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O Ministério da Fazenda revisou suas projeções para a economia brasileira em 2025, ajustando o crescimento do PIB de 2,3% para 2,4%. Para 2026, a expectativa é de uma expansão ainda maior, de 2,6%. Já a inflação prevista para 2025 subiu levemente, passando de 4,9% para 5%. Esses dados foram divulgados no Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE). Deysi Cioccari e José Maria Trindade comentaram.

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Transcrição
00:00Vamos falar de economia porque o Ministério da Fazenda, olha, elevou a estimativa do PIB em 2025
00:05e projetou a inflação do ano acima da meta.
00:10Em São Paulo, a Beatriz Manfredini tem informações e detalhes a respeito dessa perspectiva.
00:15Beatriz, bom dia pra você, bem-vinda aqui ao Jornal da Manhã.
00:21Oi, Nonato, bom dia pra você também, pra Soraya, pra todos que nos acompanham aqui no Jornal da Manhã.
00:26Pois é, então a expectativa ficou elevada, né, a projeção anterior do Ministério da Fazenda
00:34era de um crescimento do PIB agora em 2025 de 2,3% e passou no último boletim divulgado pra 2,4%,
00:44um crescimento então de 0,1 ponto percentual.
00:48O Ministério da Fazenda, além de elevar a projeção de crescimento do PIB pra este ano, de 2025,
00:54também elevou para o ano que vem.
00:57A expectativa é de 2,5% de crescimento na economia em 2026.
01:03Esses dados são do boletim macrofiscal, que sai a cada dois meses, né,
01:08é emitido a cada dois meses pelo Ministério da Fazenda com essas projeções.
01:13Apesar do aumento dessa elevação, principalmente agora em 2025,
01:17a projeção do Governo Federal, do Ministério da Fazenda, está maior, né, nesses 2,4% do que o que projeta o mercado financeiro,
01:26que tem expectativa de um PIB de cerca de 2% agora no fim deste ano, de 2025.
01:34Além disso, como você bem comentou, Nonato, eles também fizeram a projeção da inflação,
01:39então o boletim macrofiscal aumentou a projeção pra o fim do ano de 4,9% pra 5%,
01:46bem acima da meta superior, que era aí de teto, né, de no máximo 4,5% de inflação.
01:54É isso. Muito obrigado, Beatriz Manfredini, atualizando pra gente esses números em São Paulo.
01:58E eu já convido aqui pra nossa conversa também os nossos comentaristas de hoje,
02:02a Deise Siocari e também o José Maria Trindade.
02:05Vou conversar com você desde a medida em que a gente tem aí uma elevação dessa expectativa do PIB,
02:11no que diz respeito a governo e também mercado financeiro.
02:14Estamos ainda em maio, talvez dê tempo aí pra que você tenha esse ajuste,
02:18esse acerto que o governo está pretendendo do PIB mais pra cima.
02:21E por outro lado, a inflação, infelizmente, ainda acima da meta.
02:25Essa parece ser um consenso que até o fim do ano a gente não vai baixar muito
02:29pra chegar, pelo menos na meta, né, Deise Siocari. Bom dia pra você.
02:33Bom dia, Nonato. Bom dia, Soraya. Bom dia, Zé Maria.
02:37E bom dia, audiência da Jovem Pan.
02:38A gente tem alguns dados interessantes aqui nessa informação, né.
02:42Em primeiro lugar, esse crescimento de 2,4%, ele é, na prática, uma estagnação com verniz, né.
02:49Se a gente for olhar com um pouquinho mais de cuidado,
02:52num país que tem desigualdades estruturais tão fortes quanto o Brasil
02:57e uma população que vê o poder de compra derreter todo mês, né,
03:02e aqui isso tem sido uma constante,
03:05esse crescimento, ele mal cobre o que foi perdido durante os últimos meses.
03:10Então, é um crescimento que é mais uma narrativa
03:13pra encobrir o que foi perdido agora, principalmente nos meses de janeiro a março, né.
03:18Agora, quanto à inflação de 5%,
03:20ela não é um número completamente inofensivo, Nonato,
03:24porque ela tá acima da meta e se a gente for olhar com um pouquinho mais de cuidado,
03:28ela penaliza os mais pobres que gastam a maior parte da renda deles em itens essenciais.
03:35E aí a cereja do bolo que eu destaco aqui com essas informações
03:38é a revisão do déficit primário,
03:41porque de 80 bilhões ele foi pra 72,7 bilhões.
03:45E aí a gente poderia dizer, entre aspas, que ele é um avanço,
03:49mas ele parece muito mais um esforço de contabilidade criativa
03:52do que uma reforma estrutural.
03:54Então, o que a gente precisa no meio disso tudo
03:57é o governo, ele tem que administrar essas expectativas,
04:01tem que tomar cuidado pra não vender uma ilusão de estabilidade
04:05e empurrar esses problemas estruturais pra frente.
04:08Então, o que é necessário que se faça agora
04:11é não continuar sobrevivendo a essas expectativas do mercado,
04:15mas realmente colocar projetos e sobreviver a ajustes
04:19planejando o futuro no médio e no longo prazo,
04:23porque senão a gente vai sobreviver dessas narrativas pontuais
04:26e o Brasil vai continuar com essas iniciativas de curto prazo.
04:30E isso não vai fazer com que o Brasil cresça economicamente, infelizmente.
04:35Bom dia, Deise. Bom dia, Zé.
04:37Como que você avalia, Zé, esses impactos pra economia brasileira?
04:42E a depender da taxa de juros, a gente ouviu mais cedo
04:45do próprio presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo,
04:48dizendo que a taxa de juros vai permanecer alta por mais tempo do que se espera.
04:55É como segurança, a equipe do Banco Central vem acertando
04:58e o cenário internacional não é bom.
05:00E dizem aqui especialistas de que ainda há reflexo da pandemia.
05:06Demorou demais, né?
05:07Muito bom dia, Deise. Bom dia, Nonato.
05:09Bom dia a todos que estão nos acompanhando.
05:12Deise e a você que está aqui no Jornal da Manhã.
05:15Olha, o cenário econômico internacional, ele acaba interferindo
05:20nas economias de todos os países e muito aqui no Brasil.
05:24A equipe do Banco Central vem acertando nesta inflação persistente.
05:29O Banco Central tenta enxugar, tirar dinheiro do mercado, né?
05:33Com o aumento dos juros, isso falta dinheiro para investimentos.
05:37O mercado está mesmo estagnado exatamente por conta desta ação do Banco Central
05:42necessária para tentar combater a inflação.
05:44Mas mesmo assim o governo faz gestões como empréstimos, abertura de crédito
05:50e isso acaba jogando dinheiro na economia.
05:53Veja bem que o mercado imobiliário cresceu e foi projetado exatamente por programas do próprio governo.
06:00A economia brasileira, ela é muito dependente exatamente desse investimento estatal.
06:06Isso não é bom.
06:08A economia tem que andar por ela mesma e consegue.
06:11Existem regras no próprio mercado, né?
06:13Então, diante desse cenário, eu consideraria um crescimento assim na ordem de 2,5% até positivo, né?
06:20O que não está bom e a Deise aceitou é sobre a inflação na mesa e na casa.
06:28É uma inflação perversa que pega exatamente os mais pobres.
06:32Mas diante do cenário internacional, eu diria que está bom.
06:36Obrigado.
06:37Obrigado.

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