O governo de São Paulo anunciou um novo plano de contingência para enfrentar a crise hídrica que afeta a região metropolitana.
A medida mais severa do plano prevê a redução da pressão da água na rede de distribuição por até 16 horas diárias, a depender do nível dos reservatórios. Reportagem: Julia Fermino.
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00:00O novo plano de medidas adotadas tem o objetivo de ampliar a resiliência nos reservatórios da Grande São Paulo.
00:08A medida prevê redução de pressão da água de até 16 horas, exploração do volume morto de represas e rodízio caso o cenário se agrave.
00:18Foram elaboradas sete faixas de atuação com base nos níveis de reservação, de acordo com a criticidade do cenário,
00:25e que devem orientar quais medidas de contingência serão adotadas em cada uma das faixas.
00:32Atualmente, São Paulo encontra-se na faixa 3, que prevê gestão de demanda noturna de 10 horas por dia e intensificação de campanhas de conscientização.
00:43Mas o Estado corre o risco de voltar para a faixa 2, caso não chove o suficiente, até o fim do ano, de acordo com o diretor-presidente da Arcesp, Tiago Mesquita Nunes.
00:54Faremos isso dia a dia, o acompanhamento do nível de reservação.
00:58Caso, ainda durante 2025, ocorra uma chuva, ocorra uma afluência que eleve o nível de reservação acima do patamar de faixa 2
01:07e permaneça por 14 dias consecutivos, migraremos para a faixa 2 mesmo durante o ano de 2025.
01:13Então, a metodologia é esta, esta é o racional de tomada de decisão e iremos acompanhar e tomar a medida operacional
01:21indicada pela metodologia estabelecida pelo planejamento que é feito, pelo que os dados nos apresentam.
01:28Segundo o governo, as restrições só entram em vigor depois de 7 dias seguidos, com o nível dos reservatórios dentro da mesma faixa.
01:37E só são revertidas depois de 14 dias seguidos de melhora.
01:42No último relatório enviado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp,
01:48o sistema integrado metropolitano tinha como volume nas reservas de 28,7%.
01:56No Alto Tietê o volume era de 22,8% da capacidade, no Cantareira de 24,2%, em Cotia subiu um pouco mais 46% de volume e na Guarapiranga 46,9%.
02:12O esvaziamento desse ano foi causado pela falta de chuva no período chuvoso, que não deu conta de recarregar bem o sistema.
02:20Pois é, Tiago, está aí então a reportagem da Júlia Firmino, mostrando então essas novas medidas que são adotadas aqui pelo governo do Estado de São Paulo.
02:29Situação que ainda é complicada, que ainda requer atenção, porque cada vez mais a gente tem visto os anos e as estiagens mais expressivas.
02:39A gente ainda não deve ter, como eu disse, nesse mês de novembro um volume tão expressivo de chuva.
02:43A tendência, como a gente mostrou ontem aqui no Jornal Jovem Pan, é de que esse cenário deva melhorar ali no mês de dezembro, Tiago.
02:49Vamos sempre economizar, é um bom negócio, não só para o bolso, mas também para o bem-estar de todos aqui, para que a água seja economizada.
02:57Camila Yunis, bom fim de semana para você, você está de plantão e estaremos se acompanhando.
03:01É isso, Tiago, de plantão. Bom descanso para você.
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