- 29/06/2025
O Narrativas é um programa que aborda os principais temas da atualidade sobre o aspecto do fato, das narrativas da direita e da esquerda e da opinião da colunista Madeleine Lacsko.
O programa vai ao ar de segunda a sexta às 17h. Leia a coluna de Madeleine Lacsko no Antagonista.
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NotíciasTranscrição
00:00Olá, sejam muito bem-vindos ao Narrativas Antagonista.
00:20Eu sou Madeleine Lasco, sou sua companhia de segunda a sexta-feira
00:25aqui no YouTube do Antagonista, às 5 horas da tarde.
00:28Você também lê a minha coluna no site do Antagonista diariamente e sem paywall.
00:36Fato do dia, você está achando que eu vou falar da eleição, né?
00:42Mas eu não vou.
00:44Vou falar só amanhã, mas você vai concordar comigo.
00:50Hoje, o Narrativas Antagonista não podia ser sobre nenhum outro assunto.
00:55Eu estou até fazendo uma edição especial.
01:01Não vou trazer aqui as narrativas, porque hoje é um assunto que a gente precisa
01:08dar o devido peso e não pode ser cooptado por narrativas políticas.
01:14Hoje, é dia 7 de outubro, faz um ano do atentado terrorista do Hamas.
01:25Quanta coisa que era considerada quase criminosa ou criminosa mesmo, ser dita, ser falada,
01:36hoje virou corriqueira.
01:38Quanto que a nossa sociedade mudou nesse ano.
01:44É sobre isso que eu quero refletir aqui com você.
01:49E eu estou fazendo esse programa Narrativas Antagonista Especial,
01:55trazendo as narrativas da comunidade judaica.
01:59Mas não as narrativas polarizadas, as narrativas de uma vida real.
02:04Do que pessoas que são pilares da comunidade judaica no Brasil estão vivendo,
02:12o que elas reviram e no que pensavam sobre a sociedade brasileira,
02:18sobre nós brasileiros e eles também sendo brasileiros.
02:22Trouxe aqui pessoas para contarem as suas histórias.
02:27Onde você estava no dia 7 de outubro do ano passado?
02:33Qual foi o primeiro vídeo que você recebeu?
02:40O primeiro vídeo que eu recebi foi esse daqui, da Naama Leve.
02:49sendo sequestrada pelos terroristas.
02:56Essa imagem, até hoje, não saiu da minha cabeça.
03:03Não sei se você sabe de quem eu estou falando,
03:05mas acho que provavelmente é uma imagem que também grudou na sua retina
03:10e mudou o coração da gente.
03:19Eu vou te dar um abraço.
03:26Não sei se você não me enxergue.
03:26Eu vou te dar um abraço.
03:27Não sei se você não me enxergue.
03:30Hoje faz 365 dias e essa moça ainda está lá.
04:00Ela e mais 100 outros reféns e não há nem perspectiva de volta deles.
04:12Aqui no Brasil a gente tem um vídeo que está sendo distribuído pela internet com a voz do Rafa Zimmerman.
04:20O Rafa Zimmerman é um brasileiro que estava na festa nova lá em Israel e que ficou num bunker soterrado no meio de corpos que foram explodidos até conseguir sair.
04:38Ele é um sobrevivente do ataque terrorista do Hamas.
04:41Nunca mais.
04:44É o que sobreviventes do Holocausto sempre disseram.
04:47E eu, brasileiro judeu, sempre tive essa esperança.
04:51Mas eu vi que o ódio contra meu povo ainda existe.
04:54Se acumula, ganha força.
04:56E quero destruir nosso futuro.
05:03Eu fui uma das vítimas do atentado terrorista em Israel.
05:06E gente que eu amo ser brutalmente assassinada.
05:09E outros serem sequestrados.
05:11Reféns até hoje.
05:12Sente medo, pânico, impotência.
05:16Por milagre sobreviver.
05:17Mas se a nossa história nos ensina algo, é sobre perseverar.
05:21E hoje, entendo outra lição dos sobreviventes do Holocausto.
05:24Odiar não faz sentido.
05:25É destruição.
05:27É o nada.
05:28E como eles, insisto em transformar cicatrizes em esperança.
05:33Vale para nós, vale para o mundo.
05:36Eu insisto na vida.
05:37Hoje, quando deu o exato horário do ataque terrorista, que é 6h29 da manhã,
05:51foi feita uma homenagem no mesmo lugar onde ocorreu a festa nova.
05:57Minha amiga Mary Nigri esteve lá e me disse que nesse horário
06:05eles tocaram exatamente a mesma música que foi interrompida pelos terroristas.
06:12Só que um ano depois, eles tocaram até o final.
06:24Aqui eu vou trazer para vocês um depoimento da Návida Zígel.
06:30Ela foi sequestrada pelo Hamas.
06:33Ficou no cativeiro durante 51 dias.
06:38Foi solta na primeira troca de reféns.
06:42Mas o marido dela permanece lá até hoje.
06:44A gente do Brasil, queridos amigos, parceros,
06:57Merav Savdia aqui, na ONG das Famílias dos Reféns,
07:01bring them home now, já, ontem.
07:05Estamos aqui lutando junto com vocês e nós precisamos de vocês mesmo.
07:12Divulgam, falam.
07:14Sabe quem é o nosso maior inimigo?
07:16Não é somente sinuar.
07:18O nosso maior inimigo é o tempo que voa,
07:21que está esgotando.
07:24E o outro inimigo, o outro inimigo nosso é o esquecimento.
07:32Eles não podem ser esquecidos.
07:34Então, ajuda a gente.
07:36Ajuda como você puder.
07:38Divulga, grita, conta as histórias deles.
07:41Entra no nosso site.
07:42Bring them home now.
07:43Vocês podem ver e download todas as histórias,
07:48todas as fotos.
07:50E doam.
07:51Doam porque a gente precisa continuar essa luta.
07:54Vocês acreditam que a gente está lutando
07:56para uma coisa dessa?
07:59Help us to bring them home now.
08:02Já.
08:04Sua.
08:13Sua.
08:43Sua.
09:13Sua.
09:43Sua.
10:13Sua.
10:43Sua.
10:44Sua.
10:45Sua.
10:45Sua.
10:46Sua.
10:46Sua.
10:47Sua.
10:47Sua.
10:48Sua.
10:48Sua.
10:49Sua.
10:49Sua.
10:50Sua.
10:50Sua.
10:51Sua.
10:51Sua.
10:52Sua.
10:52Sua.
10:53Sua.
10:53Sua.
10:54Sua.
10:54Sua.
10:55Sua.
10:55Sua.
10:56Sua.
10:56Sua.
10:57Sua.
10:57Sua.
10:58Sua.
10:58Sua.
10:59Sua.
11:00Sua.
11:01Sua.
11:01Sua.
11:02Sua.
11:03Sua.
11:04Sua.
11:05Sua.
11:06Sua.
11:07Sua.
11:08Sua.
11:09Sua.
11:10Sua.
11:11Sua.
11:12E o que mudou na vida da comunidade judaica aqui no Brasil?
11:31Você, como eu, deve ter crescido ouvindo dizer que o Brasil era um país tão abençoado
11:38que judeus e árabes dividem o mesmo bairro, fazem negócio entre si,
11:46é um país que abraça todos os estrangeiros.
11:50A gente tem ouvido coisas muito perturbadoras do que as pessoas falam dos judeus,
11:57com a desculpa de, não, não estou falando dos judeus, mas de sionismo.
12:01Temos ouvido coisas muito perturbadoras.
12:03Então eu fui perguntar à comunidade judaica o que mudou na vida deles,
12:08o que mudou na visão de mundo.
12:10E vou trazer aqui para vocês várias pessoas que são pilares dessa comunidade.
12:15A começar pelo presidente da CONIB, presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein,
12:23meu amigo Cláudio Lothenberg.
12:26Passado um ano, eu estou absolutamente perplexo por aquilo que pude observar
12:32dentro do contexto das relações humanas.
12:34Eu imaginava que o local se tivesse sido uma lição definitiva na luta contra o discurso de ódio.
12:41Eu imaginava que as mortes de praticamente 6 milhões de judeus
12:46tivessem sido o suficiente para eliminar o sentimento do antissemitismo.
12:51Eu imaginava que a história talvez fosse compreendida pelas pessoas
12:54de uma maneira um pouco mais profunda e consistente.
12:56Eu verifico que isto não passou de uma mera ilusão.
13:01O mundo continua ainda envolvido dentro do mais alto sentido de sentimento de discurso de ódio.
13:09O mundo está muito polarizado.
13:10O mundo não consegue se aprofundar para entender os contextos maiores
13:14e resgatar quais são os valores.
13:17O antissemitismo era simplesmente algo dormente.
13:20Ele é muito presente.
13:22Mas, por outro lado, eu posso dizer que minha vida se transformou
13:25para que eu tenha ainda mais motivação
13:28para que esse choque de civilizações
13:31se mostre positivo para uma sociedade maior.
13:35Nós temos que nos envolver profundamente para transformar o mundo.
13:40Nós temos que, de fato, abraçar
13:42e fortalecer aqueles que preservam a liberdade de expressão e a democracia
13:46e vencer aqueles que querem lutar pela autocracia e pelo totalitarismo.
13:53Nós temos que lutar para que as pessoas convençam-se de uma vez por todas
13:57e coloquem em prática de que a liberdade de expressão tem limites,
14:01mas ela é limitada ao sentido construtivo e respeitoso
14:05entre aqueles que pensam diferente de nós.
14:08Eu não pretendo dizer não somente ao antissemitismo.
14:11Eu pretendo dizer não a todo e qualquer discurso de ódio.
14:15Eu não pretendo ficar de braços cruzados e reclamar daquilo que aconteceu no passado.
14:20Eu pretendo empenhar a minha ação, a minha palavra e o meu trabalho contra o terrorismo.
14:27E eu estou seguro que também nesta frente nós vamos ter êxito e vamos vencer.
14:32Quando gritamos Am Israel Hai, nós não falamos só de Israel.
14:37Nós falamos da sociedade livre.
14:39Nós falamos da democracia.
14:40Nós falamos sobre o respeito.
14:42E a minha transformação, ela justamente nasce de um episódio triste de um ato terrorista.
14:49Mas ela renasce com o compromisso expresso por uma sociedade melhor.
14:53E é por ela que eu irei lutar.
14:55Esse depoimento que eu estou trazendo para vocês, da Ida Stamfater.
15:05A Ida esteve comigo no Museu do Holocausto lá em Jerusalém.
15:10E durante a visita, ela me contou a história da mãe, da tia,
15:17que com 10 anos de idade tiveram de ir para a resistência polonesa contra os nazistas.
15:27A mãe da Ida agora tem 95 anos de idade.
15:31É uma sobrevivente do Holocausto.
15:34E a Ida fez questão de gravar esse vídeo junto à mãe dela, que é uma mulher muito forte.
15:40Hoje eu estou aqui do lado de uma pessoa para quem eu prometi que nunca mais era nunca mais.
15:47Essa pessoa é minha mãe.
15:50Uma sobrevivente do Holocausto, com 95 anos,
15:54que teve que, aos 10 anos, se esconder com a resistência nos bosques da Polônia.
16:00Com muita resiliência e vontade de viver,
16:04minha mãe passou por todos os horrores e jamais perdeu a coragem.
16:09Eu prometi para ela que nunca mais e não consegui cumprir.
16:14Mãe, eu não consegui cumprir, mas eu ainda vou cumprir.
16:19Porque hoje, diferente de quando você tinha 10 anos,
16:23existe um Estado de Israel, existe um exército,
16:28e nós jamais vamos abaixar a nossa cabeça.
16:32Eu, você e todos aqueles que pereceram no Holocausto.
16:36Essa promessa será cumprida, custe o que custar.
16:41E o mundo, mãezinha, parece que não aprendeu nada.
16:45A lição que o mundo não aprendeu,
16:48ele precisa sentir que existem hoje pessoas
16:53que jamais permitirão que o Holocausto aconteça novamente
16:58e que a paz vai reinar em nossas vidas.
17:04Fala alguma coisa para as pessoas,
17:07aquelas que não aprenderam ainda,
17:09que o judeu merece viver.
17:12Eles não vão aprender nunca.
17:14O depoimento a seguir é de uma pessoa que me deu uma entrevista.
17:25Logo que os ataques aconteceram,
17:28no dia 7 de outubro,
17:30a gente viu uma movimentação de solidariedade.
17:34Já no dia 8,
17:36se percebia um descolamento.
17:39Parece que as pessoas não ficavam tão indignadas
17:41com o que estavam fazendo com as mulheres.
17:45A Miriam Vasserman me deu, naquela época,
17:47uma entrevista bastante emocionada.
17:50Um ano depois, o que é que ficou?
17:54Madalene, lembro bem do seu convite
17:57após os trágicos eventos do 7 de outubro,
18:00quando mulheres e meninas foram brutalmente violentadas,
18:04mortas ou levadas como reféns
18:06pelos terroristas do Hamas, no sul de Israel.
18:10Naquele momento,
18:12eu estava sem palavras,
18:14incapaz de expressar a dor e a desumanidade.
18:17Hoje, um ano depois,
18:19ainda me faltam palavras,
18:20diante de tantos depoimentos e vídeos que assistimos.
18:24Mas o que mais me assusta agora
18:26é como o mundo não só se calou,
18:29mas também aceitou uma inversão dos fatos
18:33e dos valores éticos.
18:34Como podemos permitir isso?
18:37Onde está a empatia?
18:39Fico pasma com a ignorância que prevalece,
18:42enquanto o sofrimento das vítimas
18:44é ignorado ou distorcido.
18:46Precisamos urgentemente resgatar a verdade e a justiça
18:50para que a memória dessas mulheres
18:52não seja apagada
18:54e para que a humanidade não perca de vista
18:57o que realmente importa.
18:59Agora trago aqui para vocês
19:04o posicionamento
19:06de um cara que é conhecido, querido,
19:12pelo trabalho dele na mídia,
19:14pelo trabalho dele com culinária.
19:17Falando o que foi que ele descobriu
19:20na sociedade brasileira
19:21depois do 7 de outubro.
19:24Istvan Dessel.
19:25Se olhar para trás e pensar um pouco
19:32no que aconteceu
19:33desde 7 de outubro do ano passado,
19:36a primeira coisa que me vem à cabeça
19:38é um sentimento muito grande
19:41de decepção comigo.
19:43E tendo nascido logo após o pós-guerra,
19:47tendo perdido parentes
19:48na Segunda Guerra Mundial,
19:50tendo um pai que passou a guerra inteira
19:52em campo de concentração.
19:54E eu imaginar que isso nunca mais
19:56pudesse acontecer
19:57realmente foi de uma ingenuidade atroz.
19:59É impressionante como é que a gente ficou
20:01adormecido.
20:03Na verdade, infelizmente,
20:05o antissemitismo sempre existiu
20:08desde muitos e muitos séculos atrás
20:11e em algumas épocas recrudeceu,
20:14em outras épocas não era
20:17politicamente correto ser antissemita,
20:20mas o fato é que isso nunca desapareceu.
20:24O que, de fato, mudou muito
20:25na minha vida de um ano para cá
20:27é que a gente passa,
20:28eu passo uma parte razoável do meu dia
20:32lendo, assistindo entrevistas,
20:36lendo comentários.
20:37Eu faço parte de alguns grupos
20:39que têm excelentes opiniões, comentários,
20:44e eu tento começar a entender
20:45um pouquinho o que realmente se passa.
20:47E quando eu vejo hoje,
20:50o que eu vejo com mais intensidade
20:53é que, primeiro,
20:55eles estão fazendo o trabalho
20:56que tem que ser feito.
20:58Segundo, nada é feito
21:00sem eles que eu digo Israel.
21:03Nada é feito sem o ok dos Estados Unidos.
21:06Então, se os Estados Unidos
21:08estão dando ok para isso tudo,
21:10é porque o buraco não é mais embaixo,
21:12é mais em cima.
21:13A coisa é entre China e Estados Unidos,
21:16onde os nossos soldados israelenses
21:18estão morrendo por outras pessoas
21:21que têm interesse acima ainda do nosso,
21:24ou pelo menos no mesmo nível que a gente.
21:27Então, é isso.
21:28É uma decepção muito grande
21:29que aconteceu comigo
21:30e que acontece com o mundo.
21:33Esperamos que dias melhores
21:36possam vir.
21:37Agora vamos ouvir
21:40um dos maiores especialistas
21:43em holocausto,
21:45grande publicitário,
21:46passou a ser curador de museus
21:48e a causa da vida dele
21:50é explicar às pessoas
21:52o que foi o holocausto
21:53para que não se repita.
21:55Márcio Pitchliuk.
21:58Um ano
21:59desde que o grupo terrorista Hamas
22:02atacou Israel
22:03com a barbaridade
22:04que talvez era vista
22:06na época de Gengis Khan,
22:09onde ele não deixava
22:10pedra sobre pedra.
22:12O Hamas fez a mesma coisa.
22:14O que me surpreendeu
22:16foi o silêncio
22:17das feministas de esquerda,
22:19incapazes de levantar a voz
22:22em defesa
22:24das mulheres judias
22:25estupradas, violentadas.
22:27E o que me decepcionou
22:30muito
22:31foi a posição
22:32do governo brasileiro.
22:35Amarrado
22:35nos seus conceitos
22:36antigos de 1960,
22:39da esquerda
22:40contra a direita,
22:42do comunismo
22:43contra o capitalismo,
22:45da União Soviética
22:46que eles ainda acham
22:47que existe
22:48contra os Estados Unidos,
22:51nosso governo
22:52é incapaz
22:53de enxergar
22:53que o que o Irã faz,
22:56que é o Irã
22:56que está por trás
22:57desses grupos terroristas.
23:00O que o Irã faz
23:01é tentar destruir
23:03a civilização ocidental,
23:05não apenas Israel,
23:06mas a civilização ocidental.
23:09E, cegos
23:10pelo seu preconceito,
23:12pelo seu antissemitismo,
23:14nosso governo
23:15não consegue
23:16enxergar a realidade
23:17e toma posições
23:20completamente erradas.
23:23O 7 de outubro
23:25é um marco
23:27doloroso
23:27na história
23:28do Brasil.
23:30Vou trazer
23:30para vocês
23:31um depoimento
23:33de uma pessoa
23:34que não se posicionava
23:36politicamente.
23:39Ela é
23:39sócia-diretora
23:41da ROUP,
23:42do grupo ROUP.
23:44É de uma família
23:45de judeus
23:46libaneses.
23:48Eles são libaneses.
23:49E, depois do 7 de outubro,
23:52ela decidiu
23:53passar
23:53a se posicionar
23:54politicamente.
23:56Vamos ouvir
23:56o que tem a dizer
23:57Sandra Scheil.
23:59No dia 7 de outubro
24:01de 2023,
24:02a minha vida
24:03mudou para sempre.
24:04Um ataque terrorista
24:06bárbaro
24:06que assassinou
24:08a sangue frio
24:09pessoas
24:10em suas casas,
24:11nas ruas
24:12e até
24:12numa festa
24:13violentou,
24:14esquartejou,
24:15queimou
24:15pessoas vivas
24:17e ainda sequestrou
24:18outras crianças,
24:20bebês,
24:20homens,
24:21mulheres,
24:21idosos,
24:22sobreviventes
24:22do holocausto.
24:24Ataque
24:25que foi
24:25distante,
24:26lá em Israel,
24:27movido pelo ódio
24:29e extermínio
24:30de um povo,
24:31o povo judeu,
24:32o qual faz parte.
24:34Nesse dia,
24:36intuitivamente,
24:37assim como
24:37todos os judeus
24:39do mundo todo
24:39e pessoas de bem,
24:42eu me manifestei
24:43publicamente,
24:44através das redes sociais
24:45e em atos
24:47pela paz.
24:49Eu descobri
24:49o propósito
24:50de eu ter conquistado
24:52alguma notoriedade
24:53e influência
24:54com quem me acompanha
24:55pelas redes sociais
24:56ou impactado
24:58pelos meus conteúdos.
25:00E, infelizmente,
25:01eu descobri
25:02que existe o ódio,
25:03o ódio
25:04a uma etnia,
25:05somente por existir.
25:08As máscaras caíram,
25:10eu me afastei
25:11de pessoas próximas
25:12que revelaram
25:13a sua verdadeira face,
25:14mas também
25:16me aproximei
25:17de muita gente boa.
25:20Eu caí na real
25:21de que existe
25:23o antissemitismo,
25:24algo que eu achava
25:25que tinha ficado
25:26lá no passado,
25:27que a sociedade
25:28tinha evoluído
25:29e que eu achava
25:30que eu não precisaria
25:32me defender
25:33somente por existir,
25:35por ter nascido judia.
25:37Eu entendi
25:38que,
25:39por ironia do destino,
25:40eu nasci num país
25:41que abrigou
25:42refugiados judeus
25:44do mundo todo,
25:45libaneses como meu pai,
25:47alemães como a minha avó,
25:49sírios como meu avô,
25:51todos fugidos
25:52de perseguições
25:54e preconceito.
25:55Eu digo ironia
25:56porque, atualmente,
25:57o governo do meu país
25:59é antissemita.
26:01Não se solidarizou
26:02com as vítimas
26:03do terrorismo,
26:04nem mesmo
26:05com as brasileiras,
26:06não buscou
26:07resgatar os serpentes,
26:09nem mesmo
26:09os brasileiros
26:10e, por outro lado,
26:12apoia e simpatiza
26:14com os grupos terroristas
26:16que têm só
26:17um objetivo,
26:18eliminar o Estado
26:19de Israel
26:20e judeus
26:20do mundo todo.
26:22Uma ideologia
26:23que não respeita
26:24o direito das mulheres,
26:26mulheres não votam,
26:27não dirigem,
26:29não trabalham,
26:30uma ideologia
26:31que assassina
26:32gays,
26:33que é baseada
26:34no fanatismo religioso
26:36e é contra
26:37todo e qualquer
26:38valor democrático
26:40que a gente valoriza
26:41tanto no mundo livre.
26:44Eu espero
26:45que essa minoria
26:46que se alinha
26:48com o eixo do mal
26:49seja vencida,
26:51assim como
26:51a guerra ao terror,
26:53que a diplomacia vença,
26:55que os serpens
26:55voltem para casa
26:56e uma solução
26:58definitiva
26:59para manter a paz
27:01seja encontrada.
27:03Agora a gente
27:04vai ouvir
27:04a mulher que dirige,
27:06está à frente
27:07da congregação
27:08israelita paulista,
27:11que é uma entidade
27:12que ficou muito conhecida
27:14pelos posicionamentos
27:16do Rabino
27:17Henri Sobel
27:18em favor
27:19da democracia
27:21e contra a violência
27:23política no Brasil.
27:25Hoje quem está
27:26à frente da CIP
27:27é a Laura Feldman,
27:29que vai falar
27:30para a gente
27:30o que mudou
27:31nesse ano.
27:32Olá, Madeleine,
27:35muito obrigada
27:35por me receber
27:36no seu canal
27:37para falar
27:38sobre a minha visão
27:39de mundo
27:39após 7 de outubro.
27:42Realmente,
27:42aquela barbárie
27:43ainda está viva,
27:45pois estamos
27:46ainda em guerra
27:47e 101 reféns
27:48ainda desaparecidos,
27:50famílias deslocadas,
27:52soldados e vidas
27:53dos dois lados
27:54morrendo
27:55e isso é muito
27:56triste.
27:58Mas,
27:59agora,
28:00o que nos resta,
28:02além de lidar
28:03com esse
28:04crescente
28:05antissemitismo,
28:06travestido
28:07de antisionismo,
28:09a não ser
28:09trabalhar
28:11e continuar
28:12trabalhando
28:13pelo bem,
28:14porque o desequilíbrio
28:15na nossa sociedade
28:16entre o bem
28:17e o mal
28:17é gritante.
28:20Acho que a humanidade
28:21cresceu muito,
28:22evoluiu muito
28:23com relação
28:24à tecnologia,
28:25em relação
28:25à parte material,
28:28mas acredito
28:29que temos
28:30um caminho
28:30muito longo
28:31com relação
28:31à ética
28:32e à moral.
28:34Então,
28:34o nosso papel
28:35aqui no mundo
28:37é fazer o bem
28:38e vamos continuar
28:40fazendo,
28:41não só para a comunidade
28:42judaica,
28:43mas para a comunidade
28:43maior,
28:44como você sabe,
28:45temos muitos projetos
28:46e vamos continuar
28:48fazendo
28:49para melhorar
28:50o mundo.
28:51E é isso.
28:52muito obrigada
28:54pelo seu trabalho
28:55e pela sua
28:56contribuição
28:57para essa humanidade
28:58evoluir.
29:00Aqui mais um depoimento
29:02de uma liderança
29:03importante
29:04da comunidade judaica
29:05que está sempre
29:08à frente
29:09das diversas
29:10entidades,
29:11o Luiz Kignel.
29:127 de outubro
29:15é uma data
29:16que será lembrada
29:17por muito tempo.
29:19Falar do
29:20Fetiva Nova,
29:211.200
29:22massacrados
29:23por terroristas
29:24do Hamas,
29:25tudo isso
29:26tem sido
29:27muito debatido.
29:28Eu queria trazer
29:29um outro ponto
29:30sobre o 7 de outubro.
29:33O ponto
29:34é como as pessoas
29:35estão vendo
29:35o que aconteceu.
29:37e é impressionante
29:38como não entendem
29:40o risco
29:41do terrorismo
29:42do Hamas,
29:43o risco
29:44do terrorismo
29:45do Hezbollah,
29:46dos Ruts,
29:48patrocinados
29:49pelo Irã.
29:50Essa guerra
29:51do terrorismo
29:52não está longe,
29:54lá no Oriente Médio,
29:55distante de todos nós.
29:57Essa guerra
29:58do terrorismo,
29:59ela é contra
30:00a democracia.
30:02Ela,
30:02no fim,
30:02é contra o Ocidente.
30:05Me espanta
30:06quantas pessoas
30:07esclarecidas
30:08não entendem
30:10o que Israel
30:10está fazendo.
30:12O direito
30:13à defesa
30:14do seu povo
30:15e da sua
30:16integridade
30:16territorial.
30:18A condenação
30:19é a primeira frase
30:20que lhes vem à cabeça
30:21e são
30:22inocentes
30:23úteis
30:24sem perceber
30:26o terrorismo
30:27desses fanáticos.
30:28Eu só espero
30:29que as pessoas
30:29percebam
30:30o mais cedo possível
30:32que a luta
30:33que Israel
30:33trava
30:34é pela democracia.
30:36A luta
30:36que Israel
30:37trava
30:37é por todos nós,
30:39inclusive
30:39não-judeus,
30:41defendendo
30:42o povo
30:43e o Ocidente
30:44contra o terrorismo
30:45do Hamas.
30:46Espero que ainda
30:47dê tempo.
30:49Vamos ouvir
30:50agora
30:50a visão
30:51de um
30:52cara que é
30:53muito poderoso
30:54e,
30:56mesmo assim,
30:57foi muito
30:58afetado
30:59pelo
31:00antissemitismo
31:01nesse último ano.
31:03Teve de
31:03reorganizar
31:04a vida,
31:05a rotina
31:05dele,
31:06da família
31:06toda.
31:07Está trazendo
31:08esse depoimento
31:09aqui para a gente
31:10meu grande amigo
31:10Daniel Biauski.
31:13De um ano
31:13para cá,
31:14minha vida
31:15mudou em diversos
31:15aspectos.
31:17Primeiro,
31:18não só com a
31:19segurança,
31:20seja a minha,
31:21dos meus familiares,
31:22da comunidade judaica,
31:25infelizmente,
31:26essa atenção
31:26teve que ser
31:27redobrada
31:27por conta
31:28dessa onda
31:29de violência
31:29que assolou
31:30o mundo.
31:31depois do dia
31:327 de outubro,
31:33de todas
31:34essas atrocidades
31:35cometidas
31:36de forma
31:38injustificável
31:40pelos terroristas
31:41do Hamas,
31:42toda a crueldade
31:42empregada
31:43e esse desvirtualmento
31:45da verdade
31:46fez com que
31:48o mundo
31:48se dividisse.
31:50As pessoas
31:50de bem
31:51contra as pessoas
31:52de mal.
31:54As pessoas
31:54que defendiam
31:55os terroristas
31:56e as pessoas,
31:58felizmente,
31:58a maioria do mundo,
31:59os estados
32:00democráticos
32:01que criticavam
32:02de forma veemente
32:04tudo
32:04que aconteceu
32:05naquele fatídico dia.
32:08Eu vi como se fosse
32:09um retrocesso
32:11de um filme
32:11daqueles que eu assistia
32:13sobre o Holocausto,
32:16as histórias
32:16que eu tanto escutei
32:17dos meus avós,
32:18de sobreviventes
32:19do Holocausto,
32:21vendo que,
32:22infelizmente,
32:23mesmo passado
32:24dezenas de anos,
32:26este racismo,
32:28essa intolerância,
32:30esse discurso
32:31de ódio
32:31não acabou.
32:33Eu também,
32:33a partir do dia
32:347 de outubro,
32:35passei a usar
32:36essa medalha aqui
32:37para nunca esquecer
32:40que esse 7 de outubro
32:42não vai acontecer
32:42jamais,
32:43mas principalmente
32:44para trazer de volta
32:46os 100 reféns
32:47que ainda estão
32:48nas mãos
32:49desses terroristas.
32:50O Marcos Knobel
32:54é presidente
32:54da FISESP,
32:56que é uma federação
32:58que reúne
32:59todas as entidades judaicas.
33:01A Miriam Wasserman,
33:02que nós já ouvimos aqui,
33:04ela é a vice-presidente,
33:05minha grande amiga.
33:07O Marcos Knobel
33:08vai trazer a visão dele
33:09como presidente
33:10de entidade
33:11sobre o que mudou
33:13de um ano para cá.
33:16Infelizmente,
33:18Israel
33:18e a comunidade judaica mundial
33:20ganharam uma nova data
33:23para lamentar.
33:25O 7 de outubro,
33:27que era relembrado
33:28no dia de hoje,
33:31marca o segundo maior
33:33assassinato de judeus
33:35desde o Holocausto.
33:38Uma data
33:39extremamente triste,
33:41onde o mundo
33:43se calou,
33:45o mundo
33:46se omitiu
33:47diante da dor
33:49que os judeus tiveram.
33:51O mundo
33:52se calou
33:53e se omitiu
33:54frente à barbárie
33:56que o grupo Hamas
33:58fez
33:58para a população judaica,
34:00para a população de Israel.
34:02Que essa data
34:03sirva como exemplo
34:05que a intolerância
34:07nunca mais poderá existir
34:09em nosso meio.
34:10que o 7 de outubro
34:12se torne
34:13uma data
34:14para nunca mais
34:15ocorrer novamente.
34:17E vamos ouvir
34:20aqui também,
34:21agradeço
34:21a minha amiga
34:22Paula Pup
34:23por ter feito
34:24essa intermediação.
34:26Duas pessoas
34:27que falam
34:29geralmente
34:29sobre questões
34:31diferentes,
34:32que são
34:33pessoas públicas.
34:35Ele que vou trazer
34:35antes é economista,
34:37você vê falando
34:38sobre economia
34:39em todo canto,
34:40já ocupou
34:41uma diretoria
34:42de relações
34:43internacionais
34:44ou de assuntos
34:44internacionais
34:45do Banco Central
34:46do Brasil
34:47e agora vai falar
34:49desse tema
34:50do 7 de outubro.
34:51Alexandre Schwarzman.
34:55Um, dois, três, gravando.
34:59Até o 7 de outubro
35:00eu era um judeu
35:01algo relapso.
35:03Não me entendam mal.
35:05Eu sempre
35:05me vi como judeu,
35:07me senti pertencente
35:08à comunidade judaica.
35:11Obviamente
35:11não muito religioso,
35:13para não dizer nada religioso,
35:15para não dizer
35:15completamente ateu,
35:18mas o meu interesse
35:19pelo judaísmo
35:20era mais cultural,
35:21histórico,
35:22entender
35:22de onde
35:23tínhamos vindo,
35:25muito mais
35:25do que saber
35:26onde estávamos
35:27e para onde íamos.
35:29Uma visão
35:30bastante crítica
35:33de Israel,
35:34boa parte dela
35:35ainda permanece,
35:37mas o que o 7 de outubro
35:39me fez entender
35:40é que,
35:41da mesma forma
35:42que dizia
35:43meu avô,
35:43alguns professores
35:45meus
35:45na escola judaica,
35:47é que nós
35:48estamos sozinhos.
35:49Depois de séculos
35:51de antissemitismo,
35:53perseguição,
35:54a calmaria
35:55dos últimos anos,
35:57nos levou
35:57a um falso
35:58sentido
35:59de segurança.
36:01E eu entendi
36:01que ele era falso.
36:03Eu entendi
36:03que hoje,
36:04mais do que nunca,
36:06nós dependemos
36:07de nós mesmos
36:08para continuar
36:09a existir
36:09como povo.
36:11e que Israel,
36:13apesar de todas
36:14as suas
36:14dificuldades,
36:16defeitos
36:17e críticas
36:18àquele sujeito,
36:20ainda é
36:21o nosso
36:21porto seguro,
36:23ainda é
36:24aquilo que
36:24vai ser
36:25essencial
36:25para a sobrevivência
36:27e a permanência
36:28do povo judeu
36:29no mundo.
36:30Eu me tornei
36:31um judeu
36:32menos relapso,
36:34ainda não religioso,
36:35ainda um ateu convicto,
36:37mas mais do que nunca
36:38judeu
36:39e muito orgulhoso,
36:41não só
36:41da minha herança
36:42judaica,
36:42mas da perspectiva
36:44da continuidade
36:45dos judeus
36:46como um povo
36:47e uma comunidade.
36:50E aqui,
36:51terminando
36:52os depoimentos,
36:53ela que é
36:53advogada,
36:54escritora,
36:55colunista,
36:57fala de diversos
36:58temas diferentes,
37:00a Becky Korish.
37:037 de outubro
37:04foi a grande virada,
37:06foi a grande inversão.
37:07O holocausto
37:08deixou de ser memória,
37:09não é mais história.
37:11O holocausto
37:11está aqui,
37:12presente,
37:13não só nas tatuagens,
37:14nos últimos braços
37:15e rugados
37:16que estão aqui
37:16para contar
37:17suas histórias
37:17terríveis,
37:19mas foi despertado
37:20e vivido
37:20no presente.
37:22E é por isso mesmo
37:23que,
37:23para os judeus,
37:24Israel é condição
37:25de sobrevivência.
37:26O 7 de outubro
37:27provou isso.
37:28O 7 de outubro
37:29catalisa o medo
37:30dos judeus.
37:31Ele confirmou
37:32que o ódio ancestral
37:33não morreu
37:33e pode se reerguer
37:34a qualquer minuto.
37:35Grupos como
37:37Hamas e os Hezbollah
37:38foram fundados
37:39sob o juramento
37:40de extermínio
37:41do povo judeu,
37:42não só numa área geográfica
37:44como no mundo inteiro.
37:45É isso.
37:46Eles não são
37:47grupos de resistência
37:48e muito menos
37:49querem o bem
37:50da sua população.
37:52Como mulher,
37:54eu não me canso
37:54de me indignar
37:55e de me arrepiar
37:56com os estupros,
37:57com as imagens,
37:58com as histórias
37:59das violências de gênero
38:00e todas as brutalidades
38:02cometidas pelo terror.
38:04A comoção
38:05durou uns dois dias,
38:07três dias no máximo.
38:08Depois disso,
38:09discursos difamatórios
38:11foram disseminados
38:12por uma legião
38:13de racistas.
38:15O nome disso?
38:17Antissemitismo.
38:18Racismo não tem lógica.
38:20É exatamente por isso
38:21que tantas pessoas
38:22tentam explicar.
38:25Mitos sobre os judeus
38:25foram modernizados
38:27e surgiram repaginados
38:28pela ideologia
38:29holquista
38:30que coloca os judeus
38:31no lugar de opressor.
38:34E como tal opressor,
38:35ele perde o direito
38:36de se defender.
38:38O antissemitismo
38:39disfarçado
38:40de antisionismo
38:41parece que ganhou
38:42o status da verdade.
38:45Os terroristas do Hamas
38:46estavam sob o efeito
38:47de uma droga sintética
38:48chamada captagol.
38:51Ela é usada
38:51para aumentar a coragem
38:53das pessoas
38:54cometerem violências,
38:56sem sentirem muito.
38:58Não sei se foram covardes
38:59ou se foram corajosos demais.
39:01Mas o efeito
39:02dessa droga
39:02parece que anestesiou
39:03a verdade,
39:05apagou as imagens
39:05gravadas pelos próprios
39:07terroristas,
39:08fez esquecer os reféns
39:09que ainda estão hoje
39:10nos túneis,
39:12sabe-se lá
39:12em quais condições.
39:14A intolerância
39:15se normalizou,
39:17o mundo se anestesiou.
39:19Pessoas foram privadas
39:20do seu senso moral,
39:22é isso que aconteceu,
39:22e são incapazes
39:24de distinguir heróis
39:25e vilões.
39:27O antissemitismo
39:28é um exemplo clássico
39:29da forma primordial
39:31da violência humana.
39:33O mundo retrocedeu,
39:35para mim,
39:36e é isso que aconteceu
39:37depois do 7 de outubro.
39:40Tem um vídeo
39:41que está circulando
39:43bastante,
39:44que eu vou trazer
39:45aqui para vocês,
39:46que resume um pouco
39:48a dimensão
39:55e aí
40:01para mim,
40:01para mim,
40:02que eu vou trazer
40:03um vídeo
40:04para mim.
40:05Legenda Adriana Zanotto
40:35Legenda Adriana Zanotto
41:05Legenda Adriana Zanotto
41:35Legenda Adriana Zanotto
42:05Legenda Adriana Zanotto
42:35Legenda Adriana Zanotto
43:04Legenda Adriana Zanotto
43:34Legenda Adriana Zanotto
44:04Coisas que eu julgava que tinham sido abolidas da convivência com a Declaração Universal dos Direitos Humanos
44:13Legenda Adriana Zanotto
44:43Legenda Adriana Zanotto
45:13Legenda Adriana Zanotto
45:43Legenda Adriana Zanotto
46:13Legenda Adriana Zanotto
46:43Legenda Adriana Zanotto
47:13Legenda Adriana Zanotto
47:43Legenda Adriana Zanotto
48:13Legenda Adriana Zanotto
48:43Legenda Adriana Zanotto
49:13Legenda Adriana Zanotto
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