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  • há 5 dias
O governo brasileiro trabalha com a expectativa de que o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia seja assinado no próximo dia 20, durante a 67ª Cúpula do Mercosul e Estados Associados. Após 25 anos de negociações, a assinatura segue alvo de ressalvas e críticas.

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Transcrição
00:00O presidente francês Emmanuel Macron sustentou nesta quarta-feira que a França vai se opor
00:06veementemente à possível adoção do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.
00:12A declaração ocorre no momento em que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von
00:17der Leyen, pretende assinar o acordo no sábado em Foz do Iguaçu, no Paraná.
00:22Após 25 anos de negociações, para ser assinado, o acordo precisa primeiro da aprovação do
00:27Conselho Europeu, mas diversos países, incluindo França e Itália, acreditam ser prematuro se
00:33posicionar, já que as condições necessárias para proteger seus agricultores ainda não
00:38estão estabelecidas.
00:44O governo italiano sempre deixou claro que o acordo deve ser benéfico para todos os setores.
00:50É necessário responder às preocupações dos nossos agricultores.
00:52Nos últimos meses, temos trabalhado com a Comissão em particular, através da introdução
00:57de um mecanismo de salvaguarda específico, um fundo de compensação adequado para ser
01:02utilizado se necessário e, mais recentemente, um reforço substancial dos controles fitossanitários
01:08de entrada.
01:12Na última terça, o Parlamento Europeu aprovou uma série de medidas de proteção reforçada
01:18para os agricultores do bloco.
01:19O objetivo é limitar o impacto do acordo de livre comércio com os países do Mercosul.
01:25As medidas de salvaguarda, aprovadas por 431 votos a favor e 161 contra, pretendem criar
01:32um mecanismo para supervisionar o impacto do acordo em produtos sensíveis como carne bovina,
01:38aves e açúcar.
01:39Também abrem as portas para a aplicação de tarifas em caso de desestabilização do mercado.
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