponíveis nos três municípios.
05:56E ainda tem sugestões de bares, restaurantes, né, tudo lá nessa página.
06:03Para quem quiser fazer esse passeio e se planejar, como você disse.
06:07Agora, vamos lá, quantos hectares compreende o Parque Nacional?
06:12Primeiro, explica para a gente.
06:13O Parque Nacional Cavernas do Peruassu, ele tem uma área federal e tem uma área estadual também, não é isso?
06:20Não.
06:20Como é que funciona?
06:21Não.
06:21É porque dentro do universo de unidade de conservação, né, que são essas áreas especialmente protegidas,
06:28você tem unidade de conservação na instância municipal, estadual e federal.
06:34Na instância federal, lá na região, a gente tem duas áreas, que é a área de proteção ambiental Cavernas do Peruassu
06:40e o Parque Nacional Cavernas do Peruassu.
06:43Só que na região onde a gente está localizado, ali do Vale do Peruassu, além dessas duas áreas federais,
06:49a gente tem um parque estadual, que é o Veredas do Peruassu e mais um número significativo de outras áreas,
06:59que compõem o mosaico, né?
07:01Mas o parque, ele tem um pouco mais de 56 mil hectares, que é onde está o maior número de cavernas.
07:1056 mil hectares.
07:12E os demais?
07:13Aí a APA, ela tem um pouco mais de 143 mil, o Parque Estadual tem um pouco mais de 31 mil.
07:22Que também é bem grande.
07:23Então, são todas unidades grandes, que estão sobrepostas ou justapostas, né, como a gente fala,
07:31ali naquela região, que compõem esse mosaico, né?
07:34Vamos lá, e o acesso até o parque, até a entrada do parque, como é que funciona?
07:38Por onde que é melhor ir?
07:39Como é a condição da estrada?
07:41Se isso precisa ser melhorado?
07:42Então, a gente tem asfalto de BH até a entrada do parque.
07:47Oh, coisa boa!
07:48O trecho de terra é apenas no interior ali do parque e que não está ruim.
07:54A gente tem investido em ter manutenções para garantir que todos, você não precisa ter um carro traçado, né?
08:01Então, para garantir essa acessibilidade.
08:04E as cavernas falando, inclusive, em acessibilidade, tem acessibilidade também, por exemplo, crianças podem visitar, idosos, cadeirantes, como é que funciona?
08:14Então, a gente tem alguns programas dentro do parque para a questão de fomentar a visita a todos os públicos.
08:23No domingo, a gente inaugurou uma trilha infantil em volta do centro de visitantes, para que esse primeiro contato das crianças seja num ambiente mais seguro para os adultos, né?
08:34Porque a gente fala que quem tem preocupação de levar as crianças são os adultos.
08:39Claro, são os pais.
08:40Então, a gente fez, inaugurou essa trilha infantil e a gente tem um espaço de exposição focado para que as pessoas consigam ter algum tipo de experiência que permita elas conhecerem, né?
08:53Tem até o site da Vivências do Peruassu, onde você consegue acessar os atrativos do parque através de realidade virtual.
09:06Interessante, que já dá para conhecer um pouquinho antes de chegar lá.
09:09Antes de chegar lá.
09:10Aí você está falando de exposições.
09:12A gente viu, inclusive, imagens também, não são essas que estão agora, agora já são ali, ó.
09:16Inclusive, a fauna também dentro do parque deve ser riquíssima, belíssima.
09:20Riquíssima.
09:21A gente viu imagens de alguns objetos, né?
09:24E aquilo são objetos...
09:25Da exposição.
09:26A gente tem réplicas, né, de artefatos arqueológicos encontrados no parque, mas também tem o artesanato local.
09:33Aí as imagens.
09:34Exatamente.
09:34Tem o artesanato, produção de artesanato local que também está ali exposto para que a pessoa tenha essa experiência.
09:42Falando em artesanato local, a importância do parque para a região, para fomentar ainda mais o turismo, para atrair ainda mais, melhorar a economia.
09:53Isso tudo vai refletir nos moradores da região.
09:55Você, como de Januária, pode nos dizer se isso... como é que vocês esperam que isso reflita ali na população da região?
10:01A gente espera esse ganho e esse fomento, né, principalmente na atividade turística, mas também no desenvolvimento das demais infraestruturas, né?
10:10Melhoria no serviço de saneamento básico, incentivos para a produção de artesanato, né, que também é uma região muito rica.
10:20E aí a gente fala, né, para além das cavernas, é uma região que tem muitas gentes, né, vários povos ali, que tem uma... compõe essa riqueza do território, né?
10:32Então a gente espera que o título ele traga essa melhoria em todas as áreas, para que as comunidades sejam beneficiadas, né, por essa região.
10:42Uma vez que é através dela que essa região está tão preservada, né?
10:46Tem uma comunidade indígena também, é...
10:48É, a gente tem, né, o parque, ele tem uma sobreposição com o território indígena Chacriabá, maior etnia de Minas, né?
10:57Que é um povo extremamente rico e que aí a gente tem trabalhado para que o desenvolvimento chegue para todo mundo, né?
11:03E convive bem esse território indígena dentro do parque? Como é que funciona?
11:10É, a gente está, né, encaminhando para... porque tem mecanismos de gestão para essa sobreposição, né, do parque sobreposto com a terra indígena Chacriabá,
11:18que são os termos de compromisso, né, que a gente também tem comunidades quilombolas, né, que o parque se sobrepõe.
11:25E aí a gente tem trabalhado para que tenha essa relação boa.
11:29Que legal, gente, ficou curioso, está querendo programar sua próxima viagem, visitar aí o Parque Nacional Cavernas do Peruassu,
11:37imagens na sua tela são realmente belíssimas, Daiane.
11:40Então lembra o pessoal, por favor, quem quiser visitar, planeja a viagem, qual é o site para fazer toda a pesquisa, qual é o e-mail para reserva, tá?
11:49E-mail está na tela, vamos lá, fala para a gente, Daiane.
11:51Isso, então ela vai fazer o contato, né, por e-mail, lá a gente manda o link da página do parque, onde você tem fotos, tem descrição, né, das trilhas, né,
12:01porque aí você vai identificar qual a trilha que você quer fazer, qual o perfil de experiência que você quer ter,
12:08e aí faça seu agendamento, faça a contratação do seu condutor e visite o parque.
12:13Tá aí, convite feito, Daiane, muito obrigada pela entrevista, obrigado por estar aqui esclarecendo para a gente aí como é belo o Parque Nacional Cavernas do Peruassu.
12:24Gente, nós encerramos a entrevista da TV Alterosa por aqui, mas a gente segue no YouTube o nosso bate-papo,
12:29então, ó, quer continuar com a gente, segue para o YouTube do Portal Uai, e é claro, amanhã você acompanha a íntegra desta entrevista no Jornal Estado de Minas.
12:37Obrigada aí pela companhia pessoal e até sábado que vem. Obrigada, Daiane.
12:41Obrigada.
12:43Estamos de volta com o programa Em Minas, o de hoje recebendo Daiane Cirqueira, gestora do Parque Nacional Cavernas do Peruassu,
13:11que fica em Januária no norte de Minas, e eu sempre vou jogar para você Januária e outras duas cidades,
13:16porque o parque é enorme e ele compreende Januária, Itacanambi e São João das Missões.
13:20E São João das Missões.
13:22E eu não posso deixar de perguntar, quantos sítios arqueológicos tem dentro do Parque Nacional Cavernas do Peruassu?
13:28Então, aí a gente está naquele mesmo mistério do número de cavernas, né?
13:33Assim como as cavernas, o parque também não é totalmente estudado do ponto de vista arqueológico,
13:40mas a gente está aí com 120 sítios conhecidos, mas com vários ainda para ser descoberto.
13:47Olha, e esses sítios arqueológicos, conta para a gente o que as pessoas encontram lá, dos que já foram descobertos.
13:54Então, a gente tem vários vestígios da presença humana, né?
13:59Desde utensílios, né? E os próprios esqueletos, né?
14:03A gente tem a retirada de alguns esqueletos dos sítios já estudados.
14:06Incrível isso, é muito curioso.
14:07Agora, uma outra curiosidade é cenas de novela do SBT gravadas lá, conta para a gente.
14:14Foi a novela Caverna Encantada, né?
14:17O pessoal teve, foi muito legal também gerar essa, né? E aí é aquilo, né?
14:22Eu falo que o pessoal do Vale do Peruassu, ele tem esse diferencial, né?
14:30Que quando foi lançar a novela, a gente montou telão, né? Para assistir a novela.
14:36E aí a gente tem essa experiência de ter ela como cenário, né?
14:40Alguma outra novela, além de Caverna Encantada, foi gravada lá?
14:43A gente tem, acho que, uma outra, de uma outra emissora gravada.
14:47Sim, Velho Chico, pode falar. Foi essa? Não.
14:49Não, é Cara e Coragem, eu acho.
14:51Pronto, mais uma novela gravada lá. O Território é riquíssimo.
14:55Agora a gente avança, me conta uma coisa. Você nasceu em Januária.
14:59Sou, sou nascida em Januária, moro numa outra comunidade rural que não da região do Peruassu,
15:06mas aí me envolvi com a região há um tempo e aí me vi gestora das duas unidades federais que tem lá,
15:12que é a APA e o Parque Cavernas do Peruassu.
15:14A sua formação?
15:15Sou engenheira agrônoma.
15:16Então você esteve lá no parque durante o seu processo de graduação também?
15:23Um pouco depois da graduação, num trabalho de extensão do Instituto Federal,
15:28eu conheci a região através da extensão rural.
15:31E o que o parque representa hoje para você?
15:35É uma mistura de sentimentos, né? A gente se sente muito parte daquilo, né?
15:39Reza a lenda que quem bebe a água do Peruassu não sai de mais de lá, né?
15:44Seja fisicamente ou em pensamento.
15:46E eu estou aí meio que comprovando isso, porque a gente cria relação, né?
15:50Vai para além da relação de gestão mesmo, de gestora enquanto gestora,
15:55mas da relação com as pessoas que estão ali no território,
15:59com o amor que a gente sente pela região, o quanto a gente quer ver aquela região desenvolvida.
16:03Pois é, gente, curiosíssimo. E agora, quais são os próximos passos
16:08depois que em julho a Unesco deu aí o título de Patrimônio Mundial ao Parque Nacional?
16:16Quais são os próximos passos aí para o futuro do parque?
16:19A gente fala que a gente está sempre arrumando mais trabalho, né?
16:22Que aí agora é nos prepararmos para receber mais turistas,
16:26nos prepararmos enquanto municípios, a nossa infraestrutura de recepção.
16:31E o investimento também nas comunidades locais, em áreas diferentes que não do turismo,
16:36mas que promova esse olhar de atenção, porque nós estamos num momento de preparação
16:44para o futuro, assim, melhoria em todas as áreas que é o que a gente espera.
16:48Há quanto tempo o parque já recebe turistas e está aberto à visitação?
16:53Então, o parque, ele é um parque relativamente novo, né?
16:56O parque, ele tem aí, agora em setembro, faz 26 anos, recebendo visitação.
17:01Desde 2014, então são 11 anos de visitação.
17:08E aí, o que acontece com o Peruassu?
17:10A gente tinha essa particularidade de ser um ambiente muito conhecido de nichos específicos, né?
17:18Todo mundo da espelhologia já ouviu falar do parque,
17:21todo mundo da arqueologia já ouviu falar do parque,
17:23mas para a sociedade em geral, foi aí nos últimos 5 anos que teve esse maior envolvimento, né?
17:30Eu não sou arqueólogo, não sou espelhólogo, mas quero conhecer o Peruassu.
17:34Então, a gente tem de um número de, em torno de 500 pessoas em 2014,
17:39ultrapassando os 14 mil ano passado.
17:42E com a expectativa de ultrapassar os 20 esse ano.
17:47Que crescimento, assim, enorme, né?
17:50Então, ele é um parque relativamente novo e vocês querem que ele seja cada vez mais conhecido.
17:56E agora, inevitavelmente, ele vai ser mesmo, né?
17:58Exatamente.
17:59E alinhar a visitação com a conservação.
18:02Eu costumo dizer que a gente não cuida daquele que a gente não conhece.
18:05E a visitação, ela é essa abertura, né?
18:08Ela coloca a sociedade em contato com as unidades de conservação
18:13e proporciona da pessoa conhecer.
18:16A partir daí, ela vai ter esse cuidado de proteger também.
18:20Com certeza.
18:21E qual é o recado que você daria a quem vai visitar?
18:25Se tem uma dica, se tem...
18:28Já houve...
18:29Não queria nem entrar nisso, mas nesses 11 anos aí de visitação,
18:33Já houve algum acidente, alguma situação assim no parque ou não?
18:37A gente não teve nenhum incidente grave, né?
18:39Isso tudo, acho que muito em função do papel e da formação que os condutores recebem.
18:45E as nossas trilhas, elas são muito delimitadas, né?
18:48Tem um...
18:49A gente fala que é um ambiente muito controlado, né?
18:52Fora essa particularidade, né?
18:53Quando a gente fala de caverna, geralmente o pessoal traz a ideia de um espaço pequeno.
19:00Muito fechado.
19:00Muito fechado.
19:01Que não é a realidade nossa.
19:02Lá no parque.
19:03Nossas cavernas são muito grandes.
19:05A pessoa que tem claustrofobia deve pensar, nossa, será, como vai ser?
19:08Não vai ter problema nenhum, né?
19:10A gente se sente, inclusive, muito pequeno quando a gente está lá dentro.
19:14E aí não tem foto, não tem vídeo que traz esse sentimento pra gente.
19:18A gente olha as fotos, olha os vídeos e fala, nossa, que lugar bonito.
19:22Mas quando a gente chega lá, a gente percebe que é muito mais bonito.
19:25Eu fico feliz em saber que nunca houve nenhum acidente grave em todos esses anos de visitação.
19:31Isso também reflete aí a seriedade do trabalho que vocês vêm fazendo, mesmo antes dele se tornar patrimônio, né?
19:39Então, a segurança em primeiro lugar.
19:41E aí, como que é pro pessoal entrar?
19:43Tem algum equipamento de segurança?
19:45Capacete e a obrigatoriedade do sapato fechado, né?
19:49Pra evitar torções.
19:50Então, tem que ser ou tênis, ou bota, alguma coisa assim, né?
19:55E no mais, é curtir mesmo o passeio.
19:59Daiane, muito obrigada.
20:01As imagens são belíssimas.
20:02Dá vontade de ficar aqui conversando com você.
20:03E eu afastando a cadeira aqui pra olhar um pouquinho mais as imagens que o nosso telespectador já está acompanhando lá no YouTube do Portal Uai com a gente.
20:11É lindíssimo.
20:12Quero colocar assim, olha, na minha wishlist de férias de próxima viagem e passeio por lá.
20:17Não se esqueça de se preparar, fazer seu agendamento.
20:20Com quanto tempo de antecedência o agendamento, hein?
20:22É muito variado em função.
20:24A gente pede três dias úteis, a questão do e-mail, mas a disponibilização de vagas, como é uma capacidade de carga relativamente pequena,
20:31o ideal é que o quanto antes você tiver a confirmação da sua viagem, você vai ter mais segurança pra se planejar.
20:36É, planejou a viagem, já entra em contato, entra no site, escolhe primeiro qual é o passeio que quer fazer, qual é a trilha.
20:42Na hora de enviar o e-mail, já faz o pedido pra aquela trilha certa.
20:47E quais são as trilhas, desses três passeios que tem, quais são os nomes?
20:51Não, a gente tem três circuitos, né?
20:53Três circuitos, quais são?
20:53Um circuito é Caboclo e Carlos, são duas trilhas, uma caverna e um paredão de pintura.
20:59Ok.
20:59No circuito do Janelão, você tem o Janelão, Bonita, Boquete, Arco do André.
21:04Esse é o principal, já tô sentindo, né?
21:06O maior, né? É o maior.
21:08Tá.
21:08E tem, onde você faz o check-in, você já sai pra um atrativo, que é o Rezar.
21:13Que é ali onde tem a exposição?
21:15Isso.
21:16Tá, e quanto tempo dura, por exemplo, o passeio que visita a maior quantidade de...
21:21Então, você não faz o circuito do Janelão em um dia só.
21:24A gente fala que pra você conhecer o parque, você precisa de quatro dias.
21:27Ou pra você fazer ali, né?
21:30Eu não recomendo fazer corrido.
21:32Você não tem tempo pra apreciar a visitação, a visita.
21:36Então...
21:36Mas, gente, o parque é tipo, pra quem já viajou, que não é o meu caso, assim, mas diz que é que nem o Museu do Louvre, né?
21:42Que você não consegue ver em um dia só.
21:44Então, o parque não dá pra ver em um dia só.
21:45Não dá.
21:46É muito desgastante fisicamente, né?
21:48Você vai ter que fazer muito corrido.
21:50Então, se problemem.
21:51E você perde de apreciar ali a sua visita.
21:54O encantamento do espaço.
21:56Daiane, muito obrigada.
21:58Eu te agradeço.
21:58Foi uma delícia esse programa.
22:00Muito bom falar sobre algo que é reconhecido mundialmente como patrimônio da Unesco.
22:05E que tá aqui pertinho da gente, tá no nosso estado, tá em Minas Gerais.
22:09Norte de Minas, Parque Nacional Cavernas do Peruassu.
22:13Olha, muito sucesso no futuro do parque.
22:16E você, à frente da gestão, também repasso.
22:19Obrigada pela entrevista.
22:20Eu que agradeço.
22:21Você que nos acompanha, é claro, a íntegra desse bate-papo.
22:24Você confere amanhã no Jornal Estado de Minas.
22:27Muito obrigada pela companhia e até o próximo em Minas.
22:29Tchau, tchau.
22:31Tchau, tchau.
22:34Tchau, tchau.
22:36Música
22:38Música
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