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  • há 5 meses
Polícia apreende joias, celulares e dinheiro roubado pela quadrilha da selfie. Vítima que teve sua casa invadida, fala ao vivo no Brasil Urgente.

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Transcrição
00:00A Júlia Sarmento tá em uma casa em que a polícia encontrou, ou em um local em que a polícia encontrou
00:06tudo que os bandidos da Selfie tinham levado.
00:09Levaram joias, quase 300 paus em joias lá.
00:13Além de tantas outras coisas, olha a grana aqui.
00:15Ô Júlia, como que a polícia descobriu que esses canalhas estavam nesse local aí?
00:21Tinha algum rastreador, alguma coisa assim?
00:23Ou foi o trabalho investigativo mesmo, de competência desses policiais?
00:27E quem que tá com você aí, obviamente, no anonimato, pelo que percebo, Júlia?
00:34Pois é, Joel. Foi um trabalho investigativo dos policiais do BAEP e também da vítima,
00:40que ajudou aí com as imagens das câmeras de segurança para que eles conseguissem localizar.
00:45O que aconteceu? Ela tava conversando comigo, quem tá aqui com a gente é a vítima desta residência
00:49e dona dessas semijóias, dessas joias que foram roubadas por esses criminosos.
00:54E o que que aconteceu, Joel? Eles localizaram a placa do carro que estava sendo utilizada
00:59pra dar apoio aos bandidos. E aí, a partir daí, eles conseguiram, pelas câmeras, monitorar
01:04por onde esse veículo tava passando. E aí, hoje, chegaram até este homem que estava dirigindo
01:09o veículo que participou desta ação. Ele que foi preso, Joel.
01:13E eu estou com a vítima aqui no momento que você quiser, a gente pode conversar com ela.
01:17Eu acho que agora, já, por gentileza, Júlia, vamos ouvi-la. É claro que ela não quer revelar
01:22a identidade. Eu acho até mais prudente. Apesar dos caras estarem presos, nós sabemos
01:27como é que funcionam as coisas. Mas é importante ouvir a vítima nesse sentido, pra gente tentar
01:31pescar alguma coisa importante pra nos defender desses caras. Eu acho que essa troca de ideias
01:37como um todo, um programa como o Brasil Gente, tem essa pegada, sabe? De deixar você que tá
01:42acompanhando, mais esperto, mais ligado, menos vulnerável. Pois não, Júlia, a vontade aí.
01:50Joel, a gente vai conversar com a vítima, ela que aceitou falar com a gente, né?
01:54Muito boa tarde pra senhora. Obrigada por conversar no Brasil Gente. Sei que é um momento muito
01:58difícil, né? Que você e seus familiares passaram nesse final de semana. Pra gente começar,
02:03eu queria que a senhora me contasse, né? Como que foi chegar na sua casa e ver tudo revirado?
02:08Como que vocês perceberam que tinham invadido a casa da senhora?
02:10Bom, foi no sábado, no final da tarde, quando nós chegamos e geralmente a gente acende a luz
02:17no pé da escada e nós percebemos que a luz não acendeu. Então, rapidamente eu subi e percebi que a
02:23porta do corredor estava aberta. Quando eu caminhei um pouquinho mais, eu percebi que a porta da cozinha
02:29estava arrombada. E a partir daí, eu desci rapidamente e chamei um 9-0.
02:34E aí foi nesse momento que a senhora percebeu que uma quantia em dinheiro, mas principalmente as
02:40joias, SM joias, um material que tem um valor, claro, importante, mas também um valor afetivo
02:45tinha sido levado todo esse material, né?
02:48Isso. Quando os policiais chegaram, que nós só então nós adentramos a casa e quando nós chegamos
02:55na parte superior da casa e que a gente foi olhar a situação, tudo revirado e todas as nossas
03:00coisas de valores, todas as joias tinham sido furtadas.
03:04E aí, a partir daí, já começou todo esse trabalho de investigação da polícia e a senhora
03:08também foi em busca das câmeras para auxiliar nesse processo. E aí hoje veio a notícia
03:12de que tinha sido um homem preso, né? E tinha encontrado. E aí a senhora veio para cá e reconheceu
03:18realmente é o que foi levado da casa da senhora, né?
03:21Sim, parte está aqui, mas ainda está faltando muita coisa. Mas realmente tudo que está aqui
03:26pertence a mim. Foram 20 anos de trabalho, a gente se sacrifica tanto, trabalha tanto para ter alguma coisa
03:35e em questão de uma hora esses marginais, eles conseguem destruir ou levar tudo aquilo que a gente
03:42com tanto sacrifício, honestidade e suor construímos, né?
03:46Pois é, Joel. A fala dessa senhora, né? O sentimento de muitas pessoas. Pode falar, Joel.
03:50Sabe o que eu estava pensando um pouco antes do jornal? Eu estava imaginando exatamente isso que ela falou.
03:56Pô, você trabalha tanto tempo para conquistar as coisas, você vai ali juntando algumas coisas,
04:02pensando no futuro e tal. Pô, rapidinho os caras destroem tudo.
04:07Dependendo do que você tem, rapidinho, eles acabam com tudo.
04:11E juntando a esse caso, eu estou pensando naquele em que a Sandra Rediva acompanhou na semana passada.
04:17Você se lembra aquela casa que os bandidos colocaram aqui no Morumbi?
04:21Que os bandidos colocaram uma escada no terreno baldio, lá ao lado da casa?
04:26Colocaram a escada, entraram, levaram um monte de coisa.
04:29Naquela ocasião, milhões ali, em joias, grana, principalmente joias.
04:34E ali, naquela ação, pelo menos, ninguém me tira da cabeça que foi informação privilegiada,
04:41que alguém sabia.
04:42Ou algum funcionário que já passou por lá, ou alguma prestadora de serviço,
04:48um prestador de serviço que tem entrado, visto, falado, ó, ali tem uma vítima potencial.
04:53Eu gostaria de ouvir da vítima se ela desconfia de alguma coisa nesse sentido.
04:58Porque eu não sei se estamos falando aqui de um bote aleatório, sabe?
05:01Se os caras, ah, Unidu, Unite, Salame, Bingo, eu vou invadir essa casa aqui.
05:06Não sei.
05:07Talvez pode ter sido alguma informação privilegiada também,
05:10porque foi mais um bote certeiro desses caras.
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