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  • há 6 meses
Divórcio, conta bancária movimentada e chumbinho: veja os detalhes da investigação sobre a morte da professora envenenada em São Paulo.

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Transcrição
00:00Cada novidade nas investigações da morte da professora Larissa Tali Rodrigues choca mais Ribeirão Preto e a região.
00:08Ela foi encontrada sem vida no dia 22 de março, no apartamento em que morava com o médico Luiz Antônio Garnica.
00:14Fotos que fazem parte do inquérito mostram Luiz no elevador do prédio minutos antes.
00:19O circuito de segurança também registrou a chegada de uma equipe do SAMU cerca de meia hora depois.
00:25O setor de homicídios deve analisar uma nova informação apresentada pelo advogado da família da vítima.
00:31Larissa teve a conta bancária movimentada mesmo depois da morte.
00:35A professora tinha recebido uma herança poucas semanas antes.
00:39Após laudo do IML, o delegado responsável pelo caso apontou que a mulher foi envenenada aos poucos, com o uso da substância conhecida como chumbinho.
00:48O laudo é conclusivo, foi feito o toxicológico. No toxicológico é feita uma apuração para ver a causa da morte, se tinha algum elemento químico dentro dela e foi encontrada a presença de chumbinho.
01:01No dia da necrópsia, o médico legista não encontrou nenhum veneno dentro do estômago dela. Isso daí foi verificado.
01:11E aí é um indicativo que ela foi sendo envenenada aos poucos.
01:15O aldicarbo é eliminado rapidamente do corpo humano, sai pela urina.
01:19Mas o aumento repetitivo, a repetição da intoxicação pode levar a quadros mais sérios, mais graves.
01:29Um registro de conversa por aplicativo mostra que dias antes de morrer, a vítima contou a uma amiga os sintomas que vinha sofrendo.
01:37Nas mensagens, ela também diz
01:38O Ministério Público diz que Larissa pode ter sido morta depois de manifestar a intenção de se divorciar do marido, que estava tendo um caso extraconjugal.
01:56Um vídeo feito pela própria professora mostra o carro do médico entrando no prédio da suposta amante, que também foi ouvida no inquérito.
02:03A confirmação do envenenamento também fez com que a polícia ampliasse as investigações.
02:13O delegado Fernando Bravo quer a exumação do corpo de Natália Garnica, irmã do médico Luiz Antônio Garnica, preso temporariamente.
02:22Natália morreu em fevereiro e a causa inicial foi apontada como infarto.
02:27O setor de homicídio quer saber se ela também foi envenenada.
02:30Um mês antes da Larissa morrer, a irmã e filho da Elisabeth também faleceu e as circunstâncias foram semelhantes.
02:39Isso levantou uma suspeita para nós.
02:42Não foi feito, foi registrado como morte natural.
02:47E como as circunstâncias, os dois também estavam envolvidos, também era uma menina nova, sem relatos de problemas de saúde,
02:54nós precisamos checar isso daí para ver se teve qual a real causa da morte da irmã.
03:02Elisabeth Arrabassa, de 67 anos, mãe de Luiz, também segue presa temporariamente.
03:07Ela chegou a passar mal durante o primeiro depoimento na central de polícia judiciária
03:12e precisou ser socorrida em um hospital particular.
03:15Depois de recuperada, ela negou o envolvimento no caso ao ser transferida para a audiência de custódia.
03:21A defesa do médico disse que ainda não teve acesso às provas produzidas pela polícia e que Garnica é inocente.
03:34Já o advogado de Elisabeth informou que vai entrar com pedido de liberdade
03:39porque a idosa tem vários problemas de saúde e não existe cadeia pública na região
03:44em condições adequadas ao tratamento que ela precisa.
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