Pular para o playerIr para o conteúdo principal
Números levantados pelo Núcleo de Dados do Estado de Minas revelam que dos 853 municípios mineiros, 375 (43,9%) têm apenas um médico para atender cada mil habitantes.

O Estado de Minas visitou duas cidades da Região Central para mostrar que, mesmo quando há bons atendimentos, a estrutura local nem sempre é suficiente para atender casos mais complexos.

Leia mais: https://www.em.com.br/

Imagens: Layane Costa e Leandro Couri

Acesse o site: https://em.com.br / https://uai.com.br

SE INSCREVA EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE: https://www.youtube.com/@PortalUai

Siga o Portal UAI nas redes sociais:

Instagram - https://instagram.com/estadodeminas/
Twitter - https://twitter.com/em_com/
Facebook - https://www.facebook.com/EstadodeMinas

#saude #minasgerais #desigualdade

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Números levantados pelo núcleo de dados do jornal Estado de Minas
00:03revelam que dos 853 municípios mineiros,
00:08375 têm apenas um médico para atender cada mil habitantes.
00:13A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico,
00:16entidade internacional fundada nos anos 60 para estimular o progresso,
00:20recomenda que em média haja 3,5 médicos para cada mil habitantes.
00:25Em Minas, só 69 municípios atingem ou superam esse número.
00:34O Estado de Minas visitou duas cidades da região central
00:38para mostrar que, mesmo quando há bons atendimentos,
00:41a estrutura local nem sempre é suficiente para atender casos mais complexos.
00:46É o caso das vizinhas Santo Antônio do Rio Abaixo e També do Mato Dentro.
00:50Nós somos a única porta de entrada do município, né?
00:53Então a gente atende tanto as consultas programadas, agendadas,
00:58como a demanda espontânea.
00:59Por ser uma unidade básica, a gente ainda oferece
01:02o suporte ali de primeiro atendimento da urgência,
01:06a gente estabiliza o paciente, mas a gente tem essa dificuldade, né?
01:09Santo Antônio do Rio Abaixo tem 1.808 habitantes,
01:12de acordo com o Censo 2022 do IBGE.
01:15E atualmente, a cidade conta com duas médicas,
01:18além de enfermeiros e técnicos de enfermagem.
01:21A gente está muito distante da nossa referência
01:23e do pronto-socorro municipal de Itabira, né?
01:25Então os primeiros atendimentos são realizados aqui
01:28e a gente faz o contato e encaminha os pacientes que são necessários para lá.
01:31Hoje a gente tem três veículos, ambulâncias.
01:34Uma delas a gente equipa para a UTI imóvel quando é necessário, né?
01:37Eu tenho que fazer cirurgia na coluna,
01:39tenho que fazer, mexer no pé,
01:41depois vou ter que fazer cirurgia no joelho.
01:43Aqui não tem como fazer.
01:44Aí o pessoal aqui que marca para a gente,
01:46a gente vai lá nos lugares que marca e faz.
01:48Vai de onde? Vai nessas ruas aí, ó.
01:50No Itabira é, dá o quê? Uma hora e meia, mais ou menos.
01:53Bem ao lado, em Itambé do Mato Dentro,
01:56a necessidade de transferir pacientes para uma cidade referência
01:59também é rotina de quem precisa de atendimento médico.
02:03No posto nós temos um médico do PSF,
02:05temos um médico contornista.
02:07Qualquer hora do dia e da noite,
02:09se precisou de atendimento, você tem atendimento.
02:12Quando é o caso, né, que já necessita de hospital,
02:16é encaminhado para Itabira.
02:17Com 2.142 habitantes,
02:20o município aposta em levar especialistas até lá,
02:23evitando o excesso de deslocamento.
02:25A gente teve mais de 12.500 atendimentos em um ano.
02:29Como a gente não tem verba, por enquanto,
02:31para construir um centro de especialidades médicas,
02:34a gente alugou um espaço.
02:36A gente traz especialistas de outro município,
02:39especialistas ortopedistas, oftalmo, cardiologistas,
02:44entre vários outros, para estar atendendo a população nossa aqui.
02:48Acompanhe a série especial Nossas Desigualdades
02:50em nosso site, em.com.br,
02:53e na edição impressa do Jornal Estado de Minas.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado