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O laudo da Polícia Científica aponta que a explosão na fábrica de Quatro Barras, que matou nove pessoas, foi causada principalmente pela baixa temperatura. O reator que mistura o explosivo pentolite operava fora da faixa segura, e sensores registraram queda brusca para 3 °C, metade da temperatura da noite anterior, contribuindo para a tragédia.
Reportagem: Manuella Niclewicz

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Transcrição
00:00A Polícia Científica do Paraná concluiu o laudo que aponta as possíveis causas da explosão ocorrida na empresa de explosivos em Curitiba.
00:09Você deve se lembrar disso, foi há alguns dias.
00:11Direto de Curitiba, Manuela Niklevics traz mais informações a respeito desse caso aqui pra gente.
00:17Manuela, bom dia pra você, bem-vinda aqui ao Jornal da Manhã.
00:21Bom dia, Nonato, pra você, pra Soraya, pra todo mundo que nos acompanha aqui no Jornal da Manhã.
00:25Essa explosão aconteceu há pouco mais de um mês aqui na região metropolitana de Curitiba e deixou nove mortos.
00:31Estamos falando de uma explosão que aconteceu em uma fábrica de materiais explosivos.
00:35E a Polícia Científica aqui do nosso estado liberou hoje pela manhã esse laudo que aponta que o frio intenso que fazia naquele dia
00:42pode ter contribuído significativamente para o acontecimento dessa explosão.
00:46Pra quem nos acompanha ter uma ideia, nós registramos três graus na região metropolitana de Curitiba naquela manhã
00:51e esse frio, segundo a Polícia Científica, favoreceu a solidificação do pentolite,
00:57que é um dos materiais utilizados na mistura desse explosivo.
01:01Esse local, em específico da fábrica, era utilizado pra produção de um explosivo utilizado na construção civil,
01:07que é utilizado ali pra explosão pontual de rochas na construção civil.
01:11A fabricação dessa matéria-prima não era feita no local, mas sim a mistura de todos estes materiais.
01:16A gente conversou, inclusive, com o perito da Polícia Científica aqui do Paraná,
01:20que falou um pouquinho mais sobre esse laudo. Vamos acompanhar.
01:23Através dessas análises, a gente acabou identificando que existe uma possibilidade muito elevada
01:27da própria temperatura baixa naquele dia, que inclusive, no horário em que houve explosão,
01:33a gente teve o mínimo de temperatura diário, uma temperatura próxima em torno de 3 graus Celsius.
01:38Esse laudo foi concluído 19 dias após o evento,
01:41devido à contribuição de vários profissionais da Polícia Científica do Paraná,
01:46entre técnicos e peritos criminais, que trabalharam por um tempo além da carga horária normal
01:54pra poder dar essa resposta o mais rápido possível pra sociedade e pros familiares, principalmente pros familiares.
02:01Então, realmente, é um trabalho complexo a determinação de uma causa, de uma explosão,
02:06de grandes dimensões, como essa que aconteceu na fábrica, na INAEX.
02:11Esse laudo, a partir de agora, vai ser utilizado pela polícia pra dar continuidade a essa investigação.
02:17Inclusive, a Polícia Civil aqui do Paraná prorrogou por novos 30 dias esse inquérito.
02:22A partir de agora, a ideia é justamente entender se há ou não responsabilidade da empresa
02:28ou de alguma outra pessoa envolvida nessa explosão.
02:31As imagens da explosão mostram que os funcionários não perceberam que havia nada de diferente
02:37naquela manhã na fábrica da INAEX aqui em Curitiba.
02:40Em um primeiro momento, a polícia reuniu esforços em identificar essas nove vítimas.
02:44E agora, esse vai ser o objetivo da continuidade desse inquérito.
02:48A gente também conversou com a delegada da Delegacia de Quatro Barras,
02:51a cidade da região metropolitana aqui de Curitiba, que está à frente do caso.
02:54Vamos ouvir.
02:55Desde o início, o nosso trabalho tem se concentrado em apurar se houve alguma conduta dolosa
03:00ou culposa que possa ter contribuído para a explosão que vitimou os nove trabalhadores.
03:04Mas, em razão da complexidade e o grande volume das informações técnicas que ainda estão sendo analisadas,
03:11será necessário prorrogar o prazo do inquérito por mais de 30 dias.
03:15A medida é essencial para que todas as diligências pendentes sejam realizadas com o devido rigor,
03:21garantindo que nenhuma hipótese seja descartada sem a devida verificação.
03:25Bom, a empresa teve a liberação para a retomada gradual dos trabalhos na semana passada,
03:31justamente quando completamos um mês dessa explosão,
03:34e, simultaneamente, vem tentando fazer acordos extrajudiciais com os familiares dessas nove vítimas.
03:40Claro que a gente continua acompanhando isso de perto aqui no Paraná.
03:42E qualquer novidade, voltamos a acionar vocês aí no estúdio.
03:45Está combinado, então.
03:46Manuela Neiklevics trazendo informações para a gente sobre essa explosão, né,
03:50que, infelizmente, deixou nove mortos.
03:52Obrigado, Manuela.
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