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  • 23/04/2025
Em entrevista ao correspondente Diego Mezzogiorno, o padre Vila Chá, professor da Pontifícia Universidade Gregoriana, analisou os desafios econômicos do Vaticano e a expectativa pela escolha do próximo papa. Ele destacou o impacto das reformas de Francisco e o papel crucial da gestão financeira no futuro da Igreja.

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Transcrição
00:00O nosso correspondente na Itália, Diego Mezzogiorno, conversou com o padre português Villachá.
00:06Ele é professor da Pontifícia Universidade Gregoriana e falou sobre a expectativa do conclave
00:11e os desafios administrativos do Vaticano com a morte do Papa Francisco.
00:17Uma das lutas de reformas do Papa Francisco foi exatamente isso.
00:21Quando ele recebeu a administração da igreja, a questão econômica era uma questão muito importante,
00:27porque vinham de crises, foi feito um afastamento de todos os que estavam ali naquele período
00:32exatamente por crises que existiam.
00:35A figura do próximo Papa como um bom administrador olhando também para as finanças da igreja
00:42é um papel importante?
00:43É importante. Eu diria que não é o mais importante.
00:46O papel mais importante do Papa é ser testemunha de Cristo,
00:52é ser capaz de anunciar a mensagem, a boa nova do Evangelho.
00:56Mas a igreja, portanto, a função, o Ministério Petrino, que de resto o transforma automaticamente
01:04num chefe de Estado, de um mini-Estado, este Estado aqui que está atrás de nós,
01:08começa aqui a poucos metros, não se vê a fronteira, não há um muro, mas começa um outro Estado,
01:14portanto está sob outra jurisdição, é outra soberania, o Estado do Vaticano funciona como um Estado.
01:21E o Papa, assim foi com o Papa Francisco, e assim será com o seu sucessor,
01:26é o chefe de Estado, deste micro-Estado, que, portanto, tem uma estrutura muito complexa, obviamente,
01:37porque não é somente a estrutura deste pequeno Estado.
01:41A estrutura é uma burocracia que tem de responder às necessidades da Igreja Universal.
01:47E, portanto, isto significa que há uma considerável, não são muitos milhões,
01:54mas há uma considerável fluxo de bens, porque este Estado tem que funcionar.
02:00O Vaticano tem uma burocracia de cerca de 800 ou 1.000 pessoas,
02:05e depois tem que financiar as embaixadas, as denunciaturas em todo o mundo, incluído no Brasil,
02:11e tudo isso custa dinheiro, tudo isso é caro.
02:14Portanto, os recursos financeiros é um aspecto muito importante.
02:19E, obviamente, tem razão quando diz que no passado houve problemas.
02:23Houve problemas porque houve desatenções, e, sobretudo, porque houve pessoas não sérias,
02:30pessoas que abusaram, pessoas corruptas, que abusaram do estatuto que tinham dentro desta burocracia,
02:37para, eu não creio que tenham sido exatamente questões de roubo, de apropriação pessoal,
02:44mas foram questões como, por exemplo, a de uma história muito triste,
02:49de uma propriedade na cidade de Londres, que pertencia ao Vaticano,
02:54e que valeria cerca de 200 milhões de euros,
02:58e que foi praticamente perdida porque quem devia administrar este bem da Igreja
03:05não o fez de um modo competente.
03:07E como, e uma das, enfim, dos programas que, por exemplo, existiram,
03:11muito menos no tempo do Papa Francisco, mas mais no tempo do seu antecessor,
03:16o Papa Bento XVI, que foi um grande Papa, mas que tinha muitas limitações,
03:20porque era, sobretudo, um teólogo, era um intelectual,
03:23e não se interessava por estas questões financeiras, por esta materialidade.
03:28Papa Francisco introduziu muito mais rigor,
03:31e uma das coisas muito importantes que ele fez
03:33foi colocar à frente de uma comissão de reorganização das finanças do Vaticano
03:40o cardeal Pell, um australiano, que já faleceu, infelizmente,
03:44que trouxe uma grande renovação
03:48e que realmente transformou os mecanismos,
03:52o modo de administrar os recursos materiais,
03:55portanto, incluindo os recursos financeiros do Vaticano.

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