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  • 13/04/2025
#amuralha #minissérie #redeglobo #canalviva

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Transcrição
00:00Essa sua atitude está desonrando o cacique de vós Messias.
00:04Leonel e Isabel, os dois.
00:07Ou a tribo acaba com a Lagoa Serena.
00:09Eu não vou entregar os dois.
00:11Se é guerra o que vós quereis,
00:12ou em guerra, vós tereis.
00:20Deixe de tanta desgraça!
00:23Voltem para suas aldeias!
00:24Ela está em vias de perder os pés e a vida.
00:32Mas como?
00:33Vossa reverência não sabe o que está a acontecer na casa.
00:37Aquele velho biscioso está a obrigar Dona Ana a se fragilar.
00:44Vem, Ana!
00:45Vem, Ana!
00:45Vem, Ana!
00:46Vem, Ana!
00:54Eles estão todos vivos.
01:12Com a graça de Deus.
01:14Mas pode-me se tardar-se.
01:17Mas Dom Gonçalo disse-me que ela está em vias de perder os pés.
01:21Como isso foi acontecer?
01:22Foi um passo em falso.
01:24É um escorregão e ela meteu os pés numa caixa de pregos.
01:44Se abjurou, Dona Ana.
01:45Abjurou?
01:45Anima-me.
01:51Uma atribua amiga fez isso conosco, uma encarilhada.
02:00Por minha causa, Dom Brás.
02:04Foi eu e o filho que carrego comigo que destruíram o Lagoa Serena.
02:07Bem assim, Dom Brás.
02:09Ele disse que queriam Isabel e Leonel.
02:13Ele disse que não entregava nenhum dos dois.
02:16A guerra começou.
02:17Por que queriam o Leonel, de acho?
02:21Eu...
02:21Eu matei a Pingorá, meu pai.
02:27Pingorá morreu!
02:28Leonel matou meu cacique!
02:30Ele voltou a matar a Pingorá.
02:37Por que Vosmissê fez uma barbaridade dessas?
02:40Por que é cego?
02:42E preferiu acreditar que foi a Pingorá quem me emprenhou?
02:44Como que viu?
02:45Ele não alcançou a lhe ver Vosmissê aos beijos com a Pingorá.
02:49Matou para defender a honra da família?
02:51Matou o inocente.
02:52Ele deu motivo para acreditar que era culpado.
02:56Vosmissê só trouxe desgraça para essa casa.
02:59E para culminar, provocou uma guerra com uma aldeia que era minha amiga desde que eu vim para cá.
03:04Não diga isso, Dom Brás.
03:05Isabel não é a culpada.
03:07Fora disso, Beatriz.
03:10Chega de briga, de acusações.
03:12Não importa quem começou essa guerra.
03:15O que importa é consertar os estragos.
03:19Vamos trabalhar, Dom Brás.
03:20Temos muito o que fazer.
03:23E aí temos.
03:31Donana.
03:34Donana.
03:38Então é verdade que você tenha chorado.
03:41É verdade.
03:43Mas Padre Miguel disse...
03:45Eu menti para Padre Miguel.
03:47Não entendo-se, Donana.
03:52Jesus perdoa a todos.
03:55O seu amor e compaixão pelos homens são infinitos.
03:57Sei que amor e que compaixão são esses que condenam as pessoas a serem queimadas vivas, Padre.
04:03Ainda temos de arrepender-se.
04:05Eu vou ministrar os últimos sacramentos para que Jesus a receba no céu.
04:07Eu não quero os nossos sacramentos.
04:09Eu não quero o vosso céu.
04:10Eu não quero os meus ancestrais, Padre.
04:21Pai.
04:23Pai.
04:26Pai.
04:29Pai.
04:30Pai.
04:32Meu pai.
04:33E então, Padre Simão?
05:00Com a vossa reverência, preparou, Donana, para os seus últimos sacramentos?
05:11Preparei.
05:12Donana vai ser recebida com festas no paraíso.
05:17Mas não esqueçam de aplicar as mesinhas indígenas.
05:20Pode vir um milagre.
05:22Talvez ela viva, Dona Giovana.
05:24Não sabia que era supersticioso, Tiago.
05:30Como é que um católico educado pelos padres do colégio vai dar ouvidos a um feiticeiro bugre?
05:35Não é qualquer feiticeiro.
05:37Não me leve nem qualquer caraíba.
05:39É um homem iluminado.
05:41Os homens iluminados estão na Europa, Tiago.
05:43Nós jazemos nas trevas da ignorância e do obscurantismo.
05:48Muitas coisas dos bugres sabem mais do que nós.
05:50Sim, sim.
05:53Das coisas naturais.
05:55Mas nos domínios das sobrenaturais, eles mergulham na superstição.
06:00Gostaria de acreditar em vós, Missy, Dona Guilherme.
06:03Mas eu já vi muita coisa e sei que Caraíba está falando a verdade.
06:07Por isso vamos apressar o passo.
06:08Preciso chegar em Lagoa Serena.
06:10Quando o Osmissê puder, procure um padre para se confessar, Liana.
06:20Não vai trazer a pingurar de volta.
06:23Mas o Osmissê vai se sentir melhor.
06:25Eu nunca vou me recuperar desse engano.
06:27Eu vou lavar as minhas mãos.
06:33Mas elas vão continuar sujas com o sangue desse inocente.
06:37Não vou lhe dizer que esqueça.
06:41Porque o Osmissê não vai conseguir.
06:46Mas chorar e se lamentar, mora dessas.
06:49Não é de nenhuma valia.
06:51Mas a gente tem tanto o que fazer.
06:53Vamos para casa, Leonel.
06:55Vamos.
06:55Vamos.
07:04Ninguém me protegeu tanto.
07:07Nem me acolheu tanto.
07:09Nem Dom Brás gostava tanto de mim como a pingurar.
07:13Ele nunca me chamou de barrigão e foi um amigo fiel até o fim.
07:18Se eu não estivesse sentindo tantas dores,
07:21eu nem ia na aldeia chorar a morte de a pingurar.
07:23Isabel.
07:34Dom Brás vai cair em si quando descobrir que o Osmissê só não falou que a desorrou
07:38para proteger Tiago.
07:42Eu não estou a pensar em Dom Brás.
07:45Faço muito bem sem o seu conforto, Beatriz.
07:48Desculpe-me.
07:50Eu achei que depois do que nós passamos...
07:52Guerra é guerra.
07:53Na guerra nós passamos por cima das desavenças quando lutamos do mesmo lado.
07:59Mas agora a guerra acabou.
08:01Não parece que para vós não ser.
08:03A minha guerra não tem fim.
08:06Nem paz, Beatriz.
08:07A guerra já terminou, João Antônio.
08:36Mas seus homens podem ajudar a debelar os últimos focos de incêndio.
08:45Bem feito.
08:47O bugre sujo pegou o bota de emberra.
08:50O kawaii molou a tiver.
08:51Eremano.
08:53Eremano.
08:54Eremano.
08:54Eremano.
09:02Se ninguém vier buscar esses índios, Márquid, nós vamos ter que enterrá-los.
09:06Era só o que me faltava.
09:08Enterrá essa bulgrada.
09:11Os que estão vivos que enterram seus mortos longe de Lagoa Serena.
09:15Não quero esses bugres na terra que quiseram destruir.
09:17Podemos abrir uma grande cova, Mãe Candida.
09:20Uma grande cova para não ficarem empilhados uns sobre os outros.
09:24Como coisa sem uso.
09:26É isso que eles são.
09:29E é aí que vão ficar.
09:31Os que estiverem vivos que vêm aqui apanhem seus mortos.
09:34Eu não quero essa bugreada na minha terra.
09:37Terra que tentaram destruir.
09:38Leonel matou a pingurar.
09:48O povo de a pingurar queria a cabeça de Leonel e de Isabel.
09:52Eles não se entregaram.
09:53Aí começou a guerra.
09:54Minha mãe.
09:55Basília e Genoveva.
09:59Não me esconda nada, tu e eu.
10:02Genoveva levou flechada.
10:03Vou chamar você, Lagoa Serena.
10:13Diga que eu vou procurar ajuda.
10:14Anda.
10:14Anda.
10:14Leonel.
10:37Leonel.
10:41Leonel.
10:44Leonel.
10:45Leonel.
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11:13A CIDADE NO BRASIL
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13:45Mas porque eu sou branca, eu sou branca.
13:51A guerra, a guerra não foi só por causa de apingorar, mas você não entende.
13:58Mas por todo o ódio represado contra nós, minha mulher.
14:04Essa terra era deles.
14:07Essa terra era deles.
14:08Mas se os bugres tiveram a coragem de atacar as terras de Dom Braz, então estamos perdidos?
14:19Ai, meu santo Antônio.
14:21Eles nunca nos atacaram, eu não sei como que isso vai acontecer.
14:24Mas é uma desgraça atrás da outra?
14:26Coitadinha da menina Beatriz.
14:27Davidão, eu preciso que Vosma se leve um físico à Lagoa Serena.
14:30Genoveva foi ferida.
14:31E mantimentos, porque eu nem sei se eles têm o que comer.
14:34Eu vou chamar o meu marido para ir com Vosma.
14:36Mas não seria bom que um padre nos acompanhasse, caso tenha de encomendar a alma de alguém?
14:44Mas isto é coisa que se diga, Dom Moçalo.
14:47Não vê o sofrimento dela?
14:48Temos que ser realistas, não é, Antônia?
14:51Numa situação desta, o pior sempre é o mais provável.
14:55Ele está certo, Dona Antônia.
14:57É bom levar um padre.
14:59Padre Miguel, durante o tempo em que foi confessor de Dona Ana,
15:03Acreditou na sinceridade de sua conversão?
15:10Por que perguntar isto, padre?
15:12Porque no delírio da febre,
15:15Ela defendeu a antiga fé
15:16E com tal veemência que me deixou sobressaltado.
15:21No delírio da febre, as pessoas não falam coisa com coisa, padre.
15:25O raciocínio não era delirante.
15:26Era lúcido, perfeito.
15:29Padre Miguel.
15:36Mas Luizia não quer confessar-se?
15:46Ai, graças a Santo Antônio.
15:49Eu me encontrei, padre Miguel.
15:52Vossa referência,
15:53Precisa-lhe a Lagoa Serena,
15:55Que foi atacada pelos bugres,
15:57E está aqui uma matança só.
15:59É o braço de Deus a fazer justiça
16:01Contra os paulistas que desobedecem a igreja.
16:04Não é a hora de fustigar os paulistas, padre.
16:06Eles precisam de um sacerdote.
16:09Eu peço permissão a vossa reverência para ir até lá.
16:12Pode ir, tem minha permissão.
16:14Mas não esqueça que na volta,
16:18Estarei a esperá-lo para se confesse.
16:20Palavras, seja Deus.
16:33Achei que era o senhor,
16:34Me ia deixar de vencer.
16:36Não diga assim, asalha.
16:39O padre de Senhor não é o obre que é para você.
16:42Faz-me ser muito boa, o arronha.
16:45Desculpa por ter feito mal juízo.
16:46Nada.
16:47Todos fazem.
16:48Eu já estou acostumada.
16:48Vamos, subam no carro de boi
16:51Eu espero voltar à noite, meu amor
16:54Eu também espero
17:18Não, não, não
17:48Não, não, não
18:18Chora enquanto tiver lágrimas
18:21Com o tempo, minha filha
18:23Os olhos vão ficar cada vez mais secos
18:27Mãe Cândida
18:31Acho que você já pensou na reação do Tiago
18:34Quando souber que a Pingora morreu por causa dele
18:37Tenho certeza que ele vai desabar, mãe Cândida
18:40Ele vai lá
18:43Estenda a mão para ele
18:46E o ajuda a levantar
18:48Você tem certeza que estão todos vivos em Lagoa Serena?
19:03Parece que sua irmã Basília se machucou
19:05Mas, de qualquer forma, Dom Gonçalo e Padre Miguel estão em caminho de Lagoa Serena
19:09O Caraíba estava certo, Dom Guilherme
19:10O ataque me deixou mais atônito que o Caraíba
19:13Vamos para a Lagoa Serena
19:15Não, não, não, não, Dom Guilherme
19:16É melhor a voz me ser ficar
19:17Porque eu também não tenho boas notícias sobre Dona Ana
19:20O que aconteceu a Dona Ana?
19:21Não, não, não, não, não
19:51Entra aqui
19:53Entra aqui
19:55Bebe, Ana
19:59Não
20:01Não é a Dom Guilherme que está aqui, Dom Ana
20:03Sou eu
20:21Que desgosto Vos Messias me traz, Dona Nanã.
20:33Depois de tudo que eu fiz, todo o meu esforço...
20:37em vão.
20:40Eu agradei-me tanto de Vos Messias e o que eu recebo em troca?
20:43Traição, porque Vos Messias está a me trair.
20:46Em pensamento, mas está a me trair.
20:48É a mesma coisa que trair de fato.
20:49Porque peca-se por pensamentos, palavras, obras e omissão.
20:53Não é doente, Dona Gerônimo.
20:57Doente.
20:59Pecadora.
21:02Ingrata.
21:04Muito ingrata.
21:08Vos Messias...
21:10Vais ter que prestar contas a Deus, Dona Nanã.
21:14E Deus vai lhe perguntar...
21:16Por que trair o seu marido...
21:20que amava tanto Vos Messias?
21:34Dona Ana está à morte.
21:36É o que diz Dom Gonçalo.
21:38E o que se comenta na vila.
21:40O padre Simão já correu com as mesinhas.
21:43A bruxa dela, Leonor, disse que ele aproveitou...
21:46para dar a extra emoção.
21:50Não pode ser.
21:53Não pode ser.
21:54É coronal demais, meu Deus.
21:58Não pode ser.
22:00Padre Miguel, não é mais seu confessor.
22:03Mas você sabe o que isso significa, não é, Dom Guilherme?
22:07Mesmo que Dona Ana viva...
22:10Mas você nunca mais vai poder encontrar-se com ela na igreja.
22:12Eu preciso falar com Dona Ana...
22:20antes que ela morra.
22:23Isto é impossível, Dom Guilherme.
22:25Desconcila-me uma entrevista com Dona Ana...
22:27mesmo que seja na presença de Dom Jerônimo.
22:29Eu preciso dizer-lhe que escrevi a Lisboa...
22:32em busca de informações sobre o pai dela.
22:34Quem, vós-me-sê, pensa que está a enganar?
22:38Esse seu interesse pelo pai de Dona Ana...
22:42é apenas um subterfúgio para aproximar-se dela.
22:44Não, não.
22:45Então, transmita a vossa referência a essa mensagem, por favor.
22:49Mas não deixe que ela morra...
22:52sem saber que estou a mover céus e terra...
22:54para saber notícias do pai dela.
22:56Dona Ana não vai morrer, Dom Guilherme.
23:00Dona Antônia me disse que vós-me-sê está tratando dela.
23:04Deus o abençoe, padre.
23:11Padre Miguel está a cobertar vós-me-sê e Dona Ana.
23:16Não está?
23:21Padre Miguel é um santo.
23:23Está do lado do bem.
23:26Com vossa reverência.
23:34Matei um homem, Margarida.
23:43Meu Deus, é o que há poucos dias estava censurando o Leonel...
23:46sem entender como uma pessoa boa, uma pessoa de bem...
23:48podia cometer tal desatino.
23:54Eu também matei um homem, Beatriz.
23:57Eu matei.
24:04Ele ia me matar, Leonel.
24:08Eu não podia deixar meu marido morrer.
24:11Estou tão assustada, Margarida.
24:15Estou assustada com essa terra, com o que ela está fazendo comigo.
24:18Eu me sinto desamparada, me sinto só.
24:24Isso é pior que eu tenho um marido.
24:28Porque Tiago nunca está comigo.
24:30Eu não mais preciso dele, meu Deus.
24:33Tiago vai voltar.
24:35Vai voltar como Margarida.
24:37Já imaginou a reação de Tiago...
24:40quando souber que Leonel matou a Pingorá?
24:44Foi Tiago que emprenhou a Isabel.
24:47Não foi?
24:52Ou Beatriz.
24:53Que tristeza.
25:08Tanta labuta em vão.
25:11É triste, mas é matéria da vida.
25:14Matéria vai e volta.
25:17A vida, não.
25:19Mas me sei, agradeço a Deus...
25:20porque ninguém dessa família morreu.
25:21Por enquanto.
25:23Que isso, João Gonçalo?
25:24Isso é coisa que se diga.
25:26Para se morrer, basta estar vivo.
25:29Me desculpe, mas eu sou um homem prático, não é?
25:51Eu...
25:52Eu...
26:04Mãe!
26:20Mas, mãe...
26:23Mas, você está viva, minha irmã.
26:30Mas, Sara...
26:32Minha menina...
26:35Eu tive tanto medo de não ver essa cara de marrom, macho.
26:39Eu tive tanto medo.
26:50Desculpe.
26:55Eu não sabia que eu fosse me ser.
26:59Me perdoe.
27:02Me perdoe.
27:04Me perdoe.
27:06Me perdoe.
27:08Me perdoe.
27:10Me perdoe.
27:12Me perdoe.
27:13Senhor Jesus Cristo, Rei da glória,
27:16livrai as almas de todos os fiéis difuntos
27:19das penas do inferno e do lago profundo.
27:23Livrai-as das faces do leão.
27:25O abismo não as trague.
27:27O abismo não as trague.
27:28E não caiam nas profundezas tenebrosas.
27:31Mas o arcanjo que impunha o estandarte divino
27:34queira conduzi-las para a luz santa
27:36que outrora prometestes a Abraão e a sua posteridade.
27:39Hóstias e preces de louvor nós vos oferecemos, Senhor.
27:45Recebei-as pelas almas que hoje rememoramos.
27:48Fazei-as passar, Senhor, da morte para a vida
27:53que outrora prometestes a Abraão e a sua posteridade.
27:56Obrigado pela farinha, Davidão.
28:10Ao menos ninguém vai morrer de fome por falta de pão.
28:14É, e eu vi como ficaram os tregais.
28:17Vamos olhar daí no celeiro,
28:20na oficina, no pomar,
28:23até as parreiras eles arrancaram do chão.
28:27E depois querem que eu tenha pena dessa bugrada.
28:38Para a aldeia, dá um enterro ao cristão, eu tenho a olhar.
28:43O Coromim pode levá-lo.
28:53Não vou mexer nunca mais no braço do Dom Gonçalo.
28:58Reze, Genoveva, reze.
29:01Reze e passe os meus ungüentos que vós me ser mais sará.
29:04E vós me ser?
29:06Deixe-me ver essa perna.
29:08Já estou usando os ungüentos de Mãe Cândida.
29:11E essa barriga?
29:13Quem é que vai trazer essa criação ao mundo?
29:16Genoveva.
29:18Genoveva se ficar boa no braço.
29:20Se não ficar, chama alguma negra da aldeia.
29:23Vós me ser, acho que vai conseguir alguma coisa da aldeia
29:25depois de tudo o que aconteceu.
29:27Pode esquecer esses bugos, Isabel.
29:29Não vão querer saber e vós me ser nunca mais.
29:31Nunca mais.
29:36Só um padre vai conseguir entrar naquela casa.
29:39E aquela menina bugra, a mortira?
29:41Está a cuidar de Dona Ana, dia e noite.
29:44Vós me ser, tem que arrumar um jeito de falar para Dona Ana
29:47que está aqui na vila.
29:49Não sei, jogue pedra na janela.
29:51Grite o nome dela.
29:54Tive uma ideia.
29:57Sei como fazer a Dona Ana saber que estou aqui
30:00e que ela está em meu coração.
30:02Rosália, minha filha.
30:05Rosália, minha filha.
30:07Rosália.
30:09Rosália.
30:11Rosália, minha filha.
30:13O que ficou com o seu braço?
30:15Não tem nada, não.
30:17Já está tudo bem com essa sapatela, minha filha.
30:21Mãe.
30:22O que você está fazendo aqui?
30:23Olha o subidor corrido.
30:25Vem direto para cá.
30:27Eu senti tanto medo do que pudesse ter acontecido
30:29à minha família, à minha casa.
30:32Essa não é mais a sua família.
30:34Não é mais a sua casa.
30:36Saia de Lagoa Serena.
30:39Desculpe me intrometer.
30:41Eu sei que isso é um assunto de família, mas...
30:44foi a Rosália que me trouxe aqui
30:46para cuidar de vós de Mises e o padre Miguel
30:49para dar extremoção aos moribundos.
30:52O Jorge Messer mesmo disse, não, Rosália.
30:55Isso é um assunto de família.
30:57Mãe.
30:59Eu tive tanto medo.
31:01Eu pensei que todos vocês tivessem morrido.
31:03Vá embora, Rosália.
31:05Não volte nunca mais. Vá embora.
31:07Mãe.
31:08Fora, Rosália. Fora daqui.
31:10Eu não vou repetir isso mais.
31:12Vá embora.
31:14Eu mesmo corro com o Jorge Messer daqui.
31:21Aisola.
31:22Aisola.
31:23Aisola.
31:25Aisola.
31:27Aisola.
31:29Amém.
31:59Amém.
32:29Amém.
32:59Amém.
33:29Amém.
33:59Amém.
34:01Amém.
34:03Amém.
34:05Amém.
34:07Não se assustem.
34:09Podem continuar.
34:13Eu vou ficar aqui rezando para esse grande guerreiro.
34:17Eu respeitava e amava como um filho.
34:21Amém.
34:23Amém.
34:25Amém.
34:27Amém.
34:29Amém.
34:31Amém.
34:33Amém.
34:35Amém.
34:37Amém.
34:38Estattei as possui as pessoas doicho-po Evetu!
34:41Mand 对.
34:43Est忘am.
34:45Est testing Chechnya apossi ement Vera K page Celement doiriça чем tempo.
34:49Se preparation.
34:51Estув meio diуждênio Sayarayaculo do chat Logic.
34:55Não faça isso, não faça isso, Dom Brás.
35:03Eu suplico, tenha compaixão por essas mulheres.
35:07Tenha compaixão por essas pobres crianças, Dom Brás.
35:09Vós, me se acha que eu não sofro
35:11platear fogo na aldeia dos meus amigos por mais de 30 anos?
35:16Mas temos que fazer isso.
35:18Eles aprenderem a não desafiar quem manda.
35:21É a lei da terra.
35:22É a lei da terra, porque vós, me se assim a faz.
35:25Dom Brás.
35:55Dom Brás.
35:57Dom Brás.
35:58Dom Brás.
35:59Dom Brás.
36:00Dom Brás.
36:01Dom Brás.
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36:18Dom Brás.
36:19Dom Brás.
36:20O que é isso?
36:50O que é isso?
37:20O que é isso?
37:50O que é isso?
37:53Eu amo o meu marido.
37:56Onde está o seu marido?
37:58Toda vez que vem ao Lagoa Serena, o Osmice está sozinha, Beatriz.
38:01Por que é essa destruição toda, Isabel?
38:23Porque seu irmão matou a pinguará.
38:28Leonel?
38:32Mas por quê?
38:35Porque pensou que foi ele quem me emprenhou.
38:37Por que não disse que fui eu?
38:42Por que?
38:44Por que não impidiu a morte do nosso irmão?
38:46Eu não me protegeu, Osmice!
38:52Osmice não me protegeu.
38:58Osmice me matou.
38:59Eu não me protegeu.
39:01Eu não me protegeu.
39:03Eu não me protegeu.
39:05Eu não me protegeu.
39:16Sim, eu não me protegeu.
39:17Eu não me protegeu.
39:17Eu não te abençoe.
39:18Quem é?
39:23Ninguém sabe.
39:26Quem é?
39:28Quem é?
39:32Quem é?
39:35Quem é?
39:37Quem é?
39:39Quem é?
39:41Quem é?
39:48Quem é?
39:51Quem é?
39:54Quem é?
40:18Quem é?
40:22Nia pastor
40:23A CIDADE NO BRASIL
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42:29A CIDADE NO BRASIL
42:31COMO
42:32A CIDADE NO BRASIL
42:37A CIDADE NO BRASIL
42:39Você aqui vai calmar, meu filho.
42:43Tiago, graças a Deus, onde você voltou?
42:48Pois você vai lamentar a minha volta.
42:52O que fez?
42:56Eu sou o pai do filho de Isabel.
43:01Eu?
43:02Pois você vai ser uma pessoa inocente!
43:05Por que, meu irmão?
43:07Por que? Por que, meu irmão?
43:09Por que?
43:29Pois você vai ser de Zonis, Isabel.
43:32Desonrou a sua irmã?
43:37Meu nome não tinha dito que Isabel era minha irmã.
43:42Agora entende.
43:43Eu me senti hoje que soube que Isabel estava grávida.
43:46Mas o que já me contou?
43:48Tinha que esperar a pingoura morrer.
43:50Vai dizer que se fosse tu que emprenhasse Isabel.
43:53Eu não estava aqui.
43:56Ela tinha que ter contado.
43:57Eu que não deixei.
44:02Agora parem com isso.
44:05Chega de tanta desgraça em Lagoa Serena.
44:06Parem com isso.
44:09Agora vou até o fim.
44:11Bombrás precisa saber de uma vez por todas que eu sou o pai do filho de Zonis.
44:14Eu, Tiago, seu irmão.
44:16E quem foi que disse que vós me serem, Isabel, são irmãos?
44:27Estou vendo o que fizeram com o seu rosto.
44:48Isso pra mim não faz a menor diferença.
44:52Eu tenho muita estima por vós me serem.
44:55Pai!
44:58Meu pai!
45:05Dona Ana.
45:07Nós me serem.
45:10Dona Ana.
45:11Fala comigo, Dona Ana.
45:14Dona Ana.
45:18Quem vai parente seu, Dom Bras?
45:22Nós não somos os únicos detentores da verdade.
45:25Existem outras verdades.
45:29A caridade não é prerrogativa dos cristãos.
45:32O que vós me s está a dizer?