Beetlejuice 2 ganha novo trailer com Michael Keaton e Jenna Ortega, confira também outros títulos

O Antagonista

A Warner Bros. divulgou o primeiro trailer de “Beetlejuice Beetlejuice”, a sequência do clássico de Tim Burton de 1988.  O teaser, lançado nesta quinta, 21, já teve milhões de visualizações, sinalizando o interesse do público pelo retorno deste clássico pop dos anos 80. - Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.    Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante:    ttps://bit.ly/planosdeassinatura   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.   Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo... e muito mais.    Link do canal:    https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344    Não fique desatualizado, receba as principais notícias do dia em primeira mão se inscreva na nossa newsletter diária:    https://bit.ly/newsletter-oa    Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br

Transcript

00:00Bom, falamos várias opções interessantes de entretenimento para esse fim de semana, temos alguns assuntos como a série americana American Conspiracy no Netflix, temos também um filme que está tendo a sua continuação, que foi esperada por quase 30 anos, e também outras sugestões agora minhas de um filme para ver e um para evitar.

00:30Mas vamos começar com você, meu caro Alexandre, o que você selecionou de destaque para a gente, na verdade para quem está nos assistindo, curtir o fim de semana?

00:40Vamos lá, um, quer dizer, ainda não dá para curtir, chegou o trailer do Beetlejuice, não sei se o nosso Matheus aí tem o trailer para mostrar, tem o cartaz do segundo filme, que é o Beetlejuice, Beetlejuice, que é o 2,

00:55que é a continuação do sucesso de 1988, eu tinha 18 anos.

01:03Não era nascido.

01:05Oi?

01:06Eu não era nascido ainda.

01:07Ah, está vendo? Segunda que você já me chama de velho hoje, né? Segunda.

01:11Mas com muito orgulho, meus 54 anos, e eu tinha 18 em 88, e eu assisti, e eram atores que estavam ali, o próprio Michael Keaton estava no auge, a Dina Davis, né?

01:28Estou falando do filme de 88, né? Do filme original, a Dina Davis, que depois com a Susan Sarandon vai fazer Thelma e Louise e tal, também estava em alta.

01:35Enfim, então, foi um filme que marcou muito a época, era um filme do Tim Burton, esse também é do Tim Burton, a continuação.

01:41Com aquele humor negro dele, com aquele tipo de bom humor que ele tem, aquele olhar diferenciado, onde ele mistura as referências clássicas dele de terror com uma coisa mais pop, leve, humor.

01:59Então, normalmente, é uma experiência muito gostosa de ver os filmes do Tim Burton, e o primeiro, Beetlejuice, não foi exceção.

02:08Na verdade, é um dos grandes filmes dele, é um que marcou época, que depois virou um fenômeno pop, virou musical, virou musical na Broadway, tem um musical aqui em São Paulo também.

02:19Enfim, muitas referências na cultura pop. Uma coisa que pegou muito foi que esse fantasma, o Beetlejuice é um fantasma, né?

02:28Ele, para ser chamado, você tinha que falar o nome dele três vezes, né? Beetlejuice, Beetlejuice, Beetlejuice.

02:33Se falasse três vezes, ele aparecia. E isso virou uma gíria, né? Isso virou uma brincadeira que as pessoas faziam de, ó, se falar três vezes, aparece e tal, que é uma referência do filme original do Beetlejuice.

02:46Bom, então, passados esses anos todos, resolve-se fazer uma continuação com o mesmo Michael Keaton no papel principal, fazendo o Beetlejuice,

02:54o filme dirigido pelo mesmo Tim Burton e com algumas coisas interessantes. A Inona Ryder, ela, no filme lá de 88, ela era a filhinha lá da família, garota, criança e tal.

03:08Agora, ela, claro, né? Com esses anos todos, a Inona Ryder, ela cresceu e o filme respeita essa passagem do tempo.

03:17O filme se passa, o filme 2, se passa 27 anos depois na história que se passou o filme 1.

03:25E aí, obviamente, a Inona Ryder já cresceu e ela tem uma filha, que é a Jane Ortega, né?

03:34Que é, ficou muito conhecida com a série Vandinha, né?

03:38Que ela faz a Wednesday Addams, né? Na série da Netflix.

03:44E ela, quase mais óbvia, tem esse papel de ser a filha adolescente rebelde da Inona Ryder.

03:51Então, promete aí ser uma grande diversão para todo mundo, para a família aí em setembro.

04:00Ainda demora um pouco para estrear, né? Só em setembro.

04:03Mas a gente já tem aí o trailer para curtir.

04:07E aí fica a dica para todo mundo prestar atenção, ficar de olho.

04:10Porque tem tudo para esse fenômeno pop voltar com força total.

04:15É verdade. Aliás, esse ano também, além desse que realmente veio direto do baú, vai ter...

04:20Tira da pesada 4.

04:21Mas acho que esse é direto no Netflix, se não me falha a memória.

04:26Vai ser direto no streaming.

04:27Assim como também foi direto no Netflix, O Príncipe Nova York 2,

04:31e que foi um pouco decepcionante.

04:33Convenhamos entre nós.

04:35Mas você também tem uma série.

04:37Essa também, nem um pouco decepcionante, assim como há de ser o Beetlejuice 2.

04:41Qual é essa série que você assistiu e recomenda?

04:46Vamos lá.

04:47Essa já está disponível no Netflix.

04:50Conspiração Americana ou American Conspiracy.

04:54A gente está vendo aí o cartaz.

04:56Essa série, eu vou ter que ser muito sincero com vocês,

05:01mas não é para todos os gostos.

05:03É uma série que eu, particularmente, gostei muito.

05:07Mas eu fui olhar lá no Rotten Tomatoes e ela vai muito bem na crítica.

05:13E aí eu depois dei uma olhada nos críticos, Roger Ebert, esses caras todos.

05:16Todo mundo gostou muito.

05:18Os críticos gostaram.

05:20Mas o público no Rotten Tomatoes deu 50%, que é uma nota baixa.

05:26Então eu pressuponho que não é para todo mundo.

05:30Então fica aí o aviso.

05:31Não reclamem se você não gostar.

05:33Eu estou falando porque eu gostei.

05:35O que eu posso te dizer dessa série?

05:37Aí é uma série documental, é uma série de quatro episódios,

05:42que tem um ritmo muito interessante, porque o que é a história?

05:49É um documentário, é uma história verídica,

05:51onde você tem um jornalista que trabalhava com informática,

06:00ele fazia jornalismo de tecnologia ali nos anos 80, enfim,

06:06trabalhava em publicações que cobriam esse mercado de informática.

06:13Mas ele tinha sonhos, ele era poeta,

06:16ele era um cara que se dava com todo mundo,

06:18era um cara que o documentário chama de um cara muito charmoso,

06:21todo mundo gostava dele, muito carismático e tal.

06:25E ele era a alegria da festa,

06:28o cara que chegava e todo mundo gostava.

06:30E ele era um cara muito sonhador e ele queria,

06:34ele tinha sonhos, além da poesia,

06:38de escrever livros de sucesso, enfim.

06:41E aí ele se depara com uma reportagem

06:47que ele começa a apurar da área dele de informática,

06:52que era uma história, não vou ficar dando spoiler aqui,

06:55porque acho que é interessante vocês irem se surpreendendo,

06:58eu assistindo fui me surpreendendo muito

07:00com as coisas que iam acontecendo.

07:02Ele descobre esse caso, onde, em tese, o governo americano,

07:08quando troca do Jimmy Carter para o Ronald Reagan,

07:1280, 81, quando há essa troca,

07:16existe uma empresa que é uma fornecedora de sistemas

07:19para o Departamento de Justiça, para o FBI,

07:22eles trabalham, chama Inslaw.

07:24Essa empresa faz produtos de informática

07:28para o governo americano, para as áreas de inteligência,

07:31polícia, Departamento de Justiça,

07:34que lá o DOJ é meio que uma soma

07:37do que aqui no Brasil é o Ministério da Justiça

07:40e o Ministério Público.

07:42Lá é meio que os dois juntos.

07:44E aí ele vai atrás desse escândalo que acontece,

07:51que eu não vou ficar dando spoiler,

07:53mas aí ele puxa o fio de um escândalo

07:56que aí sim é de proporções bíblicas.

08:00É uma coisa realmente muito grande.

08:02E ele toma um susto.

08:03E ele fala, opa, está aqui a reportagem da minha vida,

08:08está aqui o que eu vou me dedicar,

08:09vou mergulhar nessa história

08:12e vou fazer um livro e ganhar milhões,

08:14vai ser um novo Watergate.

08:15Enfim, ele se empolga.

08:17E aí ele dedica a vida dele a isso.

08:20Ele mergulha na pesquisa desse escândalo

08:25que ele pega lá o fio

08:26e quando ele puxa ele descobre

08:28que é uma coisa muito maior.

08:30Só que aí, exatamente por ser algo muito maior,

08:34ele começa a receber ameaças,

08:36ele começa a ser perseguido e tal

08:38por figurões do governo, inclusive, americano.

08:43E ele aparece morto em 1991.

08:49A polícia coloca no óbito,

08:53no atestado de óbito,

08:54que foi um suicídio.

08:56Mas nada leva a crer que é um suicídio.

08:59A maneira como ele morreu,

09:00a maneira como ele foi encontrado,

09:01ele estava trabalhando na investigação,

09:03ele estava sendo ameaçado.

09:06e quando ele vai para essa cidade

09:09onde ele acaba morrendo,

09:11ele tinha um encontro marcado com uma pessoa

09:13que era uma fonte dessa matéria

09:15que ele estava fazendo.

09:16E ele, antes de fazer essa viagem,

09:18ele se encontra com o irmão.

09:20O irmão dele é entrevistado na série.

09:22E ele fala para o irmão,

09:23olha, eu estou indo por um compromisso lá,

09:26estou quase terminando a minha investigação.

09:28é uma fonte muito importante,

09:32mas eu estou sofrendo ameaças.

09:34Então, fica sabendo

09:35que se eu sofrer um acidente,

09:38não é um acidente.

09:39Ele fala isso para o irmão.

09:40O irmão conta isso na série.

09:42E, realmente, logo depois,

09:44ele morre numa circunstância

09:45muito mal contada.

09:47E você assistindo a série,

09:50você fica com a impressão, realmente,

09:51que foi uma queima de arquivo,

09:53que ele foi assassinado.

09:54E aí, um outro jornalista jovem,

09:58agora contemporâneo,

10:00resolve pegar a história

10:01e reabrir os arquivos desse jornalista,

10:05morto em 91,

10:06o Dani Cassolaro,

10:07que era o nome dele.

10:09E aí, ele vai puxando esses fios todos de novo,

10:13vai atrás das pessoas,

10:15vai atrás de todo mundo

10:17que estava envolvido com isso lá em 91.

10:20E ele começa a ver

10:21que esse escândalo está longe

10:24de ser desvendado.

10:26Ainda tem muita coisa

10:27para ser desvendada.

10:29E ele vai,

10:29então, ele reabre a investigação

10:31e aí muita coisa aparece.

10:34Para quem gosta desse tipo de trama,

10:37eu brinquei quando terminei de ver,

10:39eu falei,

10:39isso aqui é um pornô de jornalista.

10:41Quer dizer,

10:42o jornalista que gosta de investigação,

10:44que gosta dessa coisa meio de detetive,

10:46de ir levantando as informações,

10:48eu achei interessantíssimo.

10:50Mas fica aí a dica

10:51para quem for encarar

10:52esse final de semana chuvoso

10:54aí com esse furacão Katrina

10:56que está vindo aqui para o Rio,

10:58para a região,

10:59pode acabar se interessando.

11:02Eu me interessei.

11:03Eu só diria,

11:04a única coisa que não é boa do documentário,

11:08e eu preciso dizer,

11:09é que logo no início

11:10eles tentam criar

11:12uma conspiração

11:14ligando esse escândalo

11:15ao Reagan.

11:16porque

11:18uma das figuras

11:19mais importantes

11:20do governo

11:21ligadas a essa trama toda

11:23era um cara

11:24que era ligado

11:25ao Reagan.

11:26Quando o Reagan

11:27foi governador da Califórnia,

11:29ele estava com o Reagan.

11:30Depois,

11:30quando o Reagan

11:30vira presidente,

11:32ele segue.

11:33E eles têm ligações

11:34via a comunidade

11:38de informações,

11:40NSA,

11:40FBI,

11:41CIA e tal.

11:42Mas a gente sabe

11:44que a esquerda americana

11:45tem uma obsessão

11:46por destruir a imagem,

11:48o legado e a história do Reagan.

11:50E terminando,

11:51e eu quero dizer isso

11:52porque eu tenho muita admiração

11:53pelo Reagan,

11:53eu gosto muito dele,

11:54acho que ele foi importantíssimo

11:55para o mundo.

11:56Eu não sei o que seria

11:57do mundo ali

11:58sem o Reagan

11:59acabar basicamente

12:01com a Guerra Fria,

12:02com a destruição

12:03da União Soviética

12:04sem um tiro.

12:06Então o Reagan

12:06é uma personalidade histórica

12:07muito importante,

12:09muito amado

12:09pelos americanos

12:10até hoje.

12:11tanto que no State of the Union

12:13do Joe Biden

12:14outro dia,

12:15não tem muito tempo,

12:16ele elogiou o Reagan.

12:17Porque nem o Obama

12:18vira e mexe,

12:19ele elogia o Reagan.

12:22Não porque eles gostam

12:23do Reagan,

12:24mas porque eles sabem

12:25que é um campo minado.

12:26Você fala mal do Reagan

12:27para o eleitor americano,

12:29mesmo de centro,

12:30não só o de direita.

12:32Na direita,

12:32o Reagan é uma religião,

12:34ele é um mito,

12:34um deus.

12:35Mas eu digo,

12:36mesmo para o pessoal de centro,

12:37até alguns de centro-esquerda,

12:38o Reagan é muito respeitado,

12:40muito amado.

12:42Quando ele foi eleito,

12:43tinha um movimento

12:44que chamava

12:45Democratas para o Reagan.

12:47Ele foi muito bem votado

12:49por eleitores tradicionais

12:51do Partido Democrata.

12:53E os democratas

12:54mais radicais

12:55nunca perdoaram o Reagan.

12:57E eles não aceitam

12:58que o Reagan tenha

12:59essa memória

13:01tão positiva

13:03do seu legado.

13:04Então,

13:05infelizmente,

13:06o documentário

13:07paga esse pedágio

13:09ideológico

13:10e tenta enfiar

13:11o Reagan

13:12nesse escândalo,

13:14porque isso acontece,

13:16sim,

13:16durante a presidência dele.

13:18Ele era o presidente.

13:19E uma das figuras

13:20mais importantes

13:21do escândalo

13:21estava próxima dele.

13:23Até aí,

13:24você não tem mais

13:25nenhum indício

13:26de participação direta.

13:28Não existe um vínculo direto.

13:30Não tem.

13:31E quem fez

13:31esse documentário

13:32tenta fazer

13:34essa relação

13:34que não é provada.

13:35pode até ser,

13:37mas não existe

13:38nada substancial

13:39que mostre

13:40que tenha sido.

13:40Não é isso?

13:41Eu diria

13:42que é improvável.

13:43Por quê?

13:43Porque isso,

13:45só para dar um

13:45contexto rápido

13:47de história americana,

13:48quando o Reagan

13:49foi um candidato

13:51outsider,

13:52ele não era

13:53do establishment,

13:54da cúpula

13:55do Partido Republicano,

13:57quando ele faz

13:58a corrida

13:59lá em 79.

14:01O cara

14:01que estava sendo preparado

14:02era o George Bush Pai.

14:04e o Reagan

14:06atropela,

14:08vira aquele fenômeno

14:09de popularidade

14:09e acaba ganhando a eleição.

14:11Então,

14:11num acordo interno,

14:13para não haver um racha

14:14no partido,

14:16o George Bush Pai

14:17acaba virando

14:18o vice do Reagan.

14:20Mas eles não eram amigos,

14:21eles não eram companheiros,

14:22eles não se davam.

14:24E o George Bush Pai,

14:25ele sim,

14:26vinha

14:27à comunidade

14:28de informação.

14:29Ele foi,

14:29inclusive,

14:29o chefe

14:30da CIA

14:31antes de virar

14:33o presidente da República.

14:34Então,

14:35eu acho que

14:36se é para enrolar

14:37alguém nessa história,

14:38é o George Bush Pai.

14:41Esse eu acho que

14:42talvez tenha

14:43alguma participação

14:44no rolo.

14:45Mas o Reagan,

14:46eu não vi

14:47nenhum indício

14:50forte

14:51de participação dele.

14:52Tirando isso,

14:53eu achei um excelente documentário,

14:55os quatro episódios

14:57passam muito rápido

14:58e eu acho que vale a pena.

14:59Fica aí.

15:01Estão aí as duas dicas

15:02do nosso querido

15:03Alexandre Borges.

15:04Então,

15:04uma é para setembro,

15:06mas já fica no radar

15:06de todo mundo,

15:07que é o Beetlejuice 2,

15:08com o Michael Keaton,

15:10o Wynonna Ryder

15:10e grande parte

15:12do elenco original.

15:14E o segundo é...

15:16É verdade,

15:16Tim Burton dirigindo.

15:17Ele podia voltar

15:18a dirigir um Batman,

15:19seria interessante,

15:20mas já são outros.

15:21Mas o Keaton está aí, né?

15:23Pois é,

15:23e bem.

15:25Agora,

15:25temos as minhas

15:27duas sugestões.

15:28uma de filme para ver,

15:29é rapidíssimo,

15:30que é Duna 2.

15:32Duna 2,

15:33não sei se vocês assistiram

15:34o Duna 1.

15:34Esse é a continuação.

15:37É um filme

15:37de duas horas e quarenta,

15:39se não me falha a memória.

15:40É muito interessante.

15:41Ele não é tão otimista

15:43quanto Star Wars.

15:45Ele é um pouco mais...

15:47Não digo fatalista,

15:48é mais cético,

15:49de que os poderosos

15:51não estão tão interessados

15:53em fazer o bem,

15:55mas existem os ruins

15:57e os ainda piores

15:58ou os péssimos

16:00e os que são apenas

16:01ruinsinhos,

16:02que são manipuladores,

16:04etc.

16:04Mas eu achei bem interessante.

16:06A fotografia está muito boa,

16:07a história até bem amarrada,

16:09não são duas horas e quarenta

16:10arrastadas.

16:12Vale a pena,

16:12mas para quem assistiu

16:13o Duna 1,

16:15que já está disponível

16:16em alguns streamings

16:17que eu não lembro agora quais.

16:19E o segundo filme

16:20que eu assisti,

16:21esse já faz um tempinho,

16:22eu tinha esquecido e trouxe,

16:23Argyle,

16:25de espionagem,

16:27duas horas e quinze de filme,

16:28é um pouco mais comprido

16:29do que o normal também,

16:30normalmente um filme de ação

16:31tem uma hora e trinta,

16:32uma hora e quarenta,

16:33esse tem duas horas e quinze,

16:34mas esse eu recomendo

16:35que não assistam.

16:37Pode até tirar a imagem

16:38para não confundir

16:39quem está entrando agora,

16:41porque é um filme fraco,

16:43é um filme de espionagem

16:44baseado na ideia

16:46de que uma escritora

16:47escreve livros de espionagem,

16:49só que o que ela escreve

16:50está servindo de referência

16:52para uma agência real

16:54de espionagem do governo,

16:55saber as coisas

16:56que estão acontecendo,

16:57os vilões, etc.

16:59Então, meio que o que ela escreve

17:00acontece,

17:01mas não porque ela escreve

17:02e acontece que nem

17:03aquele filme do...

17:05Wes Craven.

17:06Isso, Will Ferrell.

17:09Não chega a ser

17:10essa pegada,

17:12mas é uma coisa

17:13de que ela precisa escrever,

17:15porque quando ela escreve

17:16as pessoas têm ideias

17:17de onde pode estar acontecendo.

17:18Então, ela tem ideias

17:19que coincidem com a realidade.

17:21Ela não cria a realidade.

17:23Mas a verdade é que tem

17:24tanta reviravolta,

17:25tem tanta coisa impossível.

17:27Eu sei que é uma sátira

17:28de filme de espionagem,

17:29mas no fim,

17:31vira só mais um filme,

17:33fica arrastado.

17:34Então, eu recomendo

17:35que risquem a Argyle

17:37da lista de vocês,

17:38a não ser que vocês tenham

17:39duas horas e quinze

17:39para entretenimento

17:41de qualidade duvidosa.

17:42Não chega a ser ruim,

17:43só não é bom.

17:45Então, eu recomendo

17:46o segundo ator.

17:46Deixa eu te falar,

17:47a referência de velho

17:48que eu fiz, mais uma,

17:49se dá para ver aqui,

17:51que eu tenho até

17:52essa coisa aqui

17:53que é do Nightmare on Elm Street.

17:55Ah, sim!

17:56O primeiro do Fred Craven.

17:58E o sétimo filme,

18:01eu tinha o boxe com todos e tal,

18:04e isso aqui vinha junto do boxe,

18:08quando você comprava o boxe,

18:09vinha isso aqui.

18:10Eu comprei numa Town Records,

18:12que nem existe mais, imagina.

18:13e o Wes Craven escreveu,

18:17se não me engano,

18:18era o filme sete,

18:19onde, à medida que ele ia escrevendo,

18:21as coisas iam acontecendo.

18:23Esse, e eu acho,

18:24o grande dos sete,

18:26é o grande filme.

18:27É muito bom.

18:27Esse é muito bom.

18:29Maravilha.

18:30Lembrando que a Argyle

18:31tem como protagonista

18:32a Bryce Dallas Howard,

18:34que é a escritora.

18:35E como o agente secreto

18:36idealizado do personagem dela,

18:38dos filmes,

18:39tem o Henry Cavill,

18:40que era o super-homem.

18:41Mas o papel principal no final

18:42é da escritora.

18:44Ela está muito bem no papel,

18:45pena que o papel não está

18:46à altura da atriz,

18:47que é a Bryce Dallas Howard.

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