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  • há 7 semanas

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Transcrição
00:00É muita dor, é muita dor, muita dor que eu sinto no peito por ser pai, né?
00:04Por estar passando por essa situação todinha, que nem um pai quer passar pelo que eu passo.
00:09Certo que encontraram o corpo da minha filha, né?
00:12Estar resolvendo a situação, eu estou aqui no ML aguardando direitinho,
00:17mas é muita dor, é muita dor, muito sofrimento, porque é a única filha que eu tenho, né?
00:23Os culpados não se decidem, fica um jogando para o outro,
00:28e eu só sei, eu só dependo da justiça, eu quero a minha justiça como pai.
00:34Eu quero, eu quero que a polícia investigue até o último detalhe para saber,
00:39eu quero saber, eu quero justiça para a minha filha.
00:42O senhor acredita que os dois estão envolvidos, inclusive porque um deles chegou a ir para a tua casa,
00:46para a casa onde estava a sua esposa, bebeu com ela lá, enquanto sua filha desapareceu, né?
00:51Para falar a verdade, eu não posso descartar nada, né?
00:56Descartar nada, porque como eu não conhecia, aliás, eu não conheço esse, provavelmente, indivíduo, né?
01:06Já vi assim, por aparência, passando na rua da minha casa, já vi assim de vista.
01:12Mas, se as circunstâncias e o apurado da justiça está apontando, tem alguma investigação,
01:22ele está envolvido no meio, então eu quero que a justiça vá a fundo e encontre os culpados do assassinato da minha filha.
01:29Eles tinham alguma desavença com vocês da família? Existia algum conflito entre eles e sua esposa ou o senhor?
01:34Olha, que eu saiba, não, né? Que eu saiba, não. De a minha parte, eu não sabia de nenhuma discórdia, de nada, de nada.
01:45Mas, como a gente tem que ficar de olho aberto, né? Ninguém sabe, né?
01:50Tiveram a capacidade de espancar a minha filha, amarrar as perninhas da minha filha,
01:57por estar pendurada dentro de uma cacimba e o sofrimento que a minha filha passou dentro daquela cacimba.
02:05Se eu não sei se botaram minha filha ainda viva, se botaram minha filha desmaiada,
02:10o corte que deram no rosto da minha filha, uma menina de 4 anos, 4 anos, 4 anos, esperta,
02:19o que visse, saia na carreira, pantamã, pantaminha,
02:24e a turma fazia uma malindade dessa com a minha filha.
02:27Tchau, tchau, tchau.
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