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ViagensTranscrição
00:00Mala Pronta, com Pat Leone.
00:30Olá, eu sou a Pat Leone e o programa Mala Pronta dessa semana vai trazer vocês para a floresta, a nossa floresta amazônica.
00:42Esse lugar incrível, com essa biodiversidade excepcional e que vocês vão se encantar com todas as paisagens lindas e todas as experiências que a gente vai mostrar para vocês.
00:55Vem comigo, porque no Mala Pronta, o Brasil é protagonista.
01:18E mais um dia começa no Parque Estado Alto, Jaú.
01:24São cinco e meia da manhã, o sol não nasceu, mas já clareou e a gente vai fazer o nosso primeiro passeio.
01:34Mas é um passeio simples, é um passeio de barco, a gente não vai andar aqui pelo meio, mas é o passeio que a gente faz todos os dias para entender um pouco mais da natureza que a gente tem por aqui.
01:54E esse é o nosso barco, o Jacaré Açu, que é um barco com oito cabines para a gente transportar 16 pessoas.
02:09Um barco médio, onde a gente tem toda uma tripulação preparada com os barcos para levar a gente para passear.
02:18A gente vai pegar os outros passageiros agora para poder fazer esse passeio de reconhecimento aqui no Parque do Jaú.
02:26Que lindo!
02:51É um espetáculo da natureza todos os dias.
02:58Nós estamos passeando, parece uma floresta alagada.
03:20Olha, essas árvores, na época da cheia, elas ficam cobertas de água.
03:28Isso é para vocês terem ideia do que acontece na época da cheia.
03:34É uma diferença de metros e metros e de volume de água.
03:39Porque quando a gente fala cobrir, a água se alastra, inunda e sobe.
03:47Vai como encher um copo d'água, que é um pouco mais fácil.
03:57Que lindo, né?
04:00Todas essas árvores aqui ficam completamente cobertas.
04:07Não é parcialmente aqui, completamente.
04:10Nossa, isso é bonito, hein?
04:24Não sei se dá para ver, mas a nossa casa flutuante vem vindo por aí.
04:50Olha, a gente vai se movimentando e ela se movimenta também atrás da gente.
04:57É mais difícil a gente voltar para os mesmos lugares.
05:00A cada braço de rio, a cada curva, a cada paisagem, a gente tem a noção certinha
05:23de quanto a gente é pequeno, em meio a essa natureza.
05:29Não tem ninguém aqui nessa área.
05:33Só os pássaros e os animais que são da floresta.
05:38E a gente não cansa de ver.
05:42Porque é bonito.
05:45É mágico, né?
05:46Dá para ter noção da imensidão de tudo isso?
05:58Nós estamos há quase uma hora andando de barco.
06:04São ruas, né?
06:06Fluviais.
06:08Onde você só chega de barco.
06:13O Amazonas você só chega de barco, praticamente.
06:16E a nossa casa veio nos buscar.
06:30Olha aqui, ó.
06:31Rodamos, rodamos.
06:33Uma hora, saímos seis da manhã.
06:35São sete da manhã.
06:37Nós estamos em...
06:39E a gente está no Rio Negro.
06:40Aqui tem nome esse afluentezinho aqui?
06:44Não.
06:44São afluentes do Rio Negro.
06:47E agora a gente vai tomar o nosso café da manhã.
06:50Que as meninas, a hora que a gente sai, falam assim.
06:51Ó, prepara o nosso café aí.
06:54Bom, né?
06:55Fala oi para a turma do Brasil.
07:06Oi, tudo bem?
07:07Como você chama?
07:08Quere.
07:09Vocês viram que café bonito aqui?
07:12Eu saí daqui cinco horas da manhã e ela estava preparando o café.
07:16Elas dormem aqui numa rede.
07:19É.
07:20Preparando para vocês.
07:21Aí eu falei para ela assim, olha, dá para você fazer o meu suco sem açúcar?
07:26Aí ela falou, não tem açúcar.
07:29A fruta é doce mesmo.
07:31Verdade.
07:32O que a gente vai ter hoje?
07:34Bolo de milho.
07:36Pão de queijo.
07:37Tudo feito aqui.
07:39Olha que delícia.
07:41Obrigada, viu?
07:42Sim.
07:42Bom apetite.
07:43Gostoso, hein?
07:44Gostoso.
07:44Gostoso.
08:07Ele vai ter que me emprestar essa voz.
08:09Boa, eu quero tacar a parte lá na corredeira e ver o que vai dar.
08:14Vambora.
08:19E assim, ó, e a gente desce de mochila, de drone, de boia, de tudo.
08:28Está tudo certo.
08:29Temos que ser descolados.
08:33Vamos lá para frente.
08:34Vamos.
08:35Vamos nós dois.
08:36Vamos agora, bora.
08:36Vamos embora.
08:37Vamos embora.
08:51Tudo de duflinha.
08:52Que lindo, né?
08:56Está lindo, mano.
09:04Carabinane.
09:05Nós estamos nesse braço de rio, que é um dos braços do rio Negro.
09:10E o rio, conforme ele vai vazando, descendo, a gente vai ganhando algumas corredeiras,
09:21algumas quedas d'água, onde a gente pode brincar.
09:25Quando este rio já estiver na vazante mesmo, a gente, esse lugar a gente não vai ter mais.
09:31Ele já não vai existir mais.
09:33Por quê?
09:34Os canais vão se estreitando e aqui vai ficar seco.
09:39E quanto mais estreito, mais velocidade.
09:44Por isso, essa queda d'água.
09:46E o rio, conforme ele vai ser mais estreito, a gente vai ter mais estreito.
10:16Que lugar é esse dentro do Parque do Jaú?
10:21Gente, olha só.
10:23Nós estamos no afluente, na realidade, do rio Jaú.
10:28Aqui nós estamos no Carabinane, que é conhecido como Cachoeira do Guariba.
10:33Por que Cachoeira do Guariba?
10:35Quando está enchendo a água, a água da chuva que desce, então fica muito forte, é muito
10:40difícil de chegar aqui.
10:42Agora nós estamos na época da vazante, então facilidade maior para chegar até aqui,
10:47porque não tem muita correnteza, não tem corredeira.
10:50Então, gente, é uma cachoeira praticamente isolada, poucas pessoas vêm aqui.
10:55Então, isso aqui você pode ver ao redor.
10:57Não vai ter ninguém, praticamente, só a gente aqui.
11:02Está tomando banho.
11:02Essa é uma das empresas que mais vêm aqui, a Catern.
11:05Então, cara, isso aqui, esse paraíso, está praticamente para nós.
11:12Que demais, né?
11:13E a gente só entra aqui autorizado pelo ICMBio, que é esse órgão que regulamenta a entrada
11:22no parque.
11:23Então, não é uma entrada descontrolada, desenfreada.
11:26Somente três empresas que têm autorização, que trabalham aqui dentro para poder trazer
11:32as pessoas para evitar esse paraíso.
11:35É isso?
11:35Isso, é isso mesmo.
11:37Obrigada, viu, pela experiência.
11:39Sabe muito, viu?
11:41Tem curta aqui, gente.
11:42É legal.
11:43É legal.
12:13Tem curta aqui, gente.
12:43Tem curta aqui, gente.
13:13Tem curta aqui, gente.
13:43E agora, vamos fazer o quê?
14:13Canoa.
14:14Oi, Claudete.
14:15Olha para cá, Claudete.
14:17Fala oi para a turma.
14:19Ó, gente, a única mulher aqui, ó.
14:23Canoeira.
14:24Canoeira?
14:25Canoeira e guerreira.
14:26Canoeira e guerreira.
14:28Boa!
14:29Essa é das minhas.
14:31Adoro!
14:32Boa!
15:02Amém.
15:32E a gente pode ver ele vindo devagar, meio junto.
16:02E a gente tá fazendo esse passeio, a gente fala até baixinho, porque nós estamos dentro de uma floresta.
16:13Eu brinquei agora que é uma floresta encantada.
16:19Onde a gente tem vários bichos, a gente não veio, mas tem preguiça, tem tucanos, tem cobra.
16:28E junto com essas pessoas locais que estão fazendo esse passeio conosco e que fazem o passeio com o turista.
16:41E a gente vai acabando o nosso passeio, saímos dessa floresta encantada.
16:48Os nossos barcos já estão nos esperando.
16:53Pra gente continuar a viagem e voltar aí pro nosso barco.
16:58Legal, né?
17:00Eu espero que vocês tenham curtido esse passeio nessa floresta encantada.
17:06Nós aqui, a gente fala até baixinho.
17:11Pra não acordar aí esses animais maravilhosos.
17:16Que lindo!
17:17Olha!
17:18E agora às sete da noite a gente vai pra mais uma atividade.
17:43Vamos fazer a focagem de jacaré.
17:46Aqui nessa região tem vários.
17:49A gente vai pegar a nossa voadeira junto com o nosso grupo.
17:53Luzes potentes vão nos levar porque, não sei se dá pra perceber, é um breu total.
18:00Então a gente vai navegar um pouquinho e tentar descobrir essa vida que existe aqui.
18:07Noturna, né?
18:08Porque durante o dia a gente não vê os jacarés, não.
18:11Vambora!
18:11Música
18:11Agora vai, ó.
18:20É o nosso veículo de todos os dias.
18:24Mas hoje, à noite.
18:26Então eles chegam até sete metros aqui na Amazônia.
18:45Já temos jacaré de sete metros aqui dentro.
18:46Esse aqui chega até quanto?
18:48Esse aqui é dois metros.
18:48Dois metros.
18:49Então ele já tá praticamente do tamanho.
18:52Quase do tamanho dele.
18:52Ainda vai crescer.
18:53Esse tempo tá com um metro, mas desse mais cinquenta por cento.
18:56Fica maiorzão?
18:58Engorda ou...
18:58Vai ficar bem largo.
18:59Vai ficar bem largo.
19:00Vai ficar bem forte.
19:01Então também quando eles crescem, gente, somente a onça e a sucuri vai conseguir comer eles.
19:10Claro que vai ter uma briga de titãs, né?
19:13Aquele que vencer o prêmio é o outro que ele matou.
19:18Aí ele vai comer.
19:19Mas ele tá louco tudo, gente.
19:20Por exemplo, matar uma onça?
19:22Ah, assim.
19:22Sim, na água sim.
19:24Na água sim.
19:25Em cima da terra não.
19:26Mas na água sim.
19:28Não puxa muito.
19:29E não é que nós conseguimos.
19:33Olha, é uma área protegida.
19:34O nosso guia sabe como pegar.
19:38Mostrou.
19:39Soltou.
19:40E a gente vai encerrando aqui a nossa focagem com essa experiência excepcional.
19:47Na verdade, mostrando pra gente um pouco do que é a biodiversidade que a gente tem.
19:52Aqui na Amazônia.
19:59Olha o tamanho do sapo.
20:04É o sapo cururu.
20:08Eu posso beijar?
20:10Será que ele vira príncipe?
20:22E claro que a gente tem café da manhã, delicioso, todos os dias.
20:42Além dos pãezinhos, da nossa tapioca, tem banana frita, tem pãozinho de queijo, mas com tapioca.
20:52Todos os dias, da cozinha aqui do Caterre, saem pratos deliciosos.
20:58Todas as refeições são feitas aqui.
21:01E a gente tem todo o carinho da tripulação.
21:06As meninas, todos os dias, a gente sai pros passeios, às vezes, 5 horas da manhã.
21:13Olha que bonito.
21:14Vocês querem ver?
21:16Olha que mimo.
21:17Além da apresentação, é assim que a gente encontra a nossa mesa.
21:24E todos os dias, a gente faz as nossas refeições aqui, com esse visual.
21:31O que vocês acham?
21:32Acho que vocês iam gostar dessa experiência.
21:35E agora, mais um passeio.
21:53Samaúma, que é uma árvore gigante.
21:57Vamos de voadeira.
21:59Nossa, a turma já está toda preparada.
22:01E ó, vambora.
22:05Queimou o meu bumbum.
22:15Alguém está levando a toalha aí?
22:17Alguém está levando a toalha aí?
22:35Alguém está levando a toalha aí?
22:47Alguém está levando a toalha.
22:49Alguém está levando a toalha aí?
23:04Música
23:33Uhul, chegamos, chegamos.
24:03Acho que uns 10, 15 minutinhos de barco, todo mundo já desceu, a gente está com 3 voadeiras e agora a gente vai ter uma pequena caminhada na maca.
24:15Quais são os itens fundamentais para essa viagem?
24:19Boné ou chapéu, camisetas de algodão, muitas vezes de manga comprida.
24:26Aqui a gente não tem problema de mosquito, então ok, eu estou desse jeito, repelente, protetor.
24:34A gente fala, ah, mas tudo bem, no sol nem é tanto assim.
24:37É sim, e sempre água, água, água, porque o risco de desidratação é muito grande, uma insolação, uma desidratação.
24:47Então, a melhor bebida, água, sempre com você.
24:52E uma mochila legal para você conseguir carregar os seus pertences.
24:56Vamos lá.
24:57Samaúma ou Samumeira.
25:23Essa árvore aqui, que a gente veio visitar, a gente veio visitar essa árvore, tem de 300 a 400 anos.
25:31E sabe por que ela está aqui ainda?
25:34Porque ela não tem valor comercial.
25:37A madeira dela é muito mole e não serve para construção.
25:41O fruto, ela é uma paineira.
25:44Eles abrem, tem um certo tipo de algodão, que é usado na zarabatana para dar mais pressão.
25:52Olha que coisa super interessante.
25:55E a gente vê que nela tem um cipó.
26:00Essa é uma outra planta, é realmente um cipó, um hospedeiro, que está colado nela, crescendo e tem a mesma idade que ela.
26:10Eu vou mostrar aqui do lado que tem um outro cipó, super potente, e que já destruiu a árvore que ele abraçou.
26:20Tem até um buraco dentro dele.
26:23É um cipó, mas também que destrói as árvores ao redor.
26:29Não é incrível isso?
26:31E a copa dela, ó...
26:33Longe, longe, várias pessoas, provavelmente, dez, acho que talvez nem todos nós, para abraçar esse tronco.
26:43Aqui na Amazônia nós não temos muitos espécimes desses, muito grandes.
26:49São vegetações um pouco menores e quando são primárias, são primárias maiores.
26:55E quando são secundárias, que aquele terreno foi arrasado para se fazer uma plantação, aí sim elas são menores.
27:05Mas esse indivíduo aqui é incrível, né?
27:09Vem ver a outra.
27:11Olha, essa aqui é um apuí, que é um cipó.
27:17Cresce como cipó, mas a característica é que, sendo muito forte, ele destrói a árvore.
27:24Olha isso aqui, ó...
27:26É oco, estrangula.
27:28Aqui dentro, que a gente tem um cupinzeiro, é o resto da árvore que existia aqui.
27:35Também, olha, hoje, logicamente, já se transformou também em árvore.
27:42É gigante e não temos muitos, como eu já falei, indivíduos desse na floresta.
27:49Por isso essa visita tão especial que a gente está fazendo.
27:54Ela é incrível, cara, se ela nascer.
27:58Diretamente...
28:25Gente, vocês sabem aquela música?
28:27Andou na prancha.
28:30É assim, gente, a gente desce.
28:33Nós estamos em uma comunidade.
28:36O nosso barco, jacaré-açu, todos os dias para em um portinho, em uma comunidade, em um local.
28:46Um pouquinho mais abrigado, vamos dizer, para a gente dormir ancorado.
28:51E hoje a gente vai nesse...
28:56Eu vou chamar de turismo raiz, tá?
28:59Que a gente vai conhecer um pouquinho mais de outra comunidade.
29:03Uma comunidade que tem escola, que tem a sua organização social.
29:09E eu acredito que esse tipo de turismo seja importante para a gente conhecer um pouquinho mais do nosso Brasil e das pessoas que vivem aqui.
29:21São brasileiros.
29:23São como nós.
29:26Com crianças.
29:27Bom dia.
29:28Tudo bem?
29:28Levando o irmãozinho, nas costas, carregando a sua água, a água que vem do rio.
29:37Por isso é tão importante essa preservação.
29:39E o que a gente vem fazer é conscientização.
29:42A gente vem conhecer um pouquinho desse nosso país e se conscientizar.
29:46E nós temos a responsabilidade, eu e a minha equipe aí da Jovem Pan, de levar isso para vocês.
29:53Para vocês conhecerem e valorizarem essa turma que vive por aqui.
29:57Vamos lá.
29:58Vamos lá.
29:58Vamos lá.
29:58Música
30:27Para plantar a mandioca a gente não precisa de semente.
30:54A gente vai cortar um talo dela, vai enfiar na terra.
30:58Enfiou na terra, já está feita a plantação.
31:00Quantos dias, mais ou menos?
31:01Uma semana ela já começa a crescer.
31:02Uma semana.
31:03Olha, a gente tem aqui uma folhinha, um galinho.
31:06Esse é o galinho da tão famosa mandioca.
31:10Mas, todo mundo conhece, mandioca é o alimento principal deles aqui.
31:16Sim, é o nosso alimento.
31:17E no Brasil, muita gente também.
31:19Eu sou farinheira, eu digo que eu sou farinheira.
31:22Adoro.
31:23Só que hoje em dia a gente já está com uma farinha super industrializada.
31:27E aqui eles mostraram para nós.
31:29Eu já cheguei a fazer todo esse processo que é super pesado.
31:34Sim, muito bom.
31:34E são as mulheres, basicamente, que fazem.
31:36A maioria são as mulheres.
31:37Essa comunidade é uma comunidade até que nova, mas é uma comunidade quilombola.
31:47Para quem nunca esteve aqui, é uma comunidade quilombola também.
31:50Bom, a gente já está há 10 anos aqui nessa comunidade, nessa questão educacional.
31:55E a gente construiu a primeira coisa, foi um banheiro.
31:58Porque as crianças não tinham onde fazer, a comunidade não tinha.
32:01Então a gente fez o primeiro banheiro da comunidade, com fossa, bonitinho, sumidouro,
32:05que fica ali no caminho.
32:06A escola não existe mais, mas o banheiro ainda está lá, para a comunidade.
32:11Bom, aí a gente, esses 10 anos atrás, a gente resolveu fazer a escola um pouco mais
32:15para cá, afastado do Aue, da comunidade, para isolar um pouco.
32:20Por isso que veio aqui para trás.
32:21E aqui foi construída a escola.
32:23E como toda a comunidade do interior, tem problema que os professores não são da comunidade.
32:28Usualmente não são, eles vêm da cidade.
32:31Eles vêm de Nova Irão, às vezes até de Manaus.
32:34São contratados pela prefeitura e ficam isolados.
32:37Então quando eles vêm, eles precisam de moradia e não tem moradia.
32:41Porque isso é função, não é a prefeitura que ajuda e ela é função do professor se resolver dentro da comunidade.
32:50Então nesse caso a gente construiu a escola aqui e uma casa do professor aqui.
32:54E isso aqui durou quase 10 anos, durou 8 anos, 9 anos.
32:59E aí ano passado, ano retrasado, quando entrou em operação o projeto Educação Ribeirinha,
33:07que a gente está fazendo via a Fundação Amelina Malaquias,
33:10a gente encaixou eles para receber a escola Modelo Novo, que está do lado de lá.
33:16E aí a gente converteu e reformou a escola antiga para ser casa de professor também,
33:20porque ampliou a quantidade de alunos, então aqui hoje tem dois professores que vêm de fora.
33:24A CIDADE NOVO
33:54Ó, alguém tá querendo comer o meu negocinho, ó, ó, é uma carninha, tá, gente?
34:01Olha isso aqui, ó, uma carninha, ó, quem é que aí de casa é adepto da pesca?
34:12E eu sou péssima.
34:16Ó, ó, ó, ó, ó, é a segunda vez que eu venho pro Escapirei e não pesco nada.
34:24Qual é a técnica? Deixar paradinho ou balançar?
34:31E a nossa pesca está sendo uma pesca frustrada.
34:41Quem é pescador é pescador, quem não é, não é.
34:48Temos a primeira piranha, ó lá, quem sabe, sabe.
34:54Mas é muito rápido mesmo.
34:58Vocês querem piranha?
35:25Aquela piranha que foi o meu canoeiro que pescou?
35:29Tem, mas o nosso outro grupo pescou a piranha.
35:35Uma a gente devolveu, mas as outras, olha, piranha frita.
35:41Todas as atividades têm um porquê.
35:45Olha isso aqui, ó.
35:48Temos berinjela, temos peixe, frango, todos os dias, ó.
35:56Tá bonito isso aqui, hein?
35:57E eu queria fazer um agradecimento especial a essas três meninas
36:15que cuidaram da gente que cuidaram da gente todos esses dias
36:18com essa comida gostosa.
36:21Comida, tá?
36:22Não é gastronomia.
36:24Nem vou falar gastronomia.
36:26Esse alimento gostoso de todos os dias.
36:29Às cinco horas da manhã elas já estão aqui
36:31preparando o nosso café da manhã, almoço, jantar, lanchinho.
36:40Com esse sorriso, às cinco da manhã.
36:44Aqui, ó.
36:46Obrigada.
36:47Vocês são sensacionais.
36:51A comida de vocês tem amor.
36:55É muito mais do que alimento.
36:59É amor.
37:00E a gente sente.
37:03E vocês são as estrelas.
37:13Chegamos!
37:14Tchau, Jacaré-Açu!
37:20Nosso barco tá indo embora.
37:23Olha lá, gente.
37:25A última imagem do Jacaré-Açu.
37:29Esse barco que nos acolheu todos esses dias.
37:34Tchau!
37:35E agora, já aqui no porto, do Mirante do Gavião.
37:41O Mirante do Gavião é um dos hotéis de selva mais lindos e mais inseridos aqui na natureza.
37:51Vocês vão ter essa oportunidade de ver, inclusive, uma gastronomia incrível,
37:57que a mesma chefe do Caxiri é a chefe que fez o menu daqui.
38:02E agora a gente está em terra firme.
38:17Pois é.
38:18Saí do nosso barco Jacaré-Açu, que é esse roteiro lindo da KPR, e vim pro Mirante do Gavião.
38:25Nós vamos passar alguns momentos deliciosos aqui.
38:29É um hotel de selva, em Novo Airão, e com uma gastronomia, que é o carro-chefe.
38:35A mesma chefe do Caxiri assina o menu aqui do Gavião.
38:40E o grande diferencial é que a gente tem os quartos, as nossas suítes, separadas em casas.
38:48Como se fossem casas na árvore.
38:50Uma delas se chama, realmente, casa na árvore.
38:53E eu estou numa suíte linda, que a gente vai mostrar pra vocês.
38:58Mas agora é hora da gente mostrar um pouquinho dessa gastronomia.
39:03Olha que delícia.
39:06Essa brusqueta de entrada.
39:10Vamos fazer a Ana Maria Braga?
39:12Olha que delícia.
39:25Uh, molho de tucupi, umas batatinhas, e grelhado no vinho branco.
39:48Quando a gente grelha uma carne, um peixe com uma bebida, o álcool evapora e o sabor, o sabor da uva, fica aqui.
39:58Vocês viram cada prato bonito?
39:59Um diferente do outro.
40:01A gente viu galinha, frango, pescado, outros tipos de pescado.
40:10Sempre uma farofinha, um arrozinho, um feijãozinho.
40:14Olha o meu arrozinho, né?
40:18Hum, um arrozinho branco, que eu sou filha de Deus também, né, gente?
40:22Então, esse é o restaurante que a gente tem aqui no Mirante do Gavião.
40:28Ó.
40:30Eu acho que eu tô com fome.
40:47Olha que linda a minha suíte.
40:49Vocês viram que coisa linda?
40:53Esse caminho entre as suítes é maravilhoso, né?
40:58A gente tá no meio da floresta.
41:01E a minha suíte, hum, e a gente vai ter uma experiência de massagem feita na suíte.
41:07Não só pra parte, tá?
41:10Pra todo cliente, pra todo turista, pra todo passageiro que vem pra cá.
41:19E aí
41:24Amém.
41:54Amém.
42:24E nós vamos sair do Mirante do Gavião e conhecer a Fundação Almerinda Malaquias,
42:44onde eles têm um trabalho com marchetaria e também com uma escola fundamental,
42:50que é muito bonito aqui em Novairão. Vamos embora.
42:54Música
43:23Bonitinho. Vocês viram que bonitinha a cidadezinha?
43:26E a atração turística é um dinossauro, porque na época o prefeito achava que tinha que ter alguma coisa forte aí
43:33para chamar o turista.
43:36Não tinha ideia de que isso aqui já chama um turista.
43:39Olha aqui, Fundação Almerinda Malaquias. É um centro de formação de artesanato, principalmente focado em marchetaria.
43:55E nós agora chegamos na Fundação Almerinda Malaquias, porque esse nome é uma homenagem à mãe de um dos fundadores,
44:09Miguel Rocha, que fundou o FAN Fundação Almerinda Malaquias, que foi criada depois da fundação do Parque Nacional do Jaú, 1980.
44:21E o que aconteceu com a fundação deste Parque Nacional?
44:25As comunidades ribeirinhas foram muito afetadas e essas três pessoas...
44:31A gente está bem aqui na frente, Jean Daniel, Marta Valoton e Miguel Rocha fundaram em 2000, depois da fundação do parque,
44:40um lugar para treinamento da comunidade, para ensinar um ofício para essas pessoas que tinham sido impactadas,
44:51o ofício da marchetaria, porque aqui tem muitos restos de madeira, porque nós temos muitos barcos.
44:59E esses restos de madeira, que também impactavam com a sustentabilidade, foram trazidos para cá.
45:07E o ofício da marchetaria, que é esse trabalho tão bonito e tão minucioso com a madeira que a gente tem em abundância aqui,
45:14foi ensinado para mais de 1.200 pessoas, mas, logicamente, as pessoas sempre têm mais habilidade ou menos habilidade com o ofício.
45:26Hoje, trabalhando diretamente aqui, fazendo a marchetaria, nós temos 50 artesãos, 50 artistas,
45:36que se adaptaram muito bem com esse ofício e que têm as suas peças vendidas não só aqui, mas em todo o Brasil.
45:47Vocês vão ter essa experiência de ver essas peças agora em loco e os artistas, que eu já não chamo mais de artesãos,
45:56os artistas têm uma liberdade poética de trabalhar com a madeira e fazer desde pequenos animais,
46:03até pratos, até peças maiores, que são muito usadas na decoração.
46:10Mas aqui também foi feito um grande projeto, um projeto de educação.
46:16Existem três pilares que acontecem aqui.
46:19Primeiro, o de sustentabilidade, usando essa madeira e ensinando as pessoas o que é sustentabilidade.
46:27Um segundo pilar é uma pequena escola que a gente tem aqui, que hoje abriga 200 crianças,
46:33que é aberta para a comunidade e que tem a intenção de ficar um pouco maior.
46:38E o terceiro pilar são as escolas que vão para as comunidades ribeirinhas,
46:44porque não adiantava nada você trazer a educação para cá se muitas pessoas que estão vivendo na floresta,
46:51muitas crianças não tinham essa oportunidade.
46:55Então, a oportunidade está sendo dada nesses três pilares.
47:00É um trabalho gigantesco.
47:03E como que entrou o Rui, que vocês já conheceram, com essa 4KR, com o mirante do gavião,
47:11entrou para cuidar.
47:12A estrutura já tinha sido feita e ele veio para trazer ar novo, para trazer recursos,
47:23porque, logicamente, tudo isso é caro, né, gente?
47:26Construção de escola.
47:27Então, não é uma iniciativa pública, é uma iniciativa privada,
47:32que depende dos empresários para acontecer.
47:35Marcos, quanto tempo você já faz esse trabalho?
47:50Bom, eu estou aqui na Fundação há exatamente 4 anos.
47:53Tá bom.
47:54Tendo um ano como aprendiz, ajudante, né, e três anos como artesão.
47:58Nesses três anos eu já formei ele, aquele rapazinho ali, ele era meu ajudante,
48:04e hoje também já é artesão, né, que a gente trabalha dessa forma.
48:08Acho que isso é um pouco ajudante.
48:11E aí, no meio desse processo, a gente faz o curso de formação.
48:14É, a gente aprende na prática e temos o, tem que ter, é obrigatório ter o curso de formação
48:18para aprender a mexer os maquinários, né, para a gente ter mais uma questão técnica também, né.
48:24Não é só a prática, a gente tem que ter a técnica, a teórica, a prática, tudo um pouco
48:29para poder iniciar a construção com a excelência, né.
48:31E aqui você está fazendo esta peça.
48:33Essa peça, justamente.
48:34Então, você tem um passo a passo.
48:36Isso, é.
48:37Essa daqui é esse modelo, só que um pouco maior.
48:39Essa daqui é a PP, essa que eu estou fazendo é a P.
48:41Ela é um pouquinho maior, mas é a mesma coisa.
48:44É a mesma coisa.
48:45É a mesma coisa.
48:46Aos poucos, depois ele vai passar para o torno, né, para transformar isso.
48:51Para transformar nele finalizado.
48:57Cadê ele finalizado aqui?
48:58Bem até aqui.
49:01Ah, olha aqui ele finalizado, gente.
49:04Quase finalizado.
49:06Quase, né?
49:06Aqui falta a resina.
49:08O que que falta aqui?
49:09Bom, desse jeito aqui, ele já está torneado, né.
49:12Isso aqui, a gente vai aqui e torneia para ele ficar desse formato.
49:15Tá.
49:15Vai aqui, ele vai para a lixa.
49:16A gente usa, a gente, nós usamos praticamente oito, sete a oito tipos de lixa diferentes.
49:21Na mão, né?
49:22Ou não?
49:23No torno.
49:23No torno.
49:23Isso, é.
49:25A gente vem da lixa mais grossa, né, que é o grão mais grosso, que é a 36 até a 220,
49:30que já é a lixa de polimento, né.
49:33E aí ela, do polimento a gente vai para o, a gente passa o selador.
49:39Olha que lindo.
49:40Acho que eu vou levar para a minha casa, gente.
49:44Não é lindo isso?
49:45Ó, o turismo faz isso, tá?
49:50Movimenta a divisa.
49:51Sabe o que que ele falou para mim?
49:53É, o pessoal daqui não...
49:55Ah, não liga muito porque a gente faz, mas a gente vende para o Brasil inteiro e para
50:00o mundo inteiro.
50:02O que que eu sempre falo?
50:03Que o turismo movimenta a economia.
50:09Ó, a gente vai colocar o Instagram deles, lojafan.arte, tá bom?
50:19É um artesanato muito bonito, é um artesanato de alto nível e aqui vocês vão ter, aqui em
50:26Novairão, as peças finalizadas.
50:29Olha que coisa bonita.
50:30Eu vou comer, eu vou dar um pouquinho do que, quanto custa cada uma, tá bom?
50:34Olha o prato.
50:35R$160,00, madeira durável.
50:39Isso aqui dura a vida inteira, tá bom?
50:42Puxa, mas eu quero uma coisa mais trabalhada.
50:44Olha.
50:47R$160,00.
50:48Vou fazer o bacião aqui, hein?
50:50Dos R$160,00.
50:51Agora, gente, os trabalhos são maravilhosos, tem decorativos, tem utilitários com bandejas,
51:02com potes, com caixinhas, por exemplo.
51:06Então, a gente usa isso como mais utilitários, caixinhas de sachês de chá, de porta-joia,
51:13para quem tem hotel, para quem gosta dessa pegada mais natural.
51:18Olha, R$90,00.
51:19Nem de plástico vocês compram isso em São Paulo, olha.
51:23Nem de plástico.
51:25Quanto mais de madeira, lindo, um belíssimo presente.
51:29Não é lindo?
51:31Então, se vocês puderem, entrem na página deles.
51:34É um trabalho muito bonito.
51:36É uma fundação.
51:37Vocês conseguem, inclusive, comprar pela internet.
51:41Eles mandam entregar no Brasil inteiro.
51:43Então, isso é muito legal.
51:49Tapa Cera Multicultural, aqui em Novo Airão.
52:10Onde 200 crianças vão participar de uma peça muito bonita e que vai mostrar um pouco da cultura dessa região.
52:22É muito emocionante para nós vermos as crianças que estão aí representando, junto com os seus pais aqui e as famílias,
52:34um evento gratuito, aonde Almerim da Malaquias, a Fundação Almerim da Malaquias,
52:41está trazendo esse espetáculo pela oitava vez aqui em Novo Airão, que é a última cidade para a gente entrar na Floresta Amazônica.
52:54Estou muito feliz.
52:55A gente vai mostrar um pedacinho desse trabalho que é feito junto às crianças daqui e também às crianças de dentro da floresta,
53:06com a construção de muitas escolas.
53:09É um trabalho público-privado, mas muito mais privado,
53:15aonde a gente tem um olhar muito carinhoso para a educação.
53:22E eu, e acredito que você, entenda que é a base do nosso Brasil.
53:28É o crescimento que depende das crianças.
53:35Não é só de si, até de segunda, talvez assim.
53:38Não é só de si, até de segunda, talvez assim.
53:40De si.
53:42Que que é.
53:44Salve o paciente.
53:52E aqui, diretamente da Floresta Amazônica, a gente vai encerrando o nosso programa
54:07com o coração cheio de amor, cheio de esperança.
54:13Porque quando a gente vê que essa natureza está aqui, viva, pulsante,
54:21a gente acredita que o nosso mundo vai ser melhor.
54:27E é nós, a gente tem uma grande responsabilidade pessoal de cuidar do nosso planeta.
54:33Eu espero realmente que vocês tenham gostado do programa de hoje,
54:37tanto quanto eu gostei de fazer.
54:39uma linda semana para vocês.
54:42E eu espero sempre num próximo destino, na semana que vem.
54:45Tchau.
54:46Tchau.
54:52Tchau.
54:53Amém.
55:23Amém.
55:53Mala Pronta, com Pat Leone.
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