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O Irã lançou cerca de 170 drones, 30 mísseis de cruzeiro e 120 mísseis balísticos contra Israel, segundo os militares israelenses. O porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que 99% dos cerca de 300 projéteis disparados durante a noite de sábado, 13, foram interceptados pelas defesas aéreas.
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00:00Tivemos, nesse fim de semana, um ataque iraniano com cerca de 170 drones, 120 mísseis, mais 30 projéteis de outros tipos, sob território israelense.
00:16Felizmente, cerca de 99% desse arsenal foi debelado pela defesa, o Iron Dome israelense.
00:25Mas, como disse o Duda na sua chamada muito pertinente, a intenção de Irã era acertar, por mais que tenham, hoje, hoje não, desde que o ataque tenha havido uma certa narrativa dizendo que o Irã avisou, deixou claro que ia atacar, até mirou em lugares estrategicamente militares, minorando a possibilidade de alvos civis, ele queria dar uma resposta interna para a sua população,
00:53dando a entender que o Israel ia aceitar uma boa, ou deveria, assim, fazê-lo, para apaziguar os iranianos e não escalar a guerra.
01:06Mas será que é isso mesmo, Duda? Você entende que o Israel vai ficar por isso mesmo e que o ataque iraniano foi algo leve?
01:15Bom, eu acho que essas imagens que a gente estava vendo ali, ali era o Domo da Rocha, na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, já mostra um pouco o que foi esse ataque.
01:28Dizer que esse ataque com 300 drones e mísseis foi feito só para mandar um gesto, mandar um sinal, que foi coreografado,
01:43a gente sabe que não deu certo.
01:48Agora, dizer que o objetivo era não causar dano nenhum, de onde as pessoas estão tirando isso?
01:53Mísseis, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, eles destroem muita coisa quando caem.
02:03E achar que tem, assim, uma super precisão de só atingir zona militar, não é assim que acontece.
02:13O Irã, ele adotou uma técnica que é a técnica russa, que você meio que cronometra,
02:20primeiro você lança os drones, depois você lança os mísseis balísticos e de cruzeiro,
02:27para que eles cheguem todos ao mesmo tempo no seu inimigo.
02:32Isso é o que a Rússia sempre faz quando faz um bombardeio aéreo na Ucrânia.
02:39E a taxa de interceptação que os ucranianos conseguem é ali de, acho que, 46%.
02:46Então, mais da metade dos drones e mísseis que a Rússia manda contra a Ucrânia cai na Ucrânia.
02:56Os iranianos tinham essa ideia, sabiam que os israelenses iriam se sair melhor nessa interceptação,
03:06mas eles não achavam que o índice dos israelenses ia ser tão alto, mais de 90%.
03:16O que os israelenses divulgaram era uma taxa de interceptação de 99%.
03:22Então, apenas 1% desses 300 e tantos realmente caíram em território israelense.
03:29O sucesso que foi obtido aí, isso tem a ver com, claro, que os israelenses estão se preparando
03:38há muito tempo para isso, são vários sistemas de defesa antiaérea que atuam de maneira combinada,
03:48mas também o uso de caças, tanto de Israel quanto dos Estados Unidos,
03:54que partiram da Jordânia e da Síria.
03:59Saíram informações aí que cerca de 30% desses drones e mísseis foram interceptados pelos americanos.
04:08A Arábia Saudita também interceptou mísseis que foram lançados do Iêmen.
04:15A Jordânia também interceptou mísseis enviados do Irã.
04:18Então, foi uma coisa surpreendente.
04:23Aparentemente, era só uma menina beduína que realmente se machucou com esses estilhaços desses mísseis.
04:34Agora, não é porque foi um fracasso que a gente olha agora retroativamente e diz
04:40que o Irã só quis mandar um sinal.
04:42Não, quando se manda 200 drones e mísseis contra um país,
04:49não é só um sinalzinho, ali uma chamada de atenção para o chão de orelha.
04:53É muito mais do que isso.
04:55O Irã queria, sim, provocar morte e destruição em Israel.
05:01Aí, a pergunta que você me fez sobre se Israel vai responder.
05:04Eu estava acabando de ler aqui as notícias do que saiu do gabinete militar de Israel.
05:15E eles estão divididos ali enquanto dá uma resposta agora.
05:20O Benigantes, por exemplo, acha que não, que não precisa.
05:25Tem alguns argumentos aí para sustentar essa ideia de que não se deve dar uma resposta agora.
05:32Uma delas é que qualquer ação israelense sem apoio americano,
05:39e os americanos não estão apoiando uma reação israelense agora,
05:46os americanos, se quiser, vai, mas vai sozinho.
05:51Esse ataque de Israel ao Irã é muito difícil.
05:55A distância de Israel para o Irã são 2 mil quilômetros.
06:01Então, o caça tem que ser reabastecido no ar.
06:07Além disso, você tem instalações nucleares do Irã em vários pontos do território do Irã.
06:12Então, você precisa de caças que possam ir para vários lugares,
06:18acertar a mira e ainda conseguir voltar.
06:22E você tem instalações iranianas que estão embaixo da terra,
06:26que é o caso de Natanzi e de Ford.
06:28Então, você precisa de bombas especiais, que são aquelas bombas antibanker.
06:33Então, um ataque puramente israelense consegue fazer muito estrago no Irã,
06:40mas dificilmente vai conseguir deter o programa nuclear.
06:44O Irã está produzindo a bomba atômica,
06:49com centrífugas de enriquecimento de urânio, fazendo isso há muito tempo.
06:53Então, um ataque puramente só israelense não consegue parar com isso.
06:59Agora, se os americanos entrarem juntos na história,
07:03aí é outra história,
07:04porque a capacidade que os americanos têm com porta-aviões, com submarinos,
07:10é muito maior de causar realmente um impacto no programa nuclear iraniano.
07:16Então, tudo isso faz com que os israelenses estejam um pouco mais cautelosos
07:24em dar uma ação agora, em realizar uma ação agora.
07:29O Benigantes, por exemplo, está dizendo
07:30que a gente pode esperar um pouquinho,
07:32na hora que tiver um outro momento,
07:34a gente pode fazer isso, e sim, a gente vai fazer alguma coisa,
07:38mas não já.
07:39Então, acho que tem um consenso em Israel de que é preciso fazer alguma coisa.
07:48Israel entende que essa guerra com o Irã,
07:51que hoje é uma maneira, agora é uma guerra meio que direta,
07:55que ela precisa ser realizada,
07:57que o Irã representa uma ameaça existencial ao Estado de Israel,
08:02assim como o Hamas também representa uma ameaça existencial ao Estado de Israel.
08:06Então, essa ameaça precisa ser eliminada.
08:09Mas o momento de fazer isso e como fazer isso
08:12é uma coisa que os israelenses ainda não decidiram.
08:16Até porque, me corrija se estiver errado,
08:19para eliminar o risco iraniano, de fato,
08:22é algo muito complexo, algo muito grande,
08:25exigiria uma logística e a chance de escalada é muito grande.
08:30E aí esse apoio que ele tem, por exemplo, na Jordânia,
08:33até da Arábia Saudita, talvez não se fizesse presente.
08:39Então, acho que foi uma coisa interessante
08:42o que a gente viu de sábado para cá,
08:45que é realmente a ação da Jordânia e da Arábia Saudita.
08:50Sobretudo.
08:50Principalmente a Jordânia tinha sido muito vocal
08:54em condenar, por exemplo,
08:57as ofensivas israelenses na faixa de Gaza.
09:00Acho até que foi o Alexandre que fez uma matéria disso,
09:04o rei Abdullah falando,
09:05olha, Israel não pode fazer essas coisas e tudo mais.
09:11E a rainha palestina, né?
09:13Ele tem dentro de casa uma oposição ali pesada, né?
09:17Exato.
09:17E é uma população palestina muito grande na Jordânia.
09:22Mas, enfim, você vê que quando a coisa aperta,
09:26os países árabes, principalmente a Arábia Saudita e Jordânia,
09:32entendem aquilo que elas entendiam até o ano passado,
09:36que a principal ameaça, não só para Israel,
09:39mas para todos os países árabes, é o Irã.
09:42Irã que é persa, né?
09:45Todos ali estão preocupados com esse programa nuclear iraniano.
09:49Então, quando o Irã faz um ataque a Israel,
09:54eles pegam e se colocam do lado de Israel.
09:56E não tem nenhuma dúvida quanto a isso, né?
10:00Nenhum desses países árabes apoia o Irã nessa história,
10:04porque o Irã, para eles, é um perigo.
10:09De fato.
10:10Alexandre, como é que você viu esse ataque também no Irã,
10:15sob o ponto de vista de quem está no Rio de Janeiro,
10:22a gente vê vários veículos,
10:24temos veículos aqui que a gente acompanha em São Paulo,
10:26a gente acompanha veículos de todo o Brasil.
10:30Mas a sua visão, você acha que esse ataque pode escalar?
10:34Como disse o Duda agora,
10:36os Estados Unidos dizem que, se Israel quiser,
10:38vai por conta dele,
10:40mas, de repente, um ataque cirúrgico
10:42com uma arma antibunker, um míssel antibunker,
10:45não sei se existe míssel antibunker,
10:47o Duda pode dizer...
10:48Existe, é bom antibunker.
10:50Mas, então, pode mandar por míssel
10:52ou tem que ser por avião?
10:54O que vocês acham?
10:55Tem que ser por um caça F-15,
10:57bem em cima do lugar.
11:00É, e agora eles têm o F-35,
11:02que é Stealth, né?
11:04Que é mais difícil detecção para os radares.
11:08E aqui no Brasil,
11:09tivemos o Itamaraty pegando,
11:14se manifestando em relação a esse ataque,
11:17mas de uma maneira bastante canhestra, eu diria.
11:20O que é que vocês acharam
11:22dessa manifestação do Itamaraty,
11:25quase que amenizando o lado iraniano?
11:30É, de onde menos se espera,
11:31de onde não vem nada mesmo, né?
11:33Quer dizer, o anão diplomático
11:34continua ali envergonhando a gente,
11:37ele tem uma posição de alinhamento automático
11:40com a Rússia e com a China.
11:45Nós estamos vivendo,
11:46eu acho que a gente já está numa nova Guerra Fria.
11:49Você vê que esse conflito que está acontecendo
11:52é um conflito onde o Irã,
11:55antes de fazer qualquer coisa,
11:56consulta a China e a Rússia,
12:00eles têm que estar alinhados,
12:01da mesma maneira que Israel,
12:03nesse momento,
12:04apesar de seus cabeças quentes ali,
12:07o Ben Givir, esses caras,
12:09eles consultam os Estados Unidos,
12:11consultam a União Europeia,
12:13quer dizer, você tem ali já
12:14todos os elementos colocados
12:17de uma guerra por proxy,
12:18dessa nova Guerra Fria,
12:22que põe de um lado a Rússia e China,
12:25e do outro lado a União Europeia,
12:28Estados Unidos,
12:28e nós, lamentavelmente,
12:30de uma maneira muito vergonhosa,
12:31nós estamos alinhados automaticamente
12:34com tudo que se coloca como um interesse
12:39desse lado China e Rússia.
12:43Claro que o discurso do Itamaraty
12:45é que nós somos um terceiro bloco,
12:47nós somos um bloco independente,
12:49nós somos um bloco que pode,
12:52a cada momento,
12:53decidir para que lado vai,
12:54que olhe o mundo dividido, sim,
12:58entre Rússia e China de um lado,
13:00União Europeia e Estados Unidos de outro,
13:03e que nós, a Índia e tal,
13:06nós seríamos esse bloco independente,
13:09mas não é o caso.
13:10A gente tem,
13:12em cada dez situações,
13:14a gente se alinha automaticamente,
13:17de uma maneira vergonhosa,
13:20com esse eixo antidemocrático
13:22de ditaduras,
13:24como Rússia e China.
13:27Em relação ao que está acontecendo ali também,
13:31acho que tem um ponto a ser explorado,
13:32porque, em relação ao conflito em si,
13:34o Duda já deu a aula,
13:36que ele sempre dá,
13:37já está completo o quadro,
13:39onde eu poderia complementar.
13:42Lá nos Estados Unidos,
13:43o Donald Trump deve usar isso muito.
13:46Quanto mais escalar o problema Irã,
13:48mas deve ser usado pelo Trump na campanha.
13:51Por quê?
13:52Porque o empoderamento,
13:54se a gente pode usar essa palavra,
13:55o empoderamento do Irã
13:57vem muito do governo Obama,
13:58ali no finalzinho,
13:59principalmente em 2015,
14:01quando foi assinado um acordo
14:03que todo mundo sabia,
14:05todo mundo,
14:06eu mesmo que cobria,
14:08na época já falava,
14:10não faz isso, assina esse acordo.
14:12Mas o governo Obama
14:14era visto como muito simpático ao Irã.
14:15Inclusive,
14:17a gente pode dizer assim,
14:19a Janja do Obama
14:20não era a Michelle,
14:22a Janja do Obama
14:23era uma iraniana,
14:24a Valerie Jarrett,
14:26que era sua grande conselheira,
14:28braço direito,
14:29para todos os assuntos domésticos,
14:31internacionais,
14:32e a Valerie Jarrett
14:33é iraniana,
14:35e ela era também vista
14:37como alguém que empurrava muito
14:38a agenda política externa
14:40dos Estados Unidos
14:43para se afastar
14:46de alguma forma
14:47de Israel,
14:48se aproximar
14:49do mundo muçulmano,
14:51especificamente
14:52do Irã,
14:53sua terra natal,
14:54e onde ela tem grandes ligações.
14:56Enfim,
14:56isso era muito especulado na época,
14:58além de ser
14:59um padrão
15:00que a gente viu
15:01já nos anos 90
15:02com o Bill Clinton,
15:04quando ele lá
15:05atrás
15:06fez aquele acordo
15:08nefasto nuclear
15:09com a Coreia do Norte,
15:11com a mesma conversa.
15:13Na época,
15:13não era o Kim Jong-un,
15:14era o pai dele,
15:15o Kim Jong-il,
15:16mas era
15:18a mesma conversa.
15:19Não,
15:20esse acordo nuclear
15:21é só
15:21para a energia elétrica,
15:23nós vamos ficar de olho,
15:24nós vamos pesquisar,
15:26nós vamos fazer auditorias,
15:28não vamos deixar
15:29a Coreia do Norte
15:30ter bomba nuclear,
15:32e está aí.
15:33O presidente
15:33seu Bill Clinton,
15:35a Coreia do Norte
15:35é uma potência nuclear.
15:36Não reconhece,
15:37mas não sabe
15:38o que é.
15:38E o mesmo
15:40aconteceu
15:41com o Irã.
15:42Todo mundo avisou
15:44o seu Barack Obama
15:45lá em 2015,
15:47não faça isso,
15:48vocês estão abrindo
15:49caminho para o Irã
15:50ter bomba nuclear.
15:51A mesma conversa,
15:52não,
15:53nós vamos inspecionar,
15:54a ONU está em cima,
15:56não vamos deixar
15:57nada disso acontecer,
15:59e o resultado está aí.
16:00Está aí o Irã
16:01também muito avançado
16:02no seu programa nuclear.
16:04O quanto que o Irã
16:05está próximo
16:06de ter a sua própria
16:07capacidade nuclear,
16:09é especulativo,
16:11cada informação
16:12de um serviço
16:13de inteligência
16:13diz uma coisa,
16:15mas ajudar
16:15não ajudou.
16:16Se não bastasse
16:17tudo isso,
16:19eu até,
16:19Inácio,
16:20não sei se você lembra,
16:21eu recomendei,
16:22em uma das nossas
16:23sextas-feiras,
16:24que a gente fala
16:24de documentários e tal,
16:27eu recomendei
16:28aquele
16:29American Conspiracy,
16:31que é um excelente
16:32documentário
16:32que está na Netflix,
16:34mas a despeito
16:35de alguma agenda
16:36de esquerda
16:37que tem,
16:37e uma das coisas,
16:38eles atacam o Reagan,
16:40dizendo que o Reagan
16:41deu dinheiro
16:42por fora,
16:44na campanha,
16:44o Reagan
16:45não era nem presidente
16:45ainda,
16:46ele estava em campanha
16:47contra o Jimmy Carter,
16:49e ele teria dado
16:51um jeito
16:52de chegar dinheiro
16:53para o governo
16:55iraniano,
16:56para que os iranianos
16:57não soltassem
16:59os reféns
17:00que estavam presos
17:01lá na embaixada
17:02inteira,
17:03na embaixada americana,
17:04ficaram mais de 400 dias
17:05presos,
17:06foi uma coisa que realmente
17:07acabou com a popularidade
17:08do Jimmy Carter,
17:10se ele já,
17:10já era difícil
17:11uma reeleição dele
17:12em 80,
17:13se tornou praticamente,
17:14se tornou impossível
17:15com essa crise
17:16dos reféns
17:18lá da embaixada
17:19iraniana,
17:20e esse documentário
17:21tem essa teoria
17:23conspiratória
17:24de que foi uma
17:25grande armação
17:26do Reagan,
17:26dos republicanos,
17:28da comunidade
17:28de inteligência,
17:30o vice do Reagan
17:30era o George Bush pai,
17:32que tinha sido
17:32presidente da CIA,
17:34então que ele
17:34teria ligações,
17:35ele teria feito
17:36chegar milhões
17:37e milhões de dólares
17:38para o Ayatollah
17:40Comini,
17:40para a sua revolução,
17:41e eles teriam
17:43aceitado esse suborno
17:44para segurar
17:46os reféns
17:49que foram soltos
17:50quando o Reagan
17:51tomou posse.
17:52Pois é,
17:54o seu Barack Obama,
17:55nos seus últimos dias
17:56de governo,
17:57lá em 2016,
17:57ele foi pego
17:59por um escândalo
18:00muito parecido,
18:01muito porque eles
18:02têm esse tipo
18:03de acusação
18:03em relação
18:03ao Reagan,
18:04mas 400 milhões
18:06de dólares
18:07foram enviados
18:09dos Estados Unidos
18:10para o Irã,
18:11isso foi um escândalo
18:12na época,
18:13uma coisa que pegou
18:13muito mal,
18:14e aí tiveram
18:15mil desculpas
18:16e tal,
18:17mas também
18:18tinha
18:19uma
18:21acusação
18:22que me parece
18:24incrível
18:24de ser
18:25também
18:26um suborno
18:27aos
18:28iranianos
18:30para
18:31azeitar
18:33essas relações,
18:34enfim,
18:34seria uma maneira,
18:36o governo Obama
18:38fez sanções
18:39econômicas
18:40muito sérias
18:40ao Irã,
18:42então seria uma maneira
18:43de mandar dinheiro
18:44e dar uma aliviada
18:45nas contas.
18:46Enfim,
18:47então esse é um tema
18:48que deve ser muito explorado
18:49na campanha,
18:50o Donald Trump
18:51está tendo uma semana difícil,
18:52ele está respondendo
18:54agora
18:54um processo
18:56criminal,
18:57aquele que envolve
18:58a Stormy Daniels,
19:00a Tris Pornô
19:01e tal,
19:01um negócio pesado,
19:02e ele
19:03deve ter dias
19:06pesados
19:06pela frente,
19:08mas ao longo
19:08do ano
19:09na sua campanha,
19:10quanto mais escalar
19:11a crise
19:11com o Irã,
19:12mais ele deve
19:13usar
19:14na campanha,
19:15porque ele atinge
19:17um ícone
19:18do Partido Democrata
19:19que é o Barack Obama,
19:20um governo
19:21que obviamente
19:21o Joe Biden
19:22participava,
19:23que aos oito anos
19:24que o Barack Obama
19:25foi presidente
19:26dos Estados Unidos,
19:27durante todos os oito anos
19:28o Joe Biden
19:29era o vice-presidente,
19:30era o companheiro
19:31de chapa
19:32nas duas eleições
19:33e foi durante oito anos,
19:35vice-presidente,
19:35então óbvio
19:36que ele não conseguiria
19:38se distanciar
19:39do governo Obama
19:40e isso deve ser
19:42muito explorado
19:43na campanha.
19:44Alexandre,
19:45o Trump já está usando
19:48isso,
19:49tem uma postagem dele
19:50é que ele posta
19:51essas coisas
19:52naquelas redes
19:52Trump Social,
19:54mas isso depois
19:57cai nas redes
19:58aqui,
19:58tipo Twitter,
20:00mas ele repostou
20:01uma publicação dele
20:02de 2018
20:03em que ele faz
20:04acusações
20:05ao presidente
20:07Hassan Rouhani,
20:08né?
20:08Ameaças,
20:09faz ameaças,
20:12faz ameaças,
20:13e aí,
20:15acho que é interessante
20:15a gente lembrar,
20:16só que os israelenses
20:18estão vendo isso acontecer,
20:20né?
20:20E estão pensando,
20:22poxa,
20:22se a gente vai então
20:23responder ao Irã,
20:25nós vamos fazer isso
20:25com o Biden,
20:27esse que está o tempo inteiro
20:28falando para a gente,
20:29ó,
20:30pega leve,
20:31fica de boa,
20:33apanha quieto,
20:35ou vamos esperar
20:36janeiro,
20:37quando de repente
20:38tem uma chance aí
20:39de, vamos lá,
20:4050% de o Trump
20:42é que está
20:42na Casa Branca,
20:45né?
20:45Acho que tem essa conta
20:47aí também de parte
20:47dos israelenses.
20:49Perfeito.
20:50É,
20:50é,
20:50lembrando que
20:52o que é que
20:53Rússia,
20:54China e o Irã
20:56tem com o Brasil,
20:57são nossos companheiros
20:59de BRICS,
21:00né?
21:01Então,
21:01temos também
21:02essa vizinhança
21:04bastante peculiar
21:05do ponto de vista
21:06geopolítico,
21:08com essa trinca
21:09que se une
21:10cada vez mais
21:10entre si
21:11e que nós
21:11apaziguamos,
21:13passamos a mão
21:13na cabeça
21:14em relação ao Irã.
21:29e aí
21:34a

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