- há 2 dias
PRODUTOR CULTURAL, GESTOR CULTURAL,PESQUISADOR
Portal: www.pbpe.tv
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CriatividadeTranscrição
00:00:00PPPF Podcast
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00:01:39PPPF Podcast
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00:02:00Olá, internautas, seguidores
00:02:01PPPF TV e PPPF Podcast
00:02:03Aqui vos fala Tiago PPPF e hoje
00:02:05com mais uma edição PPPF Podcast
00:02:08Agradecer a todo o pessoal do restaurante
00:02:09Mesa Alvorada na BR-101 em Goiânia
00:02:11Marinho Empreendimentos, Casa das
00:02:14Cinquentinhas, um abraço também aí
00:02:16pra todo o pessoal, pode ir subindo aí
00:02:17Magão, que o Bruno tá por aqui, vamos
00:02:19embora aí em nome da Casa das
00:02:21Cinquentinhas, Laboratório Santos
00:02:23e Brito, Pit Stop
00:02:24Itafaiber Provedor de Internet, Silva Langerri
00:02:28Alguém Pediu Pizza, um abraço
00:02:30também pra todo o pessoal da Lave Leve, Lavandaria
00:02:32Roupas Limpas e Perfumadas, Facilita
00:02:33Crédito, Seu Zé, Padaria, Restaurante
00:02:36e Lanchonete e um abraço também aí
00:02:37pra todo o pessoal que acompanha aí no
00:02:39nosso canal, nas redes sociais, mande super
00:02:41chat pra colaborar com o nosso trabalho, anunciem na
00:02:43PBPE TV, o telefone de contato é oito
00:02:45um nove noventa e seis quarenta e dois
00:02:47oito cinco nove cinco e
00:02:49hoje recebendo aqui o nosso
00:02:52querido Alexandre Veloso, né?
00:02:54ele que é produtor, cultural, é
00:02:58também, é, apresentador de podcast
00:03:03também, de cultura, nosso querido, é,
00:03:08Alexandre Veloso, seja bem-vindo, meu
00:03:09irmão. Opa. Seja bem-vindo aí, vamos
00:03:11falar aqui sobre, pode deixar, pode
00:03:13deixar que a Tandê tá aqui é com força,
00:03:15não? Eu agradeço o convite, é bom
00:03:17estar aqui com você, aqui em
00:03:20També, També Pé de Fogo, També Pé de Fogo,
00:03:23PBPE, né? É isso aí, Pará de
00:03:25Pernambuco. Enfim, é muito bom, obrigado
00:03:27pelo convite. E falar aqui quem é
00:03:29Alexandre Veloso, quem é, quem é você,
00:03:32você, fala um pouco sobre você, antes da
00:03:35gente começar a pauta, né? Acho que é a
00:03:37primeira vez que me perguntam isso, é, eu
00:03:40sou um cara que gosto muito de que faço,
00:03:42assim, gosto muito de arte, me encontrei
00:03:44profissionalmente, assim, na, nessa, de
00:03:46produção cultural, de trabalhar com
00:03:48cultura, tá? Procuro fazer de forma mais
00:03:52técnica possível, tá? E tudo muito
00:03:55carregado com sentimento e com
00:03:57significados. A ideia sempre é você, de
00:04:00fato, fazer algo que naquele momento
00:04:03tem uma transformação, assim, meio de
00:04:05imediato e deixe legado pra que as
00:04:09coisas continuem acontecendo, né? Não é só
00:04:12fazer um evento que começa e acaba e
00:04:15depois não fica nada, só vaga lembrança,
00:04:17né? Então, assim, onde a gente passa, é,
00:04:20é, é, exemplo daqui de També, você
00:04:22conhece, a gente vai falar um pouco mais
00:04:23na frente, a gente faz algo e esse algo
00:04:25vai reverberar com o tempo. Até, até o fim
00:04:28da vida. Até, exatamente, né? É, tanto
00:04:31que, o que aconteceu depois, quer queira,
00:04:34quer não, é, veio depois do acordar, né?
00:04:37Do avivamento causado pela nossa
00:04:39presença, pela nossa atuação, né? Então,
00:04:41assim, isso é, é premissa, né? Do, do, do
00:04:44trabalho e eu acho que é isso que dá
00:04:46certo, que tá dando, tá dando certo nessa
00:04:48caminhada, que me dá muito prazer,
00:04:50muita satisfação, muito orgulho do que a
00:04:53gente tem, tem produzido aí, mundo a
00:04:56fora, né? Que não é só Goiânia, não é só
00:04:58Mata Norte já, já tô em outros lugares e é por aí.
00:05:01Tá no Nordeste, podemos falar assim?
00:05:02Ainda não, ainda não, mas já, já cheguei.
00:05:04Tá no PVP, é para em Pernambuco ou só
00:05:06Pernambuco? É só Pernambuco, né? Porque ainda
00:05:08tô somente com o incentivo de Pernambuco.
00:05:11Mas é importante que a cultura e o turismo e a
00:05:14arte e a dança, a música, é no mundo todo.
00:05:16No mundo todo. Isso é muito bom lembrar,
00:05:18Tiago, para lembrar alguns, alguns
00:05:21mesquinhos, né? Que ficam ali se fechando
00:05:23em micro mundos, né? O mundo é enorme, gente.
00:05:27É muito grande, é verdade.
00:05:28Então, dá para todo mundo trabalhar, dá para
00:05:29todo mundo acontecer e aí quem vai
00:05:32definir isso é o talento de cada um, é o
00:05:34empenho de cada um, é quanto cada um se
00:05:36dedica ao que quer realizar. Então, não precisa
00:05:40dessa mesquinheza, dessa coisa que não adianta
00:05:42nada. Eu vi você falando dessa questão
00:05:44da mesquinheza, eu tenho um amigo
00:05:45empresário, foi investir milhões em uma
00:05:47cidade e chegou lá, ficou travando, querendo
00:05:50travar o projeto do camarada, que é para
00:05:52beneficiar um coletivo, sendo iniciativa
00:05:54privada, mas ia beneficiar muita gente.
00:05:57E aí ele está me dizendo, ah, alguém
00:05:59tenta cortar suas asas, barrar de alguma
00:06:01forma, mas você consegue porque o mundo
00:06:03é muito grande, não tem só cidade X ou
00:06:06cidade Y, tem várias cidades que eu posso
00:06:08investir e ajudar a sociedade. Porque o
00:06:11conhecimento é seu, gente. É verdade. O
00:06:13conhecimento é seu, ninguém vai tirar o seu
00:06:15conhecimento, sua capacidade de realizar.
00:06:18Se você chega numa certa cidade, essa
00:06:20cidade não te abraça, não te acolhe, não
00:06:23tem problema. O Brasil tem mais de 5 mil
00:06:26cidades. Parte para outra. E muitas pessoas
00:06:28boas também. Exatamente, só em
00:06:30Pernambuco tem 185 cidades. Então, se numa
00:06:34cidade eu não sou bem recebido, em outra eu
00:06:36sou muito bem recebido. Então, saí da
00:06:39Mata Norte, estou no Agreste, em Belo
00:06:41Jardim. Então, lá foi muito bem recebido.
00:06:45Então, é assim que funciona. Não tem que...
00:06:47Claro que chateia, claro que quando você
00:06:50chega imbuído com de bons sentimentos,
00:06:52boas intenções, mas faz parte da vida. A gente
00:06:55não pode controlar as outras pessoas, né?
00:06:56Cada um dá o que tem. Se não tem algo
00:06:59bom para dar, infelizmente, para ele, né?
00:07:01Mas a gente continua a nossa caminhada.
00:07:02E aí, Alexandre, natural de Goiânia,
00:07:05nascido e criado lá mesmo? É, sou nascido,
00:07:08não sou nascido, né? Nasci em
00:07:10Paulista. Tem essa dificuldade, né?
00:07:12Antigamente. Antigamente, mas é... Eu sou
00:07:13muito mais novo que você, mas eu já não
00:07:15nasci na minha cidade, que é até o fim de
00:07:16Aceito Baúba. Exatamente, mas era
00:07:17simplesmente por uma questão médica, de
00:07:20saúde, né? As mulheres não tinham de
00:07:22parir, né? Aí ia parir fora, só por
00:07:24isso. Mas eu sou do Goianense, vivi a
00:07:27vida toda, sou criado com eles, tenho
00:07:28todas as características do Goianense, né?
00:07:32Deve vir tudo, tudo em Goiânia, minha
00:07:34vida. Quer falar de Goiânia logo ou
00:07:35depois? Não, de Goiânia não tem muito
00:07:37a acrescentar, não. É, não, aí sim, né?
00:07:41Nessa parte, sim. Mas, assim, é perigoso
00:07:43aí falar da cidade de Redmora, né? É
00:07:45sempre muito perigoso. Gosto muito, acho
00:07:47uma cidade muito legal, muito, né?
00:07:49Nossas praias, tudo, é, todo o nosso
00:07:52conjunto de valores, né? Goiânia tem
00:07:55tanta coisa que acho que as pessoas
00:07:56acabam se, se atrapalhando e não
00:08:00fazendo o que deve fazer. É, o que deve
00:08:03ser feito. Pronto. Né? Mas, enfim, isso
00:08:06já virou cultural e como se nunca
00:08:08fez, não sente falta, os outros que
00:08:10chegam, acaba a mesma coisa, né?
00:08:12Precisa fazer também. Precisa fazer
00:08:14também. Então tem que chegar uma pessoa
00:08:15que faça o extraordinário e quando a
00:08:17outra pessoa pegar, não tem como não
00:08:18levar pelo menos a metade. Mas, Tiago, vou te
00:08:20falar a verdade, não precisa nem fazer o
00:08:22extraordinário. É só fazer o que nunca foi
00:08:24feito. É fazer o que nunca foi feito, né?
00:08:27As pessoas não fazem, os outros chegam,
00:08:29ah, fulano não fez, também não vou
00:08:29fazer. E aí, deixa a gente quitar, deixa a
00:08:32pausada aí. Pra ninguém sentir saudade. E
00:08:34por aí vai. Porque assim, eu mando muito
00:08:36em várias cidades, cidades menores, muito
00:08:38menores que a nossa e tem trabalhos
00:08:41assim, se... Extraordinário. Extraordinário.
00:08:44Sabe? Cidades que mantém coisas
00:08:46funcionando, enfim, é uma pena, mas...
00:08:49Às vezes até o básico, né, né,
00:08:50gente? Tem coisa básica, né? É, não sei se é
00:08:53tão básico, uma cidade com vinte e cinco
00:08:56mil habitantes, tem três museus
00:08:58funcionando. Não sei se é tão básico
00:09:00isso, mas tem, mas funciona. Não, tô
00:09:01entendendo. Não é? É uma cidade que tem
00:09:04um festival de cultura com cinquenta
00:09:06edições, tá? Então, assim, não tem nada,
00:09:09nada nesse sentido. Até o encontro do
00:09:11Caboclinho, né, lá no meados dos anos
00:09:13noventa, quando foi instituído tanto
00:09:15o de Nazaré, como Bizerros, deixou de
00:09:20desistir depois que o governo do estado
00:09:21saiu. Então, enfim, acho que... Muda de
00:09:24governo, muda as bandeiras, né, e aí o
00:09:26partido político aí dá bixiga, atrapalha
00:09:28tudo, desmancha tudo que é feito, né?
00:09:30Você vai tá fazendo um trabalho
00:09:31brilhante. É delicado, é delicado. Eu tô
00:09:32fazendo um trabalho brilhante aqui em um
00:09:35exemplo, Timbaúba, cara, eu tô aqui há
00:09:37oito anos, mas o gestão saiu ou vai
00:09:41sair, acaba com tudo, para por aí,
00:09:44dezembro, perdeu a eleição, já fecha
00:09:47tudo, o outro gestor não, foi do
00:09:49contra? É. Por esse motivo, eu acho,
00:09:52por esse motivo, esse é um dos motivos
00:09:54principais, talvez, que eu não concordo,
00:09:56não concordo que as prefeituras, né, o
00:09:58governo público, ele seja... O poder
00:10:01público, né? O poder público, ele seja o...
00:10:03ele seja o... assim, quem banque as
00:10:07manifestações, sabe? A prefeitura
00:10:10criou uma quadrilha, a prefeitura...
00:10:12Não, eu sou totalmente contra isso, porque
00:10:14como são manifestações populares, elas
00:10:16têm que funcionar de forma orgânica, por
00:10:19desejo das pessoas. O poder público, ele
00:10:22entra depois na questão do fomento, né,
00:10:26ali perto, fazendo, ajudando a
00:10:29acontecer, mas não cuidando de tudo. Eu já vi
00:10:31uma banda com os equipamentos bons, aí o
00:10:33gestor perder, eu vou levar, levaram.
00:10:35Vários instrumentos, velho, fica aí com o
00:10:38nome da banda. Foi aqui perto, uma cidade
00:10:41aqui perto. É, o Brasil, o Brasil, o jeito,
00:10:43acontece de tudo, né? Assim, tudo, acontece
00:10:46de tudo. Sim, mas aí, dando continuidade,
00:10:49falando, vamos falar agora sobre...
00:10:51Sobre o que você quiser, vamos falar
00:10:53sobre cultura agora, sobre...
00:10:55Vamos deixar a Goiânia um pouco de lado,
00:10:56essa outra história aí, né?
00:10:59O porquê é...
00:11:01O porquê é produção...
00:11:03O que é produção cultural?
00:11:05Tiago, eu posso...
00:11:07posso responder isso de várias formas, mas
00:11:09vamos dizer, de uma forma mais...
00:11:10mais genérica, em que todo mundo
00:11:12entenda. O... o termo, a gente é
00:11:16praticamente, tanto que não tem nem o
00:11:17KINAI, pra esse termo, esse termo, a gente
00:11:20é o... é o... o organizador de festas, né?
00:11:24De eventos, de eventos, só que voltado
00:11:26para a área cultural, tá?
00:11:28Você falou de KINAI, aí eu tenho aqui o
00:11:30KINAI há seis meses. É, mas...
00:11:32Tem uma trilha de KINAI aqui pesada.
00:11:33Exatamente, mas não tem KINAI pra
00:11:35produtor cultural, não tem. Porque é o
00:11:37produtor de eventos, certo?
00:11:39Qual é o KINAI que ficou pra vocês?
00:11:40Tem, não tem. É o produtor de eventos, só que
00:11:44voltado com o ar para a produção
00:11:46cultural. Na verdade, é o seguinte, o
00:11:49produtor é aquela senhora, é o mestre da
00:11:51brincadeira, né? É o mestre que ele
00:11:54continua fazendo o carvalho marinho dele, a
00:11:55boa, ele é o grande produtor, né? Ele que é, ele que
00:11:58junta as pessoas, ele que tem o conhecimento, ele
00:11:59que é, domina os saberes. Mas, quando entra o poder
00:12:04público, mais uma vez, o poder público, tem que ter
00:12:07poder público. Quem vai intermediar isso? Quem vai
00:12:10intermediar isso? Tá? Entre o poder público e o
00:12:14mestre lá. Isso eu tô citando como mestre, gente, mas
00:12:17vale pra toda essa linguagem, né? Assim, você faz, você
00:12:20vive a sua manifestação, né? Seu grupo de teatro, enfim, pode
00:12:24ser qualquer outra coisa, mas quem vai fazer essa
00:12:27mediação. Aí, nesse momento, cria-se, ou pelo menos assim, se desenvolveu esse espaço e essa função dos produtores, que é que faz linkar esses mundos, né? Quem faz, assim, trazer o, vai lá, lê o edital, prepara os projetos, faz os encaminhamentos, faz as direções das coisas, pra as coisas funcionarem em outra lógica do que a lógica simplesmente do brincar no terreiro.
00:12:51Porque o mestre tá acostumado a brincar no terreiro, né? Sem um horário, sem, né? Um horário muito fixo, assim, não tem, ele não tá em função de regras, de limites, né? E quando vem esse mundo mais organizado, digamos, o mundo do espetáculo, precisa-se de horário, precisa-se de limitações.
00:13:12Ah, o cavalo marinho brincava oito horas, num terreiro. Ah, aí tem a festa, tá, vamos contratar um cavalo marinho, ah, tem só duas horas, entendeu? Então, começa a haver esses pequenos conflitos.
00:13:25Aí não pode se apresentar, não dá tempo de se apresentar em duas horas, não. Como é que faz, hein? É um show de prefeitura, digamos, né?
00:13:30Sim, não teria cabimento, assim, por exemplo, a não ser que, ah, na festa da santa aqui, nossa concessão, né?
00:13:35Sim, sim. Concessão e desterro. Pronto, vamos lá. Na festa da concessão aqui, o cavalo marinho tal, que a sede dele é lá no local tal, lá ele vai fazer uma sambada de oito horas.
00:13:47Quem quiser ir lá, quem quiser ir lá, acompanha lá as oito horas. E como é que os cavalos marinhos tocam aqui na frente da igreja, hein?
00:13:52Não, certo, entenda. Pra fazer a apresentação na frente da igreja, oito horas, é que não faz sentido.
00:13:58Não, não faz não, faz na festa do motorista, mas fica tocando lá. Sim, mas oito horas?
00:14:01Não, toca de oito às dez, é de oito às dez.
00:14:05Exatamente, porque é uma adaptação que é natural que isso aconteça. É como as pessoas, alguns querem os...
00:14:12Isso aí é, assim, é contra a regra do cavalo marinho ou não?
00:14:17Pode se apresentar uma hora ou duas horas?
00:14:18Isso é questão do tempo.
00:14:19Ah, entendi. Então ele tem que se adaptar naquele tempo ali, de dois horas.
00:14:22Não, é o tempo, o tempo. 1980, 1900, é o tempo, Tiago.
00:14:26Ah, o tempo que vai ditando como é que os nossos comportamentos, como que a gente vai lidando com as coisas.
00:14:32É o tempo. Assim, faz sentido brincar oito horas como se brincava antes? Não.
00:14:37Mas antes, um personagem durava quanto tempo?
00:14:40Podia durar quanto tempo o mestre quisesse.
00:14:43A brincadeira não tem hora pra parar.
00:14:45Porque era as pessoas daquela ruada, digamos, né, todo mundo junto ali,
00:14:51a brincadeira que tinha e podia se varar à noite brincando.
00:14:53Tô entendendo.
00:14:54São contextos diferentes.
00:14:56Há os protecionistas, que eu não sou muito a favor,
00:15:00ah, tem que dançar descalço.
00:15:01Não, carapada, não tem que dançar descalço.
00:15:04Hoje o piso é diferente, né?
00:15:06Hoje as coisas são diferentes.
00:15:08No paralelo que tem mesmo pra dançar, descalço.
00:15:10Então, é questão do tempo.
00:15:11Se antes todo mundo andava descalço, né?
00:15:13Tava-se acostumado, né, tal, enfim.
00:15:16Mas hoje não é mais assim.
00:15:17Então, são adaptações que o tempo vai trazendo e a gente vai se adequando.
00:15:22Toda vez que chega um protecionista desse, né, defendendo isso ou aquilo,
00:15:26eu, tá, você diz, ó, joga teu celular fora, né?
00:15:29Joga o iPhone fora, galera.
00:15:30Joga o celular fora.
00:15:31Joga o celular fora.
00:15:31Joga o tempo ali com o iPhone 17.
00:15:32Porque não precisa.
00:15:34Se o cara, se você quer que alguém dança descalço hoje, pra que celular, né?
00:15:37Você resolver sua vida.
00:15:39Você é forte do caralho, velho.
00:15:40Você resolver sua vida no celular.
00:15:42Não, você tá sendo honesto com os outros, né?
00:15:44Vamos voltar nas cartas.
00:15:45Mas volta, joga, senão ele joga o celular dele fora, né?
00:15:48Abre mão do celular.
00:15:49É verdade.
00:15:50A partir daí ele começa a ter outra forma de se comunicar com o mundo.
00:15:55É por aí.
00:15:55É porque a tradição, às vezes, é ter que ser descalço.
00:15:58Mas eu acredito.
00:15:59Oito horas no Paralha é pipo, não dá não, velho.
00:16:01Tem coisa, tem coisa.
00:16:01Dói pra caramba.
00:16:03Eu conversei com o Denise, que esteve aqui já.
00:16:06Sim, Denise é extraordinário.
00:16:08Do Canidé, do Caboclo Canidé de Goiânia.
00:16:10Figura espetacular.
00:16:11E, por exemplo, o caboclo dela foi fundado em 1971.
00:16:19Minha idade até.
00:16:20Minha idade de conhecimento.
00:16:22E um parente meu brincou no caboclo dele.
00:16:26Eu vi, eu vi.
00:16:27Ninguém me contou.
00:16:28Eu vi.
00:16:29Eu pirralho.
00:16:29Então, o caboclo dessa época lá atrás, meia de 50 anos, meia de 50 anos, totalmente diferente do caboclo de hoje.
00:16:39E aí?
00:16:40Quem tá errado, não tem errado.
00:16:41É tempo.
00:16:42O tempo foi fazendo a transformação.
00:16:44Eu tô entendendo.
00:16:45E com, claro, no caso do caboclo, a Associação do Carnávore do Recife fez uma intervenção, assim, mais de imposição.
00:16:54Mas é o tempo.
00:16:55É totalmente diferente.
00:16:55Quem ia voltar ao tempo, ela queria ficar com...
00:16:58Não, pior.
00:16:59Atualizar mais do que já tá?
00:17:00Não, pior.
00:17:01Forçou os caboclos de Goiânia a modificar suas vestes, suas vestes, pra ficar igual os caboclos do Recife.
00:17:09Aí, é preciso, né?
00:17:10Aí tirou, assim, o nosso...
00:17:12Eu achava mais belo o formato chapéu e tal.
00:17:13E não pode sair, né?
00:17:14A gente não pode sair dessa...
00:17:16Aí tem outras questões, porque Recife banca...
00:17:21Eu tô ligado, eu não sei.
00:17:22Pelo concurso Recife, eles acabam sendo o maior...
00:17:24Por causa dos royalties, trava tudo.
00:17:25A maior fonte de renda dos brinquedos, né?
00:17:29De todos os brinquedos, de todas as cidades de Pernambuco que participam lá, era, pelo menos era, a maior fonte de renda era o...
00:17:35Infelizmente fica limitado devido aos royalties, né?
00:17:37Que royalties?
00:17:38Não, como é que ela foi parte dessa associação, ela não pode sair, não, de lá?
00:17:43Não é receita que gera?
00:17:45Ela pode não querer mais participar do concurso.
00:17:48Ah, entendi, hein?
00:17:49Mas ela ganha com esse concurso, participando ou...
00:17:51Participando ganha, participando ganha.
00:17:52Não, não é isso, o royalties que eu falo não é isso, a monetização...
00:17:55É, a monetização, eles ganham participando do concurso.
00:17:58E lá tem a etapa, o primeiro grupo que você participa é o de acesso, né?
00:18:05Aí você classificando, aí no próximo ano você é a segunda divisão, se classificando pra primeira, se classificando vai pra especial, que são poucos brinquedos.
00:18:13Um exemplo, eu tenho aqui um podcast, tem uma quantidade bacana de seguidores, mas tem, que é o canal Mãe, é PBPE e PBPE TV.
00:18:20Sim.
00:18:21No PBPE TV, juntando as redes sociais, tem mais de 300 mil seguidores.
00:18:24Uhum.
00:18:25Com tudo, PBPE, o meu, tudo, eu não posso falar o que eu quero, não, nas redes sociais.
00:18:29Porque tem uma certa... eu não tenho uma independência pra falar o que eu quero.
00:18:32Certo.
00:18:32Porque eu dependo de royalties, de monetização, de patrocínio.
00:18:35Se eu falar de o que eu quiser, e desagrada muita gente.
00:18:39É como o caboclinio tem que ser adequado, porque tem que se apresentar...
00:18:44Se quiser participar ali, tem que se adequar com a regra dali.
00:18:47Por exemplo, como é um patrimônio vivo, não tem que estar dentro da regra, se sair daquela regra, deixa de ser patrimônio vivo...
00:18:52É, eu não conheço bem a fundo...
00:18:54Ou assim, que recebe recursos do governo...
00:18:55Pronto, eu não conheço bem a fundo dos patrimônios vivos, mas uma coisa que eu sei é o seguinte,
00:18:59se você precisar fazer uma pesquisa, ou quiser falar com alguém que seja patrimônio vivo,
00:19:04ele tem a obrigação de atender.
00:19:07Entendeu?
00:19:07Claro, obrigação assim, no sentido de você agenda e tal, mas ele recebe esse recurso também...
00:19:15Esse recurso do patrimônio vivo está incluso, é interessante saber disso.
00:19:19Também para ele estar à disposição das pessoas, para essa transmissão de saberes, acontecer e tal.
00:19:27Eu fiz contato esses dias com o patrimônio vivo, tomou certa dificuldade para atender isso.
00:19:30É uma forma, ele é contemplado pela trajetória, pelo que ele trouxe, ou dedicou, ou contribuiu,
00:19:40mas a partir que ele é patrimônio vivo, tanto as pessoas físicas como as jurídicas,
00:19:45eles têm essa de atender as pessoas.
00:19:47Entendeu?
00:19:48Claro que isso é feito em uma negociação, você marca e tal.
00:19:52Não só a pessoa, mas assim, como...
00:19:53As entidades também.
00:19:54As entidades e órgãos de imprensa que a gente fez no contato.
00:19:56Não, as entidades assim, o Caboclinho é uma entidade, não é pessoa física,
00:20:00o Zé do Carmo é pessoa física, e o Beto de Oxum é pessoa física, as entidades.
00:20:07Enfim.
00:20:07Mas no caso de imprensa, tem...
00:20:09Qualquer pessoa, você pode ligar para ele, ó, vamos, quero marcar uma monta...
00:20:14Aí você conversa, né?
00:20:15A gente se dispõe até a ir até a pessoa...
00:20:17Exatamente.
00:20:18Aí diz que tem, não, porque ele está viajando muito, não sei o quê, aí...
00:20:21Com aquele bem, o certo estrelismo, né?
00:20:25É, cada um com o seu sol, né?
00:20:29Eu estava assistindo aquele poeta, que vai para a Globo direto para...
00:20:33Júlio Bessa.
00:20:34Sim.
00:20:35Braulio Bessa.
00:20:36Braulio falando que a galera não valorizava ele como pessoa, assim, como artista, era mais
00:20:44como celebridade, porque está na Globo, está mais como ele, como, por exemplo, pelo
00:20:50que você é, pelo que você é, tá ligado?
00:20:52Ah, o pessoal não valoriza pelo artista, assim, pelo dom que ele tem, mas só pela
00:20:57celebridade que está na Globo.
00:20:58Não, ele está na Globo ali, é...
00:21:00Na cidade dele, é...
00:21:01Eita, o povo bechaiado, é...
00:21:03O povo está na Globo, porque antes ele está na Globo, ninguém nem ligava.
00:21:05Não, ninguém valorizava a poesia, nem nada, não.
00:21:07Aí era uma figura descartada.
00:21:08Os mestres de cultura popular passam por isso a vida toda.
00:21:12Ele passa aqui na rua, aqui, em Goiânia, em qualquer cidade.
00:21:14Ninguém nem...
00:21:16Né?
00:21:16Se ele aparecer na Globo, ele voltar só para na Globo, né?
00:21:19Então, é pela celebridade, não é pelo dom que ele tem.
00:21:24Mas veja, mas veja...
00:21:26O pessoal não valoriza o dom.
00:21:27Você tem que defender.
00:21:29É só para a gente fazer uma reflexão e todo mundo pensar junto, veja.
00:21:33O dom é seu.
00:21:35Você passa na rua, você é igual a todo mundo.
00:21:37Então, não tem que...
00:21:38Não estou entendendo.
00:21:39Não é?
00:21:40Quando você vai para um lugar, quando você é visto, então muita gente passa a conhecer você.
00:21:45É isso.
00:21:46É essa relação.
00:21:47O Carnaval começou a fazer reportagem agora, já é abordado por todo canal.
00:21:50O pessoal me chamou da padaria.
00:21:51As pessoas...
00:21:52Pronto.
00:21:52Eu sou muito...
00:21:54Você me conhece...
00:21:54Está sendo muito abordado agora.
00:21:55Não, não é isso, não.
00:21:56Eu sou muito tranquilo, né?
00:21:57Eu sou muito...
00:21:58Dizem que eu sou chato, que eu não sou.
00:22:01Pode chegar perto, tá?
00:22:02Mas eu sou muito quieto.
00:22:04Sou muito quieto.
00:22:06Mas quer queira, quer não.
00:22:07Então, de vez em quando eu pego alguém olhando para mim assim, porque a gente acaba se expondo.
00:22:11É.
00:22:11Aparece muito.
00:22:12Aparece muito.
00:22:12Está na internet e acabou.
00:22:14As pessoas veem.
00:22:15É natural.
00:22:16Se alguém...
00:22:16Já aconteceu.
00:22:18Aí eu conheço o senhor, não sei o que.
00:22:20Ah, coisa boa.
00:22:21Obrigado.
00:22:22Já aconteceu de forma.
00:22:22Ah, pouca.
00:22:24Mas aconteceu.
00:22:25É natural.
00:22:26Não muda nada.
00:22:29Aí vem agora...
00:22:29Talvez Braulio, talvez assim, no caso de Braulio, né, eu acompanho pouco, talvez eles tenham sentido, né?
00:22:35Assim, ó, ninguém, eu tenho tanto talento, ninguém...
00:22:37É, ninguém me nota pelo meu talento, mas pela fama que está na Globo.
00:22:41Pesteira.
00:22:41É.
00:22:42Mas enfim, eu fiquei meio assim, sabe que essa questão do KINAI...
00:22:47Na Receita, não tem como colocar esse KINAI, não?
00:22:51Não sei, não sei.
00:22:52Existe algum produtor, deputado federal, senador?
00:22:56Não sei.
00:22:57Acho que não.
00:22:58É difícil, né?
00:22:58Não incomoda, não.
00:22:59Mas isso não incomoda, não, sabe?
00:23:01Não, eu sei, mas até para você ficar um pouco respaldado legalmente, assim, judicial,
00:23:06na questão jurídica, né?
00:23:08Da profissão, né?
00:23:09Mas, assim, outro aspecto que eu acabei não falando é como você trata realmente a questão cultural, né?
00:23:15Não é só a apresentação, né?
00:23:20Porra, respeitar o que de fato merece e deve ser respeitado, né?
00:23:24Adentrar os territórios, sabendo que o saber é do mestre, né?
00:23:29As pessoas que ali estão, tá?
00:23:32Lidar com essas questões culturais, com tradições, com religiosas, questões religiosas e tal.
00:23:37Tudo isso com respeito, né?
00:23:40Com respeito.
00:23:40Sim, sim, importante demais.
00:23:42É, com respeito.
00:23:43Eu fiz, eu fiz em 23 um, pra mim, um evento, pra mim foi fantástico o projeto, que até
00:23:50tatuei aqui no braço, que foi um encontro de brindas, lá no canavial de Itraconhaé,
00:23:55e em um local, por ser uma encruzilhada, no meio do canavial, em frente a um cemitério, tá?
00:24:02Então é muito usado pra despachos, né?
00:24:05Então aí, quem chega lá, tem lá as coisas lá.
00:24:08E alguém perguntou, ah, você pediu licença aqui no terreiro e tal?
00:24:11Claro que eu pedi licença, né?
00:24:12Assim, não sou da religião, não sou, mas pedi alguém, que é do pessoal dos maracatus, sempre, né?
00:24:19Tem relação.
00:24:20Pedi a uma senhora, um dos maracatus que ia participar, que ela tratasse disso.
00:24:24E ela fez, tratou, resolveu, e chegando lá na manhã, tava lá no pé do cruzeiro,
00:24:30tinha lá uns agudais com as frutas e tal, que era referente a esse pedido, né?
00:24:35A essa permissão, né?
00:24:37E até esse pedido de paz, de bênção ali no terreiro, né?
00:24:41Que ia adentrar o terreiro, dez maracatus e tal, e as pessoas que foram vistas.
00:24:45Assim, isso é uma forma de respeito, tá?
00:24:47Não é que eu não sei da religião, ah, não, tem que ter, né?
00:24:50Se ali pede que seja assim, a gente age como deve ser.
00:24:54Então, assim, esse é um cuidado e esse é um grande diferencial do que é produção cultural,
00:24:58do que fazer simplesmente um evento, né?
00:25:00Botar um palco, botar uma banda qualquer pra tocar, enfim.
00:25:03Isso aí não é ser...
00:25:05É, não é ser...
00:25:06É, é evento, é evento...
00:25:09Bota um palco lá e joga o Zimicinho em cima pra rezoar, né?
00:25:12Você não tem essa preocupação, né?
00:25:15Da socialidade, do respeito.
00:25:17Ah, então...
00:25:18É, é, é...
00:25:19Um exemplo.
00:25:20Lá no Parintis, né?
00:25:21Vamos viajar pro Parintis.
00:25:23O azul é vermelho, né?
00:25:24Então, assim, não tem que ter cuidado.
00:25:26Sim.
00:25:26Não tem que ter cuidado.
00:25:27Aqui também.
00:25:28Ah, os maracatus não podem andar muito juntos, né?
00:25:31Ah, o maracatus não sai pelo lugar que entrou, porque tem outro lá esperando, não é muito bom, né?
00:25:37O que dançou tá empolgado, não tá melhorando.
00:25:39Enfim, tem cuidados, cuidados.
00:25:41O que você só sabe, conhecendo, convivendo, nas séries, não é só ver no carnaval, né?
00:25:47Mas nas séries, então você vai escutando, os mestres vão se falando, são detalhes.
00:25:52Não tem uma cartilha em canto nenhum.
00:25:54E cada brinquedo tem isso, mas cada brinquedo tem suas regras, né?
00:25:57Tá...
00:25:58Não dá pra falar tudo aqui, né?
00:26:01Obviamente.
00:26:01No lugar.
00:26:02Mas é assim que funciona.
00:26:03E quem, de fato, faz produção de forma séria, faz observando e respeitando todos esses detalhes.
00:26:11Muito bem, pessoal.
00:26:12Conversando aqui com o produtor, né?
00:26:15Alexandre Veloso.
00:26:16Caneta bonito, ó.
00:26:17Produtor cultural.
00:26:18Essa amarelinha foi rara.
00:26:20O gatão tá retentando levar.
00:26:21Isso não é rar, não?
00:26:22Eu não pensei que ele ia levar também.
00:26:24Essa aqui eu vou levar também.
00:26:26A fila de Wagner, pode ir.
00:26:27Do Wagner.
00:26:28Filamônica, 5 de maio.
00:26:29Filamônica, 5 de maio.
00:26:30Pera de fogo.
00:26:31O Wagner, que me presenteou.
00:26:33Obrigado, Wagner.
00:26:34O Wagner César, que é o presidente da filamônica.
00:26:38A filamônica que faz um trabalho fantástico.
00:26:40Eu sou super fã.
00:26:40Sim, escola de música.
00:26:41Super fã.
00:26:42Exatamente.
00:26:43Pela formação musical, né?
00:26:46Que introduzir arte na vida de qualquer pessoa já faz um bem.
00:26:50Disciplina, educação.
00:26:50Já faz um bem.
00:26:51Importante demais.
00:26:52E também da formação cidadã, do convívio, da criança ali e tal.
00:26:57Acho que todas as filamônica.
00:26:58E transforma em vários aspectos, né?
00:27:00A pessoa...
00:27:01Ajuda muito.
00:27:02Só faz bem, né?
00:27:03Desenvolvimento, é.
00:27:03Só faz bem.
00:27:03A mente e tudo.
00:27:04Só faz bem.
00:27:05E é contagionante.
00:27:06A música é...
00:27:07Não são bem tratadas pelo poder público, mas o governo federal tá dando um suporte bacana,
00:27:14pelo que eu vejo.
00:27:15Tá?
00:27:16Não sei.
00:27:16E projetos, né?
00:27:17Não sei, não sei.
00:27:18É um outro projeto.
00:27:19Eu não sei.
00:27:20Eu não sei.
00:27:22O Renato Federal, o Ministério da Cultura, tá com todo lugar.
00:27:25Não sei.
00:27:25Realmente eu não sei.
00:27:26É isso, que é isso.
00:27:27É porque pode ser uma coisa muito direcionada para...
00:27:29Para...
00:27:31Para filamônica.
00:27:33Entendeu?
00:27:33Não sei se é isso.
00:27:34Não, acho que é de um modo geral, não.
00:27:37É de um modo geral.
00:27:40Wagner falou ali que...
00:27:42Não tá...
00:27:43Tomara, mas tomara.
00:27:44Tomara.
00:27:45Tomara.
00:27:45Tem essas...
00:27:46Vou procurar, viu?
00:27:47Vou procurar.
00:27:48Não, mas de um tempo pra cá tem as leis, né?
00:27:50A Aldeblanc, lei Rouanet.
00:27:52Tem a outra...
00:27:53Tem um monte de incendio, assim.
00:27:55Que antigamente não chegava a recurso da ponta, não.
00:27:57Agora tá chegando.
00:27:58É, não é um monte.
00:27:59É, com...
00:28:00Na pandemia, na pandemia...
00:28:02Da pandemia pra cá, tá chegando na ponta.
00:28:05Calma.
00:28:06Na pandemia pra cá, calma, que não é tanto assim também não.
00:28:09Na pandemia, foi criada aquela questão do auxílio, né?
00:28:12Da Aldeblanc, né?
00:28:13Sim.
00:28:13Que a gente chama de PNAB.
00:28:15Sim, é PNAB.
00:28:16Pronto, PNAB.
00:28:17Aí foi criada naquele formato lá, tal, de auxílio.
00:28:22Depois, fio-se que era possível manter isso.
00:28:26Aí isso foi transformado.
00:28:27Aí você conseguiu mais cinco adições por mais cinco anos, se não estiver enganado.
00:28:31Tá?
00:28:32Aí, então, tá acontecendo.
00:28:33Aconteceu o ano passado, né?
00:28:34A PNAB.
00:28:35Esse ano, novamente, mais cinco anos.
00:28:37Por cinco anos vai ser mantido.
00:28:39E aí chega na ponta.
00:28:42Mas...
00:28:43Mas...
00:28:44Não chega na ponta esperando.
00:28:46Não vai esperar que vai chegar na sua casa uma caixinha cheia de dinheiro, não.
00:28:48Não, não, não.
00:28:49Não é assim também, não.
00:28:49É meio burocráticozinho.
00:28:51Não é burocrático.
00:28:52É, mais uma vez, você ter que lidar com o mundo.
00:28:56Com o mundo do papel, da...
00:28:59Todo mundo tem casa de identidade.
00:29:00Todo mundo tem um registro civil.
00:29:01Sim.
00:29:01Veja, se não precisar ter registro civil, não é só nascer?
00:29:06Só nascer e ter um nome.
00:29:07Você pode viver assim, não pode?
00:29:08Pode.
00:29:09Pode.
00:29:09Alexandre, acabou.
00:29:10Alexandre, pronto.
00:29:12Alexandre Veloso, protocolo, acabou.
00:29:13Não pode, mundo solto.
00:29:15Sim, mas...
00:29:16E se você pensar de onde tem o remédio?
00:29:17Aí tem que estar registrado...
00:29:20Né?
00:29:21Tá como manda cartilha.
00:29:22E pra escola.
00:29:23Né?
00:29:24Então, assim...
00:29:25Então, é nesse ponto.
00:29:26Não é que seja complicado.
00:29:28Nesse ponto.
00:29:29O recurso não dá pra todo mundo.
00:29:31Sim, eu sei.
00:29:31Então, a gente vai ter que selecionar quem vai receber.
00:29:35Então, quem é que vai receber?
00:29:36Quem tá mais aquele...
00:29:37Quem tiver com a documentação.
00:29:38Quem fizer a inscrição.
00:29:40Às vezes, as pessoas não fazem inscrições.
00:29:42Né?
00:29:43E quem mandar pra lá, digamos, as melhores propostas.
00:29:47Né?
00:29:48Ah, eu quero fazer um filme.
00:29:50Ah, eu quero fazer um...
00:29:51Uma circulação com o meu grupo.
00:29:54Ah, eu quero comprar roupa nova pro meu grupo.
00:29:56E aí, você manda pra lá.
00:29:58Vai ser analisado.
00:29:59Né?
00:29:59Cada vez que isso acontece, são regras e tal.
00:30:02Tem que ler tudo, tá?
00:30:03E aí, onde é que entram os produtores pra fazer essa parte.
00:30:07É...
00:30:07Aí, você manda pra lá.
00:30:08Se for aprovado, você recebe.
00:30:09Agora, é muito menos burocrático, no caso.
00:30:12No caso, a PNAB é mais fácil, mais rápido que o Fulcultura do Estado de Pernambuco, por exemplo.
00:30:18Entendeu?
00:30:19É aprovado dentro da conta.
00:30:20A PNAB, a gente está falando de federal, né?
00:30:23Federal.
00:30:23Aí, no quesito federal, tem PNAB, tem mais outros dois.
00:30:28PNAB, aí tem a Paulo Gustavo, que é mais voltada pro audiovisual.
00:30:33Audiovisual, Paulo Gustavo.
00:30:33Aí, a PNAB, quando ela é realizada, ela funciona.
00:30:38Governo do Estado, você pode se candidatar no Governo do Estado, e pode se candidatar no municipal, no seu município.
00:30:44Entendeu?
00:30:44Essa aí, da Paulo Gustavo, eu acho que eu entro.
00:30:49Entra sim.
00:30:50Entra sim, entra sim.
00:30:51Eu me enquadro aí, até teve uns camaradas inteligentes que pegam uns vídeos meus aí,
00:30:55com a minha logomarcazinha lá e...
00:30:57Foi?
00:30:57Fala, vou usar aqui, e o cast entrou, e o cast entrou.
00:31:00Mas entrou, acho que...
00:31:01Teve banda...
00:31:02Usado pra comprovar, né?
00:31:03Teve, sim.
00:31:05Teve entidade, que eu não vou revelar o nome aqui, por questão de ética,
00:31:08que se não fosse a live da PBPE TV, não estava lá onde chegou hoje.
00:31:14Ah, gente, é isso aqui e tal.
00:31:16Fazemos esse trabalho aqui.
00:31:18Nossa entidade é essa aqui.
00:31:19Cadê a comprovação?
00:31:20Mostra aqui uma apresentação sua?
00:31:22Não tem.
00:31:22Ah, o PBPE fez duas horas lá, três horas de live.
00:31:25Jogou, foi-se embora lá pra cima, pra conquistar, né?
00:31:29Mas eu fico feliz por isso, entendeu?
00:31:30Como também eu fui parecerista já em duas cidades.
00:31:34Não vou dizer o nome das cidades.
00:31:35Também, o que tem de história da carochinha também, entendeu?
00:31:43Tô entendendo.
00:31:44As pessoas não mandam nada, mandam um papel lá, uma historinha, que você lê e faz pouco.
00:31:51Cadê o concreto aqui?
00:31:52Não tem nada concreto.
00:31:53Nada.
00:31:53Só um rascinzinho aqui.
00:31:54Nada.
00:31:54É só história.
00:31:56Ah, porque a gente toca no carnaval.
00:31:58Ah, isso aí não vale lá.
00:31:59O que carnaval tem, a cidade do maior carnaval tem, como é que tu toca no carnaval?
00:32:03Se pegar a minha...
00:32:03Ah, é assim, então assim, e aí?
00:32:06Aí depois reclama, não, porque não...
00:32:08Se entrar aqui no YouTube, PPP TV e colocar lá, tem uma playlist cultura, shows, eu acho
00:32:16que entretenimento.
00:32:18Eu acho que principalmente entretenimento e cultura.
00:32:20É vídeo pra caramba cultural, velho.
00:32:22Não só de artista, mas apresentações culturais, tanto em Pedras de Fogo e também.
00:32:26Dez anos é um bocado de tempo, né?
00:32:28Dez anos é um bocado de tempo.
00:32:28É um bocado de tempo.
00:32:29Dá pra gravar um bocado de vídeo, né?
00:32:30Ah, dá.
00:32:31Então acho que tem uns três mil vídeos, três mil e pouco já no canal.
00:32:33Acho que pelo menos tem uns trezentos culturais.
00:32:35Esse trabalho que você faz aqui, que eu faço no meu podcast, por exemplo, a gente
00:32:39não percebe, né?
00:32:40Não percebe.
00:32:40Aquela questão do tempo.
00:32:41Aí depois de um ano, dois anos, você fala, eita, é um baita do material que você
00:32:45tem, um baita do acervo, sabe?
00:32:47Tem um...
00:32:48Cada programa a gente se deixa, né?
00:32:50Informação, né?
00:32:51Sim, fica salvo e não...
00:32:53É verdade.
00:32:53Enquanto as Big Tech deixar aí, a gente tá aí.
00:32:55Exatamente.
00:32:56Dez anos já é o topo.
00:32:56E...
00:32:57E você fala, ah, por dez anos, a pessoa já mudou muito, dez anos, né?
00:33:03Então você...
00:33:03É o tempo, né?
00:33:04Você falou aí do tempo.
00:33:05Com a questão do tempo, né?
00:33:06É pesado.
00:33:07Mudou também as regras, né?
00:33:09Muda, muda, vai mudando.
00:33:10No país, né?
00:33:10Mudou a forma da...
00:33:11Dez anos atrás não tinha PNAB, não tinha...
00:33:15Não tinha esse...
00:33:15A abordagem é diferente também.
00:33:16Muda muita coisa.
00:33:17Então.
00:33:19Vê, você tem esses registros todos, né?
00:33:21E hoje as pessoas podem até fazer um comparativo com como é que funciona.
00:33:24Hoje, talvez, a cinco de maio foi criada quando, a cinco de maio?
00:33:28Onze anos.
00:33:29Onze anos.
00:33:29Onze anos atrás.
00:33:30Então não tinha PNAB.
00:33:31Tinha não.
00:33:32Né?
00:33:33Entendeu?
00:33:34Então hoje tem...
00:33:35Pra sobreviver até...
00:33:36O início é muito ruim.
00:33:38Hoje pode...
00:33:38O início é horrível.
00:33:41Sofreu.
00:33:41O início é horrível.
00:33:43E hoje ela pode buscar.
00:33:44Eu passei cinco anos abrindo a boca e fechando.
00:33:46De início é muito ruim.
00:33:48Não tá do cara...
00:33:49Um astrever eu acabar com isso.
00:33:50Não dá certo não.
00:33:51Até o cara chegar lá e é bocado.
00:33:53É.
00:33:53Até...
00:33:54É.
00:33:54Hoje, graças a Deus, 10 anos também, né?
00:33:58Porque o meu primeiro projeto foi aqui em Itambé, em 2015, né?
00:34:01A gente executou em 2016.
00:34:02Daqui a pouco a gente vai falar sobre os projetos realizados.
00:34:05Vamos falar aqui rapidinho.
00:34:06Deixa eu interromper aqui.
00:34:07Desculpa.
00:34:07Vai falar do...
00:34:09De quem paga a conta.
00:34:11É os boletos.
00:34:12É os boletos.
00:34:12Vamos lá.
00:34:12Claro, claro.
00:34:13Segura aí um pouquinho.
00:34:14O restaurante Meso Alvorada, na BR-101, em Goiânia.
00:34:17Marinho Empreendimentos.
00:34:18Um abraço também aí pra todo o pessoal da Central.
00:34:20Cursos Profissionalizantes.
00:34:22Multiodonta em Pedras e Fogo.
00:34:23Bela Nua Criações em Itambé.
00:34:25Team de Omas.
00:34:26Inglês para todas as idades.
00:34:28Sintrame, Sindicato dos Servidores Públicos de Pedras e Fogo.
00:34:32Itabaiana, Salgado e São Félix.
00:34:34Um abraço também pra todo o pessoal da Itafaib.
00:34:36Provedor de internet.
00:34:37Alguém pediu pizza.
00:34:39Olavo, eletricista.
00:34:41Deixa eu falar também do Sodai.
00:34:42Restaurante.
00:34:44Fila Harmônica 5 de Maio, parceiro nosso, né?
00:34:47Pedras e Fogo.
00:34:48Está disponibilizando aulas gratuitas de diversos instrumentos musicais.
00:34:54Um abraço pra Wagner César, que tá por aqui nos prestigiando.
00:34:58Segue aí nas redes sociais, arroba Fila Harmônica 5 de Maio.
00:35:00Lá tem os contatos, pode falar.
00:35:02E você que tá assistindo aí no nosso canal, não esqueça de curtir, comentar, compartilhar.
00:35:06Ativar as notificações e seguir aí.
00:35:09Arroba PBPE Podcast e acessar também PBPE.com.
00:35:12Vamos mandar os abraços, né?
00:35:14Pode, pode sim, pra todo mundo aí.
00:35:15Pro pessoal que quando eu passei aqui, né?
00:35:17Me receberam muito bem, me acolheram.
00:35:19No caso, o Alisson, que era, na época, era o secretário executivo lá no Casarão, né?
00:35:24Pedras e Fogo, aqui em Pedras e Fogo.
00:35:25Aqui em Pedras e Fogo.
00:35:26Estamos em Pedras e Fogo aqui, aqui em Pedras e Fogo.
00:35:28O Alisson, que é músico também.
00:35:29A Rita.
00:35:30A Demilton, que hoje é o, né?
00:35:32A Demilton.
00:35:33Não mais.
00:35:34Não mais.
00:35:34A Demilton também.
00:35:35Rita é uma figura, Rita é uma figura também.
00:35:36Rita, muito massa.
00:35:37A Demilton também.
00:35:38Já levei o Maraca todo aqui pra participar de um encontro que eu fiz em Goiânia no Carnaval.
00:35:46E o Osto, do teatro.
00:35:47O Osto também.
00:35:48Moro aqui, ó, Osto.
00:35:49Ah, do Osto.
00:35:49Moro aqui no condomínio.
00:35:50Que já participou de...
00:35:52É ator, figura.
00:35:53É ator, diretor, enfim.
00:35:54Preparado.
00:35:55Tem o grupo de teatro, né?
00:35:56Sim, sim.
00:35:56Ele e o pessoal.
00:35:57Acredito que é grupo ato, né?
00:35:59Grupo ato, isso.
00:36:00Um abraço pro Osto.
00:36:00Que participou já de duas edições do festival que a gente fez lá em Goiânia, o Festival
00:36:05do Teatro, de Artes Cênicas, né?
00:36:07Com o recurso...
00:36:08O primeiro foi com o recurso da...
00:36:10Não, o primeiro não.
00:36:11O segundo com o recurso da PNAB estadual.
00:36:14Nós fizemos ele na época da pandemia, como é?
00:36:20Só online.
00:36:22Só digital.
00:36:23Não presencial.
00:36:24Entendeu?
00:36:24Pronto.
00:36:25Esse pessoal daqui que a gente já tem alguma relação, assim, de trabalho.
00:36:29Muito bom.
00:36:30Então, quais os projetos realizados?
00:36:32Como é que foi essa...
00:36:33Mas, Tiago, eu já fiz algumas coisas, assim, algumas coisas bem significativas.
00:36:38Entre eles, até um deles eu fui premiado pelo governo do estado em 2020, que foi o catálogo
00:36:45homens do barro de Goiânia, tá?
00:36:50Que eu fiz ele.
00:36:50Depois a gente fez uma exposição lá no Sesc Lei.
00:36:54Isso foi em 2018.
00:36:56O primeiro, o primeiro, que é como você falou, o início, né?
00:37:00Não é fácil.
00:37:01O primeiro eu fiz aqui em Itambé, né?
00:37:04Fiz em Itambé, que foi com a Pedra Preta, que foi um projeto de manutenção durante um ano, né?
00:37:10Que aí tinha vários cursos, né?
00:37:12Com frota doce, tinha o curso para os maiorezinhos, né?
00:37:17Tinha o curso para a turma adulta.
00:37:18Tá no PVP aí, esses vídeos aí.
00:37:21Tá, tá.
00:37:22Tá no PVP TV.
00:37:22Desse projeto, um momento marcante foi a viagem que nós fizemos com as crianças para visitar
00:37:31a Orquestra Cidadã em Recife.
00:37:33Foi muito legal, muito legal mesmo.
00:37:35Assim, memorável, assim, ver as outras crianças tocando violino e tal.
00:37:39Foi super a pena.
00:37:40E hoje eu tenho, vamos dizer, três vertentes de trabalho.
00:37:47O podcast também, que começou a ideia de divulgar todo o que é gerado de produtos,
00:37:54das produções culturais aqui da nossa região, da Mata Norte, né?
00:37:58Ah, quem está lançando um livro, quem está lançando uma música, por aí vai.
00:38:03É Oficinas, que é o Sena Cultura, que entra na segunda edição.
00:38:07Tem um selo, hoje que nós já estamos gravando os mestres, né?
00:38:12Já temos o Mestre Bilopo, já no Spotify, ainda fez o CD físico.
00:38:19Estamos concluindo a gravação de João do Pife, lá de Caruaru.
00:38:23Ó, estou em Caruaru, viu, gente?
00:38:24Está longe.
00:38:25É, Caruaru, é, um senhorzinho lá que é figuraça, sabe?
00:38:30E, assim, no Pife, se garante demais.
00:38:3280 anos, né?
00:38:3382 anos.
00:38:34A gente fez o... a gente faz sempre ao vivo, com duas festas, na gravação e no lançamento.
00:38:41A gente fez em maio a gravação no Alto Moura, junto com o ceramista de lá, Ratinho.
00:38:49E vamos fazer... o que mais?
00:38:53De selo, por enquanto, selo é só isso.
00:38:55Fizemos o livro também dos ceramistas de Itacunhaém, Tracunhaém, né?
00:38:59Que é o Tupolo, estamos concluindo de Caruaru e depois iremos fazer Belo Jardim, né?
00:39:06Que são as três cidades, hoje, que mantém cerâmica, a produção de cerâmica significativa.
00:39:11Além dos livros, de projetos.
00:39:14O da Brindas, em 23, que foi o encontro do Maracatu lá no Engenho,
00:39:18dentro da Cana, na frente do cemitério e tal, foi muito legal.
00:39:23O cemitério na zona rural é... ou é perto da cidade assim?
00:39:26Não, esse cemitério era um cemitério que deixou de ser utilizado, está desativado desde os anos 80,
00:39:31desde 1980, era realmente para as pessoas que moravam na zona rural, entendeu?
00:39:37Mas é grande?
00:39:38Não, não é muito grande, não.
00:39:40Ele é afastado da cidade, entendeu?
00:39:42Porque era para peçar os dois engenhos, né?
00:39:44Peça os trabalhadores e tal.
00:39:46Aí foi desativado.
00:39:47Isso foi em 23, né?
00:39:50Fizemos já aulas de espetáculo com os Maracatu, já viajou em cidades,
00:39:54eventos lá em Nazaré, já fiz outros também, enfim.
00:39:57E como é que foi esse projeto da Sociedade Musical Pedra Preta?
00:40:03O cara é sempre movido, assim, pelo menos comigo e alguns colegas, né?
00:40:08Sempre é movido assim, pô, o que é que eu posso contribuir aqui na cidade, né?
00:40:12Uma pessoa para...
00:40:14Não, você reclama, as pessoas reclamam de tudo, né?
00:40:17É, ah, tudo está ruim, tudo está certo, mas você faz o quê?
00:40:21O que é que eu vou...
00:40:21O que é que eu posso contribuir?
00:40:22Eu vou mudar aqui, eu vou ser um...
00:40:24Eu vou ser diferente.
00:40:25Se você ajudar a sua rua, você já está ajudando muito, né?
00:40:28É.
00:40:28Então eu posso contribuir em quê?
00:40:29Está ajudando a mudar o mundo, né?
00:40:31Não é.
00:40:31Cada um de mundo da sua rua...
00:40:32Os buracos da rua, eu vou tapar tudinho.
00:40:34Vou tapar só da minha rua, já ajudava.
00:40:36Então assim, o que é que eu posso contribuir, né?
00:40:39E aí foi um período que eu estava morando aqui e...
00:40:43Acho, sempre achei, né?
00:40:45E continuo achando o trabalho da Fila Mônica fantástico.
00:40:49E dentro dessas possibilidades que me ocorreu, eu disse, ah, vou fazer um para a Fila Mônica.
00:40:54Conheci alguém de lá, na época.
00:40:56Enfim, a gente foi entrosando.
00:40:57A gente fez o projeto.
00:40:59Foi aprovado, né?
00:41:00Projeto grande, né?
00:41:02Que é um ano, um tal, um projeto bem grande.
00:41:04E foi aprovado e foi executado.
00:41:05Claro que, como primeiro, realmente, né?
00:41:09Complicado, né?
00:41:09Todo processo de aprendizagem.
00:41:11Hoje já tem outros tantos, de forma muito mais tranquila.
00:41:16Foi...
00:41:17Correu tudo bem, na medida do possível, o projeto foi executado.
00:41:20Com todas as etapas, todas as pessoas, o que era para atender, atendeu.
00:41:24Os jovens.
00:41:25Fizemos o Masterclass também, com o professor Júnior, de saxofone,
00:41:30e o professor Paulo, de Recife, de trompete, lá no municipal.
00:41:35Fizemos todas as etapas e foi, como eu disse antes, né?
00:41:39Acho que, com certeza, quem participou não vai esquecer, né?
00:41:42Eu vi os alunos com a farda do projeto, com a...
00:41:45Tá na PVP a TV, esse vídeo aí.
00:41:48Tá na PVP a TV, esse vídeo aí.
00:41:48A EcoBag e tal, os pirrares, assim, pô, maravilhoso.
00:41:51Os pirrares no final do curso, tocando Asa Branca, na Fota Doce, né?
00:41:55Você vê no início, né?
00:41:56Vai dar certo isso, né?
00:41:57Eu que não sou da área.
00:41:59Enfim, super legal.
00:42:00É que tá, como eu falei, passei lá, apresentei para eles todos, assim,
00:42:06a questão do futuro, a questão do acesso às editais.
00:42:09Fizemos um, foi aprovado, executamos.
00:42:12Então, como eu falei antes, todas as pessoas que participaram,
00:42:16as crianças que hoje já não são tão crianças, né?
00:42:18Faz 10 anos, né?
00:42:19Estão tudo adolescentes.
00:42:21Aprenderam o Fota Doce lá com a gente.
00:42:23E fez essa viagem, isso vai ficar para sempre, né?
00:42:25É tanto que eles tentaram, depois da minha saída, eles tentaram outros editais e tal,
00:42:33e até chegar agora a ganhar o patrimônio vivo, né?
00:42:37Então, assim, mas quem apresentou, então...
00:42:40Tem que alguém te dar um pulrão, né?
00:42:41Pô, da pincel.
00:42:42Pois bem, então...
00:42:42Ai!
00:42:43Então, minha passagem não foi vão, né?
00:42:45Sim, com certeza, foi excelente.
00:42:48Exatamente.
00:42:48Além de acordar, assim, a se avivar...
00:42:51Uma injeção aqui para o povo...
00:42:52Não, eu lembro que quando eu comecei a rodar a cidade, a falar com as pessoas para, né?
00:42:57Enfim, a gente tá funcionando ainda, ele tá funcionando ainda, ele tá uma pátria.
00:43:00Então, sabe, é...
00:43:02Existe ainda, existe ainda.
00:43:04Já trabalhei numa instituição aí, que eu não vou dizer o nome que...
00:43:06Existe ainda, é.
00:43:08Existe ainda.
00:43:08De tão apático que estava, né?
00:43:10É ruim isso.
00:43:10De tão apático que estava, né?
00:43:11Então, quer que não, houve um avivamento, né?
00:43:14Houve um avivamento.
00:43:14Eu pensei que tinha acabado com isso, é bocado.
00:43:17É, aí deu um avivamento, né?
00:43:18De conhecer essa nova possibilidade, né?
00:43:21De se juntar, enfim.
00:43:23E aconteceu, graças a Deus.
00:43:24E aí, falando desse negócio de cidade, de pessoa...
00:43:26Aí, meu pessoal, minha bora...
00:43:27Ei, esse PPP é de político fulano de tal, eu disse, é...
00:43:31Eu sou o laranja, amor, eu sou o laranja.
00:43:35Puxa ali da Receita Federal.
00:43:36É melhor concordar, né, não?
00:43:36Puxa ali da Receita Federal do que é.
00:43:38É melhor concordar.
00:43:39É como eu disse antes, é bom, joga o celular fora, pô.
00:43:41Ou então, aí a galera vai...
00:43:44Esse PPP é de João Pessoa, eu pensei que era de João Pessoa.
00:43:47É de Recife, né?
00:43:48Não, era do Maracujá também, era do Maracujá.
00:43:50A questão de João Pessoa, Tiago, é a mesma coisa do Braulho.
00:43:52É foda, é foda.
00:43:53É a mesma coisa do Braulho.
00:43:54As pessoas, às vezes, não acham que no interior é capaz de fazer algo com excelência.
00:43:58Não pode não, tem que ser de fora.
00:43:59Não pode não, tem que ser de fora.
00:44:00Não aceita, não quer admitir.
00:44:02É de fulano, é de direto, ainda difícil.
00:44:05É algo novo.
00:44:06Não valoriza não.
00:44:07É algo novo a gente ser prateia do nosso colega.
00:44:11É, a galera não quer que o cara vença, não, né?
00:44:14Quer ficar na merda da vida e ter até morrer.
00:44:16Desculpa aí, tá, o palavra de...
00:44:18É fogo, né?
00:44:19Eu não sei se é bem isso, sabe?
00:44:20Mas, assim, eu acho que também é uma questão muito de formação cultural, sabe?
00:44:24De muito tempo, sabe?
00:44:25De sempre que tá ali, de longe ali, é o que acontece aqui.
00:44:29Nada acontece ali perto de você, sabe?
00:44:31Tudo é muito longe, muito distante.
00:44:33Por exemplo, a gente torcei pelos times do Sudeste.
00:44:36Eu sou torço pelo esporte.
00:44:38Eu sou torço pelo meu Santa Cruz.
00:44:40Eita, desculpa.
00:44:42Eu até ouvi que a voz ia cair na hora.
00:44:43Não, foi isso não.
00:44:44Foi o que bateu, tem nada a ver com isso.
00:44:45Foi o que bateu, nada a ver com isso.
00:44:47Sou do Sul Santa Cruz, tricolor aqui.
00:44:50E também...
00:44:51Mas não sou torcedor fantástico, pode ficar tranquilo.
00:44:53E também torço pelo Corinthians.
00:44:56Lá no Sul, eu sou pau-verência, viu?
00:44:58Lá no Sul, eu sou pau-verência.
00:44:58Todo mundo tem um, né?
00:44:59Por quê?
00:45:00Porque, pô, a gente vai ficar sem torcer, né?
00:45:02Tem que ter televisão.
00:45:03Essa coisa de admirar de longe e tal.
00:45:05É complicado.
00:45:07Eu acho até, Tiago, que hoje isso deu uma melhorada, sabe?
00:45:11A gente tem que ter...
00:45:12Ah, tá, tá muito bom agora.
00:45:13E lá assistiu o show do colega, sabe?
00:45:15A Dimitri, colega, pô, né?
00:45:17De talento.
00:45:18Prestigiar.
00:45:19De pessoas do interior fazerem as coisas juntos, né?
00:45:22Juntar um monte de gente talentosa, né?
00:45:24Tal.
00:45:25Eu acho que isso melhorou muito, mudou muito.
00:45:26Sim.
00:45:27De se aceitar.
00:45:28Ah, o PVP é feito onde?
00:45:29É feito de pé de fogo.
00:45:31É que todo mundo pede fogo e tal.
00:45:33O meu é feito onde?
00:45:34Em Goiânia, com todo mundo em Goiânia.
00:45:35O livro foi feito onde?
00:45:36Em Goiânia, com todo mundo em Goiânia.
00:45:38Só a gráfica que não é de Goiânia, mas todo o material.
00:45:40Se tivesse uma gráfica lá que pudesse executar.
00:45:43Sim, claro.
00:45:44A entrevista, tudo foi feito por nós, né?
00:45:47Então, acho que isso está melhorando.
00:45:49Está melhorando.
00:45:50Está melhorando.
00:45:50Graças a Deus.
00:45:52É o bom da tecnologia, né?
00:45:53Do mundo moderno, né?
00:45:55Tem evolução.
00:45:56Tem que evoluir, né?
00:45:58Tem que evoluir, é o tempo, é o tempo.
00:46:00A atuação em quais segmentos?
00:46:03Todos, quais segmentos?
00:46:04Eu sou mais em cultura popular.
00:46:08Cultura popular.
00:46:09Eu gosto mais, me curto muito esse processo.
00:46:13Que é exatamente cultura popular.
00:46:14Maracatu, Cavalo Marinho.
00:46:16É, essa parte...
00:46:18Bem raiz mesmo, né?
00:46:19Essa parte de manifestações, né?
00:46:21As manifestações.
00:46:22Mas aí entra de tudo, né?
00:46:24Entra da parte da ciranda, né?
00:46:25Não, sei.
00:46:26Essa é bem coisa raiz, né?
00:46:28É.
00:46:29E outra coisa que eu gosto muito de fazer são exposições.
00:46:32Eu já fiz duas exposições, assim, como fazer o projeto, né?
00:46:38Fazer toda a parte lá, expográfica.
00:46:41É uma coisa que eu gosto muito, curto muito fazer.
00:46:43E sobre as quantidades de cidades que já fez projetos?
00:46:48Ah, já tenho...
00:46:49A primeira foi Itambé, né?
00:46:51Sempre coloco no currículo, né?
00:46:52Itambé.
00:46:53Itambé é a porta de entrada, né?
00:46:55É a primeira.
00:46:56É a primeira.
00:46:57Eu fiz Itambé, Goiânia.
00:46:58Primeiro degrau.
00:46:59Fiz Nazaré.
00:47:01Nazaré?
00:47:02Já fiz alguns.
00:47:03Nazaré e Goiânia é referência, assim, de cultural, tem muita coisa, né?
00:47:08É, tem.
00:47:09Mas, assim, Goiânia acaba ficando um pouco afastada, sabe?
00:47:11Pela questão geográfica mesmo.
00:47:13Sim.
00:47:14Porque o epicentro acaba ficando mais ali em Nazaré, assim, onde tem mais os maracatus,
00:47:19sabe?
00:47:19Os engenhos.
00:47:20Aí acaba rodando por ali mais.
00:47:22É.
00:47:22Fiz Nazaré, fiz Trapunhaém, Caruaru e Belo Jardim.
00:47:2652 engenhos também.
00:47:28É?
00:47:28E o título não é daqui, não, de Maracatu, não.
00:47:3052 engenhos também tem?
00:47:32O...
00:47:33Tinha, né?
00:47:34Eu acho que hoje tem pouco, né, Wagner?
00:47:35É.
00:47:35Aí parece que o Maracatu é condado, né?
00:47:37Se eu não estiver enganado.
00:47:38Corrige aí.
00:47:40Não, o título do Maracatu...
00:47:41É Nazaré.
00:47:42Não.
00:47:43Tem um.
00:47:43Cavalo Marinho.
00:47:44Se eu não me engano, eu acho que é Cavalo Marinho.
00:47:45Cavalo Marinho.
00:47:46Que é condado.
00:47:47Mas Itambé é com 52 engenhos.
00:47:48É, eu não lembro os critérios.
00:47:51Eu não sei se condado tem essa condada em jeito nenhum.
00:47:54Eu não lembro quais foram os critérios que...
00:47:58O de condado, eu lembro que foi depois do que o governo do estado.
00:48:00O governo do estado, na leva do governo do estado, a primeira leva do governo do estado,
00:48:04só foi Goiânia, Nazaré, Miserros, Triunfo, tá?
00:48:09Assim, condado e outras não estavam, não foram contempladas.
00:48:13Tô entendendo.
00:48:13Depois foi que as próprias cidades se autodenominaram, coisa e tal.
00:48:19Tem que ter um cara da cultura, né?
00:48:20Que vão brigar por aqui.
00:48:22Não, veja.
00:48:22Como é isso aí?
00:48:23Primeiro tem que acontecer, tem que existir.
00:48:26Tem que existir.
00:48:26Então, por exemplo...
00:48:27Mas pra existir tem que ter o...
00:48:29Poder público.
00:48:30Calma, Tiago.
00:48:31Tiago tá meio nervoso.
00:48:32Não, não, não, vamos lá.
00:48:33Olha, Goiânia tem uma concentração de muitos caboclinhos, por exemplo.
00:48:36São 13 hoje.
00:48:3813 brinquedos.
00:48:40Sim.
00:48:4013 agremiações.
00:48:41E não lembro exatamente, não sou historiador, não lembro quando, mas muito lá atrás,
00:48:48muito lá atrás, houve uma assembleia de indígenas, tá?
00:48:52Então, esse marco dessa assembleia e o número de agremiações foi o critério para Goiânia dos Caboclinhos.
00:49:04O critério para Nazaré também foi algo parecido.
00:49:07Não vou aqui arriscar porque eu não sei.
00:49:09Sim, sim.
00:49:10Foi algo parecido e tal.
00:49:11Então, ficou Nazaré, né?
00:49:14Aí, assim, com subsequentes, como com bezerro, como caretas, como pesqueira, né?
00:49:21Pronto, é isso.
00:49:23Existe a gremia, existe a manifestação, mas a manifestação não tá lá.
00:49:27Entendeu?
00:49:27O Estado foi lá e disse, ó, já que existe, vamos fazer assim, tá?
00:49:30E aí, a ideia foi a interiorização do Carnaval, né?
00:49:34Que no Carnaval, o turista ficava apenas no Recife Olinda.
00:49:37E aí, todo mundo, nós mesmos, né?
00:49:39Nós, Pernambucanos, começamos a conhecer mais do Carnaval, adentrando o Estado.
00:49:45Entendeu?
00:49:45Foi uma estratégia, né?
00:49:47Pensada e deu super certo.
00:49:49Esse número do super certo, pra ficar mais fácil pra todo mundo entender, o primeiro
00:49:54Maracatu de Nazaré foi de 1918.
00:50:0018.
00:50:00Algo assim.
00:50:01Todo ano, na segunda-feira de Carnaval, o Estado se faz presente em Nazaré da Mata.
00:50:05Qual?
00:50:06O Estado de Pernambuco se faz presente lá.
00:50:08Não, então o primeiro Maracatu foi de 1918.
00:50:1120, vamos fazer 20 só pra fechar a conta.
00:50:14Mas acho que foi 18.
00:50:16O segundo foi de 1980.
00:50:18Aí o intervalo de tempo.
00:50:2060 anos.
00:50:22O terceiro foi em 1990.
00:50:2510 anos.
00:50:26Quando o governo do Estado entra aqui em 1980, em 1990, o governo do Estado entra aqui,
00:50:32já chegou a ter 21 Maracatuis em Nazaré da Mata.
00:50:35E hoje tem quando?
00:50:38Então super funcionou.
00:50:39Acho que em torno de 15, 15, 16.
00:50:42Tem ano que dorme um, outro ano que sai outro, algo assim.
00:50:45Então esses dados, viu gente?
00:50:46Dorme é quando não sai, né?
00:50:47É, dorme é quando não sai.
00:50:49Viu gente?
00:50:49Esses números que estão falando assim, sou outro, não são exatos não, pra depois dizer
00:50:53que eu errei e tal.
00:50:55Se falamos alguma besteira aqui, eu que sou um pouco negro.
00:50:58Perdoe, perdoe.
00:50:58A gente tem experiência aí.
00:51:00Não, mas perdoe.
00:51:01Na cultura não sei.
00:51:02Mas que interessante, só pra gente ver, assim, que a intervenção do Estado super funcionou.
00:51:06Né?
00:51:06Assim, aí mais uma vez, jogou na mídia, a questão do caboclo, ah, tal, assim, super.
00:51:12Aí outras falam, ah, porque o caboclo é guerreiro, lembra Pernambuco, então virou ícone.
00:51:16Né?
00:51:17As pessoas vêm pra conhecer, né?
00:51:18Nazaré sempre, a segunda-feira são se cheio de gente.
00:51:21Sim, a segunda-feira o Estado em peso se faz presente lá.
00:51:24Exatamente, exatamente.
00:51:26É, e aí tem essa questão da, da, o caboclinho, o maracatu é único no mundo aqui.
00:51:33É.
00:51:36Interessante, velho.
00:51:38É a nossa coisa, a nossa.
00:51:39E a galera ainda não valoriza, né, velho?
00:51:42Assim, ainda falta uma certa...
00:51:44Eu acho, eu não gosto muito desse termo valoriza, sabe, Tiago?
00:51:47Se eu ser sincero.
00:51:48O que é que falta assim?
00:51:49Eu acho que valoriza assim, eu acho que valoriza assim, mas o que falta, o que falta
00:51:53um primeiro, primeiro, assim, o que falta...
00:51:56Você entende.
00:51:57É entrar nas escolas, que não entra nas escolas.
00:52:00Não tem essa...
00:52:01Não entra, não entra.
00:52:02Nas escolas de Pernambuco.
00:52:03Todas as escolas, não entra.
00:52:05Cultura Pular não entra nas escolas.
00:52:07Ponto.
00:52:08Não entra.
00:52:09Quando entra, entra de forma muito pontual, muito pontual, como algo muito distante.
00:52:18A Pernambuco é um...
00:52:18Existe.
00:52:19Ponto.
00:52:20E é uma coisa brasileira, né?
00:52:21É, é uma coisa...
00:52:22É uma coisa que está na outra rua onde a professora mora.
00:52:25Na outra rua do colégio.
00:52:27Mas não entra nas escolas.
00:52:30Ponto.
00:52:30Tá?
00:52:31Então não é...
00:52:32Ah, é cultura.
00:52:32É cultura.
00:52:33É, claro que é cultura.
00:52:34Né?
00:52:35Mas se...
00:52:36Fazer um exemplo assim, uma brincadeira, tá, gente?
00:52:38Se a cultura Pular, a ciranda, os ritmos, as danças nossas todas em trás, como
00:52:42entra a comida de milho, tudo ia ser diferente.
00:52:45Concorda?
00:52:46Sim.
00:52:46Hum...
00:52:47Comida de milho entra no Brasil todo, né?
00:52:49Não entra nas escolas, todo canto?
00:52:50Entra todas as escolas.
00:52:50Todo mundo não come comida de milho?
00:52:52Fubá ou fubá?
00:52:53Não, não come comida de milho?
00:52:54Sim, sim.
00:52:54Toda criança não come?
00:52:55Come.
00:52:56O pai não dá?
00:52:56A mãe não dá?
00:52:57Minha filha é praticamente viciada aí.
00:52:58Não dá?
00:52:59A mãe não deu?
00:53:00A avó não deu?
00:53:01Todo mundo deu?
00:53:01Na escola não tem festa?
00:53:02Não tem comida?
00:53:03Pronto.
00:53:04Brincadeira de milho, tudo de milho.
00:53:05Desde criança, todo mundo escutar a música, dançar.
00:53:09Gente, não é para ser artista, não é?
00:53:11É só pela questão, nossa mesmo.
00:53:12Nossa.
00:53:13Tá?
00:53:13Nossa.
00:53:14Né?
00:53:14Né?
00:53:15Enfim.
00:53:16Não só já todo mundo não dá uma caracterizada, né?
00:53:18Não tem uma roupa X, né?
00:53:20Não tem uma dança tal.
00:53:20Então, só para concluir, se entrar na escola, que eles nunca podem, se entrar na escola
00:53:28muda tudo.
00:53:29Dez anos aí para a gente ter outro panorama, se as escolas não acolhessem.
00:53:35Eu fiz uma aula de espetáculo lá na escola, uma erém lá em Nazaré.
00:53:40Inicialmente a diretora não foi muito, assim, ó, muito graciosa em receber.
00:53:45No final até ela ficou mais satisfeita um pouco.
00:53:47Mas, assim, ó, é a primeira vez que eu vejo todos os itens da roupa de um caboclo.
00:53:53E a gente estava numa escola, referência do segundo grau, né?
00:53:57Do ensino médio, em Nazaré da Mata.
00:54:00Então, assim, era para ser super acolhido, né?
00:54:03Nem foi super acolhido inicialmente.
00:54:05E, para surpresa, a gestora não conhecia o que eram as vestimentas, as partes, né?
00:54:10Enfim, os itens da...
00:54:11Da terra é peso, né?
00:54:13Na terra do Maracatu, onde as pessoas, no único lugar do mundo, que as pessoas escutam o Maracatu no CD,
00:54:19você passa na rua e está alguém escutando os mestres cantando.
00:54:22Onde tem um monte de grupo, onde as pessoas falam de Maracatu o ano inteiro.
00:54:27É isso.
00:54:28Não entra nas escolas.
00:54:29É a ponto que uma das alunas, em vez de ela ficar orgulhosa por ser do Maracatu, ela ficou constrangida.
00:54:36Quando a sua colega disse, ah, ela faz parte, ela faz parte.
00:54:38Quando foi convidado para alguém participar da aula de espetáculo.
00:54:40E no Nordeste, como é que é essa...
00:54:44Eu acho que você repete.
00:54:45É só...
00:54:46O Maracatu é...
00:54:47Não, mas assim, não...
00:54:49É só de Pernambuco mesmo, daqui da Mata Norte?
00:54:52O quê?
00:54:52O Maracatu, o Cavalo Marinho, como é?
00:54:54É só do Nordeste, aqui dessa...
00:54:55O Maracatu é só nosso, só nosso mesmo.
00:54:56Só pernambucano?
00:54:57Só pernambucano.
00:54:58Como o Frevo é só nosso, né?
00:54:59A cirana é só nossa.
00:55:01É, só...
00:55:02Culturalmente somos...
00:55:03É como...
00:55:04É como todas...
00:55:05Trilionárias, somos trilionárias.
00:55:06É como...
00:55:07Culturalmente em Pernambuco.
00:55:07Todas as manifestações culturais, populares, de todos os países, Tiago.
00:55:11É deles, é.
00:55:12Cada um tem o seu.
00:55:13Entendeu?
00:55:14Cada um tem o seu.
00:55:15Agora...
00:55:15Aí já tem as outras regiões, né?
00:55:17Sim.
00:55:18Do Brasil...
00:55:18Não, olha.
00:55:19Pernambuco, por exemplo.
00:55:20Se você for ali para o sertão do Pajeú, por exemplo, aí a cantoria ganha força,
00:55:26São José Egito e tal.
00:55:28Se você for lá para o sertão do São Francisco, os reisados são mais fortes.
00:55:34Lá não tem nada do que tem aqui.
00:55:36Mas lá tem os reisados.
00:55:38É outra história.
00:55:39Então também é diferente.
00:55:40Entendeu?
00:55:42É só uma questão de regiões.
00:55:43Porque quando é que nasce, como é que começam essas coisas?
00:55:46Aí tem que voltar lá atrás, né?
00:55:48E ver quem chegou, quem começou, quem incentivou.
00:55:51Ah, como é que elas construíram as igrejas nas cidades?
00:55:55Alguém pagava uma promessa, né?
00:55:57Ah, porque o santo é tal.
00:55:58Porque alguém pagou uma promessa, a devota...
00:55:59A que eu conheço, a igreja de Itactinga.
00:56:03O filho de alguém ficou doente, o pai era na devota de São Sebastião.
00:56:07Se o filho ficasse bom, ele pagava com a construção da igreja.
00:56:10Pronto.
00:56:10Então, São Sebastião é padroeiro na igreja por conta disso.
00:56:16Acho que essa história se repete.
00:56:17Então, tem que ir buscar.
00:56:19É sempre necessário.
00:56:20Vamos ver hoje, né?
00:56:21Quem é de hoje, vamos ver hoje e continuar a fazer as coisas.
00:56:24Interessante demais essa conversa cultural aqui com o produtor.
00:56:30É, pelo menos eu não sou empolgado, né?
00:56:34É, eu sou bem técnico.
00:56:37Eu sou bem técnico, eu sou bem técnico.
00:56:40O interessante é executar, é fazer, é jogar a luz.
00:56:45Mestre Bilô, com o seu maior carinho em Goiânia, tem um acervo maravilhoso.
00:56:49Vai embora quando ele for o acervo, claro.
00:56:51É natural que vá se ninguém vai cuidar, se ninguém vai pegar para cuidar.
00:56:54Ele mantém a única aruenda de Pernambuco.
00:56:57A única aruenda de Pernambuco.
00:56:58Que aruenda?
00:56:59Aruenda é um nicho de maracaduco, barco e virado, sabe?
00:57:03É uma paraíba de mais tradição em aruenda.
00:57:07Ah, então essa aruenda não é exclusiva dele, não?
00:57:09Não, não.
00:57:10Só de Pernambuco, né?
00:57:10Não, ele é que mantém ainda a última.
00:57:13Em Pernambuco?
00:57:14Em Pernambuco.
00:57:15Aí o cara tem boi, o cara tem orquestra de frevo, enfim.
00:57:20Tem uma ciranda de escagaceiro.
00:57:23É diferente.
00:57:24É, faz coisa o ano todo, para cima de tudo.
00:57:27Pô.
00:57:28Esse cara aí...
00:57:29Aí eu vou lá e a gente faz o CD, né?
00:57:31Eu coloco o cara no Spotify.
00:57:33Então isso para mim me dá alegria.
00:57:34Aí é massa.
00:57:35Não é não?
00:57:36É top.
00:57:36É uma alegria enorme.
00:57:38Não é o cara de nós, cara.
00:57:39Não, aí essa é a diferença de fazer um evento e fazer produção cultural.
00:57:44Não é?
00:57:44Assim você está salvaguardando a história do cara, né?
00:57:48A história do mestre.
00:57:50E está no Spotify, né?
00:57:52Deixa eu ouvir o papelas de fogo.
00:57:54Como é?
00:57:55É possível...
00:57:56Não sei se essa questão é direito atual musical.
00:57:58A fila Mônica está no Spotify musicalmente?
00:58:01Como é?
00:58:01Tem que criar...
00:58:02Não, ela faz o resisto, grava e põe lá a voz.
00:58:06Doze faixas?
00:58:07Sim.
00:58:08Tem que ser autêntica, né?
00:58:09Dele, sim.
00:58:10Sim.
00:58:10Como é que vai, Magão, a...
00:58:12Como é que vai a autenticidade dessa?
00:58:13É cadência?
00:58:14Como é não, né?
00:58:15As patituras tem que ser a criação própria.
00:58:18Quem é que ele cria as patituras?
00:58:19É o maestro?
00:58:19O compositor.
00:58:20O compositor.
00:58:21O maestro?
00:58:21O compositor.
00:58:22Ele grava aí doze frevos dele.
00:58:24Olha aí, vai.
00:58:25Compõe doze frevos.
00:58:26Prepara, macho.
00:58:27Frevo, qualquer outro, uns dobrados, novos.
00:58:30Resiste e acabou, velho.
00:58:31E faz o...
00:58:32Grava, né?
00:58:33Grava legal, com qualidade e depois solta.
00:58:35E é trabalhoso para gravar assim, né?
00:58:37Quer...
00:58:37Não sei.
00:58:38Vai para estúdio e...
00:58:39Não, mas no caso dele, grava junto, pô.
00:58:41Grava todo mundo junto.
00:58:42Não grava instrumento para instrumento.
00:58:43Grava junto.
00:58:44Aqui cabe.
00:58:45O terminal acústico aqui.
00:58:46Aqui cabe.
00:58:47Ou está o vinílico aqui no piso também.
00:58:48É, eu gravo os mestres.
00:58:50Mais ou menos.
00:58:50Dá para captar.
00:58:51Eu gravo os mestres ao vivo, mais uma vez.
00:58:55Por respeitar a história dos mestres, pela idade deles.
00:58:58Então, assim.
00:58:58Pegar uma pessoa de 80 anos, tá?
00:59:00E faz aquilo há 60 anos ou mais, né?
00:59:04Aí eu vou jogar essa pessoa dentro de um estúdio para ficar...
00:59:07Faz de novo, né?
00:59:08Ficou bom.
00:59:09Não, grava ao vivo, ele toca, deixa ele à vontade e vai lá mesmo.
00:59:12Tem que gravar no tempo dele, né?
00:59:13É, faça do seu jeito.
00:59:15Nesse de vista aí e pronto.
00:59:17Ficou, ficou.
00:59:18Claro que há o cuidado técnico, né?
00:59:20Claro que a pessoa que cuida, né?
00:59:23Que é o Rodriguinho, cuida e tal.
00:59:25Mas vai ser mais cru, né?
00:59:28Da forma que ele realmente faz.
00:59:30Tá ligado.
00:59:30Me fala aí, para a gente já chegando ao final aí, como é que essa...
00:59:35Você lançou esse CD?
00:59:37Foram dois CDs, foi?
00:59:38Por enquanto, um...
00:59:40Porque hoje o tocador de CD é o Spotify, né?
00:59:43É, Spotify.
00:59:44É digital, o CD hoje é digital.
00:59:45É.
00:59:45Não tem mais...
00:59:46Não tem mais gavetinha.
00:59:47A gente fez esse...
00:59:49A gente fez esse CD físico.
00:59:50No meu gabinete ali tem uma gavetinha, vai botar o...
00:59:52Ainda?
00:59:53É antiga aquele gabinete, hein?
00:59:54Tá bom trocar.
00:59:55O...
00:59:56Agora disse o João do Pifo, a gente não vai fazer mais o físico, não.
01:00:00É só o Spotify.
01:00:01Não tem uso, né?
01:00:01Não tem uso, velho.
01:00:02Tá ligado que o Spotify...
01:00:03Vira...
01:00:03Vira souvenir, né?
01:00:05Eita.
01:00:06Para o cara guardar.
01:00:06Não sei se você tá ligado, o Spotify incorpora vídeo agora como fosse um muito ruim da vida,
01:00:11tá ligado?
01:00:11É.
01:00:11Esses episódios a gente sempre coloca lá também como vídeo no Spotify, hein?
01:00:16Legal.
01:00:17Muito bom.
01:00:17E aí tem...
01:00:20Essa questão é toda autêntica, né?
01:00:21Esse CD aí que...
01:00:22É, dele é dele.
01:00:23100%.
01:00:24Foi do Pífano?
01:00:25Foi do Pífano?
01:00:26Não.
01:00:26O Pífano e o...
01:00:28Tá em produção, vai produzir?
01:00:29Já foi gravado, tá em estúdio, né?
01:00:31Fazendo mixagem, masterização e tal.
01:00:34Mas são produções dele, né?
01:00:36São tudo composições dele e...
01:00:37É bem burocrático, né, velho, essa questão de...
01:00:39Não, cara.
01:00:39Não, mas é edição.
01:00:41Burocrático, não.
01:00:41A questão de edição é meio trabalhoso.
01:00:43Trabalhoso, né, rapaz?
01:00:44Trabalhoso, né?
01:00:44Pra quem tem que conhecer de música e conhecer dos equipamentos, né?
01:00:47Esquece essa palavra burocrática.
01:00:49Isso aí...
01:00:49Essa palavra é tão usada como desculpa.
01:00:51Tô ligado.
01:00:52Como escudo de...
01:00:53Por não fazer.
01:00:54De travar.
01:00:54Já o cara se trava quando fala burocrático, né?
01:00:57Exatamente.
01:00:57Ah, entendi.
01:00:58Por não fazer, sabe?
01:00:59Não, porque muita burocracia...
01:01:01Não é burocracia.
01:01:01Você tem um formulário, você tem que preencher o formulário.
01:01:04Né?
01:01:04Assim, você tem que...
01:01:05Tem que fazer alguma coisa também, né?
01:01:08Então, assim, ou se não...
01:01:09Ó, mas eu não sei fazer.
01:01:10Então, se junta com gente que sabe.
01:01:12Atrai pessoas, convida pessoas, conversa, forma um grupo que queira fazer junto.
01:01:18Também não é fazer, gente.
01:01:20Depois só tá todo mundo, não, porque o dinheiro chegou, aí não quer falar mais com ninguém,
01:01:23não, né?
01:01:23Muito obrigado.
01:01:24Aí é uma vez só e vai pra lá todo o lixo.
01:01:26É, né?
01:01:26É ou não?
01:01:27É claro, não é, velho?
01:01:28Não.
01:01:29Nada se faz sozinho, né?
01:01:30Não adianta trapacear, né?
01:01:31Não faz sozinho, né?
01:01:32Não tem que ser...
01:01:33Enfim.
01:01:33Mas não é burocrático.
01:01:35Dá trabalho.
01:01:36Natural.
01:01:36Assim, uma coisa...
01:01:38Tá, uma dica que é importantíssima.
01:01:41Guardem as coisas, gente.
01:01:42Guardem as coisas.
01:01:43Fotografia.
01:01:45Façam fotografia, postem.
01:01:46Quando precisar comprovar, bota a data da postagem, né?
01:01:51Onde for, se for o grupo, fotografa, filma.
01:01:55Se for possível, pega certificado.
01:01:58Vai se documentando a sua trajetória.
01:02:02Resumindo, tem que estar tudo datado, tá, pessoal?
01:02:05Não vale nada avulso, não.
01:02:06Só foto, não.
01:02:07A foto, não.
01:02:07Não é assim.
01:02:08Se for postagem, tem a data, né?
01:02:10Mudei pra...
01:02:11Mudei pra...
01:02:12É, tendo datado.
01:02:14Tem que ter tudo datado.
01:02:15Se tem, se foi postado, tem a foto.
01:02:17É verdade.
01:02:18Tem a data.
01:02:18É verdade.
01:02:19Então, né?
01:02:20Não é a foto.
01:02:20Quando diz assim, foto, a foto, mas não é a foto, simplesmente, né?
01:02:25Enfim, você tem que ir se documentando.
01:02:28Hoje eu tenho 10 anos, tem.
01:02:29Então, ah, quando eu comecei, não tinha nada.
01:02:32Hoje eu tenho 10 anos.
01:02:32Eu tenho todos esses projetos, já no nome, depois, né?
01:02:35Porque eu participo, não.
01:02:36Uns eu sou proponente, outros não.
01:02:38Uns eu faço a coordenação geral, outros não, né?
01:02:41Mas todos os trabalhos são meus.
01:02:44Estão assinados lá, de uma forma ou de outra.
01:02:46É isso aí, pessoal.
01:02:47Conversando aqui com Alexandre Veloso, ele, grande produtor cultural, falando aqui sobre
01:02:53diversos projetos, falando sobre cultura, importante demais.
01:02:57Essa cultura nossa, né?
01:02:58Gostei muito.
01:02:59Pernambucana, Mata Norte de Pernambuco.
01:03:03E não só na Mata Norte, né?
01:03:05Mas a cultura, ela é no Brasil inteiro, né?
01:03:09Mundialmente, cultura, música, dança.
01:03:11A música você colocou no Spotify, agora no planeta todo.
01:03:15Onde está liberado o Spotify e está tocando.
01:03:17A gente tem que lembrar, se vê.
01:03:18A gente não vai para os lugares, a gente vai para o lugar para ver as pessoas de lá.
01:03:23Porque são as pessoas lá que fazem a música, são as pessoas lá que fazem a comida,
01:03:26são as pessoas lá que brincam, que fazem a festa.
01:03:30Então, cultura é tudo.
01:03:32Está aqui com a gente, né?
01:03:33Não quer a gente comer, a gente comer, como a gente se veste.
01:03:35A gente é muito colorido, por quê?
01:03:36Só nessa sala aqui, eu tenho cinco pessoas, cada um com uma camisa de cor diferente.
01:03:40Verdade.
01:03:40E eu vou comprar mais umas coloridas, desculpa aí, pessoal.
01:03:43Mas não, essa se fosse, talvez em outro lugar, todo mundo mais de branco, todo mundo mais parecido, né?
01:03:50Eu sou fã dessas camisas assim, mas eu fui comprar.
01:03:53Eu vendo essa, autografada.
01:03:54Eu fui comprar, calma, peraí, deixa eu só falar, na Fenearte, camisa maravilhosa.
01:03:59Quanto é?
01:04:00É 380.
01:04:01Ah, certo.
01:04:01Ah, rapaz, por que é tão, cara?
01:04:02Essa aqui, só você vai usar ela.
01:04:04Não vai ter, mas ele fez 100.
01:04:05Ele fez 100?
01:04:06Não, não tem outra estampa não, é só essa sua.
01:04:09É exclusiva, tá ligado?
01:04:11Aí eu fiquei meio desconfiado, assim, rapaz, será que serve?
01:04:13E eu achei salgadíssimo.
01:04:15É, ou não?
01:04:16280, 380, 320.
01:04:20Tem umas marcas que não tem, não é tão exclusiva assim.
01:04:22Eu acho que aquelas de emulsão, eu acho que é diferente.
01:04:24É, eu não gosto daquelas de emulsão, não.
01:04:26Mas tem umas marcas aqui, pernambucanas, não são tão exclusivas, né?
01:04:30Fazer uma só, não é?
01:04:31Muito obrigado.
01:04:32E mais um preço também, só bem mais a menos.
01:04:34Bom, depois eu gosto de umas camisas assim.
01:04:36Até pra quando eu vou muito pra evento cultural, é bom o cara incorporar também, né?
01:04:40Fazer esse um máximo.
01:04:41Se fosse eu, se eu se sentir bem.
01:04:42Não, eu gosto, pô, eu gosto.
01:04:43Então, vale a pena.
01:04:44Eu gosto.
01:04:45Eu gosto disso.
01:04:45Eu tenho também camisas bem limpas, assim, uma cor só também, monocromáticas.
01:04:51Mas eu gosto das camisas estampadas, acho legal.
01:04:53Eu gosto também, acho.
01:04:54E aí, Alexandre, foi muito bom a conversa com a gente.
01:04:55Adorei, convido novamente.
01:04:57Vamos embora, vamos.
01:04:58A gente vai fazer outras participações aí.
01:05:00E assim, foi um bom exercício, que às vezes eu convido as pessoas pra participar do
01:05:05meu, né?
01:05:05O meu é cena cultura, viu, gente?
01:05:06Pode falar, fala o arroba aí.
01:05:08É, não, cena cultura, podcast cena cultura.
01:05:11Próxima segunda-feira, também na segunda-feira, eu vou receber Manoelzinho Salustiano, né?
01:05:17Pra gente falar, dar uma geral da cultura da Mata Norte.
01:05:21Não, eu vim também, Tiago, veja, da coerência, né?
01:05:25E da ética que a gente tem que praticar.
01:05:27Sim.
01:05:27Primeiro que eu conheço você, a gente dá super bem, tava falando pra...
01:05:29Desde 2013, né?
01:05:30Desde que eu vim pra aquele período que eu morei aqui, né?
01:05:33Você tava iniciando, né?
01:05:34Foi.
01:05:35Todo o processo.
01:05:36É, mas quando eu convido as pessoas pra participar do meu podcast, e elas moram em
01:05:40outra cidade também, as pessoas vão, pô, dá trabalho, né?
01:05:43Sair de casa, alguém, né?
01:05:45Claro que dá.
01:05:46Mas, se eu quero que as pessoas participem do meu, quando eu sou convidado, eu não vou,
01:05:50vou alegar o quê?
01:05:51É bocado, é bocado.
01:05:51Só por preguiça, né?
01:05:53Tem que ir também, né?
01:05:54E aí, poxa, então a Brasília tá falando segunda, né?
01:05:55Não, o meu é Quisenau.
01:05:57Ah, sim, porque esse rapaz me deixou dele mais devagar.
01:05:59Não, é Quisenau.
01:06:00É, mas veja, porque essa troca, essa sua troca, você vai, você se dá seu tempo de ir lá
01:06:07visitar o brinquedo, ir lá na sede, né?
01:06:10Então, há uma troca o tempo todo.
01:06:12Não vai ficar em casa pra saber das coisas?
01:06:14Não vai, né?
01:06:15Nem todos os livros.
01:06:16E em Loca é muito massa, né?
01:06:17Eu acho, eu acho fantástico.
01:06:19Acho fantástico, sim.
01:06:20É totalmente diferente de alguém lhe contar, né?
01:06:23Ou de você ler, apenas.
01:06:25Você está lá, você ouvir, você sentir, né?
01:06:27Você perceber como é que as coisas funcionam, né?
01:06:30E tem coisa que tem que ir uma vez, duas, três, dez, vinte, não é só na primeira
01:06:34que você vai conseguir entender como é que eles se comunicam, como é que funciona,
01:06:38né?
01:06:38Quem é quem.
01:06:39Eu gosto, eu gosto.
01:06:40Eu passei uma noite lá em Manininha, minha Manininha.
01:06:42Ah, no Poco?
01:06:43Sim.
01:06:44Figuraça, né?
01:06:44Oxê, eu fui tanto de branco, cheguei lá de seis da noite e voltei outro dia, seis
01:06:50de amanhã.
01:06:50Aí, Manininha, é top, velho, é top.
01:06:52Muito, muito, gosto muito dela também.
01:06:55A gente já conversou, estamos concorrendo, um projeto com ela, né?
01:06:59Agora, nesse atual Fulcultura.
01:07:02Eu falei pouco da Paraíba, gente, aqui eu não falei nada porque realmente eu não conheço
01:07:05a engrenagem de incentivo do Estado da Paraíba, tá?
01:07:09Não sei se tem o SIC de lá, não sei como que funciona.
01:07:15Aí, realmente, não...
01:07:16É bom trocar as ideias com o Wagner aí.
01:07:17Wagner tá preparado a Paraíba aí.
01:07:19Sim, mas, veja bem, não, quem me conhece, sabe, estou sempre à disposição.
01:07:23Wagner é figura.
01:07:24Quando é possível a gente fazer algo junto, eu digo, ó, é possível, vamos sentar,
01:07:27a gente faz.
01:07:28Quando não, também não, mas é o não, né?
01:07:30Assim, todo mundo entende perfeitamente.
01:07:33Eu tenho meus projetos, meus pessoais, né?
01:07:35Eu gosto muito dos livros.
01:07:36Tenho um escrevo para outras pessoas, faço um projeto por maracatu lá do Mestre João
01:07:42Paulo, que é o Leão Misterioso, sei o que faço.
01:07:46A gente já fez aulas de espetáculo, estamos com dois projetos rodando agora.
01:07:52Enfim, e Wagner, fica à vontade, viu?
01:07:55Faz parte aí da carteira da Veloso Produções, viu?
01:07:59E a gente pode até amadurecer essa questão de gravar.
01:08:01Com certeza tem compositores, muita gente tem música aí.
01:08:04Se chamar, ó, gente, quem tiver música aí, instrumental, para a fila harmônica,
01:08:10procure o Vague, traga aí a partida para ele, vai aparecer um monte de gente.
01:08:15Com dobrados, com frevos, com outras...
01:08:17É quantas faixas?
01:08:19Dez?
01:08:19Dez faixas ou mais?
01:08:20Não, cinquenta se você quiser.
01:08:22Caramba.
01:08:22Não tem isso, não.
01:08:23Você faz o que você quiser.
01:08:24Do que você fez no Spotify, foram quantas faixas?
01:08:27Eu fiz doze.
01:08:28Ah, eu acho que doze é um...
01:08:29É, oito, pô.
01:08:30Para primeiro, oito faixas, seis...
01:08:32Para primeiro...
01:08:33Dez, nem mais nem menos.
01:08:34Dez, dez ou não...
01:08:35Também para...
01:08:36Não, dentro de uma condição real.
01:08:37Não, estou ligado.
01:08:38É exequível, né?
01:08:39Não vamos...
01:08:39Porque o sonho...
01:08:41O sonho, exatamente.
01:08:42O sonho é sem limite, né?
01:08:43É sem.
01:08:44Mas o que dá para fazer num dia, por exemplo?
01:08:47Para baixar custo.
01:08:48Baixar custo, um dia.
01:08:50Para fazer quantas?
01:08:51É.
01:08:52O meu aqui eu dou.
01:08:53Dá para fazer seis.
01:08:54Seis às leis da noite.
01:08:55Aí, dá para fazer...
01:08:56O dia...
01:08:57O dia...
01:08:58Exatamente.
01:08:59Então, assim, vamos fazer o que é exequível, né?
01:09:01Vai pagar transporte de pessoas, vai, né?
01:09:02Enfim.
01:09:04Não é tão, assim, o desejo, né?
01:09:06Ó, né?
01:09:07Tem que ter cuidado.
01:09:08Mas, realmente, fazer bem feito, dentro da condição, né?
01:09:10Para a primeira experiência, se lançar quatro músicas, assim, no Torá, já está muito legal.
01:09:16Está muito legal.
01:09:17Entendê-se?
01:09:17E, Alexandre, valeu mais uma vez.
01:09:18Muito obrigado.
01:09:19Eu que agradeço.
01:09:19Estou à exposição.
01:09:21Se embora.
01:09:21Viu, Tiago?
01:09:22Pode convidar que eu volto aqui.
01:09:24Gostei demais de ser entrevistado.
01:09:26É bom.
01:09:26É mais confortável do que entrevistado.
01:09:28Foi para a rádio.
01:09:28Já participou, você já deu muita entrevista em rádio?
01:09:30Não, um pouco.
01:09:31Nunca foi?
01:09:32Já fui, mas um pouco.
01:09:32Mas em outro podcast, não.
01:09:34Não, primeira vez.
01:09:34Porque você está do lado de cá, é diferente de talento.
01:09:36É diferente.
01:09:37É melhor ser entrevistado do que entrevistar.
01:09:41Porque, primeiro, assim, como entrevistador, você tem a preocupação do tempo, não é?
01:09:45Eu estou acostumado, mas...
01:09:46Sim, mas tem.
01:09:46Eu acho mais difícil ficar aí de onde você está, viu?
01:09:49Não sei se o fato de a gente se conhecer, né?
01:09:51Já, e também o assunto...
01:09:53Fica mais à vontade, né?
01:09:53É, o assunto...
01:09:54Eu domino e também...
01:09:56Dominou o assunto e mistério não.
01:09:57Pela nossa relação.
01:09:59Não, mas o aprendizado que eu tive desde o início do podcast para hoje, essa coisa de
01:10:03falar em público, de falar para as câmaras, mudou demais, cara.
01:10:07O primeiro podcast foi horrível, eu estava super nervoso e com as coisas anotadas e tal.
01:10:11Até para se comunicar lá fora é massa, né?
01:10:14Não, perfeito.
01:10:14Me ajudou demais, demais, demais, demais.
01:10:17Primeiro que eu sou tímido, né?
01:10:18Não parece, né?
01:10:19Eu sou tímido.
01:10:20Então, assim, fazer o podcast me ajudou demais.
01:10:23Eu sou muito caladão, eu gosto de falar mais quando eu estou aqui, mas...
01:10:25Eu não falo, eu passo o dia calado.
01:10:28Eu fico mais editando, velho.
01:10:29Editar vídeo é trabalhoso.
01:10:31É muito, muito, muito.
01:10:33E é isso aí.
01:10:34Valeu, obrigado, obrigado, Tiago.
01:10:35Na segunda-feira, muito obrigado.
01:10:36Toda a equipe aqui do PBPE, parabéns pelo canal, parabéns pelo veículo, tá?
01:10:44Você não sabe o quanto que isso ajuda, assim, né?
01:10:48Toda a cidade e tal, o pessoal.
01:10:50Enfim, é muito legal.
01:10:52Foi muito bom ter vindo.
01:10:53Vamos lá.
01:10:53E lembrando, pessoal, na segunda-feira eu vou receber também o senhor Pedro Ivo, ele
01:10:58é superintendente da Polícia Rodoviária Federal do Estado da Paraíba.
01:11:01Vamos bater um papo aqui.
01:11:03Talvez a viatura ficar aí na frente, né, Blitz, não, viu?
01:11:07Ele tá aqui conversando comigo.
01:11:08Mandar só um abraço aqui final pra Stephanie Joyce.
01:11:12Sim, um abraço pra todo o pessoal que ficou por aí.
01:11:13Boa noite, Stephanie, tá aqui no nosso chat aqui.
01:11:15Vamos embora.
01:11:16Até mais, gente.
01:11:17Até lá.
01:11:17Tchau.
01:11:18Tchau.
01:11:19Tchau.
01:11:20Tchau.
01:11:21Tchau.
01:11:22Tchau.
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