00:00Eu era a moça que batia do lado de cá com a arma, ela queria abrir, que os meninos abrissem o carro enquanto eu tava lá deitada.
00:07Só que os meninos não sabiam abrir, que meu carro é meio tecnológico, então tem uma trava, tem umas coisas lá que faz, nem eu sei explicar o que tem naquele carro, nem eu até você mexer no carro todo.
00:19O que eu quero dizer pra vocês é que a sensação de impotência, velho, há um ano e meio, dois anos atrás eu fui assaltada dentro da minha casa.
00:27Hoje eu ia sendo assaltada dentro do meu carro, eu não sei onde você vai parar, essa onda de violência, essa falta de segurança, porque se você tá na rua dentro do seu carro, você é assaltada, se você tá dentro da sua casa, você é assaltada.
00:42Eu não sei onde você vai parar, minha gente, e eram duas pessoas novas, eu não consigo lembrar da fisionomia, não consigo porque foi muito rápido, mas eu lembro que eram duas pessoas novas, o menino era bem magrinho, que tava na frente com a arma.
00:54E a gente ficou nessa situação, e pelo que eu entendi, ali engarrafa muito, então eles se aproveitam disso, sabe, pelo engarrafamento, pelos carros estarem próximos uns dos outros, eles assaltam e saem assaltando, assaltando.
01:10Porque quando o engarrafamento andou, que eu tornei, os meninos disseram, acelera, minha, acelera, que andou, acelera, acelera, acelera, eu saí puxando o carro sem nem pensar, duas vezes, um cara que tava do lado, parecia que já tinha visto aquilo várias vezes, assim, foi super natural pra ele.
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