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  • há 4 meses
A pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, disse ao Papo Antagonista que a rejeição de Lula e Jair Bolsonaro junto ao eleitorado feminino mostra que "há uma avenida de votos" a serem conquistados.

A senadora ainda destacou que a crise econômica traz para o debate público outro temas como desigualdade e miséria.

"Ninguém sabe mais o que isso significa do que uma mãe”, disse.

Ela ainda destacou que em um passado recente mulheres não votavam em mulheres. Para ela, esse cenário está mudando.

“[Elas] Não conseguiam se enxergar no poder”, disse.

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Transcrição
00:00A senhora enfatiza muito essa questão da mulher, da participação da mulher,
00:05ter sido a primeira em várias posições.
00:09Qual é o peso disso numa campanha como a que estamos vivendo nesse momento?
00:14Por que essa questão de gênero é tão importante, na sua opinião?
00:18Bom, primeiro, porque faz 20 anos que eu estou com mandatos consecutivos, Cláudio,
00:23é impressionante como mudou.
00:24Mulher não votava em mulher porque mulher não conseguia se enxergar no poder.
00:31Graças a uma decisão dos tribunais, depois de muita luta nossa da bancada,
00:35a mulher passou a ter paridade de armas, ou seja, ter a igualdade de poder disputar a eleição.
00:40Numa única eleição em 2018, quando valeu essa regra, se são 30% de mulheres candidatas,
00:46nós temos que ter 30% de tempo de rádio e televisão,
00:50e temos que ter 30% de fundo para não ter uma disputa desproporcional,
00:56só essa eleição fez com que aumentassem 45%, 46% o número de deputadas federais na Câmara.
01:03Ainda somos poucos.
01:04Passamos, sei lá, de 55 deputados federais para mais ou menos 76%.
01:10Mas ainda representamos que, na média, menos de 15%.
01:14E quando a média mundial é 30%.
01:17Eu acho que a mulher, na política, faz toda a diferença.
01:19Não que ela seja melhor que o homem, não é isso.
01:21Mas ela tem um olhar especial para aquilo que realmente importa.
01:24E aí a sua pergunta foi, o que representa isso hoje na eleição atual?
01:28Duas coisas que eu acho importantes.
01:30Primeiro que a pauta hoje é a pauta econômica, mas é mais do que isso, é a fome.
01:34É a miséria, a desigualdade social.
01:37E ninguém sabe mais o que isso significa do que uma mãe e uma mulher.
01:42E segundo, que diante de dois grandes rejeitados, dois candidatos que se despontam nas pesquisas,
01:50são os dois candidatos que têm o maior índice de rejeição, Cláudio.
01:55Nas pesquisas, todas mostram que a mulher é a que mais rejeita ambos.
01:59Então, ela é a mais indecisa.
02:01Há, portanto, uma avenida aí a se buscar, conversando, que é o que eu vou fazer a partir de agora.
02:06Começo amanhã pelo Pernambuco, já como a pré-candidata do MDB, PSDB e Cidadania,
02:11conversando especialmente para as mulheres.
02:14Com a seguinte frase, né?
02:15E dizendo, perguntando para elas para que depois possamos responder ao Brasil.
02:19Que Brasil nós mulheres queremos para os nossos filhos e para os nossos companheiros.
02:23Não é o Brasil que eu quero como mulher, mas que nós mulheres queremos.
02:26E para isso eu vou estar entrando na casa dessas mulheres,
02:29conversando com as mulheres de todas as condições sociais,
02:31para depois estar na televisão falando como uma pré-candidata mulher,
02:37que Brasil nós, mães e mulheres, queremos para os nossos filhos e para os nossos companheiros.
03:01Legenda Adriana Zanotto
03:02Legenda Adriana Zanotto
03:02Legenda Adriana Zanotto
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