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  • há 2 dias

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Transcrição
00:00Um detento de 40 anos de idade foi encontrado morto em uma das celas da cadeia pública de Serra Talhada, no sertão do estado.
00:08Marcones Pereira dos Santos havia sido recolhido para o sistema prisional no início da noite do domingo.
00:17Segundo informações de familiares, no sábado à noite, Marcones teria sido acusado pela mãe de uma criança de 7 anos de idade
00:25de ter beijado a menina e passado as mãos nas partes íntimas.
00:32A mulher chegou desesperada na casa onde o Marcones morava com a mãe, deficiente visual, e a irmã.
00:39Tentou agredir, mas foi contida por moradores.
00:42A mulher acionou a polícia, Marcones foi levado para a delegacia, foi autuado em flagrante, passou por audiência de custódia
00:50e o juiz decidiu que ele deveria ficar preso.
00:54Acontece que na manhã da segunda-feira, os familiares ouviram através do rádio que um detento havia sido assassinado em uma das celas.
01:06Quando a Adriana, irmã do Marcones, foi ao local, recebeu a informação de que ele estaria morto.
01:14O corpo foi encaminhado para o IML e nós vamos conversar com a irmã da vítima.
01:19Ele foi acusado de ter beijado na boca da criança e ter tocado nas partes íntimas dela, né?
01:25Quando a mãe dessa menina chegou, ele estava onde? Na frente da casa?
01:30Estava sentado na calçada do lado da casa que ele morava.
01:33E a mãe bastante nervosa?
01:35Nervosa, ainda agrediu um pouco ele, né? A reação e tudo.
01:38Mas os vizinhos tiraram ela, aí ela foi para a delegacia da parte dele.
01:42Aí foi acionada, eles vieram, meu irmão, eu chamei meu irmão lá para casa, a gente foi para a delegacia.
01:51Ela fez o depoimento, eu acho que teve os exames da criança também.
01:54Meu irmão, me disseram que ele tinha saído também fazer o exame.
01:57E quando me chamaram lá para assinar, me falaram que ia ter audiência de custódia dele, né?
02:06No domingo, às 10 horas.
02:09Na audiência de custódia, o juiz decidiu pelo recolhimento.
02:13Foi. Aí ele foi preso, foi detido para a cadeia, né?
02:19Aí quando foi à noite, às 6 horas eu fui levar a janta para ele, as coisas dele, né?
02:24Que mandaram levar.
02:26Só que em questão de minutos, eu acho que aconteceu, só não sei informar o horário, sabe?
02:29Mas não me acionaram nada, eu deixei laudo dele, que ele tinha problema de mentalidade.
02:38Expliquei tudo direitinho, deixei meus contatos lá, porque se acontecesse alguma coisa me ligasse.
02:42E quando foi agora de manhã, eu soube dessa notícia, né?
02:47Que tinha morrido um detento lá.
02:49Aí quando eu cheguei lá, era meu irmão, né?
02:51Ele foi morto por agressão em uma das células?
02:55Foi morto por achar ele no banheiro.
02:57Me disseram que foi infarto.
02:59Só que essa história está toda mal contada, porque já em outras rádios, a gente já vê dizendo que ele foi espancado até a morte.
03:07Entendeu?
03:07Nas emissoras de rádio lá de Serra Talhada, a informação é que um detento teria sido morto por espancamento.
03:13Espancação.
03:14Na de Arco Verde, na rádio de Arco Verde, quando eu vim de Serra para cá, para o ML Caruaru.
03:19Inclusive, Adriana, os detentos não perdoam esse tipo de crime, né?
03:23Só que a minha revolta é porque eu disse lá, eu expliquei, deixei lá tudo, né?
03:30Que ele tinha prova mentalidade e ele já não estava bem.
03:33Ele já estava dando crise de novo, essas coisas.
03:36Já estava bem agitado um pouco.
03:37Então, eu pensei assim, que eles iam colocar ele numa cela separada até eu resolver, com a advogada e tudo, para tirar ele de lá dentro.
03:45Eu não ia deixar meu irmão lá dentro, né?
03:46Mas não deu tempo para nada.
03:48Ele não tocou nem na comida que eu levei.
03:50Veio do mesmo jeito para casa hoje.
03:51Ele já estava tão, assim, desorientado da cabeça, que quando eles levaram ele para fazer o exame, eu perguntei ao outro rapaz lá dentro.
03:57E quando ele chegou, eu digo, meu filho foi para onde mais a polícia?
04:01Ele disse, não, a gente foi passear.
04:03Eu assinei um papel, só.
04:06Aí ficou lá rindo, atuando a questão do pessoal que tem lá, sabe?
04:10E eu fico quietinho, meu filho, porque às vezes o povo não gosta que a gente fica rindo, né?
04:13Pronto.
04:15E na hora que eu assinei, que eu fui chamada lá dentro, que eu assinei para ver que o escrivão me falou que ia ter audiência dele,
04:20ele levantou da cadeira e pensou que eu ia trazer para casa.
04:23Eu disse a ela, eu disse, fica aí, meu irmão.
04:28Se comporta, viu?
04:30Falta uma palavra que eu dei com meu irmão.
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