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  • 21/06/2025
O agrometeorologista Marco Antônio, criador da consultoria Rural Clima, traz toda semana no Hora H do Agro o panorama climático atual. Neste programa, ele aborda como as chuvas devem impactar o Rio Grande do Sul e a chegada de novas geadas.

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Transcrição
00:00O Dentro do Clima
00:04Marco Antônio, nosso mestre da meteorologia, bem-vindo novamente ao Hora H do Agro.
00:12Estamos oficialmente no inverno, mas essa nem é a notícia principal pelo que você contou pra gente aqui nos bastidores.
00:20Muito obrigada de novo pela sua participação.
00:22Eu vou pedir pra você comentar então com a gente o que é a bomba pros próximos cinco dias.
00:26Porque não tá fácil pra várias regiões, né? Obrigada, bem-vindo.
00:30Olá Mariana, olá a todos.
00:32Olha, realmente o inverno iniciou aí no último dia 20 de junho, mais precisamente às 23 horas e 42 minutos horário de Brasília.
00:43Porém, acho que o grande ponto de atenção de hoje não é o inverno, infelizmente, né?
00:50Mas são dois destaques grandes aí que é, primeiro, as chuvas em excesso.
00:56No Rio Grande do Sul, só pra vocês terem uma ideia, só nessa última semana, né?
01:04Do dia 16 até o dia 20 aí, já choveu algo acima de 500 milímetros em grande parte do Rio Grande do Sul.
01:15Isso tem trazido muitos transtornos, tem trazido problemas severos, né?
01:22Na produção, no dia a dia já foram registradas algumas mortes e realmente há mais previsões de chuvas, né?
01:35Então, isso traz uma atenção muito grande para o Rio Grande do Sul, porque muitas estradas já estão interditadas, cidades já estão ilhadas, né?
01:48E quando a gente fala de enchente no Rio Grande do Sul, a gente lembra de todo o caos, né?
01:55Toda a tragédia de exatamente um ano atrás.
01:58Então, não há, pelo menos, essa possibilidade, Mariana, de termos algo parecido com o que aconteceu em 24,
02:08mas o Rio Grande do Sul está passando aí por problemas sérios de excesso de chuvas.
02:14Isso afeta diretamente a agricultura por vários motivos.
02:18Primeiro, todas as atividades de campo estão paralisadas e, segundo, muitos produtores de leite que precisam escoar diariamente a sua produção não estão conseguindo, né?
02:33Como as granjas, muitos produtores, grangeiros, já os frangos, já no momento de abate,
02:44onde os caminhões dos frigoríficos já teriam que estar puxando esses frangos, não estão conseguindo, né?
02:51Então, isso já começa a trazer problemas muito grandes para a agricultura, para a pecuária de uma forma geral.
02:59Então, é realmente um problema.
03:01Outro ponto de muita tensão é com relação à geada, né?
03:06Temos uma previsão de geadas, Mariana, para o dia 24 e 25 de junho.
03:12Agora, entre terça e quarta-feira, isso por conta de uma massa diapolar que estará avançando de forte intensidade
03:19e levando o declínio acentuado das temperaturas sob grande parte da região sul.
03:27Então, áreas de milho safrinha do Paraná, do Mato Grosso do Sul e até mesmo das áreas ali de divisa entre o Paraná e São Paulo
03:38poderão sim ter temperaturas abaixo de 2 graus, isso na manhã de terça-feira, dia 24, quanto na manhã de quarta, dia 25.
03:48E isso pode trazer problemas para a produção, principalmente para a região noroeste do Paraná,
03:55que é a região ali de Maringá, Campo Mourão, Londrina, que são áreas extremamente produtoras de milho segundo a safra.
04:03Além disso, ali tem muita cana e café também.
04:06Então, nós estamos de olho nessa massa diapolar do começo agora da semana, que isso pode trazer um impacto grande,
04:16não para a produção nacional de milho, mas pode trazer um impacto sim para a produção local, principalmente para o Paraná.
04:23Então, são dois destaques aí, infelizmente, negativos.
04:27A gente vem toda semana, desde quando eu comecei aqui, só trazendo notícias boas, né, Mariana?
04:32Em algum momento, a gente tinha que se preparar para isso, né?
04:36É, infelizmente, né, Mariana?
04:38Mas é realmente, essa questão que você coloca, sobretudo, do Rio Grande do Sul, é muito séria, né?
04:44Porque a gente está vendo toda uma questão de produtores ainda pedirem apoio financeiro, né?
04:50As cooperativas se reestruturando.
04:53E agora, você falou, não existe nenhuma previsão para que seja uma catástrofe, como foi a de 2024.
04:59E, óbvio, que a gente espera que não seja, mas no ano passado, vale lembrar que também ninguém estava esperando, né, Marco Antônio?
05:05É, mas assim, por todas as configurações atmosféricas, vai ser muito difícil, mesmo com o excesso de chuvas, né,
05:15de termos um algo parecido com o que aconteceu entre abril e maio de 2024, né?
05:23Com inundações, aeroportos fechados e tudo mais.
05:26Mas esse ano, não. Esse ano está muito parecido, agora, essa chuva de agora está muito parecida com o que foi em setembro e outubro de 2023,
05:35que também tivemos enchente, tivemos também deslizamentos, tivemos também transbordamentos dos grandes rios do Rio Grande do Sul,
05:43mas a água escorra rápido, né, então isso dá, entre aspas, um alívio.
05:50Lógico que muitas cidades vão estar ilhadas, as rodovias vão ter alguns trechos, né, bloqueados,
05:59mas está longe de ser a tragédia que foi entre abril e maio de 2024.
06:07Está mais parecido com setembro e outubro de 2023, essas chuvas de agora,
06:12onde os volumes poderão facilmente ultrapassar os 70 milímetros até o começo da semana.

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