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  • 05/07/2025
Nesta quinta-feira (03), o Brasil assumiu a presidência do Mercosul. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende avançar em pautas estratégicas, como a finalização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (03) estar mais confiante na conclusão do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia até o fim do ano. A bancada do Linha de Frente analisou o assunto.

Assista ao programa na íntegra: https://youtu.be/XAJ4UHwhE1o

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Transcrição
00:00Primeiro as bandeiras, que mesmo sendo países diferentes, de novo, direita de um lado, representado pela Argentina,
00:08esquerda do outro lado, representado pelo Brasil.
00:11As questões todas estão sendo aí resolvidas entre esses dois países, Brasil e Argentina,
00:17através de muita diplomacia, que não estão sendo executadas através do presidente Lula, isso é fato.
00:23É uma vergonha, nós não temos representatividade diplomática por parte do nosso presidente.
00:31Enquanto ele deveria sentar para conversar com o presidente daquele país, ele vai conversar com uma presidiária,
00:37com alguém que representa aquilo que nós, cidadãos brasileiros, não queremos.
00:42Como exemplo, eu tenho vergonha de saber que o meu presidente esteve na Argentina visitando alguém que está condenada,
00:50pedindo autorização para poder visitá-la, porque ela não pode receber visitas.
00:55E temas sensíveis que envolvem os dois países, que envolvem economia entre os dois países, precisam defender isso.
01:03O Lula foi lá falar de sustentabilidade.
01:06Nós estamos aí batendo na porta da COP30.
01:09Será que vai ser cumprido tudo o que está sendo prometido?
01:12Aí ele está falando com outros países.
01:14Tem lá o pessoal do Eftar, que ele está tentando fazer uma aproximação,
01:20prometendo que a França vai assinar o acordo.
01:24O próprio presidente francês falou que não vai assinar o acordo,
01:29porque é prejudicial aos produtores franceses.
01:34Acho que o nosso presidente precisa alinhar o seu discurso,
01:37saber com quem ele está indo conversar, quais são as pautas definidas,
01:40e estudar a cartilha, porque a cartilha que estão passando para ele,
01:44ele está botando debaixo da mesa e não está olhando.
01:48Cintia, o presidente Lula, até na época da campanha,
01:51ele falou bastante que queria retomar o protagonismo internacional do Brasil,
01:55que queria conversar com vários líderes.
01:57Quando não conversa com o presidente da Argentina,
02:00passa um recado diferente do que prometeu antes?
02:04Poderia ter feito de outra forma?
02:06Com certeza, porque fica acirrando de novo essa questão de que ele é direita,
02:12sud-esquerda, é um discurso bem ultrapassado.
02:15A gente pode ter ideologias políticas com alinhamentos distintos,
02:19e até aí está tudo certo.
02:20Não há um único caminho a ser seguido,
02:23mas o diálogo envolve o protagonismo.
02:26Se ele quer ser um nome, se ele almeja isso,
02:29e tem seis meses, eventualmente, à frente do Mercosul para fazer isso,
02:33deveria começar mostrando minimamente a noção ali de diplomacia mesmo,
02:40de chegar e estabelecer um diálogo,
02:42porque por mais que você não se alinhe com a ideologia,
02:46com determinados programas, sempre há,
02:48senão você não tem como fazer parte de um bloco,
02:51não há sentido.
02:51Ou então se forma um bloco único de uma ideologia e acabou.
02:54Então, se você está dizendo,
02:56se ele diz que quer ter esse protagonismo,
02:59ele tem que começar a fazer o mínimo,
03:01e a diplomacia não é, como disse a Luciana,
03:04que ir lá visitar.
03:05E até se ele fosse visitá-la no sentido de que é minha amiga,
03:09eu vou visitar o problema dele, tem direito,
03:11e eu nem entro nesse aspecto.
03:13Mas antes de mais nada,
03:14faça aquilo que ele foi lá, pago para fazer.
03:19Mônica, fala um pouquinho para a gente dessa visita.
03:21O presidente, inclusive, postou,
03:22aliás, posou com uma foto pedindo liberdade
03:25para a ex-presidente Cristina Kirchner.
03:28É, então, ele foi...
03:31Aliás, ele é muito chegado em mulheres condenadas por corrupção, né?
03:37A gente vê que ele trouxe a ex-primeira-dama do Peru,
03:41foi buscá-la, agora foi lá na cela,
03:44porque ela está em prisão domiciliar.
03:46A residência dela é a cela.
03:48Ele foi lá visitá-la em sua cela.
03:50Então, que bacana ver este olhar que o nosso presidente tem
03:53para estas mulheres vítimas dessas acusações terríveis,
03:57inclusive que levaram a condenações em seus respectivos países
04:01por corrupção.
04:03Mas a gente entende por que ele fica tocado por essa situação, né?
04:08Nós não vamos comentar aqui, mas é claro.
04:11Agora, é realmente diplomaticamente muito ruim
04:14a posição que o Brasil tem hoje.
04:17Quem, durante essa semana, não leu o artigo da The Economist
04:21sobre o quanto o Brasil está se tornando irrelevante
04:24na política internacional, não deixe de ler,
04:27porque chega a doer, para quem já é mais velho como eu,
04:31lembrar o que o Brasil representava.
04:34O Brasil faz parte do Conselho de Segurança da ONU,
04:37é parte dos cinco membros permanentes deste Conselho.
04:40Tal era a nossa importância na mediação de conflitos.
04:44É o Conselho de Segurança, gente.
04:46Mediação de conflitos.
04:47Hoje, não.
04:48Hoje, o Brasil tem um presidente que quer visitar
04:51condenados por corrupção, ditadores.
04:54Ele faz questão de estar no Irã, na Rússia,
04:56nesses momentos tão importantes da ditadura internacional.
05:00Ele está lá presente, alinhado com esses países
05:02estrategicamente errados.
05:04E a Luciana citou bem aqui o acordo do EFTA.
05:08EFTA deveria ser a associação dos países nanicos,
05:12porque, se vocês forem ver, é Islândia, Suécia, Liechtenstein.
05:16Nossa, que importante este acordo para o Brasil.
05:20A nossa economia está garantida, agora não tem mais problema.
05:24É triste, é lamentável.
05:26E aí, gente, a diferença entre...
05:27Por que que Milley e Lula não estão se falando?
05:30A diferença ideológica é muito clara.
05:32Milley fez cortes na Argentina.
05:34Quando ele entrou, ele fez cortes economicamente corretos.
05:38Doeu, os índices de desemprego cresceram,
05:40a população sofreu, tinha gente morrendo de fome.
05:43Mas isso é necessário para corrigir uma política populista,
05:46assistencialista, que é o que o Lula faz hoje no Brasil.
05:49Bom, comentava que o presidente Lula posou naquela foto
05:52pedindo Cristina livre.
05:54Nas redes sociais, ele não defendeu de forma direta a liberdade.
05:57Disse que foi muito feliz em revê-la e encontrá-la tão bem,
06:00com força e gana de luta.
06:01E que ele tem, por Cristina, uma amizade de muitos anos,
06:04que vai muito além da relação institucional,
06:07com carinho e afeto de amigos.
06:10Bom, e ainda...
06:10E aí ele está usando dinheiro público,
06:13porque ele foi numa visita oficial,
06:15com dinheiro público,
06:16para visitar a sua amiga de muitos anos.
06:19Está errado, presidente.
06:20Patrícia, aproveitando esse gancho,
06:22então, dentro dessa visita,
06:25visitar amigos de recentes posições colocadas,
06:29inclusive, pelo Itamaraty,
06:31que a Mônica assustou agora na relação ali entre Israel e Irã.
06:35Muita gente leu como equivocada o posicionamento ali.
06:40Falta, e o Brasil perdeu um pouco,
06:42a neutralidade que era necessária
06:45e que era colocada há alguns anos,
06:48que era ali um símbolo do país?
06:50É, eu acho que muitas falas do presidente,
06:53elas não são pensadas,
06:55elas são no improviso.
06:56E quando elas acontecem no improviso,
06:58isso tem uma repercussão, um impacto não desejado
07:02para toda a sociedade brasileira.
07:04Agora, voltando à questão ali da reunião de cúpula do Mercosul,
07:08com os países Islândia, Suécia, Noruega, enfim,
07:13existe, sim, um bastante comércio entre esses países.
07:19São países que têm riqueza, no caso.
07:22E o grande intuito do presidente era a quebra de patentes,
07:26da Suíça, por exemplo,
07:29de medicamentos em momentos como a pandemia.
07:32E isso foi uma vitória e se conseguiu.
07:34Havia reuniões desde 2017,
07:37foram mais de 14 reuniões,
07:39e se conseguiu chegar a isso.
07:42Houve também, não sei se foi um ganha-ganha
07:44nessas negociações envolvendo a Argentina e o Brasil,
07:48mas a Argentina reivindicava que tirassem 50 produtos
07:52da tarifa comum do Mercosul.
07:56E conseguiram isso.
07:58Por outro lado, o Brasil gostaria de levar questões
08:01mais sobre direitos humanos e outras questões,
08:04e há uma resistência ainda por parte da Argentina.
08:07Bom, e falando um pouco agora da parte além
08:11da relação entre o Brasil e a Argentina dessa reunião,
08:13é se a gente podia citar a questão do acordo
08:17com a União Europeia.
08:19O governo federal quer conseguir anunciar um acordo
08:22durante esses seis meses,
08:23que o Lula vai permanecer na presidência do bloco.
08:26E aí, Luciana, eu te pergunto,
08:28tem luz no fim desse túnel?
08:30Porque é uma questão que já está há muito tempo
08:32tentando ser desenrolada.
08:34Eu acho difícil.
08:37E o ponto é simples, credibilidade.
08:39Qual a credibilidade que o governo brasileiro oferece?
08:42E qual a credibilidade que o atual presidente do Mercosul
08:46oferece para a comunidade europeia?
08:50Esse é o questionamento.
08:51É simples.
08:53Nós temos um presidente lá que não tem aprovação interna,
08:57que não consegue lidar com o seu vizinho mais próximo,
09:00que é a Argentina, que tem uma série de relações comerciais.
09:03Vai conseguir lidar com a comunidade europeia?
09:05Vai conseguir gerir todo aquele universo?
09:08Nós estamos falando de um país aqui.
09:09Ele não fala nada que nós temos a Bolívia ali,
09:12que virou um centro energético,
09:15pensando em lítio e uma série de outras fontes naturais
09:18que nós precisamos olhar com carinho,
09:22porque o Brasil agora, cada esquina de dez carros,
09:25pelo menos uns sete, são elétricos.
09:28De onde vão vir essas fontes energéticas?
09:29Ele está olhando isso com carinho?
09:31Não, ele não está.
09:32Pelo contrário.
09:32Ele está criando subfertúgio para poder falar
09:36que ele, como presidente, conseguiu fazer alguma coisa.
09:40Focado o quê?
09:41Em votos.
09:42Votos que ele não vai ter.
09:43E ele não vai conseguir fazer esse acordo.
09:45Essa é a minha opinião.
09:46Posso estar errada,
09:47mas eu dificilmente acredito que países tão sérios
09:50vão querer se unir com alguém
09:52que não traz o mínimo de respeito e seriedade.
09:55Quando a gente pensa em regras de complice,
09:56combate à corrupção,
09:57ele sai daqui representando,
10:00assumindo a presidência do Mercosul
10:02para se unir com alguém ligado à corrupção.
10:05Dois pesos e duas medidas.
10:06Concorda, Cintia?
10:08Olha, concordo, sim.
10:10Principalmente porque esse governo, especificamente,
10:13o presidente, vem vivendo...
10:16Não é um ano eleitoral o próximo ano.
10:18Já é o ano eleitoral desde que ele tomou posse.
10:21Então, vem só trabalhando.
10:23Parece-me que a ideia é só conquistar votos
10:26e pensando na continuidade.
10:28Quando isso acontece,
10:29deixa de fazer o que precisa fazer.
10:31O que realmente, talvez,
10:33poderia dar ensejo a um outro mandato.
10:36Eu confesso,
10:36se não me alinho à ideologia da esquerda,
10:38mas se o país estivesse bom,
10:40eu não teria problema nenhum
10:41em votar em qualquer pessoa
10:44que levasse o país para o melhor caminho.
10:46Agora, concordo com o que a Luciana está dizendo.
10:48Como é que você vai conseguir entabular acordos
10:50se você não tem credibilidade nem interna?
10:53Você mostra que não consegue dialogar
10:54com seus vizinhos próximos,
10:56e isso leva a uma total inviabilidade
11:00de qualquer negociação séria.
11:01Você olha e fala,
11:02a gente não sabe nem o que está acontecendo.
11:03Um presidente que não consegue,
11:05muitas vezes,
11:06fazer validar as suas próprias medidas,
11:09está sendo questionado pelo legislativo,
11:13vai ter que levar as coisas ao poder judiciário.
11:16Essa falta de credibilidade interna
11:19se reflete externamente.
11:20E essa falta de protagonismo do Brasil
11:23nos organismos internacionais
11:25dificilmente vai fazer com que isso favoreça
11:29novos acordos com a União Europeia.
11:31Mônica?
11:32Eu vou discordar das minhas colegas,
11:34porque eu acho que a dificuldade do acordo
11:36entre o Mercosul e a União Europeia
11:38não tem nada a ver com a capacidade de liderança
11:41e protagonismo, apesar de concordar com vocês
11:43que ele não tem.
11:44não tem nada a ver com o nosso lado do Mercosul
11:47e tem muito mais a ver com a força
11:49dentro da União Europeia
11:50do agricultor francês,
11:52do pequeno produtor,
11:53porque lá eles exercem
11:55essa muito forte influência
11:57em cima do Macron,
11:58que não tem tamanho,
12:01não tem capacidade,
12:02não tem força
12:02para dizer
12:03nós vamos fazer este acordo
12:04porque ele é bom,
12:05ele é bom para o Mercosul,
12:06ele é bom para a União Europeia,
12:08ele é ótimo para o consumidor da União Europeia.
12:11Ele só é ruim para o agro de lá
12:13que não consegue concorrer com o nosso agro.
12:15E esse é o problema,
12:16tanto que quando o Milley era presidente,
12:18também o acordo não ia para frente,
12:20porque eles sabem
12:21que neste acordo,
12:22eles,
12:22esse pequeno grupo que está barrando,
12:25vai perder
12:25porque não concorre com o nosso.
12:27E aí a gente podia ter
12:29Jesus Cristo,
12:30presidente do Brasil,
12:31não ia conseguir fazer esse acordo.

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