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O mercado financeiro revisou as projeções, prevendo que a inflação (IPCA) deve fechar o ano dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), indica que a expectativa para o IPCA é de 4,46%, situando-se abaixo do teto da meta (4,5%).

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/DxIKLFuHvS8

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Transcrição
00:00O mercado financeiro melhora as projeções para a inflação nesse ano e quem chega com esse destaque é Denise Campos de Toledo,
00:08que estreia aqui no Jornal Jovem Pan. Na verdade é uma reestreia aqui na Jovem Pan, já trabalhamos tantos anos juntos,
00:15principalmente no Jornal da Manhã. E agora a Denise mais uma vez nos honra com a volta aqui à Jovem Pan.
00:21E essas são as previsões do boletim Focus do Banco Central. Então você estreia aqui trazendo uma boa notícia,
00:27pelo menos na projeção do mercado. Bem-vinda, Denise.
00:30Muito obrigada, Tiago. Obrigada a todos que estão nos acompanhando. É uma satisfação estar de volta aqui à Jovem Pan
00:35depois de tanto tempo que nós trabalhamos juntos e com uma boa notícia.
00:39Nós vamos falar dessa melhora das projeções do mercado financeiro.
00:43O relatório Focus, que foi divulgado nesta segunda pelo Banco Central, apontou pela primeira vez em quase dois anos
00:48a projeção de inflação abaixo do teto da meta. O teto da meta é que é 4,5%, projeção agora em 4,46%.
00:56O mercado prevê ainda um corte importante do IGPM. Nós temos o IGPM previsto para este ano com uma deflação de 0,32%.
01:07O IGPM, que é o índice que tem um peso maior dos dados no atacado, mas aqui nós podemos ver a previsão de 4,46% do IPCA.
01:18Então, nem o Banco Central contava com essa possibilidade, nem mercado financeiro.
01:23No começo do ano, as projeções chegaram a passar dos 5%.
01:26Então, agora nós temos essa perspectiva melhor em relação ao PIB.
01:30Não houve alteração, 2,16%.
01:33E o que está colaborando também para essa previsão de uma inflação mais baixa é o dólar,
01:39que está na faixa de 5,40%.
01:40O dólar que teve um dia de alta hoje, mas de qualquer modo,
01:43ele vem tendo um comportamento melhor do que era esperado pelo mercado.
01:46Pois é, e Denise, como é que ficaram também as previsões do boletim Focus do Banco Central,
01:51as outras projeções, um alerta, inclusive, em relação a indicadores da economia,
01:56além do Focus divulgado nessa segunda-feira, como sempre acontece.
02:00Aí já a notícia não é tão boa, dependendo do aspecto que você for avaliar.
02:04Saiu o IBCBR, que é do Banco Central, é uma espécie de prévia do PIB,
02:08que apontou uma retração da economia de 0,24%.
02:12Em setembro, o mercado contava com uma retração menor de 0,10%.
02:16E, de acordo com o IBCBR, nós podemos ter tido uma recessão,
02:20inclusive, nesse trimestre, até o mês de setembro, de 0,9%.
02:25Seria a primeira retração da economia em dois anos.
02:29A composição é diferente do IBCBR e do PIB oficial, que é divulgado pelo IBGE,
02:37mas, de qualquer modo, é uma sinalização de desaceleração da atividade.
02:41É ruim nesse aspecto, que todo mundo quer ver a economia crescer.
02:44Só que o Banco Central vem mantendo os juros elevados exatamente
02:47para fazer com que haja um controle maior da inflação,
02:51uma desaceleração da demanda,
02:52que permita com que as projeções de inflação continuem caindo
02:57e caiam também para os próximos anos.
02:59Agora, isso não alterou a expectativa em relação ao corte dos juros.
03:02O mercado, a maior parte, até aposta no início do corte da Selic em janeiro de 2026,
03:08mas tem opiniões meio divididas aí, que talvez seja em março.
03:11Tem vários problemas, além da simples queda da projeção de inflação deste ano.
03:16Tem a questão fiscal, tem cenário internacional,
03:19tem muita coisa a ser levada em conta, Tiago.
03:21Ô, Denis, você falou do IGPM, eu lembro que você falava muito no Jornal da Manhã
03:25que é o índice que corrige os aluguéis.
03:28Ainda é assim?
03:29Ainda é assim, é uma tradição que a gente não consegue entender muito bem, viu, Tiago?
03:33Porque é o índice que oscila muito.
03:35Eu falava que ele tem uma composição, 60% dele são preços no atacado,
03:39isso tem influência do dólar, isso tem influência de preços de commodities,
03:43por exemplo, de produtos que são negociados no mercado internacional,
03:46que não tem a ver com a inflação de fato.
03:48E aqui nós estamos vendo a sinalização de deflação neste ano,
03:52péssimo para os proprietários de imóveis, talvez seja bom para os inquilinos,
03:56mas certamente vai levar a uma negociação.
03:59Então há uma flutuação muito grande do IGPM.
04:02E quando você pega o IPCA, que é o índice oficial,
04:04que é o índice que o Banco Central tenta calibrar ao redor da meta,
04:08você sabe que ele tem determinados parâmetros.
04:10Se ele subir demais, o Banco Central vai lá, aperta os juros, eleva os juros,
04:14e faz com que haja uma queda do IPCA, se ele ceder demais também,
04:18de repente ele pode romper o piso da meta,
04:21aí o Banco Central estimula a atividade econômica com juros mais baixos
04:25para fazer com que ele suba.
04:26Então, como referência para a correção de contratos,
04:29seria muito mais equilibrado escolher o IPCA.
04:32Mas o IGPM ainda é o chamado índice do aluguel.
04:35Que coisa.
04:36Denise Campos de Toledo, seja muito bem-vinda de volta à Jovem Pan.
04:39Todos os dias você estará aqui, não só na nossa programação,
04:42mas aqui no Jornal Jovem Pan e também com entrevistas, com mais comentários.
04:46Até amanhã.
04:47Até amanhã, Tiago.
04:48Muito obrigada a todos que nos acompanharam.
04:49Até.
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