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  • 08/01/2014
Tu a noite havias de me escutar
A trovoada e o ar ambulante
Tu nessa margem hás de me virar
Para onde estão as intempéries dominantes
Toda essa honrada esperança ruirá na ardósia,
E destroçará o inverno que vocifera a teus pés.
Se bem que ardam os altares apaixonantes,
E que o sol deliberado faça ladrar a águia,
Tu avançarás mesmo assim na corda bamba
Repousando no assoalho de minha’lma
Por onde quer que minha alma navegue,
Ou ande, ou voe tudo, tudo será seu.
Flor rubra de pétalas em dobras
De onde escorre o mel que lambe de seus dedos
Sou o açúcar que lhe fortalece a vida
Que tranquila toda a sua parte, sempre, sempre delicada
Agora na alta proa que em duas pratas abre o azul profundo,
Descendo ao fundo ou subindo ao céu!
Oh, que branca e serena a alma
Dividida face que repousa seus lábios em dois vês
Magia branca que se apoderou de mim
Como rainha solitária e única,
Do meu império infindo!