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O empresário Ricardo Faria, conhecido como 'Rei do Ovo' , fez declarações polêmicas detonando o programa Bolsa Família e afirmando que 'muitos não querem trabalhar' devido ao benefício.
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NotíciasTranscrição
00:00A gente segue com o noticiário. O empresário Ricardo Faria, ele é muito conhecido como o rei do ovo.
00:07Ele reclamou da dificuldade em contratar trabalhadores no Brasil e criticou o governo.
00:12Segundo ele, se não bastasse a burocracia, a alta carga tributária, a legislação trabalhista e a polarização política na hora de contratar,
00:21muitos brasileiros também não querem trabalhar, porque estão, entre aspas, viciados no Bolsa Família.
00:28Para Ricardo, muitas vezes as empresas não têm a chance de trazer essas pessoas para treinar e dar uma vida melhor por elas estarem presas em programas sociais.
00:37Por fim, o empresário também criticou a proposta de aumento de impostos para milionários no Brasil,
00:43afirmando que já transferiu sua residência fiscal para fora do país e acusando o Planalto de querer premiar o pequeno e punir quem promove o crescimento.
00:53Chamar o Cristiano Beraldo para a gente entender essa crítica de um empresário muito bem sucedido,
00:59conhecido como o rei do ovo, dizendo que tem dificuldade em contratar,
01:03porque muitas pessoas estariam viciados no Bolsa Família.
01:08É a dependência dos benefícios sociais.
01:10E aí preferem ficar recebendo o benefício social,
01:15arrumar um emprego que lhe daria um provento muito, mas muito maior.
01:18Olha, Caniato, na verdade, se a gente olhar os números no detalhe,
01:26às vezes até o salário a ser recebido no emprego não é tão maior assim.
01:32A lógica que foi incutida na cabeça de uma vasta parte da população brasileira
01:40é que o trabalho serve apenas para complementar aquilo que o governo já dá de dinheiro para essas pessoas.
01:50Como o Brasil é um país extremamente improdutivo,
01:54como o Brasil desenvolveu um programa de educação de péssima qualidade
02:01que não tem condição de preparar uma parcela grande dos jovens brasileiros
02:09para um mercado competitivo,
02:12esse acesso ao dinheiro do governo acaba servindo de estímulo
02:15para que as pessoas tenham mais filhos, quanto mais filhos, mais dinheiro recebe.
02:19Na hora que vai complementar essa renda que o governo dá, faz um bico.
02:24Não precisa ter uma carteira assinada.
02:27Vai ali, faz alguma coisa, vai ser transporte de aplicativo,
02:31vai ajudar numa pintura, vai fazer alguma coisa,
02:35ganha um dinheirinho naquele dia e vai embora.
02:37Não precisa ser o grande empresário, não precisa ser o rei de setor nenhum
02:40para saber a dificuldade que é hoje encontrar mão de obra para qualquer tipo de serviço.
02:46O Brasil passa por uma situação extremamente complexa.
02:51E o mais impressionante, Caneta, é que não estamos tomando
02:53nenhuma medida estrutural para resolver esse problema.
02:57Ao mesmo tempo que você tem essa parte da população
03:01que fica caracterizada naquela imagem da senhora
03:05sacando dinheiro na boca do caixa eletrônico
03:08e vibrando, dizendo que há 25 anos ela recebe o Bolsa Família,
03:14nós temos também um problema grave
03:17que é a compreensão dos jovens
03:20que tiveram acesso a boas escolas,
03:23que podem cursar uma boa faculdade,
03:26é a compreensão do que é o comprometimento com o trabalho.
03:30Hoje, as empresas têm no recurso humano,
03:33na área de recursos humanos,
03:34a sua área mais estratégica.
03:36Por quê?
03:37Porque você precisa convencer as pessoas
03:40que é bom trabalhar naquela empresa,
03:43que vale a pena trabalhar naquela empresa,
03:46que não vale a pena a pessoa ficar trocando de emprego
03:49por causa de R$ 100 a mais aqui, R$ 50 a mais ali,
03:53que se levou uma bronca do chefe.
03:56Não é para ficar deprimido em casa
03:57e fazer terapia e pedir demissão.
04:00É um processo de aprendizado.
04:03A vida é dura.
04:05E uma coisa que eu aprendi desde cedo,
04:07a vida é mais dura com quem é mole.
04:09Então, a gente está precisando
04:11transformar a formação
04:13dessa mão de obra brasileira
04:15para que encarem o trabalho
04:17como uma coisa a ser executada
04:19com prazer, com honra,
04:21com dedicação, com dignidade.
04:24O trabalho é o caminho
04:25para se conquistar as coisas.
04:27Mas hoje a gente não tem isso no Brasil, Caniato.
04:30E muita gente adora
04:31essa dinâmica da improdutividade
04:33porque escraviza
04:35essas pessoas que vivem de esmola do governo.
04:38Pois é.
04:39O Beraldo falou em escravizar,
04:42mas tem muita gente que fala,
04:44se utiliza de um jargão antigo,
04:47uma expressão antiga, né, Dávila,
04:49que é o voto de cabresto.
04:51Você também acaba perpetuando
04:53um público ou uma fatia do eleitorado
04:56a sempre votar naquele grupo
04:59que defende o tal benefício social.
05:01E aí cria uma dependência.
05:04Isso vai passando de geração para geração.
05:06Como disse o Beraldo,
05:07a pessoa até pensa em arrumar um serviço,
05:09mas vai ser um bico, né,
05:10ou um biscate, como diz no Rio de Janeiro.
05:13Nada com carteira assinada, né, Dávila.
05:15É ali um complemento.
05:17Eu recebo Bolsa Família,
05:19faço um trabalho aqui,
05:20um trabalho ali,
05:21no sábado vai pintar uma parede,
05:23recebe um dinheiro.
05:23é aquela coisa,
05:25vai dando um jeito
05:26e levantando um dinheiro por aí.
05:29É verdade, Canhato.
05:31Mas a observação do empresário
05:34Ricardo Faria,
05:34ela é muito pertinente,
05:36porque ela toca em duas coisas fundamentais.
05:39Primeiro,
05:40programas sociais
05:41precisam ter porta de saída.
05:44O que é porta de saída?
05:45Você recebe o benefício
05:46enquanto não está empregado.
05:49Uma vez empregado,
05:50você deixa de receber o benefício.
05:51Segundo ponto,
05:53essa outra porta de saída
05:54é dar prazo
05:56para esses programas existirem.
05:58Por exemplo,
05:58até mesmo nos países escandinavos,
06:00que são muito generosos
06:02com esses programas,
06:04eles exigem,
06:05por exemplo,
06:06que os trabalhadores desempregados
06:08façam programas
06:09de reciclagem profissional
06:10e que tenham seis meses
06:13para achar emprego.
06:13Se não tiver emprego em seis meses,
06:16pode pedir por mais um pouco
06:17e tem que mostrar
06:18que está procurando emprego.
06:19Outra coisa que mostra,
06:21você não pode recusar
06:22mais de três propostas de emprego,
06:24porque senão perderia o benefício.
06:25Então,
06:25isso são portas de saída.
06:27Então,
06:28não vicia a pessoa.
06:29A pessoa recebe
06:30aquela ajuda do Estado,
06:32mas ela tem que se mexer
06:33para se qualificar
06:35e para arrumar emprego,
06:37porque senão
06:37ela vai perder o benefício.
06:38No Brasil,
06:39isso não existe.
06:39E aí,
06:40cria esse vício
06:42de determinadas pessoas
06:44a programas de governo.
06:45O segundo ponto
06:46é justamente
06:48o custo
06:49do trabalho formal
06:51no Brasil.
06:51É um dos mais altos
06:52do mundo.
06:54Você contrata
06:55um funcionário
06:56e paga
06:57por dois.
06:58Aqui é
06:59a oferta
07:00do ponto da cabeça.
07:01Pague por um
07:03e leve a conta
07:04de dois.
07:05Não,
07:05é assim que é no Brasil.
07:07E aí,
07:08ninguém melhor
07:08do que uma grande autoridade
07:10como o professor
07:10José Pastore,
07:11que mostra isso,
07:12que no Brasil
07:12apenas 40%
07:14dos trabalhadores
07:15hoje
07:16estão com carteira assinada.
07:18Ou seja,
07:19imagina só um país
07:20que só 40%
07:22tem carteira.
07:23E o resto?
07:24Está aí na informalidade,
07:25está na pejotização,
07:26porque é muito caro
07:27contratar.
07:29E se você dividir
07:29esses 40% do CLT
07:31entre quem está
07:31no trabalho público,
07:32ou seja,
07:33trabalha para o Estado
07:34e para a iniciativa privada,
07:35mostra ainda mais
07:36a fragilidade
07:37de uma lei antiquada
07:39e de um monte
07:41de benefícios
07:41que só existe
07:42no Brasil.
07:43Professor Pastore,
07:44por exemplo,
07:44gosto de mencionar sempre,
07:45por exemplo,
07:46férias de 30 dias.
07:47Só existe no Brasil.
07:49É uma jabuticaba.
07:50No Chile,
07:51são 15 dias
07:52de férias
07:53e nos primeiros
07:5410 anos
07:55você trabalhando
07:56numa empresa.
07:57E aí,
07:57a partir disso,
07:59ganha um dia
07:59para cada 3 anos a mais.
08:01Nos Estados Unidos
08:02é totalmente negociado.
08:03Aqui não.
08:04Você já sai
08:05com 30 dias.
08:06Além dos 30 dias,
08:08você tem
08:08abono,
08:10o equivalente
08:10a 10 dias de trabalho.
08:12É o país
08:12que tem mais feriado
08:13no mundo.
08:14A gente está aqui
08:15já à beira
08:15de um outro feriado.
08:17Então,
08:17mostra o seguinte,
08:19que em 10 anos
08:20uma empresa
08:21no Brasil
08:21pagou
08:22400 dias
08:24de descanso
08:25do empregado.
08:26Sabe quanto
08:27que pagou no Chile
08:27nesses mesmo
08:28períodos de 10 anos?
08:29150 dias
08:30contra 400.
08:31Então,
08:32isso inviabiliza
08:33o trabalho.
08:35Aí o governo
08:35vai dizer assim,
08:36mas olha,
08:37essa direita
08:38reclama,
08:39mas nós estamos
08:39aqui no pleno emprego
08:41e tal.
08:41O problema
08:42é que está gerando
08:42emprego mais
08:43no setor público.
08:45E aí o que acontece,
08:46Caniato?
08:47Parte deste salário
08:49que sobe
08:50mais
08:52do que a produtividade
08:53do trabalho,
08:54sabe o que faz?
08:55Gera inflação.
08:57Inflação no Brasil
08:58significa
08:59salário subindo mais
09:01do que a produtividade
09:02do trabalhador.
09:03Por isso,
09:04o Brasil precisa
09:05voltar a investir
09:06em produtividade,
09:07em competitividade
09:08e refazer
09:09completamente
09:10essa CLT,
09:11uma lei antiquada
09:13dos anos 40
09:15do século 20
09:16que não tem
09:17nada a ver
09:18com a realidade
09:18de hoje
09:19que dificulta
09:21a empregabilidade
09:23daqueles que querem
09:24trabalhar.
09:25Por isso,
09:25está na hora
09:26de rever
09:27não só
09:28os programas sociais
09:29oferecendo
09:30porta de saída
09:31e principalmente
09:33leis trabalhistas
09:35condizentes
09:36com a realidade
09:37do emprego
09:38e das atividades
09:39dos nossos tempos.
09:40Pois é,
09:41eu vou passar
09:41para o Mota,
09:42o Mota vai naturalmente
09:43comentar a manifestação
09:44do empresário,
09:45mas Mota,
09:46antes disso,
09:47vou trazer uma notícia
09:48que chega de Brasília,
09:50do Banco Central
09:51e vou pedir para você
09:52analisar
09:52porque tivemos
09:53a sétima alta
09:54na taxa Selic,
09:56hein?
09:56Copom,
09:57Comitê de Política
09:58Monetária
09:59do Banco Central
10:00decidiu aumentar
10:01pela sétima vez
10:02a taxa básica
10:03de juros,
10:04taxa Selic,
10:05de 14,75%
10:07para 15%
10:10ao ano.
10:10Então,
10:11alta de 0,25 ponto
10:13percentual.
10:15Maior índice,
10:16Mota,
10:16desde julho
10:18de 2006.
10:19E eu me lembro
10:20que você
10:20colocava em dúvida
10:22a independência
10:23do novo presidente
10:24do Banco Central,
10:25mas diante
10:26da situação
10:26não há
10:28nenhuma possibilidade
10:29de baixar
10:31na caneta,
10:31né, Mota?
10:33É uma das
10:34raras
10:34situações
10:36em que eu
10:37errei,
10:37Caniato,
10:38e eu vou
10:38aqui
10:39admitir
10:40que errei
10:41mesmo,
10:41errei feio,
10:43porque eu achei
10:44que o novo presidente
10:45do Banco Central
10:45ia baixar
10:47os juros
10:48na canetada,
10:49e ele não está
10:50fazendo isso.
10:52O Brasil,
10:52se eu não me engano,
10:53hoje tem
10:53o segundo
10:55juro real
10:56mais alto
10:57do mundo,
10:58o juro já
10:58descontado
10:59a inflação.
11:01Isso é
11:02a consequência
11:03do que a gente
11:04chama de
11:05irresponsabilidade
11:06fiscal
11:07do governo
11:08ou do
11:09Estado
11:09brasileiro.
11:10Os políticos
11:12brasileiros
11:13e os
11:13as autoridades
11:15que ocupam
11:15a nossa máquina
11:16estatal
11:17acham que
11:18dinheiro público
11:19é infinito,
11:20acham que
11:21está faltando
11:21dinheiro,
11:22a gente pega
11:23dinheiro emprestado,
11:24a gente
11:25cobra mais
11:26imposto
11:27ou a gente
11:28imprime
11:29dinheiro.
11:29A consequência
11:30é isso.
11:32Ou o Banco Central
11:33faz o seu papel,
11:34como está fazendo
11:35agora,
11:36e sobe
11:37os juros
11:37para tentar
11:38combater a inflação,
11:41para tentar evitar
11:41que a inflação
11:42saia de controle,
11:44ou o Banco Central
11:45faz o jogo
11:46dos políticos,
11:47abaixa os juros
11:48na canetada,
11:50e aí a gente
11:50vai ter um problema
11:51muito grave
11:52nesse país.
11:53então não existe
11:55almoço
11:56grátis.
11:57Essa taxa
11:59de juros
11:59é o preço
12:01que os
12:02povo brasileiro,
12:03que as empresas
12:04brasileiras
12:05pagam
12:05pela
12:06irresponsabilidade
12:08fiscal
12:08do governo
12:10e do Estado
12:11brasileiro,
12:11vamos ser justos
12:12aqui,
12:13não é só
12:13do governo
12:14não,
12:15porque tem
12:15muita gente
12:15no Estado
12:17que não
12:18faz parte
12:18do governo
12:19e que não
12:20tem problema
12:21nenhum
12:21em gastar
12:22o dinheiro
12:23dos impostos
12:23como se não
12:24houvesse amanhã.
12:26Pois é,
12:26o reajuste
12:26que mantém
12:27um ciclo
12:28de alta
12:28da taxa
12:29de juros,
12:30sétima seguida,
12:3115% ao ano,
12:33a elevação
12:33feita no dia
12:34de hoje
12:34pelo Comitê
12:35de Política
12:36Monetária
12:36do Banco Central.
12:38Dávila,
12:39tradicionalmente,
12:40esse é um remédio
12:41utilizado
12:42para você
12:42segurar,
12:44para os bancos
12:44centrais segurarem
12:45a alta
12:46da inflação,
12:47mas há
12:47várias consequências,
12:49é preciso destacar
12:50isso também,
12:51não é,
12:51Dávila?
12:53Consequências
12:54dramáticas,
12:55porque aumento
12:56da taxa
12:56de juros,
12:57primeiro,
12:58aumenta o dinheiro
12:59que o Estado
13:00brasileiro está
13:01arrecadando
13:01nossos impostos
13:03para pagar
13:03as despesas
13:04financeiras
13:05e os juros
13:06sobre esse dinheiro,
13:07que é gigantesco,
13:08nós estamos falando
13:08aqui em mais
13:10de sete trilhões
13:11de reais
13:12que nós vamos
13:12pagar,
13:13entendeu?
13:13Metade do orçamento
13:14do Brasil hoje
13:15é na verdade
13:17pagar juros
13:18agora,
13:18mas tem as
13:19obrigações financeiras
13:20de médio e longo prazo,
13:21é isso aí,
13:21é hoje o maior
13:23montante gasto,
13:25além de com folha,
13:27benefício social,
13:28é pagar a rolagem
13:29da dívida do Brasil,
13:30cada dia custa
13:31mais caro,
13:32e ela custa
13:33mais caro
13:33pelo ponto
13:34que o Mota
13:35trouxe aqui,
13:36a irresponsabilidade
13:37fiscal,
13:38o governo
13:39não dá
13:39nenhum sinal
13:40que está disposto
13:41a reduzir
13:42despesa pública,
13:44o governo
13:44só pensa
13:45em taxar
13:46mais,
13:47em aumentar
13:47receita,
13:48o governo
13:49não acordou
13:50para o fato
13:51de que mesmo
13:51com recordes
13:53de arrecadação
13:53de impostos,
13:55o rombo
13:56fiscal
13:56continua
13:57crescendo,
13:58e isso
13:58mostra
13:59claramente
14:00que só tem
14:01um remédio,
14:02reduzir
14:02despesas
14:03públicas,
14:04o governo
14:05se recusa
14:05a fazer isso,
14:06porque
14:06as duas
14:08principais
14:09alavancas
14:10desse aumento
14:11da despesa
14:11pública,
14:12foi esse
14:13governo
14:13que criou,
14:14que é a
14:14indexação
14:15do salário
14:16mínimo
14:16a todos
14:17os benefícios
14:17sociais,
14:18e isso
14:19representa
14:2060%
14:21do orçamento
14:22brasileiro,
14:24a nossa audiência
14:24já sabe,
14:25para cada um
14:26real que sobe
14:27o salário
14:27mínimo,
14:28com esse 60%
14:29indexado,
14:32aumenta
14:33em 380
14:34bilhões
14:35de reais
14:36a conta
14:37do governo,
14:38o governo
14:39não quer
14:39mexer nisso,
14:40o governo
14:41que criou
14:41gastos
14:43obrigatórios
14:43novamente
14:44para educação
14:46e saúde,
14:47outra fonte
14:48que vem
14:48estrangulando
14:49a despesa
14:50pública,
14:51então o
14:51Banco Central
14:52só resta
14:53uma coisa,
14:54colocar o pé
14:54no freio,
14:55aumentar
14:56a taxa
14:56de juro,
14:57infelizmente
14:58quem paga
14:59essa conta
14:59somos todos
15:00nós.
15:02Pois é,
15:02e aquele camarada
15:03que tem um dinheiro
15:04guardado,
15:05pensava em abrir
15:05um negócio,
15:06empreender
15:07com esse aumento
15:08e pensa bem,
15:09ele reflete,
15:10fala não,
15:10não,
15:11vou deixar na renda
15:12fixa,
15:12muito melhor,
15:13não vou ter dor
15:14de cabeça,
15:14pelo menos
15:15por enquanto.
15:16Você,
15:16Beraldo,
15:17foi uma decisão
15:17diferente do Banco
15:19Central norte-americano,
15:20na chamada
15:21super quarta,
15:22o Banco Central
15:24norte-americano
15:25decidiu manter
15:26a taxa atual,
15:27já o Copom,
15:29elevação de 0,25
15:31ponto percentual,
15:32Beraldo.
15:34Mas a gente
15:35não pode comparar
15:37a economia norte-americana
15:38com a economia brasileira,
15:40Caniato,
15:40porque os países
15:42vivem em mundos
15:43completamente diferentes
15:45do ponto de vista
15:46econômico.
15:47Os desafios
15:48norte-americanos
15:49são completamente
15:50diferentes
15:51dos desafios
15:52brasileiros.
15:54E se nós
15:55observarmos
15:57esse ponto
15:5825%
15:59que subiu
15:59na taxa
16:02de juros,
16:03o impacto
16:04desse 0,25%,
16:06ele é muito
16:07representativo
16:08e é importante
16:10para o governo,
16:10porque você
16:11está dizendo aí,
16:12salvo engano,
16:13coisa de 17 bilhões
16:15de reais a mais
16:15de juros por ano.
16:17Para a pessoa
16:18física,
16:19Caniato,
16:21ela nem entende
16:21exatamente
16:22o que significa
16:23ter passado
16:24de 14,75
16:26para 15,
16:28porque a realidade
16:29das pessoas
16:30no Brasil,
16:31que é um país
16:32que tem histórico
16:33de inflação alta
16:34e tem histórico
16:36de juros altos,
16:37aliás,
16:38faço um adendo
16:38aqui,
16:39Mota,
16:40você falou
16:40que o Brasil
16:41está ali
16:41entre os tops
16:43ali de maior
16:45juros real
16:46do mundo,
16:47mas isso é
16:48que se nós
16:48pegarmos
16:49a inflação
16:50oficial,
16:52que é aquela
16:53inflação
16:54calculada
16:55de forma
16:55muito criativa,
16:57porque o aumento
16:58do custo de vida
16:59que todos nós
17:00fazem aqui,
17:01toda a nossa audiência
17:02sente quando vai
17:03ao mercado,
17:04quando tem reajuste
17:05do aluguel,
17:06quando tem aumento
17:08da gasolina,
17:09etc.,
17:10a gente sabe
17:11que a vida
17:13no Brasil
17:13está encarecendo
17:15num ritmo
17:16muito maior
17:17do que a inflação
17:18oficial.
17:19Só que,
17:19para as pessoas,
17:20Caniato,
17:21apesar deste caos
17:22que é histórico
17:24no Brasil,
17:25o Brasil não ensina
17:26sequer matemática
17:27financeira
17:27as pessoas,
17:28ou seja,
17:29a população
17:30não tem instrumentos
17:31para se proteger,
17:33ela fica na mão
17:34de um mercado
17:35financeiro
17:36que cobra dela
17:37não os 15,
17:38não os 14,75,
17:41mas cobra
17:41400%
17:43de juros
17:44ao ano
17:44no cartão
17:45de crédito
17:45ou no cheque
17:46especial.
17:47Não é à toa
17:48que temos
17:4970%
17:50da população
17:51adulta
17:52no Brasil
17:52inadimplente,
17:53porque é simplesmente
17:54impossível se pagar
17:55dívida no Brasil.
17:57E a pessoa
17:57não se dá conta
17:58também,
17:59Caniato,
18:00que quando ela vai
18:01ao shopping,
18:02compra lá
18:02uma peça de roupa,
18:04quando ela vai
18:05num restaurante
18:06que ela não deveria ir
18:07porque não cabe
18:08no seu orçamento,
18:09faz uma viagem
18:10que não deveria fazer
18:11porque não cabe
18:11no seu orçamento,
18:13para cada 100 reais
18:14que ela contrai
18:16de dívida
18:16no cartão de crédito
18:17ou no cheque especial
18:18e não paga,
18:20no final do ano
18:20aquilo já é 400.
18:22Aí você pensa,
18:24faz sentido,
18:25você pagar
18:26quatro vezes mais
18:28por uma calça jeans,
18:30por uma viagem,
18:31por um jantar?
18:33As pessoas têm
18:33que ter consciência
18:34que elas precisam viver
18:35dentro da sua realidade
18:36e trabalhar
18:37e lutar
18:37para mudar
18:38a sua realidade.
18:39Não podem ficar
18:40escravas
18:40do mercado financeiro
18:42que toma
18:43tanto dinheiro
18:43das pessoas
18:44como faz
18:45no Brasil.
18:47Portanto,
18:48precisamos
18:48transformar
18:50essa dinâmica
18:51econômica
18:52por dentro
18:53para as pessoas
18:54começarem
18:56a compreender
18:56o quanto
18:57do fruto
18:58do seu esforço,
18:59do seu trabalho,
19:00elas entregam
19:01de mão beijada
19:02para o governo
19:03incompetente
19:04em impostos
19:05e para os bancos
19:07goela larga
19:08em juros.
19:09Pois é,
19:11a gente segue
19:11acompanhando
19:12essas movimentações.
19:13Qualquer novidade
19:14em relação
19:15à alta
19:16da taxa selic,
19:17repercussões,
19:18declarações
19:19de lideranças,
19:20a gente traz aqui.
19:21Agora a gente vai
19:22retomar
19:22nossa discussão
19:23sobre a manifestação
19:24de um empresário
19:25sobre a dificuldade
19:27em contratar
19:28mão de obra
19:29porque,
19:29segundo ele,
19:30há uma grande fatia
19:32da população
19:33que está viciada
19:34em benefícios sociais.
19:36Ele deu como exemplo
19:36o Bolsa Família.
19:38Passar a palavra
19:39para o Mota,
19:39porque a gente estava
19:40justamente nessa discussão
19:41quando eu passaria
19:42a palavra para ele
19:43e a gente,
19:45de tempo sem tempo,
19:46observa
19:47essas manifestações
19:49muito sinceras
19:50e duras,
19:51muitas vezes,
19:51de empresários
19:52que relatam
19:53essa dificuldade.
19:54Ele foi além,
19:55né, Mota?
19:56Além de falar
19:56da dificuldade
19:57em contratar,
19:58mencionou também
19:59a dificuldade
20:00em você administrar
20:02uma empresa,
20:03alta na taxação,
20:04disse que já mudou
20:05de domicílio
20:06e hoje em dia
20:07mudou o domicílio
20:08para uma outra localidade
20:10fora do Brasil,
20:11enfim,
20:12fez um pacote
20:12de várias críticas
20:13que são pertinentes,
20:15né?
20:16Nós temos que dar
20:17os parabéns a ele
20:19pela sinceridade
20:21e pela coragem
20:22de dizer isso
20:23nos dias de hoje.
20:24O que ele disse
20:25reflete uma preocupação
20:27legítima
20:28e verdadeira,
20:30conhecida
20:31por todo mundo
20:32que conhece
20:33o Brasil real.
20:34Eu já ouvi
20:34essa queixa
20:36de muitos
20:36empresários.
20:38Há pouco tempo
20:38nós falamos aqui
20:40sobre um restaurante
20:41que tinha feito
20:42uma reclamação
20:43pública
20:44de que não conseguia
20:45contratar ninguém
20:47por causa
20:47do Bolsa Família.
20:49Eu já relatei
20:49aqui uma conversa
20:51que eu vi
20:51entre dois rapazes
20:53voltando da praia,
20:54um ensinando
20:55para o outro
20:56um truque
20:57como fazer
20:58para manter
20:59um emprego
21:00e ao mesmo tempo
21:01continuar recebendo
21:02o Bolsa Família.
21:04No ano passado
21:04eu estive em Caxias do Sul
21:06fazendo uma palestra
21:08para empresas
21:09do polo metal mecânico
21:10e eles me disseram
21:12que tinham
21:12três mil vagas
21:14de emprego
21:15em aberto
21:17nas indústrias.
21:18Vagas em indústrias
21:20não são
21:20com salário mínimo.
21:22Os programas
21:23assistencialistas
21:25de caráter
21:26populista
21:27criam
21:28dependência
21:29em muitos
21:30que recebem
21:31o benefício
21:32isso não é
21:33novidade
21:33nenhum.
21:34Isso é
21:35fartamente
21:36documentado
21:37em todos
21:38os países
21:39que adotaram
21:40esses sistemas
21:41inclusive
21:41em países
21:42como
21:42Reino Unido
21:44e Estados Unidos.
21:46Além do fato
21:47de que
21:48esses programas
21:49em muitos casos
21:50tem como
21:51finalidade
21:52principal
21:53servir
21:54para
21:54populismo
21:56eleitoral.
21:57O ex-presidente
21:58americano
21:59Rogan Regan
22:00já disse uma vez
22:01o melhor
22:02programa
22:03social
22:04é um emprego.
22:06O que se está
22:07fazendo
22:07hoje no Brasil
22:08é sabotar
22:10o futuro
22:11desse país.
22:13Essas
22:13políticas
22:14estão criando
22:15uma categoria
22:16de pessoas
22:17que não
22:18consegue mais
22:19se entusiasmar
22:20com a possibilidade
22:21de ganhar
22:22o pão
22:22com o suor
22:23do próprio rosto
22:24e quando você
22:25abre mão
22:26de garantir
22:27a sua sobrevivência
22:28através do seu
22:29trabalho
22:30quando você
22:31coloca essa
22:31responsabilidade
22:32nas costas
22:34de outras
22:34pessoas
22:35você está
22:36abrindo mão
22:37de uma coisa
22:38que é essencial
22:39na vida.
22:41O
22:41escritor
22:42Theodore
22:42Dalrymple
22:43documentou
22:44nos seus livros
22:45as consequências
22:46disso
22:47no Reino
22:48Unido
22:49uma nação
22:50do primeiro
22:50mundo
22:51das mais
22:52desenvolvidas
22:53do planeta.
22:54As pessoas
22:55perdem a motivação
22:56de viver
22:57se entregam
22:58a promiscuidade
23:00ao álcool
23:01às drogas
23:02ao jogo
23:03vamos lembrar
23:04a gente
23:04praticamente
23:05em todos os programas
23:06a gente fala sobre isso
23:07sobre essa nova onda
23:08de jogo
23:09porque as pessoas
23:10simplesmente
23:10não tem mais razão
23:11para viver
23:12todo mês
23:13o Estado
23:14pinga um dinheirinho
23:15na conta
23:17delas
23:17elas não precisam
23:18fazer nada
23:19isso
23:20é a corrosão
23:22daquilo
23:23que é mais
23:24importante
23:24para o país
23:25um Estado
23:27que tem
23:27uma política
23:28como essa
23:29que admite
23:30criar
23:30categorias
23:31multidões
23:32que não precisam
23:34mais trabalhar
23:35para garantir
23:35o seu sustento
23:36esse Estado
23:37está dinamitando
23:40o futuro
23:40do país
23:41tem um outro
23:43aspecto
23:43também
23:44na fala
23:44do empresário
23:45Ricardo Faria
23:45da Ávila
23:46quando ele diz
23:47que transferiu
23:49a sua residência
23:50fiscal
23:50para fora
23:51do Brasil
23:52e chegar
23:54a acusar
23:55o Brasil
23:55de querer
23:56premiar
23:56o pequeno
23:57e punir
23:58quem promove
23:59o crescimento
24:00e o desenvolvimento
24:01do país
24:01aquele que
24:02emprega
24:03de fato
24:04e aí eu queria
24:04perguntar
24:05para você
24:05sobre uma
24:07onda
24:07que a gente
24:08tem observado
24:08de empresas
24:09que tem
24:10investido
24:11em outros países
24:12por exemplo
24:12no Paraguai
24:13recentemente
24:14eu estava lendo
24:15um artigo
24:15que dizia
24:16que uma grande
24:16empresa
24:17de meias
24:19e artigos
24:20roupas íntimas
24:21vai abrir uma fábrica
24:22no Paraguai
24:23e há
24:24uma tendência
24:26de algumas
24:26empresas brasileiras
24:28de investir
24:29em outras nações
24:30justamente
24:30pelos incentivos
24:31fiscais
24:32pelos custos
24:33mais baixos
24:34você acha que
24:35veremos esse caminho
24:37empresas brasileiras
24:38saindo daqui
24:38ou montando
24:39operações
24:40em outros países
24:40da Ávila
24:41com certeza
24:43Caniato
24:44aliás
24:44o nosso vizinho
24:45Paraguai
24:46aqui
24:46tem estabilidade
24:47das regras do jogo
24:48e você paga
24:4910% de imposto
24:51olha quando a gente
24:51paga aqui
24:52é óbvio que
24:53se você pudesse
24:54instalar do outro lado
24:55da fronteira
24:56vender o Brasil
24:57e pagar 10% de imposto
24:58é um negócio
24:59maravilhoso
25:00e muitas empresas
25:01estão procurando
25:02justamente o Paraguai
25:03por causa disso
25:04porque mostra
25:05o Paraguai aí
25:06com uma visão
25:07moderna
25:08governo
25:09pró-mercado
25:10querendo atrair
25:10investimento
25:11empresas
25:12impostos
25:14baixos
25:15e isso
25:15atrai negócio
25:16o Brasil
25:17caminha o contrário
25:18um governo
25:19que demoniza
25:20empresário
25:20demoniza
25:21a gente rica
25:22só cria
25:23problema
25:24burocracia
25:25e só pensa
25:26em aumentar
25:26imposto
25:26todo dia
25:27que o nosso
25:28ministro da fazenda
25:29só pensa em criar
25:30mais um imposto
25:31então assim
25:32é óbvio que isso
25:33desencoraja
25:33qualquer investimento
25:35no país
25:35então
25:36empresas
25:37que conseguem
25:38produzir
25:40do outro lado
25:41da fronteira
25:42vender no Brasil
25:43e pagar pouco
25:44imposto
25:45vai fazer
25:45agora não é todo mundo
25:46que dá pra fazer isso
25:47por exemplo
25:48o agronegócio
25:49não consegue tirar
25:49terra daqui
25:50e levar pro Paraguai
25:52tem que ficar
25:53aqui
25:53então
25:55isso faz parte
25:57da natureza
25:58de alguns negócios
25:59que tem essa
25:59flexibilidade
26:00quanto mudar
26:02a residência fiscal
26:03é óbvio
26:04o governo
26:04todo dia
26:05demoniza
26:06grandes empresários
26:07demoniza o rico
26:09diz que quer taxar o rico
26:10é óbvio
26:11que quem tem
26:12dinheiro
26:13e quer mudar
26:14a residência fiscal
26:14vai fazer
26:16porque não quer correr
26:17esse risco
26:18então
26:19isso mostra
26:20o Brasil
26:20na contramão
26:21da história
26:22ao invés do Brasil
26:23neste momento
26:24estar criando
26:26incentivo
26:26para as pessoas
26:28empreenderem
26:29crescerem
26:29produzirem
26:31não
26:31ele está criando
26:33um incentivo
26:34ao desinvestimento
26:36a não geração
26:37de emprego
26:38como é que você vai criar
26:39e hoje
26:40condições de investimentos
26:42numa empresa
26:42com um dos juros
26:44mais altos do mundo
26:45como é que você vai lidar
26:46com uma justiça
26:47trabalhista
26:48que parte dos juízes
26:50não obedece
26:50o que está na lei
26:51na lei da reforma
26:53trabalhista
26:53porque eles não gostam
26:54da reforma
26:55que o congresso aprovou
26:56como é que você vai investir
26:57num país
26:58no qual a insegurança jurídica
27:00de contratos
27:00e regras do jogo
27:01mudam a toda hora
27:03como mostrou
27:03o Supremo Tribunal Federal
27:05cobrando de maneira
27:06retroativa
27:06a CSLL
27:09então é um negócio
27:11inacreditável
27:12é óbvio
27:13que você está desencorajando
27:14o investimento
27:15no Brasil
27:15e é por isso
27:16que produtividade
27:18competitividade
27:19do país
27:19vem caindo
27:20de maneira
27:21significativa
27:23nos últimos anos
27:24este aqui
27:25é um país
27:25que parece
27:26que quer expulsar
27:27negócio
27:28ao invés
27:29de atrair negócio
27:30e por último
27:30a legislação
27:32tributária
27:32nós damos incentivo
27:34para você
27:34permanecer
27:35uma empresa
27:36pequena
27:37porque se você
27:37começa a crescer
27:38se torna uma empresa
27:40de médio porte
27:41ou grande porte
27:41muda a líquida
27:43de imposto
27:43agora você vai ter que
27:44pagar muito mais imposto
27:45então
27:45está tudo errado
27:47esse aqui é um país
27:48que só pensa
27:49em assistencialismo estatal
27:51e punir
27:52os grandes empresários
27:54como se eles fossem
27:55a vaca leiteira
27:56que tem que pagar
27:57o custo
27:58de um estado
27:58ineficiente
27:59que sufoca
28:01o empreendedor
28:02o investidor
28:03e todo mundo
28:04que produz
28:05no país
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