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Transcrição
00:00Olá, sejam muito bem-vindos ao Narrativas Antagonista, Fato do Dia, Hamas e o Hospital.
00:26Isso deu o que falar nas redes, a gente vai trazer aqui os fatos.
00:33Narrativas Antagonistas, você já sabe como é que funciona, né?
00:36É a nossa, vamos dizer, prática diária para manter a sanidade mental e conseguir debater os assuntos
00:45sem que a gente seja carregado pelas narrativas.
00:49As narrativas são aquelas historinhas que calam fundo no coração das pessoas,
00:54que já têm a ver com as crenças delas, que reforçam aquilo que elas queriam que fosse verdade.
01:02Então as pessoas passam a repetir aquilo que nem se fossem papagaios, como se aquilo fosse a opinião delas.
01:09E como é que a gente sai desta roda viva de versões e narrativas?
01:14Treinando.
01:15Então eu trago a vocês aqui diariamente os fatos, a narrativa de direita, a narrativa de esquerda
01:23e em seguida a minha opinião.
01:26E peço também a sua opinião, que eu quero que você deixe para mim aqui nos comentários.
01:33Não esquece de deixar o seu joinha, de compartilhar esse vídeo com os seus amigos
01:39e também de ler a minha coluna, que é diária, sem paywall, aqui no site do Antagonista.
01:47Combinado?
01:48Então vamos embora para os fatos.
01:54Ontem à noite, a internet foi a loucura.
01:59Imprensa nacional e internacional, o Antagonista não entrou nessa roda viva, não.
02:05Foram a loucura também, dizendo que o Estado de Israel havia bombardeado um hospital na faixa de Gaza
02:16e havia mais de 500 mortos.
02:19Essa informação, ela foi se espalhando por toda a mídia ocidental, grandes jornais, grandes emissoras de TV
02:29e é claro, você tem algo dessa magnitude, as pessoas começam a comentar.
02:37Então assim, houve comentários de todo tipo e houve comentários em rede social
02:43de jornalistas no mundo inteiro sobre essa história do bombardeio ao hospital
02:51que teria deixado mais de 500 mortos e aí se passou a fazer um mundo de avaliações sobre a guerra.
02:58Aqui no Antagonista, a gente trouxe o que era possível apurar naquele momento, que era assim, muito pouco, nada.
03:08Não sabia nem se era um míssil de verdade, não sabia se pegou o hospital ou não
03:13e essas versões começaram a ser desmentidas.
03:17Mas como a gente vê aqui, a imprensa internacional embarcou muito rápido.
03:24Vamos dar uma olhada aqui no New York Times.
03:26O New York Times colocou na capa
03:29Bombardeio de Israel mata centenas em hospital, dizem os palestinos.
03:38Aí foi mudando.
03:40Pelo menos 50 mortos no ataque no hospital de Gaza, dizem os palestinos.
03:46Já tirou o Israel.
03:48Pelo menos 500 mortos numa explosão no hospital de Gaza, dizem os palestinos.
03:59Eu estou trazendo aqui o New York Times porque ele é um meio de comunicação conhecido no mundo todo.
04:05E aqui a gente teve grandes jornais de televisão, imprensa televisiva, jornais mesmo, já dizendo que o ataque era de Israel.
04:19Israel, tivemos manifestação de parlamentares.
04:23Por exemplo, a gente vê aqui a deputada Sâmia Bonfim se manifestou sobre isso.
04:28Israel acaba de atacar um hospital na faixa de Gaza.
04:32Um hospital.
04:33Cerca de 500 palestinos foram mortos.
04:36Crime de guerra por parte de um Estado que comete apartheid e inúmeras outras violações contra o povo palestino há décadas.
04:45Outros líderes esquerdistas da América Latina seguiram a mesma linha.
04:51Vou trazer aqui um, vocês não veem faz um tempo.
04:54O Evo Morales, da Bolívia.
04:56Sentimos muita dor e impotência pelo que sofre o povo palestino.
05:01Agora, um novo ataque contra um hospital matou mais de 800 pessoas.
05:08Israel não cometeria esses crimes abomináveis sem o apoio dos Estados Unidos.
05:15Como eles, vários outros políticos da esquerda latino-americana embarcaram nessa história.
05:25Ocorre que também boa parte da imprensa.
05:29E aí, o exército de Israel começou a publicar vídeos e áudios dizendo que a responsabilidade do ataque não era deles.
05:41Era da jihad islâmica.
05:43Mas isso não foi uma versão que foi imediatamente assumida pela imprensa, como ocorreu com a versão dada inicialmente pelo Hamas.
05:53Aqui a gente tem um vídeo que foi postado pelo exército de Israel, dizendo que a culpa era da organização jihad islâmica,
06:06que é uma organização terrorista, que é uma organização terrorista.
06:07E ele vai mostrando onde que esse bombardeio teria sido feito, que não era bem no hospital, que era no estacionamento do hospital.
06:18Essa versão, no entanto, de que o atentado foi cometido pela jihad islâmica,
06:26ela jamais virou uma verdade assumida por noticiários internacionais.
06:33Essa diferença de tratamento, ela começou a ser explorada por outros políticos.
06:41Aqui a gente vê uma postagem do deputado Kim Kataguiri.
06:44E ele diz o seguinte.
06:47Impressionante como a imprensa não esperou e não apurou os fatos e já saiu acusando Israel.
06:53Agora, na hora de falar do Hamas ou da jihad islâmica, grupos terroristas que estão sempre tentando destruir Israel,
07:02há uma enorme prudência.
07:05E aí, tudo isso ocorre bem num momento de dois fatos muito importantes.
07:14O primeiro, a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel.
07:19E a outra era uma votação de uma resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
07:29A votação da resolução, ela foi feita no dia de hoje.
07:33Essa resolução não passou porque ela foi vetada pelos Estados Unidos.
07:38Alguns países têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.
07:43E os Estados Unidos são um desses países.
07:45Os Estados Unidos vetaram dizendo que a resolução proposta pelo Brasil
07:50não reconhecia o direito de legítima defesa de Israel
07:55e, por isso, não foi admitida por eles.
08:00A outra coisa era a visita de Joe Biden a Israel.
08:06Muitos analistas internacionais diziam que a questão da autoria
08:11do ataque ao estacionamento ao lado de um hospital,
08:18ela ficaria mais clara com a ida de Joe Biden até Israel.
08:24E Joe Biden fez uma declaração sobre isso,
08:28se dirigindo a Benjamin Netanyahu e dizendo,
08:31olha, parece que foi o outro lado.
08:33Tem um vídeo que está circulando aí nas redes.
08:35O que se tem de definitivo dessa história do ataque?
08:56Primeiro, não foi em um hospital.
09:01Foi num estacionamento ao lado de um hospital.
09:05Não foi um míssil de Israel que atingiu aquilo ali,
09:10porque o míssil faz um buraco enorme,
09:13ele tem um poder de fogo gigante.
09:15Não é um daqueles mísseis.
09:18O Hamas está envolvido?
09:20A jihad islâmica está envolvida?
09:23Provavelmente, sim.
09:24É o que parece mais provável.
09:27Mas de fato e de concreto nós temos
09:29que no meio de uma guerra
09:31em que você tem ataque, contra-ataque,
09:34informação, contra-informação e desinformação,
09:38não se consegue apurar em um dia com precisão?
09:43Olha, isso aqui foi um ataque
09:47que tinha como objetivo tal coisa,
09:50que foi feito por tal grupo,
09:51que foi usado tal artefato,
09:53de fato, em um dia você não consegue fazer esta apuração com segurança.
10:00E de fato nós temos o quê?
10:02Quando o Hamas faz um comunicado oficial,
10:05esta versão, ela ganha ares de fato
10:11na imprensa internacional do Ocidente.
10:15Quando Israel faz o mesmo tipo de declaração,
10:18se tem uma prudência com relação à apuração dos fatos.
10:23E de fato nós temos que até o momento
10:25não há nenhum erramos,
10:29nada nesse sentido,
10:33como a gente tem em outras notícias que são dadas com erro.
10:37Isso pode acontecer em todo lugar do mundo.
10:40Quando acontece uma notícia com erro,
10:42geralmente as pessoas corrigem.
10:44e nós não estamos vendo isso em escala.
10:47E a partir daí,
10:50quais serão as narrativas?
10:53Vem comigo.
10:58O que ficou comprovado,
11:00sobretudo agora,
11:01depois da rejeição da proposta de paz do Brasil
11:05no Conselho de Segurança da ONU,
11:06é que o imperialismo e o sionismo
11:09não só promovem um apartheid na Palestina,
11:15como também controlam toda a mídia internacional.
11:21Muita gente fala,
11:23dizem que é preconceito das pessoas,
11:26mas não,
11:26a mídia internacional,
11:28ela é sionista.
11:30E ela fica do lado das versões de Israel.
11:34A gente tinha a versão oficial do Ministério da Saúde do Hamas,
11:40que é o governo legítimo e eleito ali na faixa de Gaza,
11:45dizendo o que aconteceu num hospital.
11:48E aí,
11:49magicamente,
11:50essa versão muda.
11:52Ninguém explicou até agora
11:53por que que um dos tweets
11:55de uma das pessoas mais importantes
11:57na Força de Segurança de Israel sumiu,
11:59que era um tweet
12:00onde ele próprio assumia publicamente o ataque
12:04e que tá por aí.
12:06Esse tweet sumiu.
12:08Quem é que explica?
12:09Quem é que explica por que que utilizaram
12:11imagens da Al Jazeera,
12:13Israel usou,
12:14pra dar uma versão mentirosa dos fatos?
12:17Não.
12:18Ninguém explica.
12:20Mas, enfim,
12:20a gente tem de marcar a posição nessa hora.
12:24O imperialismo pode querer
12:26dominar a narrativa,
12:28mas hoje nós temos redes sociais.
12:32E a gente sabe muito bem
12:33que se o Hamas,
12:35por alguns,
12:36é classificado como um grupo terrorista,
12:39é um terrorismo que surge da opressão,
12:42muito diferente do terrorismo
12:44do Estado de Israel,
12:46que controla a mídia internacional.
12:48A gente não pode confundir
12:51a reação do oprimido
12:53com a violência do opressor.
12:56É uma mídia comprada pelo PT,
13:03que agora virou assessoria de imprensa
13:05de terrorista.
13:07Porque o Hamas e o Lula,
13:09ó, é assim,
13:11é um com o outro.
13:12Hamas tem relação com o MST,
13:14o Hamas mandou parabéns pro Lula
13:17quando ele ganhou a eleição.
13:19E agora,
13:20essa mídia que fez o L o tempo todo,
13:24porque a mídia brasileira
13:25ou fez o L abertamente,
13:27ou fez o L por baixo da mesa.
13:29E agora,
13:30tá acobertando o Hamas.
13:32O Hamas falou qualquer coisa,
13:34ah, já vira verdade pra mídia brasileira.
13:37Se Israel diz alguma coisa,
13:39ah, não.
13:40Mas veja bem,
13:41por que isso?
13:42Por que o presidente Bolsonaro
13:45é um amigo de Israel?
13:48Apoia Israel.
13:50Por quê?
13:50Porque os evangélicos
13:52também apoiam o Estado de Israel.
13:55E essa mídia,
13:57que é toda esquerdopata,
13:59não suporta isso.
14:00Então,
14:01se Bolsonaro e os evangélicos
14:02são a favor de alguma coisa,
14:04essa mídia tem que ser contra.
14:05E aqui a gente tem
14:07um episódio clássico
14:09daquele
14:10acúse-os
14:11do que você faz.
14:14Porque passaram
14:15o mandato inteiro
14:17do Bolsonaro
14:18acusando todo mundo
14:20que estava perto do Bolsonaro
14:21de ser nazista.
14:22A pessoa fazer um sinal com a mão
14:24era nazista.
14:25Beber um copo de leite
14:27é nazista.
14:29Falou não sei o que
14:30é nazista.
14:31Pra essa gente,
14:31a única coisa que não é nazismo
14:33é matar judeu.
14:34Ah, matar judeu
14:35não é nazismo.
14:36Pregar matança de judeu
14:38não, não é nazismo.
14:39O que é nazismo?
14:40É beber um copo de leite.
14:42Então, vocês que abram
14:43muito bem o olho de vocês,
14:45de onde que está
14:46intocado o nazismo?
14:49De onde que está surgindo
14:50esse sentimento
14:52antissemita e preconceituoso?
14:54Porque, aparentemente,
14:56como esse pessoal se blinda
14:57no tal do politicamente correto,
15:00eles fazem o que querem.
15:02Agora,
15:02depois dessa história
15:03do hospital,
15:04não resta nenhuma dúvida
15:05de que é uma mídia comprada
15:07e que a gente não pode confiar.
15:14E nessa história toda,
15:16qual é a minha opinião?
15:19Lembrando qual é o fato.
15:22Ramais e o hospital.
15:26Minha opinião é a seguinte.
15:28essa atitude que nós temos
15:31até agora da imprensa
15:33de agir como se tivesse sido
15:35um erro normal
15:37o fato de virar assessoria
15:40de imprensa de terrorista,
15:43ela precisa mudar urgentemente.
15:45nós tivemos ontem o maior ataque
15:50contra a imprensa ocidental,
15:52já visto.
15:53Um ataque de desinformação
15:55que funcionou.
15:58A imprensa replicou
16:00essa desinformação.
16:03E isso é ruim
16:04para a imprensa.
16:06porque vai deixando
16:08as pessoas
16:09que já
16:09começam a desconfiar
16:11cada vez mais desconfiadas.
16:15Por que
16:15que isso acontece?
16:17Se os jornalistas
16:18já deveriam saber
16:20que numa guerra
16:22a primeira vítima
16:23é a verdade.
16:25Aliás,
16:25o Churchill
16:26dizia que numa guerra
16:27a verdade é tão preciosa
16:29que devia andar
16:30sempre acompanhada
16:32ou escoltada
16:32por mentiras.
16:34Então, assim,
16:35é uma apuração difícil.
16:36Por que que se assumiu
16:37de uma vez um lado?
16:40Eu sei que para as pessoas
16:41é muito tentador falar
16:42ai, porque é tudo militante.
16:45As pessoas gostam
16:46de explicações simples
16:47e erradas de mundo
16:49que deixam elas
16:50com uma sensação
16:51de que elas são
16:52muito sabichonas, né?
16:53E que não resolve
16:54porcaria nenhuma.
16:55São muitos os fatores.
16:57Um dos fatores,
16:59a imprensa
17:00não está sabendo lidar
17:01com o ritmo acelerado
17:03da internet.
17:04Hoje em dia
17:05não tem mais furo
17:06de reportagem de imprensa
17:07a não ser que seja
17:08algo investigativo.
17:10Nesse factual,
17:12então, se você tem
17:13um episódio de violência
17:14na rua,
17:15um episódio de violência
17:17de guerra,
17:18uma explosão,
17:20alguma coisa assim,
17:21que as primeiras imagens
17:22costumavam ser
17:24da imprensa
17:24porque só a imprensa
17:25tinha como registrar.
17:27Hoje não.
17:28Hoje a imprensa
17:29nunca vai ter
17:30a primeira imagem disso,
17:32a não ser que aconteça
17:33na porta da casa
17:34de um jornalista
17:35e ele resolva mandar
17:36para o órgão de imprensa
17:37em que ele trabalha.
17:39Hoje,
17:39todo mundo tem
17:41o tal do celular
17:42que filma.
17:44Todo mundo tem
17:44um disso na mão.
17:46Então,
17:46o que vai acontecer?
17:48É óbvio
17:48que a pessoa que está ali,
17:50que antes ela era
17:50uma testemunha
17:51que ia dar entrevista
17:52para a imprensa,
17:53ela vai postar aquilo.
17:55Então,
17:55num ambiente da imprensa,
17:57que era sempre
17:57a primeira a divulgar,
17:59dá uma impressão
17:59de que estamos atrasados.
18:01A gente chegou atrasado
18:02nessa cobertura,
18:03a gente ainda não tem isso,
18:04a gente precisa dar isso aqui.
18:06Mas, assim,
18:07apurou isso,
18:08sabe se é isso mesmo,
18:09o que é que sabe efetivamente.
18:12Com essa coisa
18:12de rede social,
18:13vai simplesmente
18:14se reproduzindo.
18:15Isso é uma coisa.
18:17Outra coisa
18:18é a ideologização
18:20das redações.
18:23Não é segredo
18:24para ninguém
18:24que,
18:25num meio jornalístico,
18:26a maioria das pessoas
18:27é de esquerda
18:27e a maioria das pessoas
18:29se diz progressista.
18:31E, assim,
18:32isso não teria nenhum problema
18:33não afetando o trabalho.
18:36Correto?
18:38Ocorre que,
18:39além disso,
18:40a gente tem
18:41uma outra camada ideológica
18:43que toma as redações
18:44e é menos perceptível.
18:45Por quê?
18:47Se você está puxando
18:48a sardinha
18:48para a esquerda
18:49ou para a direita,
18:51quem tem um compromisso
18:52com o produto final
18:53já está muito treinado
18:54para perceber
18:56que aquilo está enviesado
18:57e mandar consertar.
19:00Por que está saindo
19:01tanta coisa enviesada?
19:03Porque é outro
19:05o raciocínio ideológico,
19:07ele é mais insidioso,
19:10mais difícil de perceber
19:11e com apelo emocional
19:14e moralista.
19:15Que é o quê?
19:16A tal da divisão do mundo
19:18entre oprimidos
19:19e opressores.
19:21Então,
19:22quem que é o oprimido
19:23e quem que é o opressor?
19:24Eu vou repetir isso
19:25quantas vezes
19:26forem necessárias,
19:27feito uma caçandra
19:28no deserto.
19:29O oprimido
19:30é quem a galerinha
19:32ou que decide
19:33que está no grupo
19:35de identidade oprimida.
19:38Importa
19:38se for uma pessoa oprimida
19:39ou não?
19:40Não.
19:41E se for uma pessoa
19:41que oprime as outras?
19:42Dane-se,
19:43ele está nesse grupo
19:44de identidade.
19:45E o opressor,
19:46quem é?
19:47O opressor
19:48é quem está no grupo
19:49de identidade
19:50do opressor.
19:52No caso
19:53deste conflito,
19:56já está decidido
19:57na cabeça
19:58dessas pessoas
19:59por questão ideológica
20:00que Palestina
20:02oprimido,
20:04Israel
20:04e judeus
20:06opressores.
20:07Existe uma ideologia
20:08toda de que
20:09o judeu,
20:11ele é muito poderoso,
20:13ele está ligado
20:13ao imperialismo
20:15norte-americano,
20:17ele invadiu
20:18as terras
20:19da Palestina
20:20e isso
20:22é cozido
20:23como uma ideologia
20:24ao longo
20:24de muito tempo.
20:25Quando a gente
20:26chega num conflito
20:27desses,
20:28na cabeça
20:29dessas pessoas,
20:31fulano é o oprimido
20:32e o outro
20:33é o opressor
20:33e o oprimido
20:34está sempre certo.
20:36E isso
20:36acaba saindo
20:37automaticamente
20:39na cobertura
20:40como a gente
20:41está vendo.
20:42Isso é um problema
20:43enorme
20:44que precisa
20:45ser corrigido.
20:46o que eu considero
20:48que as redações
20:49que noticiaram
20:50erroneamente
20:52um ataque
20:53de Israel
20:54a um hospital
20:55deveriam fazer.
20:57Primeiro,
20:57não erramos.
21:00Em vez de ficar
21:00mudando a manchete
21:01como se nada
21:02tivesse acontecido,
21:03sendo que o print
21:04é eterno
21:04e fica mais ridículo
21:05ainda,
21:07corrige.
21:08Erramos,
21:09anunciamos tal coisa
21:11como sempre se fez.
21:12E segunda coisa,
21:14é preciso fazer
21:16uma carta
21:17de princípios,
21:18uma estrutura
21:19com governança
21:21de como
21:22esta cobertura
21:23passará a ser feita
21:24de agora em diante.
21:26Porque
21:26o que aconteceu
21:28ontem à noite
21:29foi o maior
21:31ataque contra
21:32a credibilidade
21:33da imprensa
21:34já feito.
21:35E ele funcionou.
21:37E diante
21:38de um ataque
21:38desse,
21:39não basta
21:40se esconder,
21:42é preciso
21:43resolver.
21:43e essa solução
21:45até agora
21:46não veio.
21:47Eu
21:47espero
21:48que venha.
21:50Porque
21:51se essa solução
21:52não vem,
21:53é ruim
21:53para todo mundo.
21:55As pessoas
21:56têm reclamações
21:57com relação
21:58à parte
21:58da imprensa.
22:00Reclamações
22:01justas,
22:02reclamações
22:03que precisam
22:04ser ouvidas.
22:06Agora,
22:06como dizem
22:07os conservadores,
22:09você não vai
22:10implodir uma coisa
22:11sem saber
22:12se o que você
22:12está botando
22:13no lugar
22:14é pior
22:14ou melhor.
22:15O que você
22:16tem para pôr
22:16no lugar
22:17é pior
22:18ou é melhor?
22:20É comprovado?
22:22Você sabe
22:22que funciona?
22:24É diante disso
22:25que a gente
22:25está agora.
22:27Diante de um
22:27desafio
22:28de autopreservação
22:30da imprensa.
22:31Em que os
22:32conservadores
22:33que enxergam
22:34essa questão
22:35são uma minoria
22:36e a maioria
22:37é um bando
22:38de revolucionários
22:39que quer explodir
22:40tudo que vê
22:40pela frente
22:41e não gosta.
22:42Enfim,
22:43que a imprensa
22:43tome as rédeas
22:45deste cavalo
22:46do seu destino,
22:48porque se ela
22:49não tomar as rédeas,
22:50o cavalo
22:50vai continuar
22:51andando
22:52rumo ao precipício.
23:00Bom, pessoal,
23:02esta é a minha
23:03opinião.
23:04Qual é a sua
23:05opinião?
23:07Compartilhe
23:07aqui comigo.
23:08Não esquece
23:09de deixar
23:09aqui embaixo
23:10o seu like,
23:11de ler a minha coluna,
23:13de compartilhar
23:14um vídeo
23:14com os seus amigos
23:15e de me dizer
23:16se você é da turma
23:17que maratona
23:18o Narrativas Antagonista
23:20ou se você
23:20está aqui comigo
23:21diariamente
23:21às cinco da tarde.
23:23É isso.
23:24Beijo a todos vocês.
23:26Tchau e até amanhã.
23:35Transcrição e Legendas
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23:49Transcrição e Legendas
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23:55Transcrição e Legendas
23:57Obrigado.

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