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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT-DF) acusa a oposição de direita de abrir brecha para intervenção militar dos EUA no Brasil. O Planalto teme que o Projeto de Lei que classifica facções como o CV e o PCC como "terroristas" — pauta ligada ao governo Donald Trump — viole a soberania nacional.
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NotíciasTranscrição
00:00O governo Lula decidiu atacar os governadores da oposição que se uniram a Cláudio Castro e defendem mega-operação contra os criminosos.
00:08Segundo integrantes do Planalto, por defender o combate às facções, os conservadores querem supostamente colocar o Brasil no radar do intervencionismo militar dos Estados Unidos.
00:19Os mandatários de Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo criaram o chamado Consórcio da Paz,
00:31defendendo, dentre outras coisas, a classificação das facções como grupos terroristas.
00:36Desde agosto, a gestão Trump ordenou operações militares no Oceano Pacífico e no Mar do Caribe contra um esquema internacional de narcoterrorismo.
00:46Deixa eu já chamar o Roberto Mota, que chega ao vivo diretamente do Rio de Janeiro, para avaliar agora esse movimento,
00:53não só dos governadores de oposição que apoiam Cláudio Castro, mas também da reação do Planalto em temer um aceno aos Estados Unidos nestas operações contra o narcotráfico.
01:08Roberto Mota, boa noite e bem-vindo.
01:09Boa noite, Coba. Hoje é Halloween e essa notícia dá um susto na gente.
01:17Boa noite para você, boa noite aos meus colegas de bancada, boa noite à nossa audiência.
01:24Traficantes são vítimas dos usuários.
01:27A classe média é horrorosa.
01:29Imposto é uma coisa boa.
01:34Gasto é vida.
01:36Os meninos só roubam o celular para tomar uma cervejinha.
01:42A Venezuela é uma democracia.
01:46E a oposição, os governadores da oposição,
01:51querem que o Brasil seja invadido pelos Estados Unidos.
01:55Essa é a cartilha do atual governo federal.
02:01É uma mistura confusa de Marx com Paulo Freire e Odorico Paraguaçu.
02:09Deixa eu já chamar também o Cristiano Beraldo, chegando ao vivo, e dos Estados Unidos,
02:14para falar sobre esse temor de que os opositores possam reforçar
02:20e dar evidência para uma situação que é o narco-tráfico brasileiro
02:24que pode se associar ao terrorismo também.
02:27Cristiano Beraldo, bem-vindo.
02:30Obrigado, Coba.
02:31Boa noite a você, Almota, Aldávila.
02:34Boa noite à audiência que prestigia diariamente os pingos nos is.
02:37Coba, é interessante a gente ver a dinâmica que as coisas vão se contornando,
02:42porque, na verdade, o Brasil não precisa de um país estrangeiro como os Estados Unidos,
02:49que tem seus próprios problemas, os seus próprios desafios,
02:52está lidando com guerra entre Ucrânia e Rússia, está ajudando Israel,
02:57está, enfim, monitorando ali movimentos da China em relação à Taiwan.
03:01Tem muito com o que se preocupar, tem a questão da Venezuela agora.
03:05E aí tem o Brasil.
03:06O Brasil tem plena condição de enfrentar com muito mais força,
03:11de forma muito mais bem-sucedida, digamos assim,
03:17a questão ameaça do narcotráfico.
03:20O problema é a legislação e a atuação do governo federal
03:25para impedir que as polícias estaduais façam o que elas precisam fazer.
03:30É a falta de investimento, tanto nas forças armadas,
03:33quanto nas forças da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal,
03:38que tem papel importantíssimo, fundamental, para a gente virar esse jogo.
03:44A preocupação que se manifesta aí em relação a uma eventual participação dos Estados Unidos
03:51nesse combate e tal,
03:53isso é uma grande bobagem, primeiro porque nós temos que valorizar as forças que temos aqui,
04:00as polícias brasileiras, inclusive a polícia do Rio de Janeiro deu demonstração disso essa semana,
04:05elas são capazes, têm muita vontade, elas precisam ser bem apoiadas,
04:10devidamente apoiadas, receberem o investimento devido
04:14e o policial precisa ser visto pelo que ele é.
04:16Aquela figura que coloca a sua própria vida em risco para defender a sociedade.
04:22É a pessoa vocacionada que está ali executando um trabalho fundamental
04:26e no Brasil muito árduo.
04:29Agora, existem as políticas, é óbvio, como em qualquer lugar do mundo,
04:33mas as forças policiais brasileiras precisam ser valorizadas
04:37e a gente precisa ir atuar no Congresso Nacional
04:39para fazer com que o governo pare dessa narrativa absurda e inaceitável
04:45de que bandido é coitadinho
04:47e que a polícia está sempre por aí de arma na mão
04:50cometendo chacina contra pobres e inocentes.
04:53Deixa eu já chamar também o Luiz Felipe Dávila conosco
04:56para analisar esse cenário em que o governo teme,
04:59tem o receio de que essa reação toda dos governadores,
05:03essa união, possa realçar, inclusive, para o cenário internacional
05:07a situação do narcotráfico no Brasil, Dávila.
05:10Boa noite.
05:12A Mota, Beraldo e a nossa querida audiência.
05:15Cuba, se este governo estivesse realmente preocupado
05:19em defender a soberania nacional,
05:21o presidente Lula estaria ontem sentado junto com os governadores no Rio de Janeiro
05:26e dando uma prova de que, neste momento em que devemos tratar
05:31a questão do crime organizado como uma guerra,
05:34uma guerra contra um grupo que domina território brasileiro,
05:39que impõe a sua própria lei
05:41e que não permite que o Estado brasileiro exerça a soberania
05:45nesses lugares ocupados pelo crime organizado.
05:49Trata-se de uma guerra.
05:50Não é nomenclatura só de terrorista ou máfia.
05:54É uma guerra.
05:55E, portanto, o presidente da República,
05:57como gosta de sempre falar que é defensor da soberania nacional,
06:00deveria ter sentado ontem lá com os governadores
06:03e dissemos, vamos fazer um plano nacional,
06:05uma guerra declarada ao crime organizado.
06:09Vamos usar todos os recursos.
06:10Polícias estaduais, exército, inteligência, organizações internacionais
06:18para aproveitar esta primeira ação no Rio de Janeiro
06:22para combater o crime organizado em todas as frentes.
06:26É assim que deveria agir um presidente da República.
06:29E não como o Lula atua,
06:32sempre querendo politizar, polarizar e não resolver o problema.
06:38Por quê?
06:38Porque o Mota já deu a resposta a toda uma narrativa
06:41de proteção a criminosos
06:43e de inibição no combate ao crime.
06:47Por isso, o que o Brasil precisa hoje
06:50é uma união, não só dos governadores,
06:53como do governo federal e todas as entidades
06:56para declarar guerra ao crime organizado
07:01e combater em todos os lugares.
07:03A pior coisa que poderia acontecer neste momento
07:06é depois desta ação nos dois morros do Rio de Janeiro
07:11as coisas voltarem ao normal,
07:14ou como bem disse o Cristiano Beraldo ontem,
07:16ao anormal.
07:17Isto é, o crime organizado voltar a comandar o território
07:21e a impor a sua lei.
07:24Ou nós enfrentamos este combate
07:27como uma guerra civil contra o crime organizado
07:31para destruí-lo,
07:32ou o Brasil vai se tornar um narco-estado.
07:35Não existe meia escolha.
07:38Ou estamos de um lado ou do outro.
07:41E todos os homens e mulheres de bem
07:43estão de um único lado.
07:45O lado para erradicar o crime organizado
07:49que impede o exercício da soberania plena no país.
07:52Deixa eu chamar o Roberto Mota.
07:55Mota, ontem a gente acompanhou aqui ao vivo
07:57em Os Pingos Muzis
07:58a reunião ocorrida entre os governadores
08:00que prestaram apoio ao governador Cláudio Castro
08:04e que, se somando a ele,
08:05anunciaram ali a criação do consórcio da paz.
08:09E isso tem gerado diversas repercussões,
08:12inclusive no Planalto em Brasília
08:15para o presidente e seus aliados
08:17que viram a semana começar de um jeito.
08:20A imagem da semana teria tudo para ser aquela
08:23do encontro entre Lula e Trump.
08:25Esse seria o assunto da semana,
08:27mas foi logo sobreposto pela operação
08:30no Rio de Janeiro e com boa parte,
08:33acredito que a maioria da população,
08:34apoiando as ações da polícia.
08:36Então tem um revés político também importante.
08:39Aí o governo vai lá e tenta de alguma maneira reagir,
08:44faz aquele encontro entre o ministro da Justiça
08:46e Segurança Pública com o governador Cláudio Castro,
08:48anunciam ali o escritório emergencial
08:50e no dia seguinte outra sobreposição
08:52que foi o encontro dos governadores.
08:55Está uma corrida agora pelo resultado político
08:57disso tudo, Mota.
08:59Como você avalia o cálculo político
09:01a partir da operação e de tudo
09:03que vem acontecendo na sequência?
09:06Não há corrida, Koba.
09:09O que há é, de um lado, uma resposta histórica
09:14a uma necessidade que o povo brasileiro já tem há décadas
09:20e, do outro lado, uma insistência patética
09:24na construção de uma narrativa
09:26que só faz sentido na cabeça de meia dúzia de pessoas
09:31intoxicadas por ideologia.
09:33É isso.
09:34Eu nem me lembro desse encontro de Donald Trump com ninguém.
09:38Eu acho que a maioria dos brasileiros
09:40não lembra mais de nada
09:42a não ser dessa operação de terça-feira
09:45e agora desse encontro histórico.
09:48Eu não encontro outra palavra para definir isso,
09:51que foi esse encontro aqui no Rio de Janeiro,
09:54do qual participaram o Ronaldo Caiado,
09:56o meu Zema,
09:57a Jorginho Mello,
09:59a vice-governadora do Distrito Federal.
10:02Consórcio da Paz é um nome maravilhoso,
10:07mas eu queria sugerir outro.
10:09Foro do Rio.
10:12Essa união de governadores
10:14me faz, pela primeira vez,
10:16ver luz no fim desse túnel
10:19de bandidolatria,
10:23de adoração a criminosos
10:25que infectou o Estado brasileiro.
10:27Mas eu acho que talvez
10:29a gente já possa dar um passo adiante
10:32e convidar outros países
10:35para participar também
10:37dessa guerra contra o tráfico.
10:40Vamos convidar a Argentina,
10:42vamos convidar El Salvador,
10:45e por que não?
10:46Vamos convidar os Estados Unidos.
10:49Imaginem vocês como seria bonito
10:51todos esses países juntos
10:55varrendo o tráfico
10:58para fora do continente.
11:01Foro do Rio.
11:03Imaginem como seria bonito.
11:06Algumas pessoas têm, inclusive,
11:08usado o termo buquelização
11:10da segurança no Rio de Janeiro,
11:13ou Cristiano Beraldo.
11:15Mas a buquelização,
11:17ela depende de uma série
11:20de mudanças na legislação federal,
11:22que o Brasil não tem.
11:24Então, eu acho que isso é necessário,
11:26porque a gente precisa acabar
11:28de romantizar o crime,
11:30a gente precisa enxergar
11:31as coisas como elas são.
11:33O Rio de Janeiro
11:34é um lugar absolutamente inviável,
11:36ele não tem a menor chance
11:38de dar certo,
11:39ele não tem a menor chance
11:40de proporcionar uma vida decente
11:43para os seus moradores,
11:45se nós continuarmos achando
11:47que o que acontece ali é normal.
11:49e o Rio de Janeiro,
11:51hoje,
11:52tem uma rotina
11:54de espaços inúmeros,
11:56espaços centenas,
11:57talvez milhares de espaços,
11:59que são completamente dominados
12:01pelo crime organizado,
12:03onde o morador,
12:03ele simplesmente se acostumou
12:05a viver sob a lei
12:07que vem de Brasília
12:09quando ele sai às ruas,
12:10está trabalhando e tal,
12:11e quando ele volta para casa,
12:13ele esquece todo esse pacote de leis,
12:15essas regras de convívio social,
12:17e ele passa a obedecer exclusivamente
12:20ao pacote de leis
12:21que foi imposto pelo dominador,
12:24o controlador daquele espaço
12:25onde ele mora.
12:27E as pessoas fazem isso
12:28com uma naturalidade assustadora.
12:31A gente não pode imaginar
12:34que uma cidade
12:35onde numa única operação policial
12:39se apreende sem fuzis,
12:41que isso é razoável,
12:43que isso é normal.
12:44A gente não pode aceitar
12:45que uma cidade
12:47em que a polícia
12:47faça uma operação policial
12:49para prender pessoas
12:50que têm mandado de prisão
12:51contra elas,
12:53e de repente tem drone
12:54soltando bomba
12:55em cima da polícia.
12:57Isso é uma caracterização
13:00de um país em guerra,
13:02só que a guerra é lutada hoje
13:04só do mal contra o bem.
13:06Quando o bem reage,
13:08ele é atacado.
13:09É isso que nós estamos vendo.
13:11Então isso é completamente inaceitável.
13:14Agora, não há a menor dúvida.
13:17Precisará morrer muito mais gente,
13:19precisará ser presa
13:20muito mais gente
13:21do que foi nessa operação
13:22de terça-feira.
13:23E para fazer isso,
13:25é preciso que se tenha
13:26instalações adequadas
13:28para que preso no Rio de Janeiro
13:30leve vida de preso
13:31e que a gente tenha as polícias
13:34muito bem preparadas,
13:36amparadas pelo Estado
13:38e que possam executar
13:41o seu trabalho
13:42sabendo que a sociedade
13:44está do lado delas.
13:45Que as polícias
13:47não serão atacadas
13:48e acusadas
13:49depois de cumprirem
13:50o seu papel.
13:51Porque é um papel muito duro
13:52de ser cumprido.
13:54Aquele homem,
13:55aquela mulher que sai de casa,
13:57de farda,
13:58com uma arma na mão
13:59para entrar
14:00nessas áreas
14:01dominadas pelo crime organizado,
14:04disposta a fazer valer
14:05a lei,
14:06a lei que deveria valer
14:07para todos,
14:08essas pessoas
14:08têm que ser honradas
14:09e aplaudidas
14:10e não avacalhadas,
14:12achincalhadas
14:13como elas têm sido
14:13pela esquerda brasileira.
14:15O Luiz Felipe Dávila,
14:16aquela sua análise também
14:17sobre esse consórcio da paz
14:18que foi anunciado ontem
14:19pelos governadores,
14:21lá com o anfitrião
14:22Cláudio Castro,
14:23no Rio de Janeiro.
14:24Ao lado dele,
14:24nós vimos a cena ali
14:25com o Ronaldo Caiado
14:26de Goiás,
14:28o Eduardo Riedel
14:29do Mato Grosso do Sul,
14:30Jorginho Melo
14:31de Santa Catarina,
14:32Romeu Zema
14:33de Minas Gerais,
14:34a vice-governadora
14:35do Distrito Federal,
14:35Celina Leão,
14:37e participou também
14:39remotamente
14:39do encontro
14:40o governador
14:41Tarcísio de Freitas
14:43de São Paulo,
14:44além de Jorginho Melo
14:45de Santa Catarina,
14:45como citei também.
14:46Como você avalia
14:48a junção
14:49desses governadores?
14:50Porque quando esses governadores,
14:51que boa parte,
14:52a maioria deles,
14:53acredito,
14:53com ampla aprovação
14:55nos seus estados,
14:56endossam,
14:57apoiam e celebram
14:59a operação
15:00da polícia
15:01do Rio de Janeiro,
15:03isso tem o poder
15:04de repercutir
15:04na sociedade também,
15:05na opinião pública.
15:06Quem tem dúvida
15:07e vê o seu governador
15:09ali apoiando
15:09aquela ação,
15:11a mega operação,
15:12tende a concordar
15:13com ele
15:14e a apoiar também
15:15do ponto de vista
15:16da opinião pública
15:17a ação do Rio de Janeiro.
15:19Dávila.
15:20É verdade,
15:21Coba,
15:22mas nós precisamos
15:23distinguir duas coisas,
15:25discurso de ação.
15:27Vamos olhar primeiro
15:28para a esquerda.
15:29A esquerda que tem
15:30essa mania
15:30de demonizar
15:31a polícia,
15:33de enaltecer
15:34os bandidos
15:35e até tratá-los
15:37como vítima
15:37da sociedade.
15:38E o próximo
15:39presidente da república
15:40diz que
15:41esta relação
15:42que o traficante
15:43é vítima do usuário
15:44mostra
15:45o desastre,
15:47não só no discurso,
15:48mas na ponta.
15:49Veja que coisa interessante.
15:50Todos os estados
15:52no Brasil
15:53governados
15:55pela direita
15:56têm menos homicídio.
15:58Coincidência,
15:59não é?
16:00São Paulo e Santa Catarina,
16:01por exemplo,
16:02os únicos dois estados
16:03com menos de 10 mil
16:04homicídios
16:05por 100 mil habitantes,
16:06que é o mínimo
16:07que nós precisaríamos ter.
16:09Depois,
16:10temos o Distrito Federal,
16:12Goiás,
16:12Minas Gerais
16:13e Paraná
16:14com quedas
16:15significativas
16:16nas taxas
16:17de homicídios.
16:18caíram de 63%
16:19para 30%.
16:21Queda brutal.
16:23E os estados
16:23governados pelo PT
16:24e pela esquerda
16:26é um desastre
16:27total.
16:29Aumenta
16:29homicídio,
16:30aumenta criminalidade,
16:32aumenta impunidade.
16:33Então,
16:33isso é fato,
16:34isso não é
16:35discurso,
16:36é só olhar
16:37os dados
16:38de segurança pública.
16:40Então,
16:41não é que
16:41é apenas
16:42uma retórica,
16:44é uma retórica
16:45que tem impacto
16:46na política pública.
16:48E se tem impacto
16:49na política pública,
16:50tem impacto
16:51na vida
16:51das pessoas.
16:53As pessoas
16:54se sentem
16:54muito mais
16:55seguras
16:56nesses estados
16:57governados
16:58pela direita
16:59do que em estados
17:01governados
17:02pela esquerda.
17:03A única exceção
17:04de um estado
17:05hoje governado
17:06pela esquerda
17:06e conseguiu reduzir
17:07o número de homicídios
17:08é o Piauí
17:09do governador Fonteles.
17:11Talvez porque
17:12seja o único
17:13esquerdista
17:13que sabe olhar
17:14para dados
17:15em política pública.
17:17Então,
17:17este é o fato.
17:18A reunião ontem
17:19não é apenas
17:20uma demonstração
17:21de união política,
17:23é uma demonstração
17:24de governadores
17:26que estão
17:27trabalhando
17:28para reduzir
17:29a violência,
17:30melhorar a segurança
17:31pública nos seus estados.
17:34Só que
17:34este episódio
17:35do Rio de Janeiro
17:36não se refere
17:38a uma simples
17:39política de segurança
17:40pública,
17:41se refere
17:42a uma guerra.
17:43Ou nós sabemos
17:44distinguir a diferença
17:46entre tratar
17:47de segurança
17:48pública,
17:48que é combater
17:49a criminalidade comum
17:51e guerra,
17:52ou nós vamos
17:53perder esta guerra
17:55se acharmos
17:56que conseguimos
17:57derrotar
17:58Comando Vermelho,
17:59PCC,
18:00com políticas públicas
18:01só de segurança
18:02pública.
18:03Não é isso.
18:04Precisamos ter
18:05uma mudança
18:06de atitude
18:07e eu espero
18:08que a reunião
18:09de ontem
18:10seja apenas
18:11um primeiro passo
18:12para esses governadores
18:14se unirem
18:15em torno
18:15de uma política
18:16de guerra
18:17contra o crime
18:18organizado
18:19e não apenas
18:20de segurança
18:21pública.
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