- há 2 horas
Crise em França: duas visões opostas para um país em tensão
Neste terceiro episódio de The Ring, viajamos a Paris para uma edição especial sobre a crise política e social que agita França e preocupa o resto da Europa.
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02:17É antes de tudo uma crise econômica ou uma crise política, Prisca Teveno.
02:21É um complexo sujeito, efetivamente.
02:24Nós temos um tempo político extremamente dente, extremamente complicado,
02:28que pode amener à uma crise econômica, efetivamente.
02:31Iane Brossard.
02:32Eu penso que há uma crise política, primeiro.
02:34Um não respeito do sufrimento universal.
02:36Há-se-se, há um pouco mais de um ano.
02:39O presidente da República, a decidido a decidir de dissoudre.
02:42Os franceses disseram que ele queria mudar de política.
02:44E, de fato, há uma espécie de força,
02:46o que faz a mesma política continuar.
02:48É, eu penso, o que crêa uma crise democrática, institucionária,
02:52em nosso país.
02:53Eu acho que nós estamos.
02:54Coup de força, você está d'accord, Prisca Teveno?
02:56Não, eu penso que quando nós somos franceses e fios de nosso país,
02:59nós podemos dizer que a democracia, efetivamente,
03:01vive de horas extremamente complicadas,
03:04complexas, talvez dolorosas no debate.
03:06Mas não podemos dizer que há um cú de força democrática,
03:08não é, em França, quando se olha o que acontece ailleurs, em Europa.
03:11Eu penso que, mais jamais, se você quer defender o Estado de Direito,
03:13ele tem a capacidade de reconhecer que a França é uma grande democracia.
03:17E, depois, quando a fala de cú de força éventuels democráticos
03:20de la parte do Président da República,
03:21eu sou desolêta.
03:21E, depois, nós temos vécu, ele há um ano, uma dissolution
03:24que a amigado uma nova diversidade política
03:27à l'Assembleia Nacional.
03:29Mas se, hoje, a esquerda, a esquerda,
03:31não conseguiu a colocar um deles à Matignon,
03:35não é a falta do Président da República,
03:36é a falta da esquerda,
03:38a falta da esquerda, ela mesma,
03:38que não tem a su s'entendre em seu sein.
03:41A falta da esquerda, eu imagino,
03:43Anne Brossat, que não se não gostaria,
03:44não se gostaria, esse tipo de frase.
03:45D'abord, você sabe,
03:46os resultados das últimas eleições legislativas
03:48fazem foi.
03:49E, depois, há, eu, effectivement, esses elections,
03:51porque o Présidente da República
03:52decidiu de redonar a palavra ao povo.
03:55O povo falou, e, de fato,
03:57ele colocou, contra toda a tente, d'ailleurs,
03:59o novo Front Populaire,
04:01c'est-à-dire uma coalición de gauche,
04:03em tente das eleições legislativas.
04:05E, por isso que concerne o camp do Présidente da República,
04:08o que, na França, on chama os macronistas,
04:10não é um muito bom termo,
04:11mas é como eles chamam eles,
04:12eles são chegados,
04:133º, e nós nos encontramos
04:15em uma situação,
04:16para o menos paradoxal,
04:17quando mesmo,
04:18ou os que foram batidos
04:19aos eleições legislativas,
04:21continuam a dirigir esse país.
04:23E, isso, inévitávelmente,
04:25isso crêê-se uma forma de distorsion
04:27entre o resultado das eleições,
04:29o sufrade universel,
04:30e a política que é menada hoje.
04:32Porque, de fato,
04:33é a mesma política que continua,
04:36é verdade,
04:36quem tinha três primeiros ministros diferentes
04:38por um ano,
04:39mesmo que os EU,
04:40os EU,
04:40Eles não querem mais de isso, eles não querem mais de essa política de l'offre.
04:42Justamente, os franceses, quando eles interrogemos nos sondagens, eles dizem que eles estão de mais em mais déconnectados da política hoje e que eles voam justamente essa política como um combate de coque onde não há nenhuma verdadeira lisibilidade.
04:53Sim, mas os combate de coque, e eu estou desolada, Yann Brossat, ele tem que se passa a l'Assembleia Nacional hoje.
04:57O que você dizia, foi um ano, ao momento, efetivamente, da dissolução e das eleições legislativas partieles.
05:03Mas, depois, a Assembleia Nacional se réveu com uma diversidade política extremamente forte, com também des movimentos tecnológicos de plaques entre as famílias políticas elas-mães.
05:12Você fala do NSP, o novo front populaire, essa coalizão de gauche que a vôido se apresentar às eleições legislativas partieles.
05:20Mas ela não existe mais. Essa coalizão não existe mais à Assembleia Nacional.
05:24Eu penso que o que ressort das urnas e o que é hoje o fato da diversidade política à Assembleia Nacional é a vontade stricto sensu do choque do povo francês.
05:34E isso, nós devemos respeitar.
05:35Mas, nós, agora, a nós de fazer em sorte que o debate político não amém não apenas apenas a des querelles d'égo sem fim, mas bem a du compromisso no fundo.
05:44Nós não será não d'accord sobre tudo. Isso, é essencial e inévitável.
05:47Justamente, você fala de compromisso. E é interessante porque, na Europa, há des compromissos.
05:52Por que o consenso é totalmente impossível na França, Yann Brossat?
05:56Bom, eu não diriai as coisas em esses termos.
05:57Ele arrive parfois qu'on arrive a dégager um certo número de consenso.
06:01Simplesmente, eu penso que nós temos, do côté do governo, do côté dos que perder as últimas eleições legislativas,
06:08do côté do presidente da República, uma forma de intransigência, de obsessão a vouloir mener, coito que coito, a mesma política.
06:15Eu prenderei um exemplo extremamente simples.
06:18Você tem uma grande maioria de França, 75%, 80% de França,
06:22que eram, ele diziais pelo sondagem, favoráveis à l'attaque Zuckmann.
06:27C'était, d'ailleurs, no programa do novo Front Populaire.
06:29E ele teve uma espécie de coalição entre os macronistas e o extrema-droite,
06:34para impedir que um tel voto pode intervenir no debate do débato.
06:39Admetei-le, eu não fiz que ennonçais.
06:42Eu não fiz que emnoncer os facos.
06:42Fui uma confusão do governo à vouloir mener a mesma política.
06:45Eu acho que éúdo que acho que risco.
06:46Fui se passe no hemicycle neste momento.
06:48Vraê que é um certo número.
06:48É claro, é claro, é isso que você disse.
06:49É claro.
06:49É claro que você disse que você disse.
06:50É claro que você disse que há uma razão.
06:51É claro que você disse que tem um certo número de史.
06:51É claro que você disse que você disse que tem um certo número de lei é.
06:53Ela não foi abrogada, ela não foi abrogada, ela não foi abrogada, ela foi decalada de 3 meses.
06:59Eu vou responder agora, porque é importante também de estabelecer os fatos.
07:01Surtout, em momento, quando há uma vaga de fake news que se base sobre o Europa,
07:04podemos falar de muitas coisas, mas em se apoiar sobre o que se passa realmente.
07:07É exatamente o que eu fiz.
07:08E não, é falso.
07:10A suspensão, e não é para o mais grande honra, a reforma da retraite, a sido abrogada.
07:15Décalada de 3 meses.
07:16Não, ela foi abrogada, ela foi abandonada.
07:19E ela foi criada muito de divisão no sangue comum.
07:22Não, não, um momento, ele foi reconhecer que quando a esquerda,
07:24sa puncha, com o governo atual, contra o antigo maioridade,
07:29e aí ao menos honnidade, não não não aplaudir, eu não o convivinho,
07:32mas ao menos de sorrir e de reconhecer o que foi feito.
07:34Mas eu sorriso, cê sorriso de uma vaga de fake news, Mme Teixeira.
07:37Ao-delá da taxa da Kizman, o que há, é que há taxa, taxa, taxa, taxa, taxa e ainda taxa.
07:41É verdade que nós, na nossa família política, com Gabriel Attal,
07:45nós somos contra-augmentar em permanence os taxas,
07:47e ao contrário, nós queremos desserrer a pressão fiscal na França.
07:50Se era o Panamá na França, isso se sauraria, eu não acredito.
07:54E é verdade que a esquerda a réussi a ter, na sua negociação de compromissos com o governo atual,
08:01um certo número de propostos de nova taxa.
08:04Est-ce que estamos favoráveis, nós? Não.
08:06Portanto, foi votado, sim.
08:07Justo, alguns politiciens europeus, justamente, acceptam os programas de outros partidos
08:12tant que isso não freina as linhas rouges.
08:14E Sebastião Lecornu, atual primeiro-ministro, a ele mesmo disse,
08:17ele falou de uma revolução tranquila,
08:18ela de não pedir a outro de aplicar a integridade de seu próprio programa,
08:22como se ele havia a maioridade.
08:24Você compreende como essa frase?
08:26Lecornu é, sem dúvida, um pouco mais inteligente que seus dois pré-decesseiros.
08:30Simplesmente, o que eu constate, é que malgré um certo número de concessions,
08:35é verdade, é a mesma política econômica que se segue.
08:38É a mesma política econômica que se segue.
08:40É a mesma política econômica que se segue.
08:41Eu queria revenir sur um mot.
08:42Sim.
08:43Entend-me Teveno dizer que, com você, é taxa, taxa, taxa.
08:47Ah, não, e expropriation, também.
08:49Eu não admoço isso.
08:51A realidade, é que o governo macronista n'a pas cessé de taxer os français.
08:56Moi, o que eu digo, é que nós precisamos, em nosso país,
08:59de uma melhor repartição das riquezas.
09:01Évidemment, é que devemos baixar os impôts sobre as classes populares e as classes moyennes.
09:05Eu sou favorável à a baixa de impôts sobre o revenu para as classes moyennes.
09:09Évidemment.
09:10En revanche, o que é insuportável, é de ver, em outro país,
09:13que, em Europa, é um país um pouco atípico, com um modelo social forte,
09:17com um forte attachamento aos valores de igualdade,
09:19ver as inégalidades sociais exploser depuis 8 anos, agora.
09:24Isso significa o que mudar de modelo, hoje?
09:27Porque, justamente, Yann, você diz que isso não muda,
09:30que os primeiros ministros são os mes mesmos.
09:32Não, não, não, não.
09:33O que ele me diz, sobre isso, são coisas falsas.
09:35Eu sou desolada.
09:36É preciso arrumar um momento.
09:37Eu posso falar das inégalidades.
09:38Isso, sim, eu posso falar em brevemente.
09:40E ter um debate de fundo ideológico sobre isso.
09:42Mas dizer que, desde 8 anos, nós temos participado,
09:45nós, com a minha família política,
09:46a aumentar os impôts.
09:47Perdão, isso é facturamente.
09:49Faux.
09:50Nós temos baixa.
09:51L'impos sobre as sociedades.
09:52As a decisivo de ler,
09:53pela questão de energia.
09:54Você está juntando mais para�cácia.
09:55Não, você está juntando.
09:56Tempo segundo que antig Sauvちら.
09:57Eu sinto pelo egoahahaha.
09:59A terceiro.
10:00Mas eras.
10:01Eu devo a vomitação.
10:04Há três.
10:05Então, aí nós vamos baixa o impôts sobre as sociedades.
10:07Por quê? Para também permitir a margem de manoeuvre e fazer em sorte que aqueles e que criam de l'emplar, criam de la valor para poder la redistribuir,
10:13possam estar à l'aise em França para o fazer.
10:16Nós temos também baissado a pressão fiscalia sobre os foyers franceses.
10:19Nós temos baissado os primeiros trancos de l'impostos sobre o revenu, justamente.
10:22Os primeiros trancos de l'impostos sobre o revenu.
10:24Vamos falar de revenu, de dete depois.
10:26Eu vou arrumar tudo de suite porque você já expôs os pontos de vista.
10:30E agora que os espris estão um pouco achauffos, é tempo de aprofundar o debate.
10:37Então, em esta segunda parte de l'emissão, nós vamos entrar no vif do sujeito e confronter as ideias.
10:43Nos convidados vão se poser des questões entre o ocasião d'un échange direct,
10:48à l'image de o que se passa em seus hémicycles respectivos.
10:52Então, começamos, Mme Prisca-Téveno, é à você.
10:55Você falou muito precisamente, M. Brossat, de a reforma das retraite de 2023.
10:59Você tem razão, ela foi suspendida, abrogada, descalada.
11:03E, breve, ela não existe mais hoje, do fato do voto à Assembleia Nacional, que, a meu avi,
11:07você vai confirmar ou não, no seu hémicycle, ao Sénat.
11:10A ver, eu vou deixar a capacidade de fazer ou não.
11:13A questão é de saber como se faz para ter um sistema universel,
11:16a-t-se, a-t-se, que cada euro cotizado oferece o mesmo direito a todos os trabalhadores de França,
11:21que seja o seu trabalho, o que penses-vous?
11:23Nós temos, em França, um modelo de retraite para repartição.
11:27Você l'avez très justamente dit.
11:29É um modelo que faz que, em França, temos 10% de retratados pobres.
11:33Quando temos 15% em moyenne ao sein de l'Union Européenne,
11:37temos 20% de retratados pobres em Alemane, que promove a capitalização.
11:42Temos 30% aos Estados Unidos.
11:44É a-t-se, a-t-se, que a França é um dos países de l'Union Européenne,
11:48um dos países do mundo em que temos o taux de retratados pobres do mais baixo.
11:53Porquê?
11:54Precisamente porque nós temos esse sistema de retratados por repartição,
11:58que é um sistema justo e que é um sistema fundado sobre a solidariedade.
12:01Então, 10% de retratados pobres, é trocais.
12:04E eu gostaria, evidentemente, que não há mais nada.
12:06Mas, enfim, em todo caso, nós temos um sistema que é performante.
12:09Muito, muito, muito, muito mais performante que todos nos voisins europeus.
12:14Longtemps, l'Europe a enviado nosso modelo social.
12:17Eu penso que esse modelo social, é preciso en ser fiel,
12:19e preciso en ser fiel, e preciso en ser fiel, e preciso en ser fiel,
12:19e preciso en ser fiel, e preciso en ser fiel, e preciso en ser fiel como você.
12:21Yann Brossat, eu propose que você posesse a sua pergunta a Prisca Teveno, agora.
12:24Sim, você me perguntou uma pergunta muito interessante,
12:27você me perguntou se, em França, é capaz de consensos.
12:30Minha pergunta é muito simples.
12:31Quando é-se que, enfim, as aides públicas aos empresas
12:33serão soumises à contrapartir?
12:36Você é uma empresa, você tem as aides públicas.
12:38Prisca Teveno, você tem as aides públicas.
12:40Em exchange, tem o trabalho, tem o salário, tem o investimento.
12:45Respondendo agora.
12:46Isso me parece do bom senso, em todo caso,
12:49a reunido os senadores de gauche e de droite.
12:51Então, você tem entendido, você pode responder.
12:53Então, sobre esse ponto muito preciso do relatório sénatorial,
12:57meu colega Paul Midi, você respondeu na l'enceinte de l'Assembleia Nacional,
13:00em expliquando que se o número justo era justo,
13:03o número de agrégamentos que foram messemos para ter esse número,
13:06colocou a discussão sobre as externas de esse número.
13:10Você diz que todos os meses, todos os meses, todos os dias,
13:14o Estado francês faz des chéques aos empresas.
13:17Não, há des exonérations de charges.
13:19Porque, sim, há enormes...
13:21Isso é 70 millias, não é 2 anos.
13:22Ést Kontrax, não é impossível, não é mesmo.
13:24Não é que é queir, M. Brossard, que é desagréable, é que não é.
13:25Mas é que não é que é verdade.
13:25É verdade, não é que você está claro.
13:27Câmbra, você tem que.
13:28Tem que.
13:28Então, há des exonérations de charges extremamente fortes,
13:31deixando, de des charges extremamente fortes sobre as empresas.
13:34Então, há que nas liberarmos para poder criar um negócio que você está nos empregos,
13:37que se chama de emprego.
13:39L'emploi é importante
13:41para permitir aos homens
13:42de viver plenamente do seu trabalho,
13:44permitir, por exemplo,
13:45aos homens
13:45de ser livres
13:46de nosso país economicamente,
13:48permitir também
13:49de criar de uma valor
13:51que pode servir
13:52à algo que, à meu avho,
13:53devemos falar,
13:54que se chama
13:54a redistribuição.
13:55Porque, sem o cœur do sujeito,
13:58que é o emprego,
13:58não crê a nenhuma riqueza
14:00e, então, não a redistribuiu.
14:01E, então, é isso,
14:02hoje, que é um problema.
14:03É que a gauche,
14:04na nossa globalidade,
14:06a gauche,
14:07você pode chamar como você quiser,
14:08o Partido Socialista,
14:08o Partido Socialista,
14:09a France Insoumise,
14:11considera
14:12o ennemi público número 1
14:13em França
14:14como o entreprise,
14:15o entreprenaried.
14:16E, em paralelo,
14:17ele nos diz,
14:18ele devemos ter sempre
14:18de cotização,
14:19sempre mais de capacidade
14:21de richesse
14:21para poder redistribuir.
14:23Mas ele tape
14:23permanente toda a jornada
14:24sobre celles e que eles criam.
14:26E, então,
14:26ele vai faltar,
14:27um momento,
14:28se remerter em capacidade
14:29de arrumar de considerer
14:30que há um mal absoluto
14:31em nosso país,
14:32celles e que eles criam
14:33da richesse.
14:34En revanche,
14:34o que ele devemos ter
14:35a redistribuição
14:36da richesse.
14:37Mas, para poder
14:38haver esse sujeito,
14:39ele devemos ter
14:39de tapar
14:39sobre celles e que eles criam.
14:40Eu vou te arrête
14:41un instant
14:41porque eu vejo
14:42que a questão
14:42de la reforme
14:43des retraites
14:44en règle générale
14:44des aides publiques
14:45aos entreprises,
14:46são realmente
14:47des sujets
14:47que estão
14:47muito em debate
14:48hoje e que talvez
14:49vão criar
14:50um novo modelo.
14:51E, justamente,
14:52eu vou te arrête
14:52para passar
14:54a a declaração
14:55que a feito
14:56os gros titres
14:56esta semana.
15:01Alors,
15:01o jornalista
15:02e auteur
15:03Alain Duhamel
15:04a escrito
15:04dans Le Monde
15:04en septembre
15:05nous vivons
15:06à la fois
15:06une crise
15:07de régime
15:08et une crise
15:08de société.
15:09Le rejet
15:10par les français
15:10des institutions,
15:11des partis
15:12et des responsables
15:13politiques
15:14atteint
15:14un niveau
15:14inédit
15:15avec
15:16avec la tentation
15:16très préoccupante
15:18à mes yeux
15:18de remplacer
15:19la démocratie
15:20représentative
15:21par la démocratie
15:22d'opinion.
15:23Alors,
15:24on en a un petit peu
15:24parlé dans cette
15:25première partie.
15:26Quand vous entendez
15:27cela,
15:27Yann Brossat,
15:28justement,
15:29ainsi qu'un récent
15:29sondage du Cevipov
15:30qui dit que
15:31les partis politiques
15:31n'inspirent confiance
15:32qu'à 10% de sondés
15:34et que la confiance
15:35s'établit péniblement
15:37à 20%
15:37pour les députés,
15:39n'est-il pas
15:39le moment
15:40de changer
15:41sa façon
15:41de faire
15:42la politique ?
15:43Si,
15:44sans doute,
15:44mais je pense
15:45que ce qui est
15:45au cœur
15:46de la difficulté...
15:48Mais quand vous dites
15:48si,
15:49sans doute,
15:49ça veut dire quoi,
15:50justement ?
15:50Ça veut dire
15:50que ce que je ressens
15:51au fond,
15:52c'est que les Français
15:52votent
15:52et ils ont le sentiment
15:53que ça ne change jamais.
15:55Et j'évoquais
15:56les dernières élections
15:57législatives...
15:57Mais est-ce que vous pensez
15:57que vous pouvez changer ?
15:58J'évoquais les dernières
15:59élections législatives,
16:00ça remonta plus loin.
16:01On est ici sur une émission
16:03qui parle de l'Europe
16:03lorsque les Français
16:04ont voté contre
16:05le traité constitutionnel
16:06européen en 2005.
16:08Ils l'ont fait
16:08par référendum.
16:09Ils se sont mobilisés
16:10massivement.
16:11Ils se sont intéressés
16:12à ce scrutin.
16:13Derrière,
16:13on leur a imposé
16:14cette même constitution
16:16européenne
16:16via le traité de Lisbonne.
16:17C'est-à-dire que
16:18les Français votent
16:19et en réalité,
16:20on leur impose
16:21la continuation
16:22de la même politique.
16:23Ils veulent le changement,
16:24on leur impose
16:25la continuité.
16:26Comment voulez-vous
16:26dans ce cadre-là
16:28que les Français
16:29aient confiance en la politique ?
16:30Donc,
16:31le sujet,
16:31c'est plutôt
16:32comment on redonne
16:33du pouvoir aux Français,
16:34comment enfin
16:35on respecte
16:36cette volonté de changement
16:37qu'ils expriment
16:38coûtent par des votes
16:39d'ailleurs parfois
16:40assez différents,
16:41parfois assez contradictoires.
16:42Mais en tout cas,
16:43une chose est sûre,
16:44ils ne veulent pas
16:44que ça continue comme avant.
16:46Or, de fait,
16:47ils votent
16:48et tout continue comme avant.
16:49Et ça,
16:50à mon sens,
16:51c'est ce qui est au cœur
16:51de la crise.
16:52Comment est-ce qu'on redonne
16:52le pouvoir aux Français ?
16:53Quand vous dites ça,
16:54ça me semble encore
16:54très abstrait
16:55puisqu'on dit
16:55qu'il faut changer tout le temps.
16:57Mais qu'est-ce qu'il faut changer
16:58dans sa façon justement
16:59de faire...
16:59Si vous permettez du coup
17:00que je vous réponde.
17:00Non, de faire la politique.
17:01Je ne vous répète.
17:02Je vous répète.
17:03On vous repose
17:05des questions après
17:05mais c'est important
17:07parce que...
17:07En fait,
17:08le pouvoir est déjà
17:08dans la main
17:09des Françaises et des Français,
17:10surtout dans une démocratie
17:11comme la nôtre.
17:11Je pense que c'est important
17:12de le rappeler.
17:13On ne peut pas passer notre temps,
17:14en tout cas nous,
17:14en tant que responsables politiques,
17:16à être élus,
17:16en tout cas pour ma part,
17:17mais vous aussi à Paris
17:18au suffrage universel direct
17:20et expliquer que la démocratie
17:21ne fonctionne pas dans notre pays.
17:23En revanche,
17:23il y a un vrai sujet
17:24vis-à-vis des partis politiques.
17:26Les Français ne font presque
17:27plus confiance
17:27aux partis politiques en France.
17:29Pourquoi ?
17:30Et ça,
17:30on peut le comprendre largement.
17:31parce qu'en permanence,
17:32au gré des sondages,
17:33au gré des opinions,
17:35les uns et les autres
17:36changent d'avis.
17:38Les lignes idéologiques
17:38deviennent floues
17:39et commencent à bouger.
17:40Un exemple,
17:42l'extrême droite,
17:42on n'en parle pas
17:43depuis tout à l'heure
17:43mais je pense qu'il faut
17:44en parler en France
17:45et notamment en Europe
17:45parce qu'on voit
17:46qu'il y a une vague
17:46extrêmement forte.
17:48Elle nous dit
17:48toute la journée
17:49qu'elle veut défendre
17:50les entreprises,
17:51défendre l'entrepreneuriat,
17:53défendre le travailleur
17:54et puis quand on les voit
17:55aux manettes,
17:56notamment à l'Assemblée nationale,
17:57ils font tout autre chose.
17:58Ils ont plutôt d'ailleurs
18:00un programme économique
18:01plus proche de la gauche
18:02que d'un monde libéral.
18:04A l'inverse,
18:05la gauche aussi
18:05dans sa capacité
18:06nous dit toute la journée
18:07et c'est vrai,
18:08je le dis assez simplement,
18:09j'avais un papa communiste
18:10donc je peux aller
18:11assez tranquillement dessus,
18:12qu'il défende les travailleurs.
18:14Mais comment on défend
18:15les travailleurs ?
18:15En tapant toute la journée
18:16sur les entreprises.
18:17Pardon,
18:17mais sans d'entreprise,
18:18pas de travailleurs.
18:19Sans entreprises,
18:20pas de salaire.
18:21Sans entreprises,
18:21pas de richesse
18:22et donc pas de redistribution.
18:23Et donc c'est ça
18:24qui finit par agacer
18:25parce qu'on a fini par avoir...
18:27Les Français nous demandaient
18:28un combat d'idées.
18:29C'est pour ça
18:29qu'on a une Assemblée nationale
18:30si diversifiée
18:31et on a une querelle
18:32d'égo de bons tisans.
18:33Mais quand on revient
18:34sur les partis,
18:35justement,
18:35est-ce que ce n'est pas
18:36l'attachement aux partis
18:37qui posent problème aujourd'hui ?
18:38Est-ce que les partis,
18:39en fait finalement,
18:40on ne devrait peut-être pas
18:40s'en débarrasser tout simplement ?
18:41Mais bien sûr que non.
18:42Un parti,
18:43c'est un endroit
18:43où on réfléchit,
18:45où on est en capacité
18:45de proposer des choses
18:46et on est sur une capacité
18:48à avoir une vision
18:49très lisible de l'idéologie.
18:51Moi, je vous le dis
18:52assez simplement.
18:52Est-ce que ma position
18:54a changé sur l'Europe
18:55depuis dix ans ?
18:56Non.
18:56Est-ce que ma position
18:57a changé sur la capacité
18:58à soutenir les forces
18:59créatrices de notre pays,
19:01les entreprises,
19:01les entrepreneurs ?
19:02Non.
19:02Est-ce que ma vision
19:03a changé sur l'enjeu
19:05du modèle laïc
19:06dans notre pays ?
19:07Non.
19:07Et c'est ça qui est important.
19:09Ensuite, est-ce que oui,
19:09depuis quelques temps
19:10et notamment avec le compromis
19:12voulu en ce moment
19:12dans notre pays,
19:14il y a des choses
19:14sur lesquelles on est
19:15en train de revenir
19:15et qui mettent en difficulté
19:17ce qu'on a fait nous
19:18depuis huit ans ?
19:19Oui, mais pour autant,
19:19je ne change pas d'avis.
19:21Je reste constante et stable.
19:22Ce que je vois,
19:23c'est que vous êtes
19:23tous les deux d'accord
19:24pour dire qu'il faut changer
19:25sa façon de faire de la politique.
19:26Peut-être pas les partis,
19:27mais en tout cas,
19:28sa façon d'être aujourd'hui
19:29un député ou un sénateur.
19:31Je vous arrête donc là
19:32parce que nous continuons
19:33sur huit minutes de débat
19:35percutant sur cette crise
19:36politique inédite en France.
19:38A tout à l'heure.
19:38Ravie de vous retrouver
19:46sur le plateau de The Ring.
19:48Nous sommes sur les Champs-Elysées
19:49à la maison de l'Alsace.
19:51Sur The Ring,
19:51on amène les grands débats européens
19:53jusque dans votre salon
19:55et sur vos tablettes.
19:57Alors, ces débats ne se tiennent pas
19:58seulement en séance plénière,
20:00ils sont aussi dans la rue.
20:02Nous avons donc choisi
20:03un sondage de l'Institut Odoxa
20:05pour la fondation IFRAP
20:07qui date de septembre
20:08sur les préoccupations
20:09des Français vis-à-vis de la dette.
20:11On voit dans ce sondage
20:13que 77% des Français
20:15sont inquiets
20:15devant l'ampleur de la dette.
20:17Et si on regarde plus en détail,
20:19ce sont 6 Français sur 10
20:21qui pensent même
20:22que notre dette publique
20:23fait de la France
20:24un pays proche de la faillite.
20:26Et 82% de Français
20:28souhaitent une baisse
20:29des dépenses publiques
20:30plutôt que de voir
20:32augmenter leurs impôts.
20:33Alors, le risque de faillite
20:35existe-t-il vraiment,
20:36Yann Brossard ?
20:37Mais d'abord, excusez-moi,
20:38un sondage
20:39commandé
20:42par la fondation IFRAP,
20:44enfin, sérieusement,
20:45soyez un peu rigoureux,
20:48on parle d'une fondation
20:49ultra-libérale
20:50présidée par Mme Agnès Verdier-Molinier
20:53qui n'a aucune compétence.
20:57Non, mais excusez-moi.
20:58Ce qu'on voit dans les sondages
20:59en même temps général,
21:00c'est souvent des pourcentages
21:03qu'on retrouve dans d'autres sondages.
21:04Oui, bien sûr.
21:05Je connais très bien
21:05le fonctionnement des sondages
21:07et des instituts de sondages.
21:08Et vous aussi.
21:09Je pense que vous n'avez pas
21:10la naïveté de penser
21:12que tout ça est d'une objectivité absolue.
21:14Et donc, en l'occurrence,
21:15un sondage commandé
21:17par la fondation IFRAP,
21:20je rigole.
21:20Mais la question,
21:23c'est plus,
21:23c'est moi le sondage que...
21:25Oui, mais madame,
21:26il y a une inquiétude.
21:27Il y a une inquiétude des Français.
21:27Moi, j'ai d'autres sondages, madame.
21:29Moi, j'ai d'autres sondages
21:30qui disent, par exemple,
21:31que les Français sont favorables
21:32à la taxe Zoukman.
21:33Vous voyez ?
21:33Oui, mais les Français...
21:34À 80%.
21:34Pardon, pardon.
21:35Donc, vous voyez...
21:36Mais les Français sont inquiets
21:37d'une faillite potentielle
21:38de la France aujourd'hui.
21:39Oui, bien sûr.
21:40C'est ça, la vérité.
21:41Est-ce que vous pourriez
21:41répondre à cette question ?
21:42Mais donc, vous voyez le ridicule.
21:43C'est-à-dire qu'on nous donne
21:44un sondage
21:45qu'on va monter en épingle
21:47commandé par IFRAP,
21:48cette fondation,
21:49je le redis,
21:50ultra-libérale,
21:50qui dit que les Français
21:51veulent moins de dépenses publiques.
21:53Vous croyez sérieusement
21:53que les Français veulent
21:54moins d'hôpital public ?
21:55Vous croyez sérieusement
21:56que les Français veulent
21:57moins d'écoles publiques ?
21:58Vous croyez sérieusement
21:59que les Français veulent
22:00moins de policiers ?
22:01Évidemment, non.
22:02Donc, la question
22:03qu'on doit se poser,
22:04c'est la question
22:04de la répartition des richesses.
22:06Comment on fait en sorte
22:07qu'on ait dans notre pays
22:08moins d'inégalités sociales
22:10et qu'on ait des services publics
22:13chaînes européennes ?
22:15Longtemps, la France,
22:16c'était un pays
22:17qui, partout à travers l'Europe,
22:19pouvait témoigner
22:20avec fierté
22:21de la force
22:22de son modèle social.
22:23Eh bien, moi,
22:24je me refuse
22:25à l'idée que la France
22:26brade son modèle social,
22:28ce à quoi nous avons assisté
22:29depuis huit ans,
22:30simplement pour répondre
22:31à un certain nombre
22:32d'injonctions
22:33des fondations ultra-lidérales.
22:34Justement, je répondis
22:35sur ce que vous dites
22:35et Presca-Tévenot,
22:36vous parlez du modèle social français.
22:38Le modèle social français,
22:39il s'essouffle aujourd'hui,
22:40d'après ce qu'on voit
22:41dans tous les sondages.
22:42Pourquoi il s'essouffle ?
22:42Il s'essouffle, Presca-Tévenot,
22:44justement, vous parliez-vous
22:45de changement de modèle,
22:48justement, sur la protection sociale.
22:51On sait que la France
22:51dépense énormément d'argent
22:53dans la protection sociale,
22:54plus même que les autres
22:55pays européens.
22:55Alors, qu'est-ce qu'il faut
22:56changer, justement ?
22:57Il y a une belle propagande,
22:57là, quand même.
22:58C'est « waouh ! »
22:58Je ne pensais pas
22:59que ce serait à ce point-là,
23:00parce que là, en réalité,
23:02vous avez tous les clichés
23:03ultra-libéraux sur la France.
23:05Vous êtes caricatural,
23:06madame, je m'excuse
23:07de vous le dire.
23:09Monsieur Brossard,
23:10c'est vrai que Presca-Tévenot
23:11c'est compliqué.
23:13Je le redis sur notre modèle
23:14démocratique et la beauté
23:15de notre pays.
23:16Nous avons une démocratie
23:18qui fonctionne bien
23:18parce que nous respectons
23:19les différentes institutions
23:20de notre pays.
23:21Et une des institutions,
23:22c'est la presse aussi.
23:23Donc, je pense qu'il faut aussi
23:24ne pas virer dans le complotisme.
23:25Laissez ça à l'extrême droite,
23:26monsieur Brossard.
23:27C'est bien.
23:28Et vous acquiescez, c'est bien.
23:29On a vraiment le système,
23:31on a vraiment le système
23:32qui s'auto-entretient
23:34de la manière la plus caricaturelle
23:36qui soit.
23:36Non, mais excusez-moi,
23:37on n'est pas sur ces news ici.
23:39Non, on n'est pas sur ces news.
23:39Mais j'aimerais, s'il vous plaît,
23:41qu'on revienne à la question
23:42qui était intéressante
23:43de la préoccupation des Français
23:44parce que je crois
23:45que c'était ça la question initiale.
23:47La préoccupation des Français
23:48aujourd'hui, c'est la dette.
23:50Bien sûr, c'est la dette.
23:51Vous croyez que tous les matins,
23:52quand vous sortez dans la rue,
23:53quand vous faites un marché,
23:54les gens ne vous parlent pas
23:55de la dette.
23:56Les gens ne vous parlent pas
23:57du coup par d'achat.
23:57C'est votre opinion.
23:58Les gens ne vous parlent pas
23:58de l'économie.
23:59Eh bien, écoutez, monsieur Brossard.
24:00Non, mais franchement, arrêtez.
24:01Est-ce qu'on peut parler aussi ?
24:02Ça suffit un moment.
24:04Non, c'est pas drôle.
24:05Mais vous êtes deux, du coup,
24:06c'est un peu équilibré.
24:06Mais on n'est pas deux.
24:07Madame les journalistes,
24:07je suis responsable de la politique.
24:08Et arrêtez avec votre système.
24:10Franchement, vous faites le jeu
24:11de l'extrême droite en faisant ça.
24:12Une fois que ça s'est dit,
24:13oui, les gens sont très préoccupés
24:15par le niveau d'endettement
24:16de notre pays.
24:16Et d'ailleurs, vous devez être préoccupés,
24:19vous, en tant que sénateur.
24:21Vous êtes certes sénateur.
24:22Vous êtes certes sénateur.
24:22Mille milliards d'euros.
24:22Je ne vais pas m'arrêter de parler.
24:23Et si vous voulez continuer
24:24à parler sur moi,
24:25vous pouvez continuer.
24:25Vous avez augmenté la dette
24:26de mille milliards d'euros.
24:27Vous êtes certes sénateur,
24:28mais vous êtes aussi conseiller de Paris.
24:30Là, nous sommes en plein cœur de Paris.
24:32Une capitale européenne
24:33extrêmement importante.
24:34Nous sommes une ville magnifique.
24:35Oui, sur les Champs-Elysées,
24:36vous dites que c'est une ville importante.
24:37Mais regardez ce qui se passe
24:38derrière les bureaux.
24:39Regardez ce qui se passe
24:39derrière les murs de cette ville.
24:41Vous avez endetté comme jamais
24:43cette ville.
24:44Vous l'avez endetté comme jamais.
24:45Non, mais n'importe quoi.
24:47Est-ce qu'il n'y a plus
24:48de protection de la police ?
24:50Non.
24:50Est-ce qu'il y a plus
24:50des services publics ?
24:51Non.
24:51Est-ce qu'il y a plus de propreté ?
24:52Non.
24:53En revanche, c'est vrai
24:54que nous avons un niveau
24:54d'endettement extrêmement important
24:56au niveau national.
24:57Et il faut réfléchir.
24:58Pourquoi ?
24:59Parce que nous avons vécu
25:00des crises aussi.
25:01Et ces crises,
25:02on aurait pu décider,
25:03comme certains le voulaient,
25:05ne rien faire.
25:06Et laisser effectivement
25:07les Françaises et les Français
25:08sombrer à ce moment-là.
25:09Eh bien, nous avons fait
25:10un autre choix.
25:11On peut le contester,
25:12mais nous avons fait
25:12un autre choix.
25:13Celle de nationaliser
25:15une partie des salaires
25:15pendant cette période-là.
25:17Celle d'investir massivement
25:18dans la recherche.
25:18Celle de faire en sorte
25:19que notre système économique
25:21ne tombe pas.
25:22Et donc, forcément,
25:23à un moment,
25:23il faut revenir à un principe
25:25d'en finir avec le quoi
25:26qu'il en coûte.
25:27Et donc, oui,
25:27je suis d'accord avec le sondage
25:29qui a été mis en place.
25:29Et je vais vous le dire,
25:30vous avez raison,
25:31on n'a pas besoin de sondage.
25:32On le sait,
25:33les Français veulent moins
25:33de dépenses.
25:34Ça ne veut pas dire
25:35moins d'investissement,
25:36mais moins de dépenses.
25:37On voit évidemment
25:37dans ces débats
25:38que tout n'est pas noir
25:39ou blanc ou laitine.
25:41Maintenant,
25:41je vais vous proposer
25:43une série de questions.
25:44Justement,
25:45on en parlait déjà
25:45en première partie
25:47d'émission,
25:47mais l'avenir de la France,
25:48finalement,
25:48vous inquiète-t-il,
25:49Yann Brossard ?
25:50Oui, mais malgré tout,
25:51je suis confiant dans mon pays.
25:52Priska Thévenot ?
25:53Non, et nous devons
25:54continuer à faire
25:55en sorte qu'il ne soit
25:56pas inquiétant.
25:56Alors, la France aura-t-elle
25:57un budget le 31 décembre
25:59qui est évidemment
25:59la date butoir
26:00pour voter le budget,
26:01Yann Brossard ?
26:01Oui, parce que même
26:02s'il n'était pas voté,
26:03le gouvernement a plein de moyens
26:04d'imposer un budget
26:05pour le pays.
26:06De toute façon,
26:07le pays a besoin d'un budget.
26:09Donc, oui,
26:09évidemment,
26:10ce sera le cas.
26:10Triska ?
26:11Oui, en espérant
26:12que la contrepartie
26:12ne soit pas une pression
26:13fiscale augmentée
26:14par la gauche.
26:15Y a-t-il,
26:15évidemment,
26:16on caricature,
26:17mais y a-t-il un risque
26:17de shutdown
26:18comme aux États-Unis
26:19où l'État ne peut plus
26:20payer ses fonctions ?
26:21Évidemment non,
26:21et vous le savez
26:22en posant votre question.
26:23Non.
26:23Alors, la Ve République
26:24vit-elle ces dernières heures,
26:26Yann Brossard ?
26:27Peut-être,
26:27mais en réalité,
26:28quand on a dit ça,
26:28on n'a pas dit grand-chose.
26:29La question est de savoir
26:30par quoi il faut la remplacer,
26:31quelles sont les nouvelles
26:32institutions
26:33qu'il faudrait créer,
26:34qui précisément
26:35donnent plus de pouvoir
26:36au peuple ?
26:36Je pense qu'il faut pouvoir
26:37dépoussiérer notre constitution
26:38pour mieux la protéger.
26:39On ne peut pas fonctionner
26:40aujourd'hui sur un modèle
26:41qui est appuyé
26:42sur un système de 1945
26:43avec tous les sujets
26:44qu'on peut voir aujourd'hui.
26:46Est-ce que Priska Thévenot
26:47vous a convaincu ?
26:48De quoi ?
26:49Il n'a pas écouté
26:50parce qu'il a beaucoup parlé.
26:51Si, si,
26:51j'ai écouté avec beaucoup d'attention
26:53mais je ne vois pas bien
26:54de quoi vous voulez parler
26:55en l'occurrence.
26:56Moi, je vous ai en revanche
26:57beaucoup écouté.
26:58Et c'est un sujet
26:59sur lequel normalement
27:00on devrait pouvoir travailler
27:01alors même si on n'est pas d'accord
27:02sur les modalités
27:03pour y aller,
27:04c'est lutter contre
27:04les inégalités de destin
27:05dans notre pays.
27:06Et le débat n'était pas assez long
27:08pour qu'on puisse le faire
27:09mais j'espère qu'on pourra
27:10en avoir d'autres.
27:10Oui, effectivement,
27:11le débat pourrait encore
27:12durer des heures.
27:13Vous pouvez participer aussi
27:14à la discussion
27:15en nous écrivant
27:16à thering at euronews.com
27:18ou via nos réseaux sociaux.
27:19Merci encore
27:20à nos invités cette semaine
27:22et merci à vous
27:23de nous avoir suivis.
27:24A très bientôt
27:25sur Euronews.
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27:35...
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