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  • há 8 horas

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Transcrição
00:00Estamos aqui com o Franklin Santos, ele que é diretor do SEBRAE.
00:03Diretor que estava conversando com a gente aqui, inclusive, três décadas dedicadas ao SEBRAE.
00:08Inclusive, participou também da criação, da idealização do Eagro.
00:12Conta pra gente um pouquinho da história lá atrás que você falou que, na verdade,
00:14o formato era pra ser um pouquinho diferente do que a gente conhece hoje.
00:17Isso. Bom, primeiro a gente estava pensando em montar um evento que fosse focado em inovação pro agro.
00:22Porque já tem muita exposição agropecuária, tem muita festa agropecuária pelo interior do estado.
00:25Mas a gente sempre percebeu que faltava um evento que falasse de inovação pra agricultura, pra agropecuária.
00:32Então, isso lá em 2018, a gente começou a conceituar um evento que tivesse esse formato.
00:38As duas primeiras edições foram feitas no interior.
00:40A gente fez a primeira em Vitória da Conquista.
00:42Aí veio a pandemia, a gente fez uma edição online.
00:45E o terceiro ano, que foi a segunda presidencial em Teixeira de Freitas.
00:48De lá pra cá, a gente fez uma experiência em Salvador.
00:51Gostou da forma, do público, de como o público de Salvador recebeu.
00:55Muita gente tinha um pouco de carência de entender como é que a tecnologia se inseria no setor agropecuário.
01:01Baiano, o que é que se produzia, as coisas boas que se produziam na Bahia.
01:05E acabou pegando. A gente, desde então, vem fazendo aqui em Salvador.
01:08Você falou sobre o aspecto muito pulsante, muito pujante de vocês.
01:12De tratar sobre a questão voltada pra ciência, pra tecnologia, pra inovação.
01:16E nessa Seara, a gente tem a SECTE, né?
01:18Por meio do governo da Bahia.
01:19Como é que existem esses diálogos, justamente de um estreitamento de laços com o governo baiano por meio da SECTE?
01:25E também, por meio da SEAGRE, hoje, também, pra participar da Eagro?
01:30Sim, eles são parceiros.
01:31Não especificamente nesse evento, nessa feira.
01:33Essa feira é uma realização, basicamente, do SEBRAE, da Federação da Agricultura do Estado da Bahia, com o SENAR.
01:38Eles, sim, participam em algumas ações com o nosso público, né?
01:41Com o público que o SEBRAE atende, que o SENAR e a FAEB atendem ao longo do ano.
01:45Mas nesse evento, especificamente, eles não estão conectados.
01:49A gente, sim, tem alianças estratégicas com ele, pra levar inovação, pra levar cooperação, principalmente,
01:55pra gerar essa inovação que se espera nos pequenos negócios rurais.
01:58Mas nesse evento específico, eles não estão realizando nem participando.
02:03Franklin, pra gente fechar, você falou sobre o aspecto, justamente, de que lá atrás, vocês começaram mais no interior,
02:08vieram pra capital, viram que o termômetro tava com a temperatura bacana, digamos assim, e permaneceram.
02:14Eu queria saber de vocês, justamente, desse aspecto, sobre a visão com que as pessoas, principalmente aqui da capital,
02:19tem do agro, já que é uma realidade um pouco mais afastada do oeste baiano, por exemplo, ou do sul, aqui do estado da Bahia,
02:26em relação, justamente, a desmistificar algumas falas sobre os pontos negativos do agro,
02:32já que existem, sim, aspectos a serem melhorados, naturalmente, assim como há em outras áreas.
02:36A pauta sustentável é uma delas, que tá sendo muito debatida ultimamente, a agenda sustentável.
02:41Mas eu queria que você falasse, nesses 30 anos, o que é que você tem notado de diferença e de melhora nessa visão como um todo?
02:47Bom, eu acho que o próprio evento representa um pouco dessa mudança, sabe?
02:50A gente, ao longo desses anos, tem observado que muito produtor rural, que até então vendia produtos in natura, exclusivamente,
02:57hoje já verticaliza a sua produção.
02:59Então, quem produzia cacau, tá produzindo chocolate, quem fazia apenas a fruta in natura, tá fazendo geleia, polpa e outros insumos.
03:08Quem, muitas vezes, entregava só o café torrado, hoje tem sua própria torrefação, tem marca própria, tem indicação geográfica, tem café de qualidade.
03:16Se você, por exemplo, visitar o evento nesses três dias, você vai ver cafés aqui que foram premiados entre os melhores do Brasil.
03:23O queijo baiano, que até então só era produzido pelo grande laticínio, começou a ser produzido por pequenos produtores de leite.
03:30E aqui, por exemplo, tem um queijo que foi premiado como o melhor queijo brasileiro baiano, da região de Itambé, que está aqui expondo.
03:38E muitos outros queijos também premiados ao longo dos anos.
03:40Só para dar um outro exemplo, você tem o cacau que ganhou, o produtor de cacau que virou um produtor de chocolate, de Uruçuca,
03:48que ganhou o prêmio internacional de chocolate no ano passado.
03:52Então, eu acho que o que mudou muito na tecnologia é que o produtor, que muitas vezes estava muito focado na produção agrícola,
03:59que vendia o produto in natura, ele verticalizou sua produção, inseriu tecnologia,
04:04agregou valor, ganhou outros mercados, inovou na forma de vender, no modelo de negócio.
04:10E hoje é uma empresa reconhecida internacionalmente, premiada internacionalmente.
04:15Então, essa mudança aconteceu, como você perguntou, ao longo desses 30 anos.
04:20É uma transformação muitíssimo importante na realidade baiana.
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