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Governo bate martelo em teto de juros de 1,97% no consignado do INSS
O Antagonista
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26/06/2025
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00:00
Hoje o teto de juros foi estipulado ali pelo Conselho Nacional da Previdência Social em 1,97%
00:07
os juros para o consignado para os aposentados do INSS, né?
00:12
Isso estava reverberando bastante dentro do mercado ali, os bancos públicos primeiro
00:18
deixaram de fazer esse empréstimo consignado para os aposentados e pensionistas do INSS,
00:24
na sequência foram os bancos, perdão, primeiro foram os bancos privados, depois foram os bancos públicos
00:28
e isso trouxe uma repercussão muito grande para o governo e agora foi definido então esse valor de 1,97%.
00:35
Além disso, o Banco Central divulgou hoje a ata da reunião do Copom, né?
00:39
Que foi realizada na semana passada e manteve a taxa de juros básica em 13,75%.
00:46
Vamos chamar para cá o Rodrigo Oliveira, que vai fazer uma análise desses dois assuntos da economia.
00:51
Rodrigo, boa noite, bem-vindo.
00:53
Rodrigo, queria sua análise sobre esses dois assuntos que estão repercutindo muito nessa terça-feira.
00:58
Tudo bem, Kenzo? Boa noite para você, boa noite aí para o Graeb e para o Wilson.
01:03
É o seguinte, vou começar com o crédito consignado aí, que é o mais tranquilo, né?
01:08
É uma correção de uma grande atrapalhada aí do Carlos Lupe, mais uma genialidade, né?
01:14
O pessoal muito ideúdo, como diria um conhecido meu.
01:18
Tem muitas ideias mirabolantes e eles descobrem que, às vezes, a realidade não aguenta esse tanto de ideias.
01:28
E era essa ideia de baixar o juro, olha quem diria, né?
01:31
Baixar o juro na marra.
01:33
No caso aí específico, era no consignado para aposentado e pensionista do INSS.
01:38
Baixava ali de 2,10 para 1,74.
01:43
O limite que pode ser cobrado pelos bancos nos juros.
01:47
Então, eles poderiam cobrar qualquer juros abaixo disso.
01:50
Os bancos privados, logo em seguida, logo depois que saiu a medida, falaram,
01:54
bom, beleza, por esse preço aí, né?
01:56
Já que o juro é o preço dessa transação, por esse preço a gente não empresta.
02:01
E logo em seguida, os bancos públicos também, que seria para onde os aposentados iriam pedir socorro, né?
02:09
E aí, não tinham combinado com Haddad, não tinham combinado com Lula, o governo ficou chateado com Lupe e mandou voltar.
02:17
E aí, voltou agora o teto para 1,94, depois de conversar com os bancos que indicaram ali que seria um limite razoável, né?
02:27
É possível emprestar dinheiro a esse juro.
02:30
E a gente está falando de um juro que não é um juro qualquer, né?
02:32
1,94 ao mês, né?
02:36
Não é trivial, é um juro alto.
02:40
Mas o que aconteceu?
02:41
Essas trapalhadas, até a gente já falou sobre isso aqui, mas vale a pena repetir,
02:45
essas trapalhadas do governo acabam causando prejuízos reais a pessoas, reais a pessoas que o governo diz que gostaria de ajudar.
02:54
Quem precisou, o aposentado e a pensionista, que precisou de crédito na semana passada,
03:01
não tinha onde buscar o crédito mais barato, aquele crédito consignado ali no INSS,
03:07
que vem junto com a pensão ali, vem junto com a aposentadoria,
03:11
porque o governo tinha feito isso e acabou fazendo o quê?
03:13
Se você realmente precisa daquilo, não pode esperar, acabou buscando créditos mais caros, né?
03:20
Então, isso causa prejuízo para a população e o governo acabou se atrapalhando aí, né?
03:27
Para variar, são apenas, são nem 100 dias ainda e já tem uma série de trapalhadas, pelo menos na área econômica.
03:34
No outro caso, é a briga do governo contra o Banco Central, né?
03:39
O Lula tinha eleito aí o Roberto Campos Neto como o malvado favorito dele
03:43
e acabou que a temperatura subiu, o Roberto Campos Neto tinha voltado atrás lá naquela primeira reunião em fevereiro
03:51
e deu um passo para trás e falou, beleza, vamos tentar ser um pouco mais amigável para ver o que acontece.
03:57
Quando ele recuou, o governo bateu mais nele e, dessa vez, o Banco Central falou,
04:02
olha, não estamos nem aí, cada um com o seu cada um.
04:06
Trouxe uma ata extremamente dura para o governo, com vários recados do tipo,
04:12
olha, se houver parafiscal, que é tipo isso que fizeram lá no INSS, né?
04:18
Baixa o juro na marretada ou o BNDES começa a emprestar dinheiro mais barato,
04:23
se houver esse tipo de coisa, a gente aumenta o juro aqui porque o juro perde potência, né?
04:28
A política monetária perde potência, então a gente vai precisar de juro mais alto.
04:32
Se o arcabouço vier com gracinha, também vai ser problemático.
04:37
Se o arcabouço não for crível, vai ser problemático.
04:40
Vocês não fizeram de vocês, basicamente, o que o Banco Central estava falando.
04:45
E, então, aqui, deste lado aqui do Banco Central, a gente vai segurar os juros.
04:50
A indicação do Banco Central é de que esse juro fica aí parado no tal do horizonte relevante,
04:56
que eles chamam de 18 meses, pelo menos 18 meses para frente.
05:01
E isso, obviamente, é péssimo para o governo e é ruim para a economia como um todo.
05:06
Aí tem que entender que o Banco Central está atrás dessa meta de inflação
05:09
porque ele considera que, se a inflação não estiver controlada, todo o resto não vale nada, né?
05:16
Não tem crescimento econômico que vale a pena, não tem geração de emprego sustentável
05:21
e a inflação vai corroer o dinheiro de todo mundo.
05:24
Então, o Banco Central acredita nisso e está perseguindo isso.
05:29
E aí foi para o confronto com essa ata, o Haddad tinha conversado, disse que não,
05:36
o comunicado veio duro, mas a ata vai vir tranquila, a Tebet chegou a falar disso também,
05:41
soltaram na imprensa festiva durante o fim de semana
05:44
de que tinha havido uma conversa entre o Roberto Campos Neto e o Haddad,
05:49
que a ata seria mais tranquila, a ata não veio nada disso,
05:51
veio sentando o cacete no governo, nas poucas linhas que saíam do tecnicismo,
05:59
mas foi altamente didática para o governo entender.
06:02
A Gleisi reclamou, como era combinado, a Gleisi reclamou um pouquinho
06:07
e o Haddad passou pano.
06:10
O Haddad hoje, lá pelas duas da tarde, no Ministério da Fazenda,
06:14
conversa com o João, ele falou, não, a ata veio em linha,
06:19
com o comunicado, mas mais tranquila, e veio falando da harmonia
06:23
entre a política monetária e fiscal, que é o que nós sempre queremos,
06:27
é o que nós sempre lutamos para que haja,
06:30
mas quando ele fala disso na ata, sobre essa harmonia, ele fala,
06:35
olha, a ideia era passar um alerta para o governo que se a política fiscal
06:40
for uma política fiscal aventureira, o Banco Central ainda sobe mais os juros,
06:47
o que seria péssimo. E aí tem que lembrar, realmente, o Lula está certo de estar preocupado
06:52
porque juros mais altos, freia a economia, dificulta o acesso a crédito
06:57
e a vida fica um pouco mais difícil, causa, gera desemprego e tudo isso é ruim
07:02
para o governo, obviamente ruim para a sociedade como um todo,
07:05
mas na cabeça do Banco Central.
07:08
A ideia é que o remédio é amargo e, embora você se sinta mal,
07:11
ele está curando a doença.
07:12
Essa é a ideia do Banco Central.
07:16
E aí, inclusive, quando fala, olha, não tem...
07:19
Ah, vai apresentar o arcabouço, eu tenho que cortar o juro.
07:21
Não existe essa relação mecânica, até uso essa palavra,
07:26
essa relação mecânica entre juros e arcabouço fiscal.
07:29
O que acontece é que se o arcabouço não for crível,
07:32
o mercado não entende que é possível baixar os juros agora.
07:40
E aí, com as expectativas desancoradas, a gente não baixa o juros.
07:43
Deixa eu só terminar com um pedacinho aqui, Kenzo,
07:46
que eu acho que é relevante nisso tudo.
07:51
Para o mercado, qual era o medo?
07:53
Que essa subida no tom do Banco Central
07:55
fragilizasse a posição do Banco Central
07:58
como uma autarquia autônoma.
08:01
Mas, pelo resultado de mercado hoje,
08:05
o mercado não levou isso em consideração.
08:07
está bem informado, a gente até conversou sobre isso
08:11
em outras oportunidades.
08:13
É muito difícil você gastar capital político hoje
08:17
para tentar tirar o presidente do Banco Central.
08:20
E o silêncio do governo já demonstra
08:23
que isso deve ser reduzido ao mínimo possível.
08:27
Deixa a Glaise Hoffman falando aí
08:31
o que ela acha que é o correto.
08:33
Obrigado.
08:35
Música
08:36
Música
08:37
Música
08:37
Música
08:37
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