Polícia Civil, após a conclusão dos laudos periciais, decidiu pelo indiciamento das profissionais de saúde. A investigação busca apurar se houve falha nos procedimentos médicos adotados durante o parto que possa ter contribuído para a hemorragia e o traumatismo craniano que levaram à morte do recém-nascido.
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NotíciasTranscrição
00:00A Polícia Civil indiciou duas médicas por homicídio culposo.
00:06Elas participaram do parto de um bebê em dezembro do ano passado, lá no município de Aracruz.
00:15Só que o menininho, a criança, acabou morrendo logo depois da cirurgia.
00:20A criança teve hemorragia e traumatismo crâniano.
00:24Na época dessa situação, a família denunciou as médicas por negligência.
00:31A família disse que a equipe insistiu no parto normal.
00:35Mais de 12 horas, mesmo os pais do bebê tendo pedido pela cesariana.
00:44Vamos entender melhor esse caso dessa família e dessa bebezinha com a nossa Júlia Cássia,
00:49que está acompanhando essa história e tem mais detalhes para a gente.
00:54Júlia.
00:55Pois é, Camargão, um caso muito grave, que tem desdobramentos importantes,
01:00já que depois que aconteceu a morte desse neném no final do ano passado,
01:04lá em Aracruz, no norte do estado, agora a Polícia Civil indiciou essas duas médicas,
01:09de 34 e 43 anos, por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
01:14Elas são acusadas, então, indiciadas pela morte do pequeno Heitor Rossi, de França.
01:21Ele que, na causa da morte ali, na certidão de óbito, consta que ele morreu de hemorragia e traumatismo crâniano.
01:29Os pais da criança procuraram a polícia depois da morte do bebê porque disseram que houve negligência médica.
01:35Primeiro porque a mãe afirmou que o médico que acompanhava ela no pré-natal
01:40informou que ela não teria passagem e não teria condição de fazer um parto normal, e sim cesariana.
01:46Foi, então, que no dia do parto, então, no dia 27 de dezembro,
01:51quando ela procurou o hospital, essas duas médicas insistiram, segundo ela, nesse parto normal
01:56e todo esse parto durou aí mais de 12 horas.
02:00Vindo, então, a nascer o pequeno Heitor, só que ele não resistiu após uma hora de nascimento.
02:05Eles afirmam que as médicas usaram uma espécie de um objeto sugador
02:10que teria aí causado lesões, tanto na cabeça do neném, quanto na gestante.
02:16E por mais que ele tivesse passagem, esse parto não aconteceu da forma como deveria acontecer,
02:22vindo, então, o bebê a morrer.
02:25Inclusive, a polícia civil não pediu a prisão dessas duas médicas
02:30e explicou que não houve representação pela prisão
02:33porque não estavam presentes os requisitos para a decretação da prisão preventiva.
02:39E que agora o Ministério Público pode pedir essa prisão,
02:42inclusive fazer a mudança de homicídio culposo, quando não há intenção,
02:46para homicídio doloso, quando há intenção de matar.
02:50O Ministério Público diz que está esperando o inquérito chegar
02:52para dar prosseguimento nessa análise.
02:54Lembrando, então, que a causa da morte do bebê foi hemorragia
02:57e também traumatismo craniano.
02:59A gente também tem um posicionamento do hospital.
03:02Esse parto aconteceu no Hospital São Camilo, lá em Aracruz, norte do estado.
03:07O hospital afirmou que seguiu os protocolos clínicos,
03:10mas está à disposição para esclarecimentos.
03:14Lamentou o que aconteceu e prestou toda a solidariedade para a família,
03:17mas, segundo o hospital, as médicas seguiram o que deveria ser seguido.
03:22Mas, Douglas, a gente com certeza segue acompanhando esse caso
03:24porque tem aí um posicionamento da Polícia Civil indiciando essas médicas.
03:29imputando culpa.
03:31E é claro que essa família busca agora uma reparação, uma justiça,
03:34porque, infelizmente, nada vai trazer a vida do Heitor de volta.
03:38Até porque as médicas foram indiciadas,
03:41a gente vai acompanhar com certeza essa história
03:43sobre o olhar atento da nossa excelente Júlia Cássia.
03:47Obrigado, Júlia.
03:48Obrigado, Júlia.